terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 8

"Capitulo 6 "Os Grão mestres e a Corrente Subterrânea": "Nos Dossiers secrets, as seguintes pessoas são listadas como
sucessivos grão-mestres - ou, para usar o termo oficial, Nautonnier, uma antiga palavra francesa que significa navegador ou timoneiro - do Monastério do Sinai:

Jean de Gisors 1188-1220
Marie de Saint-Clair 1220-1266
Guillaume de Gisors 1266-1307
Edouard de Bar 1307-1336
Joanne de Bar 1336-1351
Jean de Saint-Clair 1351-1366
Blanche d'Evreux 1366-1398
Nicolas Flamel 1398-1418
René d' Anjou 1418-1480
Iolande de Bar 1480-1483
Sandro Filipepi 1483-1510
Leonardo da Vinci 1510-1519
Connétable de Bourbon 1519-1527
Ferdinand de Gonzague 1527-1575
Louis de Nevers 1575-1595
Robert Fludd 1595-1637
J. Valentin Andrea 1637-1654
Robert Boyle 1654-1691
Isaac Newton 1691-1727
Charles Radclyffe 1727-1746
Charles de Lorraine 1746-1780
Maximilian de Lorraine 1780-1801
Charles Nodier 1801-1844
Victor Hugo 1844-1885
Claude Debussy 1885-1918
Jean Cocteau 1918-

( Lorraine, Gisors e Saint-Clair são familias Merovíngias, René d' Anjou também, talvez esteja deixando passar mais algum descendente dessa Dinastia que esteja sendo citado na lista )

Quando vimos esta lista pela primeira vez, reagimos com ceticismo. Por um lado ela inclui vários nomes que seriam esperados em tal tipo de lista: indivíduos famosos e associados com o ocultismo e oesoterismo. Por outro, inclui vários nomes ilustres e improváveis, pessoas que, em certos casos, não podíamos imaginar presidindo uma sociedade secreta. Ao mesmo tempo, muitos destes últimos nomes são precisamente do tipo que algumas organizações do século XX têm tentado se apropriar, estabelecendo assim uma espécie de pedigree espúrio. Existem, por exemplo, listas publicadas pela AMORC, a Rosacruz moderna localizada na Califórnia, que incluem praticamente todas as figuras importantes da história e da cultura ocidentais cujos valores, mesmo que só tangencialmente, coincidem com os da ordem. Uma imbricação ou convergência de atitudes casuais é deliberadamente construída como algo equivalente a uma filiação iniciada. Assim, diz-se que Dante, Shakespeare, Goethe e inúmeros outros eram rosacruzes, insinuando que eles foram membros com carteirinha, que pagavam suas taxas regularmente. Nossa atitude inicial em relação à lista acima foi igualmente cética. Novamente, havia nomes previsíveis, associados ao ocultismo e ao esoterismo. Nicolas Flamel, por exemplo, é talvez o mais famoso e bem documentado dos alquimistas medievais. Robert Fludd, filósofo
do século XVII, foi um expoente do pensamento hermético e de outros assuntos misteriosos. Johann Valentin Andrea, contemporâneo alemão de Fludd, compôs, entre outras coisas, alguns dos trabalhos que espalharam o mito do fabuloso Christian Rosenkreuz. E aparecem nomes como Leonardo da Vinci e Sandro Philipepi, mais conhecido como Botticelli. Existem ainda nomes de cientistas renomados, como Robert Boyle e Isaac Newton. Durante os últimos dois séculos os grão-mestres do Monastério do Sinai teriam incluído ainda importantes figuras literárias e culturais como Victor Hugo, Claude Debussy e Jean
Cocteau. A inclusão desses nomes tornava suspeita a lista dos Dossiers secrets. Era quase inconcebível que algumas das pessoas citadas tivessem presidido uma sociedade secreta, ainda mais, uma sociedade devotada ao ocultismo e ao esoterismo. Poucos no século XX associariam, por exemplo, Boyle e Newton com esses temas. E embora Hugo, Debussy e Cocteau tenham mergulhado neles, foram muito conhecidos, muito pesquisados e documentados para terem ocupado um cargo de grão-mestre de uma sociedade secreta, sem que esta informação vazasse. Por outro lado, a lista não contém somente nomes famosos. A maioria
dos outros nomes pertence a nobres europeus de alta linhagem, muitos extremamente obscuros, estranhos não só ao leitor em geral,mas também a historiadores profissionais. Guillaume de Gisors, por exemplo, que teria transformado, em 1306, o Monastério do Sinai em uma "maçonaria hermética". E o avô de Guillaume, Jean de Gisors, que teria sido o primeiro grão-mestre independente, assumindo sua posição após o corte do olmo e a separação do Templo em 1188. Não restam dúvidas de que Jean de Gisors existiu. Nasceu em 1133 e morreu em 1220. É mencionado em documentos e, pelo menosnominalmente, foi senhor da famosa fortaleza na Normandia, onde os reis da Inglaterra e da França tradicionalmente se reuniam e ond ocorreu o corte do olmo em 1188. Jean parece ter sido um rico e poderoso senhor de terras e, até 1193, um vassalo do rei da Inglaterra. Sabe-se também que ele possuía terras na Inglaterra, em Sussex, e a mansão de Titchfield em Hampshire. Segundo os Dossiers secrets, ele encontrou Thomas Becket em Gisors em 1169 - embora não haja indicação do objetivo deste encontro. Pudemos confirmar que Becket realmente estava em Gisors em 1169. Assim, é provável que ele tenha tido algum contato com o senhor da fortaleza;
mas não encontramos registro de qualquer encontro entre os dois. Em suma, Jean de Gisors revelou-se praticamente fora de alcance. Ele parece não ter deixado qualquer marca na história, exceto por sua existência e seu título. Não encontramos indicação de qualquer feito que pudesse ter constituído sua fama, ou garantido sua promoção a grão-mestre do Sinai. Se a lista dos supostos grão-mestres do Sinai fosse autêntica, o que teria feito Jean para conseguir seu lugar nela?
E se a lista fosse uma fabricação ulterior, por que alguém tão obscuro teria sido incluído? Para nós, parecia haver uma só explicação, que na realidade não explicava muito. Jean de Gisors, como os outros nomes aristocráticos da lista dos grão-mestres do Sinai, aparecia nas genealogias complicadas que figuravam em outras partes dos Documentos do
Monastério. Assim como outros nobres, ele aparentemente pertenceu à mesma densa floresta de árvores genealógicas, descendendo em última instância, supostamente, da dinastia merovíngia. Pareceu-nos evidente, então, que o Monastério do Sinai - pelo menos em grande parte - era um assunto doméstico. A ordem devia estar associada a uma linhagem sanguínea e uma estirpe. E talvez vários nomes tenham integrado a lista de grão-mestres por estarem relacionados com essa linhagem. ( Há outras familias oligarcas Illuminatis como os Freemans envolvidos intimamente com o Priorado, apesar que essa familia em si se misturou bastante a Dinastia Merovingia por meio de casamentos de acordo com a pesquisa de Fritz Springmeier, o que faria boa parte dela carregar linhagem sanguinea em comum ) De acordo com a lista, o cargo de grão-mestre do Sinai teria sido exercido alternativamente por dois grupos de pessoas. Um seria formado de figuras de estatura monumental, que - através do
esoterismo, das artes ou das ciências - teriam produzido algum impacto na tradição, história e cultura ocidentais. Outro reuniria membros de uma rede específica e interligada de famílias - nobres e, em alguns casos, reais. Esta justaposição curiosa dava, de alguma forma, credibilidade à lista. Se alguém quisesse meramente fabricar um pedigree, não haveria razão para incluir, por exemplo, um homem como Charles de Lorraine - um oficial austríaco do século XVIII,
cunhado da imperatriz Maria Tereza -, que se mostrou inapto no campo de batalha e foi vencido várias vezes por Frederico, o Grande, da Prússia. A este respeito, pelo menos, a Ordem do Monastério do Sinai parecia tanto modesta quanto oportuna. Ela não declara ter funcionado sob os auspícios de gênios não qualificados, mestres super-humanos, iniciados iluminados, santos, sábios ou imortais, Ao contrário, reconhece que seus grão-mestres foram humanos falíveis, formando um corte transversal representativo da humanidade: alguns gênios, alguns notáveis, alguns espécimes médios, alguns insignificantes,
alguns até tolos. ( Creio que se tratando de conhecimento ocultista e competência para administrar e comandar a ordem, nenhum desses fosse homens imcompetentes, mesmo que pudessem ser em outras areas de sua vida ) Não podíamos deixar de perguntar por que uma lista que fosse forjada incluiria tal espectro. Se alguém deseja elaborar uma lista de grão mestres,
por que não colocar nela somente homens ilustres? Se alguém deseja fabricar um pedigree que inclua Leonardo, Newton e
Victor Hugo, por que não adicionar Dante, Michelangelo, Goethe e Tolstoi, em vez de pessoas obscuras como Edouard de Bar e
Maximilian de Lorraine? Por que, além de tudo, havia tantas "luzes menores" na lista?' Por que um escritor relativamente menor, como Charles Nodier, em vez de contemporâneos seus, como Byron ou Púshkin? Por que um excêntrico como Cocteau em vez de homens de prestígio internacional como André Gide ou Albert Camus? E por que a omissão de indivíduos como Poussin, cuja conexão com o mistério já havia sido estabelecida? Tal questão nos incomodava, induzindo à idéia de que a lista merecia alguma consideração antes de ser descartada como uma fraude. Assim, embarcamos num longo e detalhado estudo dos supostos
grão-mestres - suas biografias, atividades e feitos. Ao conduzir esse estudo, tentamos submeter cada nome da lista a algumas
perguntas críticas:

1. Haveria algum contato pessoal, direto ou indireto, entre cada suposto grão-mestre, seu antecessor e seu sucessor imediatos?

2. Haveria alguma afiliação, por sangue ou outra, entre, de um lado, cada suposto grão-mestre e as famílias que apareciam
nas genealogias dos Documentos do Monastério e, de outro, alguma das famílias de suposta descendência merovíngia, especialmente a casa ducal de Lorraine?

3. Haveria alguma relação entre cada suposto grão-mestre e Rennes-Ie-Château, Gisors, Stenay, Saint Sulpice ou algum outro local que aparecera várias vezes no curso de nossa investigação?

4. Se Sinai se definisse como uma maçonaria hermética ( Magia hermética é um tipo de magia baseada no livro dos mortos egipcio se não me engano, eu fiz outra matéria no meu blog sobre esse livro macabro, esse ramo de magia negra pesado seria o mesmo praticado pela Ordem dos Templários do Oriente, ordem em que Aleister Crowlley foi grão mestre ), cada suposto
grão-mestre apresentava uma predisposição para o pensamento hermético ou para um envolvimento com sociedades secretas?

Embora fosse difícil obter informações sobre os supostos grão mestres de antes de 1400, nossa investigação sobre eles gerou
alguns resultados surpreendentes e dotados de alguma consistência. Muitos eram associados, de um modo ou de outro, com um ou mais dos locais que pareciam relevantes - Rennes-Ie-Château, Gisors, Stenay ou Saint Sulpice. A maioria dos nomes da lista era formada de aliados, por sangue ou por algum outro modo, da casa Lorraine; até mesmo Robert Fludd, por exemplo, serviu como tutor dos filhos do duque de Lorraine. A partir de Nicolas Flamel, cada nome da lista, sem exceção, esteve envolvido com o pensamento hermético, e freqüentemente associado a sociedades secretas - até mesmo homens que não associaríamos normalmente com tais coisas, como Boyle e Newton. E cada grão-mestre, com somente uma exceção, tinha contato - direto ou através de amigos comuns - com aquele que o precedera e que o sucederia. Até onde pudemos investigar, só houve uma aparente quebra na corrente, que parece ter ocorrido durante a Revolução Francesa, entre Maximilian de Lorraine e Charles Nodier. Mas não se trata de constatação absolutamente conclusiva. É impraticável discutir em detalhes, no âmbito deste capítulo, cada
suposto grão-mestre. Algumas das figuras mais obscuras só assumem significância contra o pano de fundo de uma dada época, e para bem explicar esta significância seriam necessárias longas digressões sobre caminhos esquecidos da história. No caso dos nomes mais famosos, seria impossível fazer-lhes justiça em poucas páginas. Como conseqüência, o material bibliográfico relevante sobre os supostos grão-mestres e as relações entre eles foi colocado em apêndice, no fim deste livro. Este capítulo lidará com os acontecimentos sociais e culturais mais amplos, nos quais a sucessão dos supostos grão mestres
desempenhou um papel coletivo. Foi em tais acontecimentos que nossa pesquisa pareceu reconhecer um traço discernÍvel da mão
do Monastério do Sinai." Sub capitulo "René d' Anjou": " Embora pouco conhecido hoje, René d'Anjou - "o bom rei René" ( Que foi um Merovíngio também ), como era conhecido - foi uma das mais importantes figuras da cultura européia durante os anos que precederam a Renascença. Ele nasceu em 1408 e recebeu, ao longo de sua vida, uma grande quantidade de títulos. Entre os mais importantes estão os de conde de Bar, conde de Provence, conde de Piemonte, conde de Guise, duque de Calabria,
duque de Anjou, duque de Lorraine, rei da Hungria, rei de Nápoles e Sicília, rei de Aragon, Valência, Majorca e Sardinia - e, talvez o mais  retumbante de todos, rei de Jerusalém. Este último era, certamente, honorário. Apesar disso, ele evocava uma continuidade que retrocedia até Godfroi de Bouillon e era reconhecida por outros potentados europeus. Uma das filhas de René, Marguerite d'Anjou, casou-se em 1445 com Henrique lI, da Inglaterra, e desempenhou um papel importante na Guerra das Rosas.
A carreira de René d'Anjou parece ter sido, em sua fase inicial, associada de algum modo com a de Joana d'Arc. Até onde se sabe, Joana nasceu na cidade de Domrémy, no ducado de Bar, o que a tornava súdito de René. Sua primeira aparição na história aconteceu em 1429, quando ela surgiu na fortaleza de Vaucouleurs, a alguns quilômetros de Domrémy, ao longo do Meuse. Ela se apresentou ao comandante da fortaleza anunciando sua "missão divina": salvar a França dos invasores ingleses e assegurar que o príncipe herdeiro, depois chamado Carlos VII, fosse coroado rei. Para realizar esta missão, ela deveria juntar-se ao príncipe em sua corte de Chinon, no Loire, a sudoeste. Mas ela não solicitou passagem para Chinon ao comandante em Vaucouleurs; solicitou uma audiência especial com o duque de Lorraine, sogro e tio-avô de René ( Sim, incesto era comum dentro dessas dinastias nobres, supostamente para preservar suas linhagens sanguineas sagradas, isso era praticado pela aristocracia do antigo Egito também, até hoje isso é comum, mais para fazer isso de forma mais disfarçada já que incesto é uma pratica reprovada em boa parte do mundo, eles se casam entre si com parentes mais distantes quando se casam com membros de suas próprias familias/dinastias. Em deferência à sua solicitação, Joana foi recebida em audiência pelo duque, em sua capital, Nancy. Sabe-se que, quando ela chegou lá, René d'Anjou estava presente. E quando o duque de Lorraine perguntou-lhe o que desejava, ela respondeu explicitamente, com palavras que têm constantemente intrigado os historiadores: "Seu genro, um cavalo e alguns bons homens para me acompanharem pela França.” As especulações sobre a natureza da conexão entre René e Joana proliferaram, tanto na época como mais tarde; segundo algumas fontes, provavelmente inexatas, os dois eram amantes. O fato é que os dois se conheceram, e que René estava presente quando Joana partiu pela primeira vez em sua missão. Além disso, cronista contemporâneos sustentam que, quando Joana partiu para a corte do príncipe em Chinon, René a acompanhou. E os mesmos cronistas declaram que René estava realmente presente ao seu lado durante o cerco a Orléans. Nos séculos que se seguiram, uma tentativa sistemática parece ter sido feita para suprimir todos os traços do possível papel desempenhado por René na vida de Joana. Os últimos biógrafos de René não falam sobre o seu paradeiro ou suas atividades no período entre 1429 e 1431 - o ápice da carreira de Joana. Usualmente, e tacitamente, assume-se que ele estava vegetando em uma corte ducal em Nancy, mas nenhuma evidência confirma esta possibilidade As circunstâncias argumentam que René acompanhou Joana a Chinon. Pois se houve alguma personalidade dominante em Chinon na época, esta foi Iolande d'Anjou. Foi ela quem forneceu ao febril e inseguro príncipe herdeiro incessantes transfusões de autoconfiança. Foi Iolande quem se impôs, inexplicavelmente, a função de patrona e
patrocinadora oficial de Joana. Foi Iolande quem superou a resistência da corte à moça visionária e obteve autorização para que ela acompanhasse a armada até Orléans. Foi Iolande quem convenceu o príncipe de que Joana poderia ser realmente a salvadora que dizia ser. Foi Iolande quem induziu o casamento do príncipe com sua própria filha ( Aqui um nivel mais doentio de prática de incesto ). E Iolande era mãe de René d'Anjou. Na medida em que estudávamos estes detalhes, ficávamos cada vez
mais convencidos, como muitos historiadores modernos, de que algo tinha acontecido por trás da cena; alguma intriga complicada, de alto nível, ou algum objetivo audacioso. Quanto mais examinávamos o assunto, mais a carreira meteórica de Joana d'Arc sugeria um trabalho encomendado, como se alguém, explorando as lendas populares da Virgem de Lorraine e investindo engenhosamente em psicologia de massas, tivesse arquitetado e orquestrado a missão da moça de Orléans. Isto não pressupõe, naturalmente, a existência de uma sociedade secreta. Mas a torna mais plausível. E se tal sociedade de fato existiu, o homem que a presidia pode bem ter sido René d'Anjou." Sub capitulo "René e o Tema da Arcádia": "Se René foi associado a Joana d'Arc, a maior parte de sua carreira posterior foi bem menos belicosa. Ao contrário de muitos
contemporâneos seus, René era mais um homem de corte que um guerreiro. Nesse aspecto, estava deslocado de sua época, era um
homem adiante de seu tempo, antecipando os cultivados príncipes italianos da Renascença. Amante da literatura, escreveu muito e ilustrou seus próprios livros. Compôs poesia e alegorias místicas, bem como compêndios de regras de torneios. Procurou promover o avanço do conhecimento, e durante algum tempo empregou Cristóvão Colombo. Envolveu-se com a tradição esotérica, incluindo em sua corte um astrólogo judeu, cabalista e médico, chamado Jean de Saint Rémy. Segundo várias narrativas, Jean foi o avô de Nostradamus, o famoso profeta ( E ocultista ) do século XVI, que também figuraria em nossa história.
Os interesses de René incluíam a cavalaria e os romances sobre Arthur e o cálice, com o qual parece ter tido uma preocupação
particular. Diz-se que tinha um grande orgulho de uma magnífica taça de pórfiro vermelho que, segundo ele, havia sido utilizada no casamento em Canaã. Ele a teria obtido em Marselha - onde Madalena, segundo a tradição, teria desembarcado com o cálice. Outros cronistas falam de uma taça - talvez a mesma - que René guardaria, com uma misteriosa inscrição gravada na borda:

Qui bien beurra Dieu voira. Qui beurra tout d'une haIeine Voira Dieu et Ia MadeIeine*.

* Quem bem beber / Deus verá. / Quem beber de um só gole / Verá Deus e Madalena.

( Isso parece se referir a um tipo de fonte de conhecimento, na Gnose se crê que por meio do conhecimento esotérico e não por meio de um intermediário entre Deus e o homem como no Cristianismo que as pessoas podem ter contato com o Divino ( Que muitas vezes no conceito da Gnose não é um ser espiritual onipotente com quem se pode ter uma relação pessoal, mais sim uma força que todos tem supostamente dentro de si, isso não impede eles no entanto de terem os próprios mestres espirituais a quem eles veneram como se fossem Deuses, na Gnose Lúcifer costuma ser o detentor desse papel, o poema citar Deus e Madalena me faz lembrar do conceito do ocultismo que separa Deus em um principio masculino e feminino, o que tem origem na Babilônia, no caso no poema são usados figuras biblicas para criar uma versão cristã dessa heresia da religião de mistérios, o poema é claro também representa a linhagem sanguinea Merovíngia ao citar Madalena que é um personagem biblico utilizado nessa lenda de origem ocultista, para criar um mito antigo que ultimamente vem ganhando notoriedade que ajudará essa dinastia a tentar no futuro se apropriar da coroa que só pertence a Jesus ( Baseado nessa mentira eles poderão tentar reidinvicar algum suposto direito de governar, a descendência dessa dinastia da tribo de Judá e possivelmente de Benjamin pode ser um dos motivos que Satanás escolheu essa linhagem para ser uma linhagem aristocrata, outra razão também é claro a misteriosa lenda que rodeia sua origem que fala da relação da Matriarca da Dinastia com uma criatura marinha demoniaca, o que lembra um pouco a história biblica dos Nefilins  ) Não seria inexato considerar René d'Anjou como um impulso por trás do fenômeno hoje chamado Renascença. Em virtude de suas numerosas propriedades italianas, ele passou alguns anos na Itália; e através de sua íntima amizade com a família Sforza, que governava Milão, estabeleceu contato com os Medici, de Florença. Existem boas razões para acreditar que foi principalmente a influência de René que moveu Cosimo de Medici a embarcar em uma série de projetos
ambiciosos, destinados a transformar a civilização ocidental. Em 1439, enquanto René residia na Itália, Cosimo de Medici começou a enviar agentes seus por todo o mundo em busca de manuscritos antigos. Então, em 1444, Cosimo fundou a primeira biblioteca pública da Europa, a Biblioteca de San Marco, e começou assim a desafiar o longo monopólio de conhecimento, detido pela Igreja. Por ordem expressa de Cosimo, o corpus do pensamento platônico, neoplatônico, pitagórico, gnóstico e hermético foi pela primeira vez traduzido e se tornou rapidamente acessível. Cosimo também instruiu a Universidade de Florença a começar o ensino do grego, pela primeira vez na Europa após setecentos anos. E se encarregou de criar uma academia de estudos pitagóricos e platônicos. A academia de Cosimo gerou, pela península italiana afora, uma multidão de instituições similares, que se tornaram bastiões da tradição esotérica ocidental. A partir deles, a grande cultura da Renascença começou a
florir. René d'Anjou não só contribuiu em certa medida para a formação de academias, como também parece ter repassado a elas um de seus favoritos temas simbólicos, o de Arcádia. Foi na própria carreira de René que o motivo de Arcádia parece ter surgido na cultura ocidental pós-cristianismo. Em 1449, por exemplo, em sua corte de Tarascon,René representou uma série de pas d'armes, curiosos amálgamas híbridos de torneios e máscaras, no qual cavaleiros se inclinavam um contra o outro ao mesmo tempo que interpretavam uma espécie de drama ou peça. Um dos mais famosos pas d'armes de René era chamado "o pas d'armes da pastora". Interpretado por sua amante na época, a pastora era explicitamente uma figura arcadiana, que incorporava atributos românticos e filosóficos. Ela presidia um torneio no qual cavaleiros assumiam identidades alegóricas, representando valores e idéias conflitantes. O evento era uma fusão singular do romance pastoral arcadiano com o espalhafato da távola redonda e
dos mistérios do cálice sagrado. A Arcádia figura também em outros trabalhos de René. Ela é, com freqüência, identificada com uma fonte ou uma tumba, ambas associadas a uma corrente subterrânea, usualmente relacionada com o rio Alpheus, o rio central da Arcádia geográfica, na Grécia, que corre sob a terra e remonta à superfície na fonte de Arethusa, na Sicília. Desde a mais remota Antiguidade até o Kubla Khan, de Colendge, o rio Alpheus é considerado sagrado. Seu próprio nome deriva da mesma raiz que a palavra grega alpha, que significa primeiro, ou fonte. Para René, uma corrente subterrânea parece ter sido um tema
extremamente rico em ressonâncias simbólicas e alegóricas. Entre outras coisas, ele pareceria significar a tradição esotérica subterrânea do pensamento pitagórico, gnóstico, cabalístico e hermético. Mas também poderia significar algo mais que um corpus geral de ensinamentos, talvez alguma informação mais factual, uma espécie de segredo transmitido de geração em geração. E poderia significar uma linhagem sanguínea desapercebida e, portanto, subterrânea. (  Além do sentido referente a conhecimento ocultista em si nessa história da corrente desse rio da antiga Arcádia, já sabemos de que linhagem o livro fala, até porque já foi citada em outra matéria a descendência dos Merovíngios de descendentes da tribo de Benjamin que sairam de Canaã e residiram depois nesse antigo reino grego em uma matéria anterior, a importância dessa linhagem nesse meio esotérico em si também já foi reiterada, aonde ao que tudo indica eles foram escolhidos para exercer essa função de reinar, como a importância que era dada a dinastia Merovíngia mesmo publicamente na antiguidade, como se fossem uma dinastia com poderes mágicos e sagrada ) Nas academias italianas, a imagem de uma corrente subterrânea parece ter sido investida de todos esses níveis de significado, aliás recorrentes. Tanto que as próprias academias têm sido freqüentemente denominadas arcadianas. Em 1502, um trabalho maior foi publicado, um longo poema intitulado Arcádia, por Jacopo Sannazar. O círculo italiano de René d'Anjou, alguns anos antes, incluía um Jacques Sannazar, provavelmente pai do poeta. O poema de Sannazar foi traduzido para o francês em 1563, sendo dedicado - e isto é bem interessante - ao cardeal de Lénoncourt, ancestral doconde de Lénoncourt, do século XX, que compilou as genealogias dos Documentos do Monastério. Durante o século XVI, a Arcádia e a corrente subterrânea tornaram-se uma moda cultural proeminente. Na Inglaterra elas inspiraram o mais importante trabalho de Sir Philip Sidney, Arcádia. Na Itália, inspiraram figuras ilustres, como Torquato Tasso, cuja obra-prima, Jerusalém libertada, descreve a captura da Cidade Santa por Godfroi de Bouillon. Por volta do século XVII, o motivo Arcádia culminou com Nicolas Poussin eLes Bergers d'Arcadie. Quanto mais explorávamos o assunto, mais claro ficava que alguma coisa - uma tradição de algum tipo, uma hierarquia de valores ou atitudes, talvez um conjunto de informações - era constantemente passado adiante, em confidência, através da corrente subterrânea. Esta imagem parece ter assumido proporções obsessivas nas mentes de certas famílias políticas do período. Todas figuravam, direta ou indiretamente, nas genealogias dos Documentos do Monastério. E as
famílias em questão parecem ter transmitido a imagem a seus protégés artistas. De René d'Anjou, algo parece ter passado para os Medici, os Sforza, os Este e os Gonzaga ( Talvez isso seja um indicativo de que essas familias vieram a carregar a mesma linhagem sanguinea em algum ponto, tinham aparentemente ligações com membros dessa Dinastia, eu vi pelo menos o nome de uma mulher da familia Gonzaga misturado ao dessas Linhagens nas imagens de arvores genealogicas do livro ). A última destas famílias, segundo os Documentos do Monastério, forneceu dois grão-mestres a Sinai: Ferrante de Gonzaga e Louis de Gonzaga, duque de Nevers. A partir deles, a imagem parece ter feito seu caminho nos trabalhos dos mais ilustres poetas e pintores da época, incluindo Botticelli e Leonardo da Vinci." Sub capitulo "Os manifestos Rosa Cruzes": "Uma divulgação similar de idéias ocorreu no século XVII, primeiro na Alemanha, depois na Inglaterra. Em 1614, o primeiro dos assim chamados Manifestos Rosacruzes apareceu, seguido de um segundo ensaio um ano depois. Estes manifestos fizeram furor na época, provocando fulminações da Igreja e dos jesuítas e sendo defendidos de forma entusiástica pelas facções liberais da Europa protestante.
Entre os mais eloqüentes e influentes líderes do pensamento rosacruz estava Robert Fludd, listado como o sexto grão-mestre do Monastério do Sinai, presidindo a ordem entre 1595 e 1637. Entre outras coisas, os Manifestos Rosacruzes promulgavam a
história do legendário Christian Rosenkreuz. Eles diziam ter surgido de uma confraria secreta, invisível, formada por iniciados da Alemanha e da França. Prometiam uma transformação do mundo e do conhecimento humano de acordo com princípios esotéricos e herméticos, a "corrente subterrânea" que havia fluído de René d'Anjou através da Renascença. Uma nova época de liberdade espiritual era anunciada, uma época na qual o homem iria se liberar de suas algemas anteriores, desencadear verdadeiros segredos da natureza, então adormecidos, e governar seu próprio destino segundo leis harmoniosas, universais e cósmicas. ( Considerando a natureza do Hermetismo e de outras fontes de ocultismo, esse era um discurso enganador que visava aumentar o número de seguidores do movimento, esse em si sendo utilizado para diminuir o poder e influência da ICAR em uma briga por poder que colocaria novamente a Dinastia Merovíngia em choque contra o grande poder daquele tempo, que a essa altura muito provavelmente já foi infiltrada e dominada, como foi planejado que seria no plano da posterior da ordem dos Illuminati que viria a nascer muito depois disso, assunto que já falei, em particular nas matérias sobre a familia Rothschild que teve importância muito grande dentro da Ordem em seu principio ) Ao mesmo tempo, os manifestos eram politicamente incendiários, atacando ferozmente a Igreja Católica e o velho Império Romano. Acredita-se hoje, geralmente, que
esses manifestos tenham sido escritos por Johann Valentin Andrea, teólogo e esotérico alemão, listado como grão-mestre do Monastério do Sinai depois de Robert Fludd. Se não foram escritos por Andrea, foram certamente escritos por um ou mais de seus seguidores. Em 1616 um terceiro ensaio rosacruz apareceu: O casamento químico de Christian Rosenkreuz. Assim como os dois trabalhos anteriores, este era, na origem, de autoria anônima; mas o próprio Andrea confessou mais tarde tê-lo escrito como uma "brincadeira" ou comédia. O casamento químico é uma alegoria hermética complexa, que influenciou depois trabalhos como o Fausto, de Goethe. Como demonstrou Frances Yates, ele contém ecos inequívocos do esotérico inglês John Dee ( Esse homem que foi um rosa cruz, agente do serviço secreto inglês da epoca ( Seu codinome era 007 ) e braço direito da Rainha Elizabeth I, foi o que recebeu de espiritos junto com Edward Kelley e desenvolveu a poderosa linha ocultista da magia enoquiana, Dee e Kelly buscavam contato com supostos anjos ( obviamente caidos, anjos de Deus não podem ser invocados por esse meio ) e espiritos demoniacos por meio de invocação mágica para obter mais conhecimento, em boa parte ocultista, a atitude do principal anjo que ele supostamente contactava de fazer ele e Kelly terem relações um com a mulher da outra diz algo sobre a verdadeira natureza desse espirito que eles contactavam ), que também influenciou Robert Fludd. O trabalho de
Andrea evoca também ressonâncias dos romances do cálice e dos templários. Christian Rosenkreuz, por exemplo, teria usado uma
túnica branca com uma cruz vermelha no ombro. Ao longo da narrativa uma peça - uma alegoria dentro de uma alegoria - é
representada. Essa peça envolve uma princesa, de linhagem real não especificada, cujos domínios tinham sido usurpados pelos mouros e que surgiu na praia, lavada pela maré, em um baú de madeira. O restante da peça lida com suas vicissitudes e seu casamento com um príncipe que a ajudará a recuperar sua herança. Nossa pesquisa revelou ligações diversas, de segundo e terceiro grau, entre Andrea e as famílias cujas genealogias figuram nos Documentos do Monastério. ( O que tornaria o autor dos primeiros ensaios Rosacruzes de fato um parente distante da Dinastia Merovíngia ) que surgiu na praia, lavada pela maré, em um baú de madeira. O restante da peça lida com suas vicissitudes e seu casamento com um príncipe que a ajudará a recuperar sua herança. Nossa pesquisa revelou ligações diversas, de segundo e terceiro grau, entre Andrea e as famílias cujas genealogias figuram nos Documentos do Monastério. Contudo, nós não descobrimos ligações de primeira mão, ou diretas, com exceção talvez de Frederick, paIatino do Reno. Frederick era sobrinho de um importante líder protestante francês, Henri de Ia Tour d'Auvergne, visconde de Turenne e duque de Bouillon, antigo título de Godfroi de Bouillon. Henri também era associado à família Longueville, que figura de forma proeminente tanto nos Documentos do Monastério quanto em nossa pesquisa. E em 1591 ele se empenhou em adquirir a cidade de Stenay. Em 1613, Frederick do Palatinado casou-se com Elizabeth Stuart, filha de James I da Inglaterra, neta de Mary, rainha dos escoceses e bisneta de Marie de Guise - e Guise era um ramo da casa Lorraine.
Marie de Guise, um século antes, tinha se casado com o duque de Longueville e, após a morte deste, com James V da Escócia. Isto criou uma aliança dinástica entre as casas Stuart e Lorraine. Em conseqüência, os Stuart começaram a figurar, ainda que
perifericamente, nas genealogias dos Documentos do Monastério. ( Se estabelecendo então uma ligação dessa dinastia com essa dinastia Aristocrata Inglesa ) E Andrea, assim como os três supostos grão-mestres que se seguiram a ele, demonstrou variados níveis de interesse na casa real escocesa. Durante esse período, a casa Lorraine estava em eclipse. Se Sinai era uma ordem coerente e ativa na época, ela pode ter transferido sua fidelidade - pelo menos parcial e temporariamente - para os Stuart,
decididamente mais influentes. Em todo caso, Frederick do Palatinado, depois de seu casamento com Elizabeth Stuart, estabeleceu uma corte orientada para o esoterismo em sua capital de Heidelberg. Frances Yates escreveu: Uma cultura estava se formando no Palatinado, que vinha direto da Renascença mas com a incorporação de inclinações mais recentes,
uma cultura que pode ser definida pelo adjetivo rosacruz. O príncipe, em torno do qual essas correntes profundas estavam se revolvendo, era Friedrich Elector Palatino, e seus expoentes esperavam por uma expressão político-religiosa de seus objetivos. (...) O movimento Friedrichiano (...) seria uma tentativa de dar uma expressão políticoreligiosa
àquelas correntes, de perceber o ideal da reforma hermética centrada em um príncipe real. (...) Ele (. ..) criou uma cultura, um estado rosacruz, com sua corte centrada em Heidelberg. Em suma, os anônimos rosacruzes e seus simpatizantes parecem ter
revestido Frederick de um senso de missão espiritual e política. E Frederick parece ter prontamente aceito esse papel, juntamente com as esperanças e expectativas que isto implicava. Assim, em 1618, ele aceitou a coroa da Boêmia, oferecida pelos nobres rebeldes do país. Ao fazer isso, provocou o ódio do papa e do Sacro Império Romano e precipitou o caos representado pela Guerra dos Trinta Anos. Em dois anos, ele e Elizabeth foram exilados na Holanda, e Heidelberg foi
invadida por tropas católicas. E durante o quarto de século que se seguiu, a Alemanha tornou-se o principal campo de batalha do mais amargo, sangrento e custoso conflito da história européia antes do século XX, um conflito graças ao qual a Igreja quase conseguiu impor novamente a hegemonia que tinha durante a Idade Média. Em meio ao turbilhão que se formou em sua volta, Andrea criou uma rede de sociedades mais ou menos secretas, conhecidas como uniões cristãs. De acordo com o plano de Andrea, cada sociedade era encabeçada por um príncipe anônimo, assistido por doze outros, divididos em grupos de três, cada um dos quais especialista em uma dada esfera de estudo. O objetivo original das uniões cristãs era preservar o conhecimento ameaçado, especialmente os avanços científicos mais recentes, muitos dos quais a Igreja considerava heréticos. Ao mesmo tempo, todavia, as uniões cristãs funcionavam também como refúgio para pessoas que fugiam da Inquisição. Esta
acompanhava as armadas católicas invasoras e tencionava eliminar todos os vestígios de pensamento rosacruz. Numerosos intelectuais, cientistas, filósofos e esotéricos encontraram abrigo nas instituições de Andrea. Através delas, muitos foram enviados em segurança para a Inglaterra, onde a maçonaria apenas começava a se consolidar. As uniões cristãs de Andrea tiveram talvez uma contribuição importante na organização do sistema de lojas maçônicas. Entre os europeus deslocados para a Inglaterra estavam vários conhecidos de Andrea: Samuel Hartlib, por exemplo; Adam Komensky, mais conhecido como Comenius, com o qual Andrea mantinha uma correspondência contínua; Theodore Haak, que foi também um amigo pessoal de Elizabeth Stuart e que mantinha correspondência com ela; e o doutor John Wilkins, antigo capelão pessoal de Frederick do Palatinado e depois bispo de Chester. Uma vez na Inglaterra, esses homens se associaram estreitamente aos círculos maçônicos ( Temos aqui uma conexão entre Priorado, Merovíngios, Rosa Cruzes e Maçonaria ). Eles eram íntimos de Robert Moray, cuja admissão na loja maçônica em 1641 é uma das mais antigas nos registros; de Elias Ashmole, antiquário e especialista em ordens de cavaleiros, admitido em 1646; do jovem mas precoce Robert Boyle, que, embora não tenha sido maçom, era membro de outra sociedade secreta. Não existem evidências claras de que esta sociedade secreta era o Monastério do Sinai, mas Boyle, segundo os Documentos do Monastério, sucedeu a Andrea como grão-mestre do Sinai. Durante o Protetorado de Cromwell, estas mentes dinâmicas, tanto inglesas quanto européias, formaram o que Boyle chamou - num eco deliberado dos manifestos rosacruzes - "colégio invisível". Com a restauração da monarquia, em 1660, o "colégio invisível" tornou-se a
Royal Society, com o governante Stuart, Charles lI, como seu patrono e patrocinador. Praticamente todos os membros fundadores da Royal Society eram maçons. Poderíamos dizer que a Royal Society, pelo menos em sua concepção, foi uma instituição maçônica, derivada, através das uniões cristãs de Andrea, da "invisível irmandade rosacruz". Mas este não foi o ápice da corrente subterrânea. Ao contrário, ela fluiria de Boyle até Isaac Newton, listado como o grão-mestre seguinte do Sinai, e daí para os complexos tributários da maçonaria do século XVIII."


Imagem de René de Anjou em um quadro, além do nome dele figurar na lista dos supostos grão mestres do Priorado na antiguidade, essa figura de ascendência Merovíngia era notoriamente envolvida com ocultistas e com o ocultismo em si, sendo ele um dos membros mais conhecidos do Priorado e da Dinastia Merovíngia.

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