quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 13

" Sub capítulo "O Rei Perdido": "Enquanto prosseguíamos a pesquisa e a mídia francesa concedia atenção esporádica ao assunto, novos Documentos do Monastério continuavam a aparecer. Como havia acontecido antes, alguns apareceram na forma de livros, outros de panfletos ou de artigos depositados na Biblioteca Nacional. Só contribuíam para a
mistificação. Alguém, obviamente, estava produzindo esse material, mas seu objetivo real permanecia obscuro. Algumas vezes nós quase desprezamos todo o assunto como uma brincadeira elaborada, uma piada de proporções extravagantes. Se este fosse o caso, todavia, tratar-se-ia de uma piada que algumas pessoas pareciam estar sustentando por séculos - e se alguém investe tanto tempo, energia e recursos em uma piada, pode ela ser chamada piada, afinal? De fato, os novelos intercruzados e o material geral dos Documentos do Monastério são mais um trabalho de arte que uma piada. São uma exibição de engenhosidade, suspense, brilho, intricamento, conhecimento histórico e complexidade arquitetônica dignos de James Joyce. Finnegans Wake* pode ser considerado um jogo de sorte, mas não há dúvidas de que seu criador o levou muito a sério. * Importante e enigmático romance de Joyce, escrito em 1939. Um típico cidadão de Dublin sonha numa noite os acontecimentos do dia seguinte. Num primeiro plano, a significação desses acontecimentos é esclarecida pela psicanálise; num segundo plano, eles são
enquadrados na topografia e na antropologia da cidade de Dublin; num terceiro plano, são entrosados com a história da Irlanda; esta, enfim, se revela como parte da história do gênero humano, concebida ciclicamente. (N. do E.) É importante observar que os Documentos do Monastério não constituem uma produção de moda convencional, que brote de uma
indústria lucrativa, desovando derivados sortidos. Eles não podem ser comparados, por exemplo, a Eram os deuses astronautas?, de Von Däniken, às várias narrativas sobre o Triângulo das Bermudas ou aos trabalhos de Carlos Castañeda. Qualquer que tenha sido a motivação por trás dos Documentos do Monastério, é certo que não se tratava de ganho financeiro. Dinheiro parece ter sido somente um fator incidental, se é que foi um fator. Embora eles pudessem ter sido extremamente lucrativos na forma de livro, os Documentos mais importantes sequer foram publicados como tal. A despeito do seu potencial comercial,
foram confirmados a impressões particulares, edições limitadas e discreta deposição na Biblioteca Nacional, onde nem mesmo estavam sempre disponíveis. E as informações que apareceram na forma convencional de livro não eram casuais ou arbitrárias; além disso, em sua maior parte, derivavam do trabalho de pesquisadores independentes. A maioria dos dados parecia originária de uma única fonte, e baseados no testemunho de informantes muito específicos, que mediam quantidades precisas de informação nova como se usassem conta-gotas, seguindo algum plano pré-arranjado. Cada novo fragmento de informação adicionava pelo menos uma modificação, uma outra peça, ao quebra-cabeça. Muitos desses fragmentos foram liberados sob diferentes nomes. Tinha-se assim a impressão superficial de uma gama de escritores separados, cada um deles confirmando e dando credibilidade aos outros. A única motivação plausível para tal procedimento parecia ser a de atrair a atenção pública para determinados assuntos, de estabelecer credibilidade, de engendrar interesse, de criar um clima ou ambiente psicológico que mantivesse as pessoas esperando, com a respiração presa, novas revelações. ( Muito dos dados como citado no livro foram confirmados por fontes externas sem associação com esses documentos misteriosos, no entanto me parece que as informações foram liberadas de forma tendenciosa a preparar um engano associado a Dinastia Merovíngia e uma suposta descendência dela de Jesus ( O que foi promovido até em filmes como o Código Da Vinci ), tanto que vieram de todos autores promover mais especificamente esse livro que comprou essa teoria ( seja seus autores agentes deles ou inocentes uteis ), no entanto para quem tem noção da riqueza de evidências históricas em relação a história dos evangelhos originais, do envolvimento dos Merovíngios na conspiração da Nova Ordem Mundial, das menções associadas a ocultismo nesses escritos feitas somente para pessoas normalmente iniciadas compreender melhor, além de envolvimento dessa Dinastia com ordens ocultistas, fica facil tendo noção dessas coisas perceber o engano embutido nesse documentos que contém em partes informações interessantes sobre o Priorado, que já teve sua existência confirmada por outros pesquisadores, incluindo alguns citados nesse livro em si, na própria história dele e dos Merovíngios nós vemos conspirações deles em busca de mais poder ) Em suma, os Documentos do Monastério pareciam especificamente calculados para abrir caminho para uma descoberta chocante. Qualquer que fosse essa descoberta, ela
aparentemente ditava um processo prolongado de amaciamento e
preparação das pessoas ( Um engano como mencionei antes, o processo de externalização da Hierarquia que Alice Bailey da Teosofia fala em seu livro as externalizações da Hierarquias funciona dessa forma, por meio de engano práticas ocultistas praticadas em segredo serão promovidas positivamente de uma forma que agradem ao público que adotarão a elas, por isso tantos filmes promovendo a Maçonaria, politicos mostrando associação pública a ela elogiando ela e além de tudo isso preparam esse engano que vai associar essa dinastia a uma suposta descendência de Jesus, que será promovido não como o Messias, mais como supostamente mais um mestre espiritual só como tantos outros de outras religiões ( pagãs, essa é a crença que a maçonaria quer promover, claro que o Jesus que eles querem promover é um Jesus falso, o Sananda da fraternidade Branca, um suposto mestre ascenso, servo do Maitreya que seria o principal mestre ascenso e também seria o avatar da era de Aquario, que viria para governar o mundo, seu espirito segundo seu anunciador Benjamin Creme supostamente reside na Inglaterra atualmente ); e de algum modo envolvia a dinastia merovíngia, a perpetuação da linhagem daquela dinastia até os dias
atuais e uma confraria clandestina. Em um artigo de revista supostamente escrito por um membro do Monastério do Sinai,
encontramos a seguinte declaração: "Sem os merovíngios, o Monastério do Sinai não existiria; e sem o Monastério do Sinai, a
dinastia merovíngia teria sido extinta." A correlação entre a ordem e a linhagem é parcialmente esclarecida e parcialmente tornada mais confusa, pelo seguinte texto:

O Rei é pastor e padre ao mesmo tempo. Ele às vezes envia um embaixador brilhante ao seu vassalo no poder, seu mensageiro,
alguém que possui a felicidade de ser seu servo até a morte. Assim, René d'Anjou, Condestável de Bourbon, Nicolas Fouquet (...) e inúmeros outros gozaram de um sucesso surpreendente, seguido de inexplicável desgraça, pois estes emissários são terríveis e vulneráveis. Como guardiães de um segredo, eles só podem ser exaltados ou destruídos. Assim, pessoas como Gilles de Rais, Leonardo da Vinci, Joseph Balsamo, os duques de Nevers e Gonzaga, cujo rastro é acompanhado por um perfume de mágica no qual enxofre ( enxofre possivelmente é associado ao mundo dos mortos, a Osiris ) é misturado com incenso - o perfume de Madalena. ( Novamente aqui se deve entender essa Madalena como o uso do personagem biblico para uma adoração disfarçada a Deusa Isis ) Se o rei Carlos VII escondeu-se entre os nobres da corte quando Joana d'Arc adentrou o grande salão de seu castelo em Chinon, ele não o fez na forma de uma brincadeira frívola - onde haveria humor nisso? - mas porque já sabia de quem ela era embaixatriz. E porque, diante dela, ele não era muito mais que um nobre da corte, como os outros. O segredo que ela lhe confidenciou em particular estava contido nestas palavras: "Digno senhor, eu venho em nome do Rei”.

As implicações desta passagem são provocantes e intrigantes. Uma das implicações é que o rei - o "rei perdido", supostamente da linhagem merovíngia - continuava de fato a governar, simplesmente em virtude de ser quem é ( Bem dentro do meio ocultista sua linhagem supostamente lhês da esse direito, mais logo Deus acabará com essa farra no momento certo ). Outra, e talvez mais chocante, é que soberanos temporais sabem de sua existência, o reconhecem, respeitam e temem. Uma terceira implicação é que o grão-mestre do Monastério do Sinai, ou algum outro membro da ordem, age como embaixador entre o rei perdido e seus representantes ou substitutos. E tais embaixadores, ao que parece, são considerados descartáveis." Sub capítulo "Panfletos Curiosos na Biblioteca Nacional de Paris": "Uma curiosa troca de cartas ocorreu em 1966, a respeito da morte de
Leo Schidlof, o homem que, sob o pseudônimo de Henri Lobineau, era naquele tempo tido como o autor das genealogias de alguns dos Documentos do Monastério. A primeira carta, que apareceu no Catholic Weekly of Geneva, é datada de 22 de outubro de 1966,
assinada por um tal Lionel Burrus, que declarava estar falando em nome de uma organização chamada Juventude Cristã Suíça ( Organização Cristã preocupada em citar os Merovíngios, o que é suspeito obviamente ). Burrus anuncia que Leo Schidlof, aliás Henri Lobineau, morrera em Viena uma semana antes, em 17 de outubro. Defende então o morto contra um ataque injurioso que, afirma ele, apareceu em um então recente boletim católico romano. Burrus registra sua indignação contra esse
ataque. Em seu panegírico a Schidlof, declara que este, sob o nome de Lobineau, compilou em 1956 "um estudo excepcional (...) da genealogia dos reis merovíngios e do assunto Rennes-Ie-Château". Roma, diz Burrus, não se atreveu a atacar Schidlof quando ele era vivo, embora possuísse um dossiê completo sobre ele e suas atividades. Mesmo agora, apesar de sua morte, os interesses merovíngios continuariam a ser defendidos. Para apoiar este desacordo, Burrus lembra algo que parece mais que uma pequena extravagância. E cita o emblema de 1966 de Antar, uma das mais importantes companhias de petróleo da França. Este emblema incorporaria uma insígnia merovíngia e representaria, ainda que de forma estilizada, um rei merovíngio. ( Companhia de um Merovíngio talvez ? ) O emblema, segundo Burrus, indica que informações e propaganda são efetivamente veiculadas.
Nem mesmo o clero francês, acrescenta, salta sempre sob as ordens do Vaticano. Quanto a Leo Schidlof, conclui Burrus (com ecos de pensamento maçom e cátaro): Para todos aqueles que conheceram Henry Lobineau, que era um
grande viajante e um grande pesquisador, um homem leal e bom, ele permanece em nossos corações como o símbolo do maitre parfait, que se respeita e se venera. Esta carta de Lionel Burrus pareceria bem perversa. É, com certeza,
extremamente curiosa. Mais curioso ainda, entretanto, é o dito ataque a Schidlof em um boletim católico romano, que Burrus cita literalmente. O boletim, segundo Burrus, acusa Schidlof de ser "pró soviético, um notório maçom que prepara ativamente o caminho para uma monarquia popular na França". Trata-se de uma acusação singular e aparentemente contraditória, pois normalmente simpatias soviéticas não combinam com tentativas de estabelecer monarquias. ( Contraditória para quem não sabe do financiamento e ajuda de oligarcas do ocidente, muitos ligados aos Merovíngios na criação do regime soviético comunista  )
O boletim, citado por Burrus, lança acusações ainda mais extravagantes: Os descendentes merovíngios têm estado por trás de todas as heresias, desde o arianismo, através dos cátaros e dos templários, até a maçonaria. No início da Reforma Protestante, o cardeal Mazarin ordenou, em julho de 1659, a destruição do Château de Barberie, do século XII. Pois a casa e a família em questão, através dos séculos, só fez desovar agitadores secretos contra a Igreja. Burrus não identifica especificamente o boletim católico romano no qual esta citação apareceu, de modo que não pudemos verificar sua
autenticidade. Se ela é autêntica, é muito importante. Constitui um testemunho independente, de fonte católica romana, da destruição do Château de Barberie, em Nevers. Também sugere a raison d'être, pelo menos parcial, do Monastério do Sinai. Nós já estávamos vendo Sinai, e as famílias associadas a ele, como manobreiros buscando o poder para uso próprio - e se confrontando repetidamente com a Igreja nesse processo. Segundo a citação acima, contudo, a oposição à Igreja não seria uma questão de oportunidade, circunstâncias ou mesmo política. Pelo contrário, seria uma conduta usual. Isto nos
colocou diante de outra contradição. Pois os estatutos do Monastério do Sinai sugeriam, pelo menos na aparência, uma instituição fortemente católica. ( Evidentemente uma fachada, lembrando que uma das fachadas que eles usaram foi a da companhia do santo sacramento publicamente católica, nos altos circulos certamente até por citações dessa obra mencionadas anteriormente a elite do Priorado era envolvida com ocultismo ) Logo depois da publicação dessa carta, Lionel Burrus foi morto num acidente de carro que causou mais seis vítimas. Pouco antes de sua morte, contudo, sua carta provocou uma resposta ainda mais curiosa e provocante do que aquela que ele havia escrito. Esta resposta foi publicada em um panfleto de circulação restrita, assinado por S. ROUX. O texto de S. Roux parecia, em alguns aspectos, ecoar o ataque original a Schidlof, que motivou a carta de Burrus. Ele faz também uma reprimenda a Burrus por ser jovem, hiperzeloso, irresponsável e
predisposto a falar demais. Mas, ao mesmo tempo que parece condenar a posição de Burrus, o panfleto não só confirma os fatos
como os detalha. Leo Schidlof, afirma S. Roux, era um dignitário da Grande Loja Alpina suíça, a loja maçônica cuja marca aparecia em alguns dos Documentos do Monastério. Segundo S. Roux, Schidlof "não escondia seus sentimentos amigáveis em relação ao Bloco Oriental". Quanto às afirmações sobre a Igreja, S. Roux continua: Não se pode dizer que a Igreja ignora a linha de Razès, mas deve ser lembrado que todos os seus descendentes, desde Dagobert, têm sido
agitadores secretos contra a linhagem real da França e contra a Igreja e que eles têm sido a fonte de todas as heresias. O retorno de um descendente ao poder implicaria para a França a proclamação de uma
monarquia popular aliada à URSS e o triunfo da maçonaria. ( Isso nunca se chegou a cumprir, o que não implica que talvez tenha sido tentado ) Se tudo isto soa extraordinário, as afirmações finais do panfleto de S.
Roux o são ainda mais: Quanto à questão da propaganda merovíngia na França, todos sabem
que a publicidade da Antar Petróleo, com um rei merovíngio segurando uma flor-de-lis e um circulo, é um apelo popular em favor do retorno dos merovíngios ao poder. E não podemos deixar de indagar o que estava Lobineau preparando, na época de sua morte em Viena, às vésperas de mudanças profundas na Alemanha. Não é também verdade que Lobineau preparou, na Áustria, um futuro acordo com a França? Não era este acordo a base de um acordo Franco-Russo? Estávamos, é claro, completamente confusos, nos perguntando de que S. Roux estava falando. Ele parecia ter suplantado Burros em falta de clareza. Como no boletim que Burros ataca, S. Roux liga objetivos políticos tão aparentemente diversos e discordantes quanto
a hegemonia soviética e a monarquia popular ( Talvez nem tanto assim, na matéria sobre os Astors que é uma dessas 13 linhagens principais dos Illuminatis eu falei da visita de um membro da familia a USSR que apesar de ser de uma familia oligarca ocidental foi tratado como realeza ). E vai além, ao declarar que "todos sabem" que o emblema de uma companhia de petróleo é uma forma sutil de propaganda para uma causa desconhecida e aparentemente hilariante. Ele insinua mudanças radicais na França, na Alemanha e na Áustria como se essas mudanças estivessem já nas cartas, sendo quase faits accomplis. E fala de um misterioso acordo franco-russo, como se este assunto fosse de conhecimento público. A primeira vista, o panfleto de S. Roux não fazia qualquer sentido. Uma investigação mais atenta nos convenceu de que ele era, na
realidade, um outro Documento do Monastério, genial, deliberadamente calculado para mistificar, confundir, fazer
diversionismo, mostrar pistas de algo portentoso e monumental. De qualquer modo, ele oferecia, à sua maneira excêntrica, uma idéia da magnitude dos assuntos envolvidos. Se S. Roux estava certo, o objeto de nossa investigação não se limitava às atividades de uma ordem de cavalaria recente, evasiva mas inócua. Se S. Roux estava certo, o objeto de nossa investigação atingia de algum modo os escalões mais altos da política internacional" Sub capítulo "Os Tradicionalistas Católicos": "
Em 1977, um novo e especialmente significativo Documento do Monastério apareceu, um panfleto de seis páginas intitulado Le Cercle d'Ulisse, escrito por um certo Jean Delaude. Ao longo do texto, o escritor se dirige explicitamente ao Monastério do Sinai. Embora recoloque muito do material antigo, ele também fornece alguns detalhes sobre a ordem:
Em março de 1177, Baudouin foi compelido, em Saint Jean d'Acre, a negociar e preparar a constituição da Ordem do Templo, sob as diretrizes do Monastério do Sinai. Em 1118, a Ordem do Templo foi estabelecida por Hugues de Payen. De 1118 a 1188, o Monastério do Sinai e a Ordem do Templo compartilharam os mesmos grão-mestres. Desde a separação das duas instituições, em 1188, até o presente, o Monastério do Sinai contou com 27 grão-mestres. Os mais recentes foram: Charles Nodier (de 1801 a 1844), Victor Hugo (de 1844 a 1885), Claude Debussy (de 1855 a 1918), Jean Cocteau (de 1918 a 1963) e, de 1963 até o advento da nova ordem, o abade Ducaud-Bourget. O que estará a Ordem do Monastério do Sinai preparando? Eu não sei, mas ela representa um poder capaz de confrontar o Vaticano nos dias que virão. O Monsenhor Lefebvre é um membro ativo e temerário,
capaz de dizer: "Você me faz papa e eu o faço rei”. Existem dois fragmentos de informação importantes neste extrato. Um
deles é a suposta afiliação do arcebispo Marcel Lefebvre ao Monastério do Sinai ( Possivel infiltração das fileiras da elite da ICAR ? ). O monsenhor Lefebvre representava, como se sabe, a ala extremamente conservadora da Igreja Católica Romana.
Vociferou contra o papa Paulo VI, a quem desafiou de forma flagrante e ruidosa. Em 1976 e 1977, de fato, ele foi explicitamente ameaçado de excomunhão, e sua indiferença impertinente a tal ameaça quase precipitou um cisma. Mas como poderíamos reconciliar um católico militante linha-dura, como monsenhor Lefebvre, com um movimento e
uma ordem cuja orientação era hermética, se não herética? Parecia não haver explicação para esta contradição. A menos que monsenhor Lefebvre fosse um representante moderno da maçonaria associada com o Hiéron du VaI d'Or do século XIX - a maçonaria cristã, aristocrática e hermética, que se considerava mais católica que o papa. ( Ao meu ver ele poderia ser só mais uma pessoa que vive uma vida pública de fachada como um monte vive inclusive nesses alto circulos de ocultismo com o qual convivem em segredo, uma loja maçônica em si que é uma organização ocultista tentar disfarçar uma associação com uma ramificação do cristianismo em si é uma fachada mesmo ) O segundo ponto importante no extrato citado acima, é claro, é a
identificação do então grão-mestre do Monastério do Sinai como o abade Ducaud-Bourget. François Ducaud-Bourget nasceu em 1897 e estudou para o sacerdócio - era previsível - no seminário Saint Sulpice. Provavelmente ele conheceu lá muitos modernistas daquele tempo - e, possivelmente, Émile Hoffet. Depois, ele foi capelão da Soberana Ordem de Malta. ( A ordem dos cavaleiros de Malta é uma ramificação da Ordem dos Jesuitas, o que torna essa informaçõao significante e demonstra uma possivel ligação entre os Jesuitas, que por meio de Weishaupt estiveram por trás da fundação da ordem dos Illuminatis com o Priorado em si, tanto Weishaupt e provavelmente amigos Jesuitas dele, excomungados na epoca pela igreja como o Priorado quer infiltrar e tomar para si o poder da ICAR, o que ao tudo indica já foi conseguido nos tempos atuais ) Recebeu a Medalha da Resistência e a Cruz de Guerra por suas atividades durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje, é reconhecido como um respeitável homem de letras, membro da Academia Francesa, biógrafo de importantes escritores católicos franceses, como Paul Claudel e François Mauriac, e grande poeta. Assim como o monsenhor Lefebvre, o abade Ducaud-Bourget assumiu uma conduta de oposição militante ao papa Paulo VI. Como o monsenhor Lefebvre, ele é um membro da Missa Tridentina. Como o monsenhor Lefebvre, ele se proclamou um
tradicionalista, radicalmente oposto à reforma eclesiástica ou a qualquer tentativa de modernizar o catolicismo romano. Em 22 de maio de 1976, foi proibido de ministrar a confissão ou absolvição - e, como o monsenhor Lefebvre, desafiou abertamente a proibição imposta por seus superiores. Em 27 de fevereiro de 1977, ele liderou mil católicos tradicionalistas que ocuparam a Igreja de Saint-Nicolas du-Chardonnet, em Paris. ( Uma tentativa talvez de criar divisões internas nos circulos da Igreja ) Se Marcel Lefebvre e François Ducaud-Bourget se apresentam como "direitistas" em teologia, eles parecem sê-lo também em política. Antes da Segunda Guerra Mundial, o monsenhor Lefebvre era associado à Action Française, a extrema direita da política francesa da época, que compartilhava certas atitudes do Nacional Socialismo alemão. ( Coicidência interessante considerando que Oligarcas Illuminatis financiaram a subida ao poder e esforço de guerra Nazista ) Depois, o arcebispo rebelde atingiu considerável notoriedade por endossar calorosamente o regime militar na Argentina. Quando
questionado sobre sua posição, replicou que havia cometido um erro:não tinha querido dizer Argentina, esclareceu, mas Chile! François Ducaud-Bourget não parecia ser tão radical; e suas medalhas, de qualquer modo, atestam uma atividade patriótica antigermânica durante a guerra. Entretanto, ele expressava grande respeito por Mussolini e afirmava a esperança de que a França "recobraria seu senso de valores sob a liderança de um novo Napoleão". ( Existe indicios do envolvimento de Napoleão com o Rito Memphis Mizraim da Maçonaria ) Nossa primeira suspeita era de que Marcel Lefebvre e François
Ducaud-Bourget não eram, na realidade, filiados ao Monastério do Sinai. Alguém tinha tentado embaraçá-los deliberadamente, alinhados com forças a que eles, em teoria, se opunham de forma vigorosa. Ainda de acordo com os estatutos que havíamos obtido com a polícia, o subtítulo do Monastério do Sinai era Chevalerie d'lnstitutions et Règles Catholiques, d'Union lndépendante et Traditionaliste. Uma instituição com tal nome poderia muito bem acomodar pessoas como
Marcel Lefebvre e François Ducaud-Bourget. Uma segunda explicação nos pareceu possível. Uma explicação
mirabolante, devemos admitir, mas que pelo menos levava em conta a contradição com a qual nos confrontávamos. Talvez Marcel Lefebvre e François Ducaud-Bourget não fossem o que pareciam ser. Talvez fossem, na realidade, agentes provocadores, cujos objetivos eram criar agitação sistemática, semear discórdia, fomentar um cisma incipiente que ameaçasse o pontificado de Paulo VI. Tais táticasseriam típicas das sociedades secretas descritas por Charles Nodier, bem como dos Protocolos dos Sábios do Sion. E vários comentaristas recentes - jornalistas e autoridades eclesiásticas - têm declarado que o arcebispo Lefebvre estaria trabalhando para alguém, ou sendo manipulado por alguém. Embora nossa hipótese seja mirabolante, uma lógica coerente a reforça. Se o papa Paulo VI fosse considerado como "o inimigo" e se houvesse o desejo de forçá-lo a tomar uma posição mais liberal, qual seria o procedimento? Não seria agitar um ponto de vista liberal, pois isto levaria o papa a se entrincheirar mais firmemente no conservadorismo. Mas, e se uma posição ainda mais raivosamente conservadora do que a do papa fosse adotada publicamente? Isto não forçaria o papa, a despeito de sua vontade, a tomar uma posição crescentemente mais liberal? Foi o que o arcebispo Lefebvre e seus colegas conseguiram: moldar o papa como um liberal. Seja nossa conclusão válida ou não, parece claro que o arcebispo Lefebvre, assim como outras pessoas em nossa investigação, conhecia algum segredo explosivo. Em 1976, por exemplo, sua excomunhão parecia iminente. A imprensa, de fato, a esperava para qualquer momento, pois o papa Paulo, confrontado pelo insolente e repetido desafio, não tinha outra alternativa. Ainda assim, no último
minuto, o papa voltou atrás. Ainda se desconhece precisamente por que o fez, mas o seguinte extrato do Guardian, datado de 30 de agosto de 1976, sugere uma pista: O grupo de padres do arcebispo na Inglaterra (...) acredita que seu
líder possui ainda uma poderosa arma eclesiástica para usar contra o Vaticano. Ninguém dará qualquer pista sobre sua natureza, mas o padre Peter Morgan, líder do grupo (...) a descreve como sendo algo "terrificante".
Que espécie de material terrificante ou arma secreta poderia intimidar o Vaticano e fazê-lo hesitar? Que tipo de espada de Dâmocles, invisível para o mundo em geral, poderia ser apontada para a cabeça
do pontífice? ( Nos protocolos dos sabios do Sião como no documento encontrado do plano dos Illuminatis, um estatuto reiterava que se necessário se devia chantagear e controlar alguém por meio de seus vicios ou com propina, para tornar essa pessoa cooperativa com a agenda dessa ordem, em ultimo caso se a pessoa não puder ser comprada, manipulada ou chantageada, se pode desmoralizar ela publicamente ou até matar , para se conseguir o que quer ( todos meio possiveis para alcançar o sucesso da agenda da ordem são permissiveis em resumo ), provavelmente por algum desses meios, ou talvez até ameaça de morte o Papa cedeu, é so lembrar do que ocorreu com o Papa que acabou  com a ordem dos Jesuitas ( temporariamente, décadas depois seria restaurada por outro papa ), ele mesmo havia previsto que tentariam lhe matar por isso, e ele morreu envenenado e com um tipo de veneno que lhe faria sofrer muito até finalmente morrer )" Sub Capítulo "A Convenção de 1981 e os Estatutos de Cocteau": "
Alguns dos tópicos ao redor de François Ducaud-Bourget parecem ter se esclarecido no início dos anos 80. Esta clarificação resultou da súbita publicidade que o Monastério do Sinai recebeu na França, durante o final de 1980 e início de 1981, fazendo seu nome soar mais ou menos familiar. Em agosto de 1980, a revista Bonne Soirée publicou um artigo, em
duas partes, sobre o mistério de Rennes-Ie-Château e o Monastério do Sinai. MareeI Lefebvre e François Ducaud-Bourget foram aí explicitamente ligados a Sinai. Ambos teriam feito uma visita especial a um dos locais sagrados de Sinai, a cidade de Sainte-Colombe, em Nevers, onde o território do Château Barberie, dos Plantard, se situava antes de sua destruição pelo cardeal Mazarln em 1659. Por essa época, tínhamos estabelecido contato, por telefone e por
carta, com o abade Ducaud-Bourget. Ele mostrou-se cortês, mas suas respostas à maioria de nossas perguntas foram vagas, para não dizer evasivas. Como seria de se esperar, negou qualquer filiação ao Monastério do Sinai. Esta negação foi reiterada em uma carta que ele enviou, logo depois, a Bonne Soirée. Em 22 de janeiro de 1981, um artigo curto apareceu na imprensa
francesa, do qual vale a pena citar a maior parte: Uma verdadeira sociedade secreta de 121 dignitários, o Monastério do
Sinai, fundada por Godfroi de Bouillon em Jerusalém, em 1099, conta entre seus grão-mestres Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Jean Cocteau. Esta ordem fez sua convenção em Blois no dia 17 de janeiro de 1981 (a convenção anterior aconteceu em 5 de junho de 1956, em Paris). Como resultado dessa convenção em Blois, Pierre Plantard de Saint-Clair foi eleito grão-mestre da ordem por 83 dos 92 votos, no terceiro turno. Esta escolha do grão-mestre marca uma etapa decisiva na evolução
da concepção e do espírito da ordem em relação ao mundo; pois os 121 dignitários do Monastério do Sinai são todos éminences grises de importantes sociedades na área das finanças, da política internacional ou da filosofia; e Pierre Plantard é descendente direto, através de Dagobert lI, dos reis merovíngios. Sua descendência revelou-se legal pelos pergaminhos da Rainha Branca de Castela, descobertos pelo abade Saunière em sua igreja de Rennes-Ie-Château (Aude) em 1891. Esses documentos foram vendidos pela sobrinha do padre, em 1965, ao capitão Roland Stanmore e a sir Thomas Frazer, e foram
depositados em um cofre do Lloyds Bank Europe Limited de Londres. Um pouco antes desta informação aparecer na imprensa, escrevemos a Philippe de Chérisey, com quem já havíamos estabelecido contato e cujo nome aparecia, tão freqüentemente quanto o de Pierre Plantard, como porta-voz do Monastério do Sinai. Em resposta a uma das perguntas que lhe fizemos, de Chérisey declarou que François Ducaud-Bourget não havia sido eleito grão-mestre com um quorum correto. Além disso, acrescentou, o abade Ducaud-Bourget havia repudiado publicamente sua filiação à ordem. Esta última afirmação parecia obscura. Mas ela fazia mais sentido no contexto de algo que de Chérisey anexou em sua carta. Algum tempo antes, nós havíamos obtido na subprefeitura de Saint Julien os estatutos do Monastério do Sinai, tal como haviam sido publicados - em 1973 por uma revista francesa. Contudo, Jean-Luc Chaumeil nos havia dito em Paris que tais estatutos eram fraudulentos. Em uma carta dirigida a nós, de Chérisey anexava uma cópia do que ele dizia serem os verdadeiros estatutos do Monastério do Sinai, traduzidos do latim e com a assinatura de Jean Cocteau. A menos que tenha sido executada por um excelente falsificador, a assinatura era autêntica. Não conseguimos distingui-Ia de outros exemplares da assinatura de Cocteau, de modo que fomos inclinados a aceitar os estatutos que a continham. Eles são dispostos como se segue:

ARTIGO UM: Está formada, entre os abaixo-assinados da presente constituição e aqueles que deverão subseqüentemente juntar-se e preencher as condições seguintes, uma ordem de cavalaria de iniciação, cujos usos e costumes repousam sobre a fundação erguida por Godfroi VI, chamado o Piedoso, duque de Bouillon, em Jerusalém, em 1099, e reconhecida em 1100.

ARTIGO DOIS: A ordem é chamada Sionis Prioratus, ou Monastério de Sion.

ARTIGO TRÊS: O Monastério de Sion tem como objetivo a perpetuação da ordem tradicionalista de cavalaria, seu ensinamento
iniciador e a criação de mútua assistência entre seus membros, tanto moral quanto material, em todas as circunstâncias.

ARTIGO QUATRO: A duração do Monastério de Sion é ilimitada.

ARTIGO CINCO: O Monastério de Sion adota, como seu escritório representante, o domicílio do secretário-geral nomeado pela
convenção. O Monastério do Sinai não é uma sociedade secreta. Todos os seus decretos, bem como seus registros e notas, estão
disponíveis ao público em textos em latim. ( Então porque passou tanto tempo sem se falar dela até se achar esses documentos  na França décadas atrás ? Os maçons também juram de pé junto que não existe nenhum segredo dentro do seu alto circulo, o que se contradiz a literatura destinada aos altos graus da loja )

ARTIGO SEIS: O Monastério de Sion compreende 121 membros. Dentro destes limites, é aberto a todas as pessoas adultas que
reconhecem seus objetivos e aceitam as obrigações especificadas na presente constituição. Membros são admitidos sem discriminação de sexo, raça ou idéias políticas, religiosas ou filosóficas.

ARTIGO SETE: Se algum membro quiser designar, por escrito, um de seus descendentes para sucedê-lo, a Convenção deverá aceder ao seu pedido e, se necessário, em caso de menores, pode encarregar-se da educação do acima designado.

ARTIGO OITO: Um futuro membro deve prover, de seu bolso, para a indução ao primeiro grau, um hábito branco com corda. A partir do momento de sua admissão no primeiro grau, o membro detém o direito de voto. Na admissão, o novo membro deve jurar servir a ordem em todas as circunstâncias, bem como trabalhar pela paz e pelo respeito à vida humana. ( Novamente juramentos, o que é reprovado por Jesus, a história de respeito a vida humana pelos atos da dinastia merovíngia por meio dessa ordem obviamente é uma fachada, antigamente esse documento estaria aberto ao público, pois a ordem um dia já foi conhecida publicamente como a maçonaria é hoje por exemplo )

ARTIGO NOVE: Na sua admissão, o membro deve pagar uma jóia, livremente definida. A cada ano, ele deve encaminhar ao secretaria do geral uma contribuição voluntária de uma soma a ser decidida por ele mesmo.

ARTIGO DEZ: Na admissão, o membro deve fornecer uma certidão de nascimento e um espécime de sua assinatura.

ARTIGO ONZE: Um membro do Monastério de Sion contra o qual uma sentença tenha sido pronunciada por um tribunal de justiça
comum pode ser suspenso de seus encargos e títulos, bem como de sua filiação.

ARTIGO DOZE: A assembléia geral de membros é designada convenção. Nenhuma deliberação da convenção será considerada
válida se o número de membros presentes for menor que 81 ( Multiplo de 9, numero ocultista importante ). O voto é
secreto e contado por meio de bolas brancas e negras ( isso aqui representa luz e trevas, um conceito ocultista importante, para eles em que um complementa o outro, no antigo egito por exemplo adoravam um Deus associado a luz ( Hórus ) ao mesmo tempo que adoravam um deus associado a escuridão e ao caos ( Set ). Todas as moções, para serem adotadas, devem receber 61 bolas brancas. ( Já li que no ocultismo se pode esconder números ocultistas, que aparecem quando se soma um ao outro em números com mais algarismos, supondo que isso seja verdade, 6 + 1 daria 7 que é o número da perfeição divina, que apesar de ser significativo no misticismo judaico e aparecer muito na biblia alias também é importante e tem seu uso pessoal e mal intencionado  dentro do ocultismo  ) Moções que não receberem 61 bolas brancas em uma votação não poderão ser submetidas a nova votação.

ARTIGO TREZE: Somente a Convenção do Monastério do Sinai pode decidir, com a maioria de 81 votos dos 121 membros, qualquer
alteração da constituição e do regulamento interno de cerimonial.

ARTIGO QUATORZE: Todas as admissões serão decididas pelo Conselho dos Treze Rozacruzes ( Já mencionei o 13 antes e como ele é significativo no ocultismo, a ligação dos Rosacruzes ( que possuem um grau Illuminati em sua ordem ) com o Priorado também já foi mostrada ). Títulos e encargos serão conferidos pelo grão-mestre do Monastério de Sion. Os membros são vitalícios.
Seus títulos revertem por direito a um de seus filhos, escolhido por eles sem consideração de sexo. O filho assim designado pode realizar um ato de renúncia aos seus direitos, mas ele não pode realizar este ato em favor de um irmão, irmã, parente ou qualquer outra pessoa. Ele não pode ser readmitido no Monastério de Sion.

ARTIGO QUINZE: No prazo de 27 dias inteiros ( Mais um multiplo de 3 e 9 ), dois membros devem ser requisitados para contatar um futuro membro e obter seu consentimento ou sua renúncia. Na falta de um documento de aceitação após um período de reflexão de 81 dias inteiros, a renúncia deverá ser legalmente reconhecida e o lugar considerado vago.

ARTIGO DEZESSEIS: Em virtude do direito hereditário confirmado pelos artigos precedentes, os encargos e títulos de grão-mestre do Monastério de Sion deverão ser transmitidos ao seu sucessor de acordo com as mesmas prerrogativas. ( Quase como se fosse um titulo da nobreza passado de forma hereditária )  No caso de uma vaga no cargo de grão-mestre e na ausência de um sucessor, a convenção deve proceder a uma eleição dentro de 81 dias.

ARTIGO DEZESSETE: Todos os decretos devem ser votados pela convenção e recebem validação pelo selo do grão-mestre. O
secretário-geral é nomeado pela convenção por três anos, renovável por consentimento tácito. O secretário-geral deve ser do grau de comandante. As funções e encargos não são remunerados.

ARTIGO DEZOITO: A hierarquia do Monastério de Sion é composta de cinco graus:

1 ° Nautonnier número: 1 Arco dois

2° Cruzado número: 3 13 Rosacruzes

3° Comandante número: 9

4º Cavaleiro número: 27 Nove

5° Escudeiro número: 81 comandos

Total número: 121 do Templo ( Somado da 4, não sei se isso tem relação com a Jerusálem espiritual que será uma cidade de formato quadrado de acordo com a biblia se lembro bem ou com o próprio nome sagrado de Deus que é formado por 4 letras, aqui só estou especulando mesmo o que esse número poderia significar a eles  )

ARTIGO DEZENOVE: Existem 243 irmãos livres ( somado dá 9 ), chamados preux ou, desde o ano de 1681, enfants de Saint Vincent, que não participam nem do voto nem da convenção, mas a quem o Monastério de Sion concede alguns direitos e privilégios, em conformidade com o decreto de 17 de janeiro de 1681

ARTIGO VINTE: Os fundos do Monastério de Sion são compostos de doações e taxas recolhidas dos membros. Uma reserva, chamada
patrimônio da ordem, é mantida pelo Conselho dos Treze Rosacruzes. Este tesouro só pode ser utilizado em caso de absoluta necessidade e grave perigo para o Monastério do Sinai e para seus membros.

ARTIGO VINTE E UM: A convenção é convocada pelo secretário geral quando o Conselho dos Rosacruzes considera necessário.

ARTIGO VINTE E DOIS: A desaprovação de filiação ao Monastério de Sion, manifesta publicamente e por escrito, sem causa ou perigo pessoal, acarretará a exclusão do membro, que será pronunciada pela convenção. Texto da constituição em XXII artigos, em conformidade com o original e com modificações da convenção de 5 de junho de 1956.

Assinatura do grão-mestre JEAN COCTEAU

Estes estatutos diferem, em alguns detalhes, tanto dos estatutos que recebemos da polícia francesa quanto das informações contidas nos Documentos do Monastério. Estes últimos mostram um total de 1.093 membros; os primeiros, de 9.841. Segundo os artigos citados acima, o número total de membros, incluindo os 243 "filhos de São Vicente", é de somente 364 ( Esse número somado dá 13 ). Além disso, os Documentos do Monastério estabelecem uma hierarquia de sete graus. Nos estatutos que
recebemos da polícia francesa essa hierarquia foi expandida para nove. Segundo os artigos citados acima, existem somente cinco graus na hierarquia; e os nomes específicos desses graus diferem daqueles das duas outras fontes. ( Pode haver desinformação em um dos documentos, mais a ordem com o passar dos tempos também pode ter passado muito bem por mudanças, incluindo até a admissão de mais inocentes uteis para suas fileiras para serem usados por eles como a Maçonaria mesmo faz ) Estas contradições podem muito bem evidenciar algum tipo de rompimento, ou de ruptura incipiente, dentro do Monastério do Sion, datada de cerca de 1956 - quando os Documentos do Monastério apareceram pela primeira vez na Biblioteca Nacional. Philippe de Chérisey se refere a tal ruptura em um artigo recente. Ela ocorreu entre 1956 e 1958, diz ele, e ameaçou assumir as mesmas proporções da cizânia entre Sinai e a Ordem do Templo em 1188, a desavença marcada pelo corte do olmo. Segundo de Chérisey, o cisma foi evitado pela habilidade diplomática de Plantard, que trouxe de volta os potenciais desertores. Em todo caso, e qualquer que seja a política interna do Monastério do Sinai, a ordem parecia constituir um conjunto único e coerente na convenção de janeiro de 1981. Se François Ducaud-Bourget foi grão-mestre do Monastério do Sinai, parece claro que já não é mais. Philippe de Chérisey declarou que ele não havia sido eleito por um quorum correto. Isto pode significar que
ele teria sido eleito por separatistas incipientes. Não sabemos ao certo se ele está incurso no artigo 22 dos estatutos, mas podemos assumir que sua filiação a Sinai - qualquer que tenha sido no passado - não mais existe. Os estatutos citados parecem esclarecer a condição de François Ducaud-Bourget. Eles tornam claro, de qualquer modo, o princípio de seleção que governa os grão-mestres do Monastério do Sinai. Agora se compreende por que haveria grão-mestres de cinco ou oito anos de
idade. Também se compreende por que a função de grão-mestre se movia, como ainda o faz, dentro e fora de uma linhagem sanguínea  particular e de uma rede de genealogias interligadas. Em princípio, o título seria hereditário, transmitido por séculos através de um punhado de famílias intercruzadas, todas se considerando descendentes merovíngias. Quando não havia um candidato elegível, contudo, ou quando o candidato designado declinava da condição a ele oferecida, a função de grão-mestre, presumivelmente de acordo com o procedimento delineado nos estatutos, era conferida a um estranho, escolhido para tal. Nessas bases, pessoas como Leonardo, Newton, Nodier e Cocteau teriam entrado na lista." Sub capítulo "O Senhor Plantard de Saint-Clair": "Entre os nomes que figuram de forma mais proeminente e recorrente nos vários Documentos do Monastério está o da família Plantard. E entre inúmeras pessoas associadas ao mistério de Saunière e Rennes-Ie Château, a de maior autoridade parece ser Pierre Plantard - ou, como ele hoje assina, Pierre Plantard de Saint-Clair. De acordo com as genealogias dos Documentos do Monastério, Plantard é um descendente do rei Dagobert II e da linhagem merovíngia. De acordo com as mesmas genealogias, é também descendente dos donos do Château Barberie, a propriedade destruída pelo cardeal Mazarin em
1659. Ao longo da pesquisa, tínhamos encontrado repetidamente o nome Plantard. Realmente, no que concerne à liberação de informações durante os últimos 25 anos mais ou menos, todas as pistas levam, em última instância, a ele. Em 1960, por exemplo, ele foi entrevistado por Gérad De Sède e falou de um "segredo internacional" guardado em Gisors. Na década seguinte, ele parece ter sido uma importante fonte de informação para os livros de Gérard De Sède sobre Gisors e
Rennes-Ie-Château. ( Pode fazer muito bem parte do engano em que sua dinastia está envolvida, tentando convencer os outros de que ela descende diretamente de Jesus Cristo ) De acordo com revelações recentes, o avô de Plantard foi um amigo de Bérenger Saunière. E o próprio Pierre Plantard revelou possuir vários lotes de terra nas vizinhanças de Rennes-le-Château e Rennes-Ie-Bains, incluindo a montanha de Blanchefort. Quando nós entrevistamos o antiquário da cidade em
Stenay, nas Ardenas, fomos informados de que o local da antiga igreja de Saint Dagobert também era propriedade do senhor Plantard. E, segundo os estatutos que obtivemos da polícia francesa, o senhor Plantard era listado como secretário-geral do Monastério do Sinai. Em 1973, uma revista francesa publicou o que parece ter sido a transcrição de uma entrevista telefônica com o senhor Plantard. Como era de se esperar, ele não foi muito longe. Suas afirmações foram vagas, crípticas e provocantes, levantando mais perguntas do que as respondendo. Ao falar da linhagem merovíngia e de sua pretensão à realeza, por exemplo, ele declarou: "Você deve explorar as origens de certas famílias francesas e então compreenderá como um
personagem como Henri de Montpézar poderia tornar-se rei um dia." Quando perguntado sobre os objetivos do Monastério de Sion,
Plantard replicou de maneira previsivelmente evasiva: "Eu não posso responder. A sociedade à qual estou ligado é muito antiga. Eu simplesmente sucedo a outros, um ponto em uma seqüência. Somos guardiães de algumas coisas. E não fazemos publicidade disso." A mesma revista francesa publicou um perfil de Plantard, escrito por sua primeira mulher, Anne Lea Hisler, que morreu em 1971. Se acreditarmos na revista, esta descrição apareceu primeiramente em Circuit, a publicação interna do Monastério de Sion, para a qual Plantard teria escrito regularmente sob o pseudônimo de Chyren:

Não esqueçamos que este psicólogo foi amigo de personagens tão diversos como o conde Israel Monti, um dos irmãos do Sagrado Vehm, Gabriel Trarieux d'Egmont, um dos treze membros da Rosacruz, Paul Lecour, o filósofo de Atlantis, o abade Hoffet, do Serviço de Documentação do Vaticano, Th. Moreaux, o diretor do Conservatório de Bourges, entre outros. Lembremos que durante a Ocupação ele foi preso, sofreu torturas pela Gestapo e foi internado como prisioneiro político por longos meses. Em sua habilidade de doutor em ciências antigas, ele aprendeu a apreciar o valor da informação secreta, que
sem dúvida levou-o a receber o título de membro honorário de várias sociedades herméticas. Tudo isto se reúne para formar um
personagem singular, um místico da paz, um apóstolo da liberdade, um asceta cujo ideal é servir ao bem-estar da humanidade. Será surpreendente, então, que ele tenha se tornado uma das eminências pardas junto às quais grande parte deste mundo busca conselho? Convidado em 1947 pelo governo federal da Suíça, ele lá residiu por vários anos, próximo ao lago Léman, onde muitos chargés de missions e delegados do mundo inteiro se reúnem. O que emerge, contudo, é antes de tudo a impressão de um indivíduo singular. Em algumas passagens, a linguagem da senhora Hisler se torna vaga e hiperbólica. Além disso, as diversas pessoas citadas como relações notáveis de Plantard são, para dizer o mínimo, um grupo esquisito. Madame Hisler sem dúvida procurou fazer um retrato luminoso. ( A parte que lhe chama de humanitário obviamente uma mentira ), O que emerge, contudo, é antes de tudo a impressão de um indivíduo singular. Em algumas passagens, a linguagem da senhora Hisler se torna vaga e hiperbólica. Além disso, as diversas pessoas citadas como relações notáveis de Plantard são, para dizer o mínimo, um
grupo esquisito. Por outro lado, os contratempos de Plantard com a Gestapo pareciam apontar para alguma atividade gloriosa durante a Ocupação. Nossas próprias pesquisas finalmente geraram alguma evidência disso ( Imagino o que fosse, acho estranho ele ter saido vivo dessa situação, talvez a posição dele dentro do Priorado tenha sido capaz de salvar sua vida, devido a influência de ordens ocultistas no regime Nazi como a Vrill e a Thule, ligadas aos Illuminatis ). Já em 1941, Pierre Plantard tinha começado a editar o jornal Vaincre, ligado à Resistência e publicado no subúrbio de Paris. Ele foi preso pela
Gestapo durante mais de um ano, de outubro de 1943 até o final de 1944. O círculo de amigos e associados de Plantard incluía pessoas bem mais conhecidas do que aquelas da lista da senhora Hisler. André Malraux e Charles De Gaulle estavam incluídos. As conexões de Plantard aparentemente se estendiam bastante pelos corredores do poder. Em 1958, por exemplo, a Argélia levantou-se em revolta e o general De Gaulle, pensando em retornar à Presidência da França, parece ter procurado especificamente a ajuda de Plantard. ( Isso mostra o poder e influência do Priorado ) Este, juntamente com Malraux e outros, teria respondido com uma mobilização dos chamados Comitês de Segurança Pública, que desempenharam um papel importante no retorno de De Gaulle ao poder. Em uma carta datada de 29 de julho de 1958, De Gaulle agradeceu pessoalmente a Plantard por seus serviços. Em uma segunda carta, datada de cinco dias depois, o general pedia a Plantard que os comitês, tendo atingido seus objetivos, fossem desfeitos. Plantard dissolveu os comitês através de um comunicado oficial na imprensa e no rádio.
É desnecessário dizer que, à medida que nossa pesquisa avançava, nós nos tornávamos cada vez mais ansiosos para conhecer o senhor Plantard. No início não parecia muito provável que o conseguíssemos. Plantard se mostrava intangível, e tudo indicava que não poderíamos localizá-lo. Então, durante o início da primavera de 1979, começamos outro filme sobre Rennes-Ie-Château para a BBC, que colocou seus recursos à nossa disposição. Sob os auspícios da BBC, pudemos finalmente estabelecer contato com o senhor Plantard e o Monastério de Sion. As buscas iniciais foram realizadas por uma jornalista inglesa radicada
em Paris, que trabalhara em vários projetos para a BBC e havia formado uma enorme rede de conexões em toda a França,
através da qual ela tentou localizar o Monastério de Sion. No início, ao procurar através das lojas maçônicas e da subcultura esotérica parisiense, ela encontrou a previsível cortina de fumaça de mistificação e contradição. Um jornalista a preveniu, por exemplo, de que qualquer pessoa que seguisse o Monastério de Sion de muito perto seria morta, mais cedo ou mais tarde. ( Isso contradiz o estatuto que falava de uma ordem supostamente humanitária, lembra mais a conduta de uma organização criminosa, e não é coicidência ) Outro jornalista disse-lhe que Sion havia realmente existido durante a Idade Média, mas que já não existia. Um funcionário da Grande Loja Alpina, por sua vez, informou que Sion existia, mas que se tratava de uma organização moderna, que não havia existido nunca no passado. ( Obvias desinformações, uma vindo inclusive de uma loja maçônica com ligações com o Priorado e de onde saiu vários documentos que provam que a ordem existe desde tempos antigos como foi abordado em matérias anteriores ) Trilhando seu caminho através dessa massa de confusão, nossa pesquisadora finalmente estabeleceu contato com Jean-Luc Chaumeil, que havia entrevistado o senhor Plantard para uma revista e escrito
intensamente sobre Saunière, Rennes-Ie-Château e o Monastério do Sinai. Ele disse que não era um membro de Sinai, mas que
poderia contatar Plantard e possivelmente organizar um encontro conosco. Nesse meio-tempo, forneceu fragmentos adicionais de
informação à nossa pesquisadora. ( Me parece que na liberação de documentos que provam a existência do Priorado como por meio de Plantard a ideia é liberar de forma tendenciosa informações ocultando outras que façam pesquisadores e jornalistas ficarem inclinados a chegarem a conclusões que eles ( O priorado e a Dinastia ) querem que eles cheguem a respeito de variados assuntos, sendo o mais importante criar a crença de uma descendência de Jesus Cristo ligada a Dinastia Merovíngia, pesquisadores como o desse livro que chegaram a conclusão esperada tiveram o trabalho promovido, outros pesquisadores que vissem as várias mensagens ocultistas nos documentos que a maior parte das pessoas não percebe e que sabem da riqueza de evidências históricas que atestam a história dos evangelhos ( e como isso não ocorre com os evangelhos apócrifos ), além do envolvimento dos merovíngios com ordens ocultistas não teriam obviamente o trabalho promovido ) Segundo Chaumeil, o Monastério de Sion não era, estritamente falando, uma sociedade secreta. Ela apenas desejava manter
discretas sua existência, atividades e filiação. A entrada no Journal Officiel, declarou Chaumeil, foi espúria, plantada por alguns membros desertores da ordem. Segundo Chaumeil, os estatutos registrados na polícia também eram espúrios, originados dos mesmos membros desertores. ( Sinal que pode haver verdade neles talvez, ou então na verdade é desinformação vindo da própria ordem, para não se saber com certeza qual é o verdadeiro estatuto ) Chaumeil confirmou nossas suspeitas de que Sion cultivava planos políticos ambiciosos para um futuro próximo. Em poucos anos, afirmou, haveria uma mudança dramática no governo francês, mudança que abriria caminho para uma monarquia popular com um
governante merovíngio no poder. ( Curioso ele falar da ordem planejar uma revolução em um pais, mais curioso a passividade do governo francês em relação a isso, possivelmente porque eles estão subordinados a ordem em si ) E Sion, acrescentou, estaria por trás dessa mudança, como tinha estado em numerosas outras mudanças importantes através dos séculos. Segundo Chaumeil, Sion era anti-materialista e tencionava presidir uma restauração de "verdadeiros valores" - valores, ao que parecia, espirituais, talvez esotéricos. ( eufemismo para valores satânicos ) Chaumeil explicou que tais valores eram, em última instância, pré-cristãos ( pagãos certamente ), a despeito da orientação ostensivamente cristã de Sinai e da
ênfase católica dos estatutos. Reiterou também que o grão-mestre na época era François Ducaud-Bourget. Quando perguntado como o atual tradicionalismo católico poderia ser reconciliado com valores pré-cristãos, Chaumeil respondeu enigmaticamente que ele teria de perguntar ao abade Ducaud-Bourget. ( Bem, o catolicismo romano já conciliou já vários costumes pagãos a sua versão adulterada de Cristianismo, não haveria problemas ainda mais com um papa Jesuita no poder agora para conciliar outros, inclusive o Papa João Paulo II participou de muitas iniciativas ecumênicas com religiões derivadas do pagânismo ) Chaumeil enfatizou a antiguidade do Monastério de Sion, bem como a amplitude de sua filiação. Ela incluía, disse, membros de todas as
esferas da vida; seus objetivos não eram exclusivamente confinados a restaurar a linhagem merovíngia. Nesse momento, Chaumeil fez uma curiosa afirmação à nossa pesquisadora. Nem todos os membros do Monastério de Sion, disse, eram judeus. A implicação deste aparente non sequitor era óbvia: alguns membros da ordem, talvez muitos, eram judeus ( Isso não é surpreendente, ordens ocultistas não costumam se preocupar com a etnia da pessoa mais do que se preocupam com o comprometimento dela com seus objetivos, o fato do nome dela ser associado a Sião me parece ser ligado simplesmente ao fato da Dinastia Merovíngia descender de membros da tribo de Judá e de Benjamin e de querer por causa desse descedência ( além de descendência de sangue demoniaco misturado a essa, ao menos de acordo com a lenda da origem da dinastia , além da lenda associada a dinastia Lusignon que também descende deles que associa a linhagem deles a uma criatura demoniaca chamada Melusina ( Lembrando que no ocultismo informações muitas vezes são escondidas por meio de alegorias, entendidas plenamente somente pro auto iniciados ) ) se auto proclamar como uma dinastia que tem direito de reinar sobre os outros, suposto direito que teria sido dado a eles pelo próprio Satanás provavelmente, que obviamente não vale nada ) . Novamente nos víamos diante de uma contradição
chocante. Mesmo que os estatutos fossem espúrios, como poderíamos reconciliar a imagem de uma ordem com filiações judias e com um grão-mestre que esposava o tradicionalismo católico - e cujos amigos íntimos incluíam Mareei Lefebvre, um homem conhecido por afirmações que beiram o anti-semitismo? ( Na verdade isso é uma fachada para confundir, a verdade é que ordens ocultistas desprezam o judaismo e o cristianismo primitivo, e mesmo os Judeus que fazem parte dessas ordens são judeus que se desligaram da fé do seu povo no unico Deus, e desprezam essa fé ( o que lhes faz serem excluidos do povo de Deus ) e além disso, desprezam também o Cristianismo que na verdade se originou do Judaismo, e pode até ser chamado de uma continuação legitima dele, os Judeus que seguem cristo, e que consideram o novo testamento tão inspirado quanto o antigo costumam ser chamados por exemplo de Judeus Messiânicos ) Chaumeil fez ainda outras afirmações surpreendentes. Falou, por
exemplo, do "príncipe de Lorraine", que descendia da linhagem merovíngia e cuja "missão sagrada era, portanto, óbvia". Esta
asserção é ainda mais desconcertante pelo fato de não se conhecer nenhum "príncipe de Lorraine" hoje, nem mesmo alguém que ostente este título. Estaria Chaumeil insinuando que tal príncipe existia, talvez incógnito? Ou queria dizer "príncipe" num sentido mais amplo de scion ["rebento"]? Em todo caso, o príncipe atual (como oposto a Príncipe) de Lorraine é o dr. Otto Von Habsburgo, que é duque titular de Lorraine. No geral, as respostas de Chaumeil eram, na verdade, pontos de partida para outras perguntas. Nossa pesquisadora, no pouco tempo de preparação que lhe havia sido dado, não sabia precisamente que
perguntas fazer. ( Isso pode ter sido premeditado para o entrevistado guiar ela as perguntas que ele queria que ela fizesse para auto promover o Priorado por alguma razão especifica ( o que aconteceu com a discrição ? ) ) Contudo, ao enfatizar o interesse da BBC no assunto, ela abriu consideravelmente o caminho. Pois a BBC goza de mais prestígio no continente do que na Inglaterra, e ainda é um nome a ser invocado em tais situações. Como conseqüência, a perspectiva de
envolvimento com a BBC não pode ser tomada de forma irresponsável. Propaganda é uma palavra muito forte, mas um filme da
BBC que enfatizasse e autenticasse alguns fatos seria certamente atraente - um meio poderoso de ganhar credibilidade e criar um clima psicológico favorável, especialmente no mundo anglofônico. Se os merovíngios e o Monastério do Sinai se tornassem aceitos como dados históricos ou como fatos reconhecidos - como, digamos, a Batalha de Hastings ou a morte de Thomas Becket - isto seria vantajoso para Sinai. Tais considerações, sem dúvida, induziram Chaumeil a telefonar para Plantard. ( Eu creio que seja possivel que houve premeditação ai também, e que já havia sido tomada uma decisão em relação a isso antes da entrevista começar ) Finalmente, em março de 1979, foi organizado um encontro nosso com Plantard, incluindo nosso produtor da BBC, Roy Davies, com sua pesquisadora servindo como liaison. O encontro ganhou um caráter
de reunião entre chefões da máfia. Aconteceu em "território neutro", em um cinema de Paris alugado pela BBC para a ocasião, e todas as partes foram acompanhadas por uma comitiva. Plantard revelou-se um homem respeitável, cortês, de comportamento
discretamente aristocrático, despretencioso em aparência, com um modo de falar gracioso, volátil, mas suave. Demonstrou enorme erudição e impressionante agilidade mental, com um dom para falas secas, sagazes, maliciosas, mas de nenhum modo espinhosas. Em seus olhos havia um brilho suavemente divertido, indulgente, de uma qualidade quase paternal. Com maneiras modestas e cautelosas, exercia uma autoridade imponente sobre seus acompanhantes. E havia uma aura marcante de ascetismo e austeridade ao seu redor. Não ostentava qualquer riqueza. Sua roupa era conservadora, informal, nem ostensivamente elegante nem manifestamente cara, mas de bom gosto. Até onde pudemos perceber, ele nem mesmo dirigia um carro.
Em nossa primeira reunião, e nas duas subseqüentes, Plantard tornou claro que ele nada diria sobre as atividades ou os objetivos atuais do Monastério do Sinai. Por outro lado, ofereceu respostas a quaisquer questões que quiséssemos fazer sobre a história passada da ordem. Embora tenha se recusado a gravar qualquer pronunciamento sobre o
futuro - em filme, por exemplo - ele nos presenteou com algumas pistas. Declarou, por exemplo, que o Monastério do Sinai realmente estava de posse de um tesouro perdido do Templo de Jerusalém, o espólio saqueado pelas legiões romanas de Titus em 70 d.C. Estes itens, afirmou, "retornariam a Israel no tempo certo". Mas, qualquer que fosse o significado histórico, arqueológico ou mesmo político desse tesouro, Plantard o encarava como incidental. O verdadeiro tesouro, insistiu, era "espiritual". E insinuou que esse "tesouro espiritual" consistia, pelo menos em parte, em um segredo. De algum
modo não especificado, o segredo em questão facilitaria uma  mudança social importante. Plantard ecoou Chaumeil ao afirmar que, em futuro próximo, haveria uma dramática reviravolta na França - não uma revolução, mas uma mudança radical nas instituições, que abririam o caminho para a reinstalação de uma monarquia. Esta afirmação não foi feita de forma histriônica e profética. Ao contrário. Plantard nos assegurou disso de forma muito calma, muito segura - e
muito definitiva. Havia algumas curiosas inconsistências no discurso de Plantard.
Algumas vezes, por exemplo, ele parecia estar falando em nome do Monastério do Sinai - dizia "nós" e assim indicava a ordem. Outras vezes, ele parecia dissociar-se da ordem. Falava em seu próprio nome, como um pretendente merovíngio, um rei de direito. ( O tesouro espiritual deles me parece ser associado a linhagem sanguinea dessa dinastia, como aos ao conhecimento ocultista que a ordem pela qual ela age predominantemente guarda, que apesar de ser lixo, para eles é valioso e inestimavel, e sem eles, eles não teriam o poder que eles tem hoje ) E falava de Sinai como seus aliados e patronos. Tínhamos a impressão de estar ouvindo duas vozes distintas, nem sempre compatíveis entre si. Uma era a voz do secretário-geral de Sinai. A outra era a voz de um rei incógnito que "reina mas não governa" ( governam em segredo por meio de marionetes colocadas em posições públicas de autoridade ), considerando Sinai um tipo de conselho privado. A dicotomia entre as duas vozes não era
satisfatoriamente definida, e não conseguimos levar Plantard a esclarecê-la. Após três reuniões com Plantard e seus associados, não estávamos mais esclarecidos do que antes. Além dos Comitês de Segurança Pública e das cartas de Charles De Gaulle, não recebemos nenhuma indicação da influência política ou do poder de Sinai, ou de que os homens que tínhamos encontrado estivessem em condições de transformar o governo e as instituições da França. E não recebemos qualquer indicação de por que a linhagem merovíngia deveria ser  levada mais a sério do que as diversas outras tentativas de restaurar
uma dinastia real. Vários Stuart são pretendentes ao trono britânico, por exemplo; e suas pretensões, pelo menos segundo os historiadores modernos, repousam sobre uma base mais sólida que a dos merovíngios. ( O autor se esquece aqui que os Stuart chegaram a se casar com membros dessa dinastia, portanto parte deles no minimo carrega essa mesma linhagem sanguinea ) Existem inúmeros outros pretendentes aos tronos vagos em toda a Europa. E existem membros vivos das dinastias dos
Bourbon, Habsburgo, Hohenzollern e Romanov. Por que deveriam eles receber menos credibilidade que os merovíngios? ( Habsburgo ( Isso foi até mostrado nesse livro ) e Romanovs ( Parentes da monarquia britânica de ascendência merovíngia que está no poder atualmente ), e até Bourbons em parte pelo menos se lembro bem ( se lembro bem foi citado uma pessoa com titulo de Bourbon nesse livro associada aos Merovíngios ) carregam essa mesma linhagem ) Em termos de legitimidade absoluta, e de um ponto de vista puramente técnico, a pretensão merovíngia poderia realmente ter precedência. Mas no mundo moderno o assunto pareceria ainda assim ser acadêmico - tão acadêmico, digamos, quanto um irlandês provar ser descendente dos
grandes reis de Tara. Novamente, pensamos em desconsiderar o Monastério do Sinai, considerando-a uma seita menor, que beirava a alienação, se não um simples blefe. Mas todas as pesquisas tinham indicado que a ordem, no passado, tinha tido poder real e tinha se envolvido em assuntos internacionais. Mesmo hoje, existem mais coisas nela do que podem ver nossos olhos. Por exemplo, não havia sobre ela nada de mercenário, e nada que a ligasse a algum tipo de exploração. Se Plantard tivesse desejado, ele poderia ter transformado o Monastério do Sinai em um negócio extremamente lucrativo, como muitos outros
cultos, seitas e instituições new age. Entretanto, a maior parte dos Documentos do Monastério permaneceram confinados a publicações privadas. ( Familias Illuminatis já possuem quase todo o dinheiro do mundo, isso não é mais uma prioridade para eles a muito tempo ) Documentos do Monastério permaneceram confinados a publicações privadas. E Sinai não solicitou recrutas, nem mesmo da maneira como as lojas maçônicas o fazem. Suas filiações, até onde pudemos determinar, permaneceram rigorosamente fixas em um número preciso, e novos membros foram admitidos somente quando abriam-se
vagas. ( É uma ordem mais seletiva, e mais poderosa do que os ritos maçônicos mais conhecidos, está certamente entre uma das ordens ocultistas mais poderosas do mundo no minimo ) Tal exclusividade comprova, entre outras coisas, uma
extraordinária autoconfiança, uma certeza de não precisar engajar montes de noviços, para ganho financeiro ou por qualquer outra razão. Em outras palavras, Sinai já "tinha alguma coisa que fazia isso", algo que parece ter engajado a fidelidade de homens como Malraux e De Gaulle. Mas poderíamos acreditar seriamente que homens como Malraux e De Gaulle estivessem pretendendo restaurar a linhagem merovíngia?"


Imagem de Pierre Plantard de Saint Clair ( de Familia Merovíngia ), que foi supostamente uma das ultimas lideranças conhecidas do Priorado, apesar de sua confissão dos documentos conhecidos como dossiers secrets vazados em bibliotecas terem sido fraudes criadas por ele, para dar uma ideia que o Priorado era muito mais antigo do que realmente é e para associar seu nome a Dinastia Merovíngia e ela a uma descendência de Jesus, os autores desses livros por meio de fontes históricas da antiguidade foram capazes de confirmar as informações dadas por ele, como descobriram também que no ocultismo já havia uma associação sendo feita da figura de Jesus com a Dinastia Merovíngia, como até descobriram associação da familia Plantard e Saint Clair/Sinclair com essa dinastia. O motivo dessa suposta confissão de Plantard pareceu que foi para fazer com que o Priorado volte a ficar oculto, pois ele so foi conhecido publicamente na Idade Média, e em tempos contemporâneos por alguma razão voltaria a ser conhecido, talvez seja uma preparação para um futuro engano relacionado as referências desses documentos que foram sustentadas em filmes famosos como o Código da Vinci de que os Merovíngios supostamente descendem de Jesus, creio que no tempo certo o Priorado voltará a luz publica, se indentificando como a ordem que protege os descendentes de Jesus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.