sábado, 17 de janeiro de 2015

O baralho de cartas do Tarô e sua ligação com a Maçonaria e a Escola de Mistérios do Egito

Segundo o maior filosófo contemporâneo da maçonaria e Luciferiano confesso Manly P. Hall se crê que o Tarô é originado no egito e era utilizado na escola de mistérios do país, em uma matéria anterior eu citei passagens macabras do livro dos mortos egipcio que é um manual religioso importante dessa antiga civilização, deu para notar bem a natureza dessa escola de mistérios, associada a religião de mistérios da babilônia fundada por Nimrode,com suas práticas satânicas e abominaveis, que alias foram denunciadas na biblia e confirmadas como práticas desses povos citados pelo meio histórico/arqueológico por meio de documentação deles e outros achados. Vou por aqui outras menções de ocultistas a respeito do Tarô e sobre suas origens, reitero que não concordo com tudo o que eles dizem, apesar de eles mencionarem informações interessantes,  são pessoas ligadas com a antiga religião pagã de mistérios do egito, uma pedra fundamental do alto satanismo contemporâneo.  Essa matéria serve como um alerta para quem acha Tarô inofensivo ou algo positivo, se utilizando de alguma variedade dele, sem saber de onde todas elas se originam, da satânica religião de mistérios do Egito, a mesma religião da alto maçonaria contemporânea e em que outras ordens ocultistas famosas se baseiam.

O francês Antoine Court de Gebelin (1725-1784) foi um pastor da igreja reformada, arqueólogo e ocultista, além de um apaixonado estudioso de mitologia antiga. Foi o primeiro a lanças a teoria da origem egípcia do Tarot, em seu livro: ”Le Monde Primitif Analysé et Comparé Aveu Le Monde Moderne”, publicado em 1775.

Em suas pesquisas ele sugeriu que o Tarot remontava as tradições místicas do Egito Antigo. Defendia a tese que o Tarot era originário do conhecimento secreto dos mistérios do Antigo Egito e que os 22 arcanos maiores estavam relacionados com os símbolos contidos no Livro de Thoth, senso que esses símbolos eram derivados das imagens iniciáticas dos sacerdotes egípcios, cujas figuras forma pintadas em duas fileiras nas paredes das galerias subterrâneas da grande pirâmide. Acreditava que os 22 arcanos maiores representavam os líderes temporais e espirituais da antiga sociedade egípcia, e que os 56 arcanos menores eram divididos em 4 naipes referentes às 4 classes da sociedade do Antigo Egito. Tanto os reis como a nobreza e os militares ostentavam a espada (naipe de espadas); a taça simbolizava os sacerdotes (naipe de copas); paus eram os símbolos da classe dos agricultores (naipe de paus) e as moedas representavam os comerciantes (naipe de ouros).

Segundo Gebelin, o Tarot é um livro com as crenças mais puras do povo egípcio e suas cartas devem ser encaradas como um livro sobre religião, filosofia e sobre a história da criação do mundo. Ele também relacionou os 22 arcanos maiores com as 22 letras hebraicas. Também demonstrou que o Tarot se baseava no número 7, sagrado para os egípcios, que sobre ele fundamentavam várias ciências. Cada naipe tem 14 cartas, que seria “ 2x7 “.( Apesar de no misticismo judaico o número representar a perfeição divina, ele é aplicado no ocultismo para fins nefastos, ligados a magia )

Gebelin considerava que a palavra “TAROT” era uma combinação de “TAR” (caminho, estrada) e “RO, ROS ou ROG” (rei ou real). Portanto, Tarot significa “estrada ou caminho real”, o que também provaria sua origem egípcia.

A partir da publicação de seus estudos e pesquisas, começaram a surgir baralhos desenhados com motivos egípcios, mas sem nenhum compromisso com a história do jogo, embora o próprio Gebelin usasse o baralho de Tarot clássico. Ele não inventou nenhum baralho egípcio, mas sim aprofundou estudos e pesquisas sobre seus símbolos e hieróglifos. Foi com que teve início a divulgação de textos e estudos que passaram a analisar o Tarot sob a ótica ocultista, atribuindo-lhe um sentido mais profundo e considerando-o como um meio de transmissão de conhecimentos esotéricos e espirituais, que vão muito além de seu uso como um baralho comum.

ETTEILLA

Jean Baptiste Alliette (1738-1791), mais conhecido como Etteilla, foi um francês que fabricava perucas e dava aulas de álgebra. Ele inverteu as letras de seu nome para torná-lo mais atraente para o exercício das práticas divinatórias. Ele se considerava um “mestre da cartomancia” e foi o primeiro homem ligado à leitura da sorte através das cartas. Foi um dos discípulos de Gebelin e dizia ser aluno do Conde de Saint Germain ( O mesmo mestre ascenso da fraternidade branca, uma organização ligada a teosofia que promove a nova ordem mundial que é uma ordem confessadamente luciferiana e ligada a religião de mistérios que Deus abominava ) , um mago alquimista que teria mais de 2 000 anos e o descobridor do elixir da longa vida.
Etteila estava sempre atento as novidades ao seu redor, e pouco tempo depois da publicação da obra de Gebelin, ele lançou o seu “Grande Etteilla” ou “Livro de Thoth”, endossando a origem egípcia do Tarot e afirmando que o baralho original havia sido escrito em folhas de ouro num templo de Memphis.
Em 1778 fundou a “Sociedade de Intérpretes do Livro de Thoth”, a primeira associação dedicada à leitura de cartas. Sua intenção era revelar “a chave dos 78 hieróglifos que estão no Livro de Thoth, obra de 17 magos, descendentes de Mercúrio-Thot”. ( Retratado na mitologia egipcia como escriba do submundo ( Tipo mundo dos mortos, seria algo associado ao inferno penso eu ) e deus do conhecimento )
Ele foi o primeiro cartomante homem profissional de renome. Tinha o dom da palavra e conhecimentos gerais dos símbolos e da Cabala. Escreveu vários livros e desenhou diversos Tarots com um significado mais profundo, mudando o desenho dos arcanos e a ordem das cartas, alegando assim restaurar o verdadeiro e antigo simbolismo das cartas.
Sua bem sucedida popularização sobre a origem egípcia do Tarot reverteu a favor de Gebelin, que até hoje está intimamente associado ao tema egípcio do Tarot. Etteilla era amigo de Mdlle Lenormand, a criadora do “Petit Lenormand” (baralho cigano), sua discípula e segundo maior nome mundial da cartomancia. Ele e sua obra também influenciaram fortemente o trabalho de Papus com o Tarot.

ELIPHAS LEVI

Eliphas Levi Zahed ( Personalidade que Crowley admirava, e alegava ainda ser sua reencarnação ) é a tradução hebraica de Alphonse Louis Constant, nascido em Paris em 1810. Foi um seminarista católico e artista plástico que influenciou muitos outros estudiosos de seu tempo. Ele desenhou um Tarot com motivos da arte egípcia, mas apenas algumas dessas cartas foram divulgadas. Estabeleceu a relação dos 22 arcanos maiores com a 22 letras hebraicas e inspirou Papus e Falconier através da publicação de seu livro: “Dogna e Ritual de Alta Magia”, em 1854. ( Levi era um mago cabalista se lembro bem, apesar de também estudar outros ramos da magia se lembro bem, um dos mais famosos ocultistas da história )
Levi afirmava ter encontrado uma peça de Tarot cunhada no Antigo Egito e disse sobre ela: “Essa clavícula considerada perdida durante séculos foi por nas recuperada e temos sido capazes de abrir os sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os monumentos do passado em todo seu esplendor, de entender enigmas de cada esfinge e de penetrar todos os santuários. Ora a chave em questão era esta: um alfabeto hieróglifo e numérico expressando por caracteres e números uma série de idéias universais e absolutas”, finaliza Levi.

PAPUS

Gerard Encausie (1865-1916), mais conhecido como Papus, foi um médico e ocultista francês, fundador da “Ordem Maçônica dos Martinistas”, além de escritor e conferencista.

É o autor do livro: “Tarot dos Boêmios”(1889), que até hoje em dia é muito valorizado e traduzido, inclusive no Brasil. Nessa obra estão os desenhos feitos por Jean Gabriel Goulinat, sob sua orientação, que dão roupagens egípcias aos arcanos do Tarot. Nesse baralho é possível reconhecer as direções afirmadas por Levi e por Etteilla em relação aos arcanos maiores. As letras hebraicas também estão presentes. Trata-se de um Tarot europeu antigo adornado com figuras de inspiração egípcia. Para Papus, a sabedoria do Antigo Egito e da Índia estão sintetizadas no Tarot.

Crowley

Edward Alexander Crowley, mais conhecido como Aleister Crowley, nasceu na Inglaterra em 1875. Foi alpinista, enxadrista, caçador e um dos maiores ocultistas de todos os tempos, mas devido aos seus excessos e opiniões bizarras ( essa descrição é de um site ocultista, por isso que não deve mencionar os relatos dele de rituais de magia sexual, sexo com animais, uso discriminado de droga, menções em livro de sua autoria de como é a melhor forma de realizar o sacrificio humano de uma criança, e rituais para invocação de satanás ), tornou-se uma figura “maldita” para a maioria.

Pertenceu a ordem iniciática “Golden Dawn”, onde explorou seus dons naturais de mago e aprendeu as bases da tradição ocidental. Porém, devido ao seu grande potencial e ascensão rápida dentro da ordem, foi vítima de inveja de outros membros, o que causou sua saída da ordem. Foi nessa época que Crowley passou por uma experiência única no Egito: teve contato com uma entidade espiritual chamada Aiwass, que lhe ditou um legado de conhecimento, levando-o a escrever o famoso “Livro da Lei”, que tratava das leis para a Nova Era ( Aquele que ensina que o homem deve fazer sua própria lei baseada no que sentir vontade de fazer o que é um preceito que já havia sido ensinado no clube do fogo do inferno do qual Benjamin Franklin participou, aonde ocorria diversas festas com orgias e bebedeiras, que é um conceito que despreza os valores éticos ensinados por Deus nas escrituras, desnecessário falar do envolvimento dessa figura com Alto Satanismo já que ele diferente de outras figuras desse meio fazia pouco segredo sobre isso, ou sobre seu desprezo em relação aos valores religiosos judaicos/cristãos, seu envolvimento público nesse meio lhe levou a ser expulso da Italia por Mussolini quando ele levou seguidores seus para lá para realizar rituais satânicos ). Esse fato marcou profundamente sua vida, tornando-o o profeta da Nova Era.

Em 1938, Crowley projetou o “Tarot de Thoth”, que foi pintado por Lady Frieda Harris, sob suas orientações. Ele foi publicado em cores apenas em 1971. O Tarot de Thoth é um baralho cheio de simbologia astrológica e cabalista, além de ser muito estilizado e exótico. Contém em seus desenhos símbolos de grandes segredos. (  Existe cartas bastante macabras nesse baralho, vou postar a carta do Diabo aqui para dar um exemplo que possui um simbolo associado ao Deus Rá do Sol do politeismo egipcio inclusive, tem outras cartas como a carta da morte, outra que parece representar a prostituta da Babilônia montada na besta da Agua de apocalipse, vou deixar também um link para outras imagens de cartas desse baralho de Tarô desenvolvido por Crowley que foi um dos maiores satanistas da história )



Outras imagens de cartas nesse link: http://www.clubedotaro.com.br/site/galerias/crowley_maiores.asp

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