segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 10

Continuação do sub capitulo "Debussy e a Rosacruz": "Outro ocultista conhecido de Debussy era o doutor Gérard Encausse,
mais conhecido como Papus, nome com o qual publicou o que ainda é considerado um dos trabalhos definitivos sobre o tarô.
( O tarô como muitos ocultistas célebres confirmam é uma pratica derivada da escola de mistérios do egito, apesar de ter derivado dessa tradição original diversas versões de cartas atuais distintas uma das outras se não me engano ) Papus foi não
somente membro de numerosas ordens e sociedades esotéricas, mas também um confidente do czar e da czarina, Nicolau e Alexandra da Rússia. ( Dinastia Romanov como citei antes também tem ascendência Merovíngia ) E entre os associados mais íntimos de Papus figurava um nome que já havia aparecido em nossa pesquisa, Jules DoineI. Em 1890, Doinel tinha se tornado bibliotecário em Carcassonne e estabelecido no Languedoc uma igreja neocátara, na qual ele e Papus funcionavam como bispos. Doinel, na realidade, proclamou-se bispo gnóstico de Mirepoix, que incluía a paróquia de Montségur, e de Alet, que incluía a paróquia de Rennes-Ie-Château. A igreja de Doinel foi supostamente consagrada por um bispo em Paris, na casa de - fato interessante - Lady Caithness, esposa do conde de Caithness, lorde James Sinclair. ( Como citado antes os Sinclair's conhecidos também como Saint Clairs dependendo da região aonde residem são uma importante familia Merovíngia, novamente temos uma ligação entre Cátaros e Merovíngios aqui ) Em retrospectiva, esta igreja parece ter sido meramente outra seita ou culto inócuo, semelhante a muitos outros do fin de siecle. Ao mesmo tempo, todavia, ela causou considerável alarme nos setores oficiais. Um relatório especial foi preparado para o Santo Ofício do Vaticano sobre o "ressurgimento de tendências cátaras". E o papa lançou uma condenação explícita à instituição de Doinel, que denunciou como uma nova manifestação da "antiga heresia albigense". Doinel, rejeitando a condenação do Vaticano, estava ativo na terra natal de Saunière em meados de 1890, precisamente a época em que o padre de Rennes-Ie-Château começou a vangloriar-se de sua fortuna. Os dois homens podem ter sido apresentados um ao outro por Debussy. Ou por Emma Calvé. Ou pelo Abade Henri Boudet, de Rennes-Ie-Bains, melhor amigo de Saunière e colega de Doinel na Sociedade de Artes e Ciências de Carcassonne. Um dos mais íntimos contatos ocultos de Debussy era Joséphin Péladan, outro amigo de Papus e, previsivelmente, outro íntimo de Emma Calvé. Em 1889, Péladan fez uma viagem à Terra Santa. Ao retornar, declarou ter descoberto a tumba de Jesus, não no local tradicional do Santo Sepulcro, mas sob a Mesquita de Omar, anteriormente parte do território dos templários. Nas palavras de um admirador entusiasmado, a suposta descoberta de Péladan era "tão chocante que, em qualquer outra época, teria sacudido as bases do mundo católico". Nem Péladan nem seus associados, contudo, adiantaram qualquer indicação de como a tumba de Jesus poderia ser tão definitivamente identificada e verificada como tal, nem por que sua descoberta sacudiria necessariamente o mundo católico - a menos, é claro, que ela contivesse algo importante, controvertido, talvez explosivo. Em todo caso, Péladan não explicitou sua suposta descoberta ( Porque era fuleiragem dele essa história, ou ele mentiu ou talvez depois ele mesmo percebeu que havia se enganado, ele também fundou uma ordem ocultista como será citado a seguir, sendo amigo de Debussy isso não é nenhuma surpresa ). Mas, mesmo sendo um católico professo, ele insistia na mortalidade de Jesus. Em 1890, Péladan fundou uma nova ordem, a Ordem da Rosacruz Católica, do Templo e do Cálice. Ao contrário das outras instituições rosacruzes da época, ela escapou à condenação papal. ( Talvez por causa da proteção de Debussy que era a liderança do Priorado na epoca, além disso nesse tempo a ICAR já estaria começando a ser infiltrada pela Ordem dos Illuminatis que havia estabelecido isso como objetivo um século antes na sua fundação ) Enquanto isso, Péladan dirigiu sua atenção cada vez mais para as artes. Declarava que o artista deveria ser "um cavaleiro em armadura, ferozmente engajado na busca simbólica do cálice sagrado". Coerente com esse princípio, Péladan partiu em uma cruzada totalmente estética, que tomou a forma de uma série de exibições anuais
amplamente divulgadas, conhecidas como o Salão da Rosa + Cruz, cujo objetivo declarado era "arruinar o realismo, reformar o gosto latino e criar uma escola de arte idealista". Para este fim, certos temas e assuntos eram rejeitados autocrática e sumariamente, como indignos - "não importa quão bem executados, mesmo que perfeitamente". A lista de temas e assuntos rejeitados incluía pinturas históricas "prosaicas", pinturas patrióticas e militares, representações da vida contemporânea, retratos, cenas rústicas e "todas as paisagens, com exceção daquelas compostas à maneira de Poussin". Péladan não se limitou à pintura. Ao contrário, tentou estender sua estética à música e ao teatro. Formou sua própria companhia de teatro, que representava trabalhos especialmente compostos sobre assuntos tais como Orpheus, Argonautas e a Busca do Fio Dourado,
o Mistério da Rosacruz e o Mistério do Cálice. Um dos promotores e patrocinadores dessas produções era Claude Debussy.
Entre outros associados de Péladan e Debussy estava Maurice Barres, que, quando jovem, tinha se envolvido com um circulo
rosacruz juntamente com Victor Hugo. Em 1912, Barres publicou seu mais famoso romance, La Coline inspirée ["A colina inspirada"]. Certos comentaristas modernos têm sugerido que esse trabalho é, na realidade, uma alegoria ligeiramente disfarçada de Bérénger Saunière e Rennes-Ie-Château. Existem, de fato, paralelos que pareceriam muito conspícuos para puras coincidências. Mas Barres não situa sua narrativa em Rennes-Ie-Château, ou em algum outro lugar no Languedoc. Ao contrário, a "inspirada colina" do título é uma montanha coroada por um vilarejo em Lorraine. E o vilarejo é um
antigo centro de peregrinação do Sinai." Sub capitulo "Jean Cocteau": "Mais que Charles Radcliffe, mais que Charles Nodier, Jean Cocteau nos pareceu um candidato improvável a grão-mestre de uma sociedade secreta influente. No caso de Radcliffe e de Nodier, nossa investigação produziu conexões de interesse considerável. No caso de Cocteau, descobrimos muito poucas.
Certamente, ele cresceu num meio próximo aos corredores do poder: sua família tinha influência política e seu tio era um diplomata importante. Mas Cocteau, pelo menos ostensivamente, abandonou esse mundo, saindo de casa aos quinze anos e mergulhando na frutífera subcultura de Marselha. Por volta de 1908, tornara-se um boêmio nos círculos artísticos. Aos vinte anos se associou a Proust, Gide e Maurice Barres. Foi também grande amigo do neto de Victor Hugo, Jean, com quem fez excursões variadas pelo espiritualismo e o ocultismo. Tornou-se rapidamente um conhecedor do esoterismo; e o
pensamento hermético moldou grande parte de seu trabalho e seu senso de estética. Por volta de 1912, se não antes, ele tinha
começado a encontrar-se com Debussy, a quem se referia freqüentemente em seus jornais. Em 1926, projetou o cenário para a
produção da ópera Pelléas et Mélisande porque, segundo um comentarista, ele foi "incapaz de resistir a ligar seu nome para sempre ao de Claude Debussy". A vida privada de Cocteau - que incluía crises de dependência de
drogas e uma seqüência de casos homossexuais ( Relações homossexuais e uso de drogas são muito comuns em um contexto ritualistico no ocultismo, para supostamente se obter maior poder mágico e para alcançar estados alterados de consciência no caso das drogas, talvez nesse meio em que se envolveu jovem ele tenha passado a nutrir interesse nessas praticas ) - foi notoriamente errante. Daí sua imagem de indivíduo volátil e irresponsável. Todavia, ele foi, na realidade, sempre consciente de sua persona pública; e qualquer que tenham sido suas escapadas, ele não as deixava
impedir seu acesso a pessoas de influência e poder. Ele mesmo admitia ter sempre buscado o reconhecimento público, a honra, e até mesmo a admissão na Académie Française. E fazia questão de conceder o suficiente para assegurar a condição almejada. Aproximava-se sempre de figuras eminentes, como Jacques Maritain e André Malraux. Embora nunca se tenha interessado por política, denunciou o governo de Vichy durante a guerra e parece ter contribuído discretamente com a Resistência, tendo sido feito, em 1949, Cavaleiro da Legião de Honra. Em 1958 foi convidado pelo irmão de De Gaulle a redigir um discurso público à França. Este não é o tipo de papel que se atribui geralmente a Cocteau, mas ele parece tê-lo desempenhado com freqüência e se deliciado com ele. Durante boa parte de sua vida, Cocteau esteve associado - às vezes intimamente, às vezes perifericamente - com círculos católicos monarquistas. Confraternizava freqüentemente com membros da velha aristocracia, inclusive alguns dos amigos e patronos de Proust. Ao mesmo tempo, o catolicismo de Cocteau era altamente suspeito, não ortodoxo, como se fosse mais um compromisso estético que religioso. Nos últimos anos de sua vida, devotou muito de sua energia à redecoração de igrejas - eco curioso, talvez, de Bérenger Saunière. Mesmo então, sua fé era questionável: Eles me tomam por um pintor
religioso porque eu decorei uma capela. Sempre a mesma mania de rotular as pessoas. Como Saunière, Cocteau incorporou alguns detalhes curiosos e sugestivos em suas decorações. Alguns são visíveis na Igreja de Notre Dame da França, próxima da praça Leicester, em Londres. A igreja data de 1865 e, quando de sua consagração, pode ter tido conexões maçônicas. Em 1940, no ápice dos bombardeios, ela foi seriamente danificada. Entretanto, permaneceu como o centro favorito de orações de muitos membros das Forças Francesas Livres, tendo sido restaurada e redecorada por artistas da França depois da guerra.
Cocteau estava entre eles. Em 1960, três anos antes de sua morte, executou um mural sobre a crucificação. Trata-se de uma crucificação singular. Na cena há um sol negro ( No ocultismo isso retrata um suposto oposto do sol do nosso sistema solar que abriga demônios terriveis que residem nele segundo o Ocultista do caminho da mão direita da bruxaria ( que na verdade apesar de ter uma fachada de aparente luz é tão ruim quanto o caminho da esquerda da bruxaria que seria representada pelas ordens mais abertamente satânicas aonde ocorre rituais mais pesados ) Samael Aun Weor, os nazistas tinham como um simbolo importante o sol negro, e me lembro remotamente de já ter ouvido falar de uma ordem ocultista germânica com nome associado a um sol negro ) e uma figura sinistra, verde e não identificada ( demoniaca talvez ? Não faz o menor sentido por algo assim em uma igreja para culto a Deus, exceto se ela fosse usada para propositos sombrios de forma escondida também ), no canto inferior direito. Há também um soldado segurando um escudo com uma ave desenhada, uma ave altamente
estilizada, sugerindo uma homenagem egípcia a Horus.( Se for Hórus mesmo que representa uma divindade da Luz, então seria uma representação da suposta reencarnação do Deus do principio Masculino e do Mundo dos Mortos Osiris, conhecido como Nimrode na mitologia Babilônica, que deu inicio a escola de mistérios da babilônia, e de todas suas abominações, praticadas na Babilônia, no Egito e em outros nações pagãs da epoca, das quais já abordei antes em outras matérias em que falei dos rituais nojentos que eles realizavam na antiguidade, que são praticados hoje pela elite Illuminati, por isso Hórus é uma figura tão presente dentro da Maçonaria e de outras ordens ocultistas, Crowley dizia que a nova era de aquario seria a Era de Hórus, afirmou que o olho dele era uma representação do olho de Satanás, na verdade o olho que tudo vê imita o olho de Deus representado nos simbolos da tribo de José, Satanás como sabemos imita Deus em tudo ). Entre as mulheres e os centuriões jogando dados, existem duas figuras paradoxalmente modernas; uma delas é o próprio Cocteau, apresentado como num auto-retrato, de costas para a cruz. ( Porque de costas para a cruz ? Talvez seja uma forma de representar negação e repudio ao sacrificio de Jesus, e ao efeito oriundo dele de perdão dos pecados daqueles que lhe aceitam como seu salvador pessoal ) O mais chocante é o fato de que o mural contém somente a parte inferior da cruz. O que quer que esteja pendurado nela só é visível até os joelhos, de modo que não se pode ver a face, ou determinar a identidade, de quem está sendo crucificado. Fixada à cruz, imediatamente sob os pés da vítima anônima, há uma rosa
gigantesca ( Isso aqui provavelmente representa a dinastia Merovíngia, e sua versão pagânizada de Maria Madalena que é um disfarce para adoração a Isis/Ishtar, a rosa além de ser um simbolo da rosacruz, também é utilizado para representar Isis, Afrodite, Maria mãe de Jesus e Maria Madalena ( no caso das 2 ultimas em suas versões pagânizadas criadas por ocultistas com intuito de criar versões cristianizadas da deusa pagã para adorar, e para dessa forma associar pagânismo a doutrina Cristã ) associar a Rosa que representa entre várias coisas nesse meio segredo, a figura de Cristo pode ser uma insinuação a respeito da suposta descendência da Dinastia Merovíngia de Jesus ( não sei se eles foram levados a crer nessa mentira por Satanás, ou se eles tem noção de que isso é uma mentira e pretendem usar isso no futuro para um objetivo especifico ( já apareceu filmes que associavam eles a descendência de Jesus com o Código da Vinci, e o messias da Teosofia chamado Maitreya supostamente reside em espirito na Inglaterra, que seria um mestre espiritual segundo a crença deles supostamente superior a Cristo, isso pode ser uma pista e talvez ele de alguma forma clame ligação com essa dinastia, também existe um mestre espiritual servo dele que supostamente é o espirito de Jesus Cristo nesse meio, que se chama Sananda ) ). O projeto é, em suma, um artifício flagrantemente rosacruz. E é, no mínimo, muito singular para uma igreja católica." Sub capitulo "Os Dois João XXIII": "Os Dossiers secrets, nos quais aparece a lista dos supostos grão mestres, são datados de 1956. Cocteau só morreu em 1963. Assim,
não há indicação de quem o substituiu, ou quem pode estar presidindo hoje o Monastério do Sinai. Mas o próprio Cocteau
forneceu um ponto adicional de interesse. Até o corte do olmo, em 1188, dizem os Documentos do Monastério, Sinai e a Ordem do Templo partilhavam o mesmo grão-mestre. Após aquele ano, Sinai teria escolhido grão-mestres próprios, e o primeiro
deles teria sido Jean de Gisors. Segundo os Documentos, cada grão mestre, ao assumir seu posto, adotava o nome de Jean (João) ou, uma vez que houve quatro mulheres, Jeanne (Joana). Os grão mestres teriam constituído, portanto, uma sucessão contínua de
Joãos e Joanas, de 1188 até o presente. Esta sucessão tinha a clara intenção de indicar uma função papal esotérica e hermética, baseada em João, em contraste, e talvez em oposição, à exotérica, baseada em Pedro. Uma pergunta importante era, é claro, qual João. João Batista? João Evangelista, o "discípulo amado" do quarto Evangelho? João, o Divino, autor do Livro da Revelação? ( Ao meu ver o segundo e terceiro são a mesma pessoa, independente de quem for, é outra associação de um personagem biblico com pagânismo, especificamente nesse caso uma ordem ocultista  ) Deveria ser um destes três, pois
Jean de Gisors tinha, supostamente, tomado o título de João II em 1188. Quem teria sido, então, João I? Qualquer que seja a resposta a esta questão, Jean Cocteau aparecia na lista de grão-mestres como João XXIII. Em 1959, enquanto Cocteau seria ainda grão-mestre, o papa Pio XII morreu e os cardeais reunidos elegeram, como seu novo pontífice, o cardeal Roncalli, de
Veneza. Todo novo papa escolhe seu próprio nome. Roncalli causou uma consternação considerável - e justificada - ao escolher o nome de João XXIII. O nome João tinha sido implicitamente estigmatizado desde que fora usado pela última vez no início do
século XV - por um antipapa. Além disso, já existira um João XXIII. O antipapa que abdicou em 1415 - e que, curiosamente, tinha sido antesbispo de Alet - era, de fato, João XXIII. Era, portanto, no mínimo inusitado que o cardeal Roncalli escolhesse o mesmo nome. Em 1976, um livro enigmático foi publicado na Itália e logo traduzido para o francês. Chamava-se As profecias do papa João XXIII e continha uma compilação de obscuros poemas proféticos, presumivelmente compostos pelo pontífice que havia morrido treze anos antes, em 1963, mesmo ano que Cocteau. Em sua maior parte,essas profecias são extremamente opacas e desafiam qualquer interpretação coerente. Se elas são realmente composição de João
XXIII não se sabe, mas a introdução da obra afirma que sim. E afirma também que João XXIII era membro secreto da Rosacruz, à qual se havia filiado enquanto atuava como núncio papal na Turquia em 1935. É desnecessário dizer que esta afirmação não soa confiável. Certamente, não pode ser provada, e não encontramos evidências que a amparassem. Mas, em primeiro lugar, perguntamos: por que ela teria sido feita? Poderia ser verdadeira, afinal? ( Não vejo porque não poderia ser, acredito alias que pelo menos a maioria esmagadora da elite dos sacerdotes Católicos romanos tenham envolvimento com ocultismo, no caso das ordens do Jesuitas, praticamente todos que forem de alto grau por motivos obvios já citados em outras matérias )  Poderia haver nela algo de verdade? Em 1188 o Monastério do Sinai teria adotado o subtítulo Rosacruz Veritas. Se o papa João era filiado a uma organização rosacruz, e se esta organização era o Monastério do Sinai, as implicações seriam
extremamente intrigantes. Entre outras coisas, sugeririam que o cardeal Roncalli, ao se tornar papa, escolheu o nome de seu grão mestre. Por alguma razão simbólica, Sinai e o papado estariam sendo presididos, simultaneamente, por João XXIII.
O governo simultâneo de um João (ou Jean) XXIII no Sinai e em Roma pareceria uma extraordinária coincidência. ( Não tão extraodinária considerando o plano de infiltração da Ordem dos Illuminatis, ordem certamente ligada ao Priorado, dentro da Igreja, um papa Jesuita ter chegado ao poder é um sinal forte dessa infiltração, considerando que os Illuminatis somente repetiram as praticas subversivas que os Jesuitas já realizavam antes de sua fundação, e a própria Ordem foi criada por um padre Jesuita que estava com raiva da Igreja porque na epoca justamente por intrigas e conspirações descobertas dos Jesuitas a ordem havia sido fechada ) Havia outra coincidência chocante. No século XII, um monge irlandês chamado Malachai compilou uma série de profecias do tipo Nostradamus. Nessas profecias - supostamente bem consideradas por muitos católicos romanos importantes, incluindo o papa atual, João Paulo II - Malachai enumera os pontífices que ocuparão o trono de São Pedro nos séculos à frente. Para cada pontífice ele oferece uma espécie de mote descritivo. E para João XXIII o mote, traduzido
em francês, é Pasteur et Nautonnier ["Pastor e Navegador"]. O título oficial do suposto grão-mestre do Sinai também é Navegador. ( Talvez ele fosse ligado ao Priorado, e a própria Ordem tenha colocado esse Papa no poder, escolhendo até o titulo que ele utilizaria ) Qualquer que seja a verdade sublinhando estas estranhas coincidências, não há dúvidas de que o papa João XXIII, mais que qualquer outro homem, foi responsável pela reorientação da Igreja Católica Romana, trazendo-a, como dizem freqüentemente os comentaristas, para o século XX. A maior parte dessa reorientação foi conseguida pelas reformas do Concílio Vaticano II, inaugurado por João XXIII. O papa João foi também responsável por outras mudanças. Revisou a posição da Igreja sobre a maçonaria, por exemplo, quebrando pelo menos dois séculos de enraizada tradição e afirmando que um católico podia ser maçom. ( Isso reforça essa hipotese de ele ser um pau mandado do Priorado ), Em junho de 1960, produziu uma carta apostólica muito importante, que se referiaespecificamente ao assunto "do precioso sangue de Jesus", dando
um significado verdadeiramente sem precedentes ao tema. Enfatizava o sofrimento de Jesus como ser humano e sustentava que a redenção da humanidade tinha acontecido com o derramamento desse sangue. No contexto da carta do papa João, a paixão humana de Jesus e o derramamento de seu sangue assumem uma conseqüência maior que a ressurreição ou mesmo que a mecânica da crucificação. As implicações dessa carta são enormes. Elas alteram, como observou um comentarista, toda a base da crença cristã. Se a redenção do homem foi conseguida pelo derramamento do sangue de Jesus, sua morte e ressurreição se tornam acidentais - se não supérfluas. Através dessa carta, o papa João estabelece de fato que a morte de Jesus na cruz não é mais um dogma necessário à fé romana católica. Não é necessário que Jesus tenha morrido na cruz para que
a fé retenha sua validade. ( Não li a carta em questão para ver se contexto dela é esse de minimizar o sacrificio e morte de Jesus como importantes na redenção da humanidade, mais se ela foi escrita nesse contexto é uma grande heresia de fato, sem base biblica )". Capitulo 7 "A conspiração através dos Séculos": "Como iríamos sintetizar as evidências que havíamos acumulado? A maior parte delas era impressionante e parecia testemunhar alguma coisa, algum padrão, algum projeto coerente. A lista dos supostos grão-mestres do Sinai, por mais improvável que tenha parecido originalmente, mostrava agora consistências intrigantes. A maioria das pessoas da lista, por exemplo, era relacionada, por sangue ou por associação pessoal, com as famílias cujas genealogias figuram nos Documentos do Monastério - e, particularmente, com a casa Lorraine.
A maioria era envolvida com ordens de um tipo ou de outro, ou com sociedades secretas. Praticamente todas as pessoas da lista, mesmo quando nominalmente católicas, possuíam crenças religiosas não ortodoxas. Praticamente todas viveram imersas no pensamento e na tradição esotéricos. E em quase todos os casos houve algum tipo de contato entre um suposto grão-mestre, seu antecessor e seu sucessor. Estas consistências, embora impressionantes, nada provavam. Não
provavam, por exemplo, que o Monastério do Sinai, cuja existência durante a Idade Média havíamos confirmado, continuara a existir nos séculos seguintes. Provavam ainda menos que os indivíduos citados como grão-mestres realmente ocuparam tal posição, e nos parecia improvável que alguns deles a tivessem realmente ocupado. Em alguns casos, a idade em que supostamente se tornaram grão mestres depunha contra eles. Edouard de Bar teria sido escolhido grão-mestre aos cinco anos de idade. René d'Anjou aos oito, nas bases ,de algum princípio hereditário. Mas tal princípio não existiu no caso de Robert Fludd ou Charles Nodier, que se tornaram ambos grão-mestres aos 21 anos, ou de Claude Debussy, que o teria sido aos 23. Tais pessoas não teriam tido tempo de "construir sua escada degrau acima", como - se faz na maçonaria. Não teriam nem mesmo solidificado suas posições em suas próprias esferas. Esta anomalia não fazia sentido aparente. A menos que a posição de grão-mestre do Sinai fosse puramente simbólica, ritual, ocupada por uma cabeça que nem mesmo sabia da condição que lhe era atribuída.
Especulações sobre este ponto se revelaram inúteis, pelo menos com base nas informações de que dispúnhamos. Voltamos então à
história, procurando outras evidências do Monastério do Sinai em fontes diferentes da lista dos supostos grão-mestres. Nos dirigimos especificamente às fortunas da casa Lorraine e de outras famílias mencionadas nos Documentos do Monastério, procuramos verificar outras afirmações feitas naqueles documentos e buscamos evidências adicionais do trabalho de uma sociedade secreta agindo atrás da cena. Se o Monastério do Sinai fosse uma ordem realmente secreta, seria
de se esperar que ela não fosse mencionada especificamente com este nome. Se ela continuou a funcionar através dos séculos, o fez sob vários disfarces e máscaras, frentes e fachadas, do mesmo modo como funcionou durante algum tempo sob o nome de Ormus.Tampouco exibiria uma única, óbvia e específica conduta, posição política ou atitude predominante. Realmente, qualquer postura unificada, ainda que apenas insinuada, teria parecido altamente suspeita. Já que estávamos lidando com uma organização que poderia ter sobrevivido por cerca de nove séculos, podíamos considerá-la flexível e adaptável. Sua simples sobrevivência atestava essas qualidades, sem as quais teria degenerado para transformar-se em uma entidade vazia, tão destituída de qualquer poder real quanto, digamos, o corpo de guarda da rainha da Inglaterra hoje. Em suma, a
Ordem do Monastério do Sinai não pode ter permanecido rígida e imutável durante toda a sua história. Pelo contrário, ela teria sido forçada a mudar periodicamente, modificar suas atividades, ajustar seus objetivos ao caleidoscópio dos assuntos internacionais, do mesmo modo que as unidades de cavalaria tiveram que trocar seus cavalos por tanques e carros blindados neste século. O Monastério do Sinai teria constituído um duplo do que parece ser sua rival esotérica, a Igreja Católica Romana. Ou talvez, para citar um exemplo sinistro, da organização conhecida como máfia. É claro que não víamos o
Monastério do Sinai como vilã ( Eu acho ela pior e mais poderosa do que a Mafia ), mas a máfia fornecia um testemunho
de como uma sociedade secreta pode sobreviver, adaptando-se a cada época, e que tipo de poder ela pode exercer.
" Sub capitulo "O Monastério de Sinai na França": "Segundo os Documentos do Monastério, Sinai possuiu nove
jurisdições entre 1306 e 1480. Em 1481, quando René d'Anjou morreu, este número teria sido aumentado para 27. Os mais
importantes deles são listados como sendo os de Bourges, Gisors, Jamac, Mont-Saint-Michel, Montréval, Paris, Le Puy, Solesmes e Stenay. E os Dossiers secrets adicionam cripticamente que havia "um arco chamado Beth-Ania (Casa de Ana) situado em Rennes-Ie- Château". Não se sabe exatamente o que significa esta passagem, exceto que Rennes-Ie-Château parecia gozar de algum tipo de importância especial. Não pode ser pura coincidência que Saunière, ao construir sua mansão, a tenha batizado de Villa Bethania. Segundo os Dossiers secrets, o comando de Gisors datava de 1306 e estava situado na rua de Vienne. A partir de lá ele supostamente se comunicava, através de uma passagem subterrânea, com o cemitério local e com a capela, também subterrânea, de Saint-Catherine, localizada sob a fortaleza. No século XVI, esta capela, ou talvez uma cripta adjacente a ela, teria se tornado depósito dos arquivos do Monastério do Sinai, que eram guardados em trinta cofres. No início de 1944, quando Gisors foi ocupada pelos alemães, uma missão militar especial foi enviada de Berlim, com instruções de planejar uma série de escavações sob a fortaleza. A invasão da Normandia pelas forças aliadas impediu tal expedição, mas não muito
tempo depois um operário francês chamado Roger Lhomoy efetuou por conta própria algumas escavações. Em 1946, Lhomoy anunciou
ao prefeito de Gisors que havia encontrado uma capela subterrânea contendo treze sarcófagos ( Justamente sarcofagos que eram urnas funerárias dos nobres do egito e justamente 13 delas que são um número significativo no ocultismo ) de pedra e trinta cofres de metal. Sua petição para estender as escavações e para tornar pública sua descoberta foi postergada quase deliberadamente, parece - por pilhas de papel oficial vermelho. Finalmente, em 1962, Lhomoy começou as escavações que havia solicitado em Gisors. Conduzidas sob os auspícios de André Malraux, na época ministro da Cultura, elas não foram oficialmente abertas ao público. Certamente, nenhum cofre ou sarcófago foi encontrado ( Isso publicamente falando né ). Na imprensa e em vários livros e artigos, tem sido objeto de debate se a capela subterrânea foi ou não encontrada. Lhomoy insistia em que ele havia encontrado novamente o caminho até a capela, mas que seu conteúdo havia sido removido. Qualquer que seja a versão verdadeira, existe uma menção à capela subterrânea de Saint-Catherine em dois velhos manuscritos, um datado de 1696 e outro de 1375. Levando-se em conta esses fatos, a história de Lhomoy se torna plausível, assim como a asserção segundo a qual a capela subterrânea seria um depósito dos arquivos do Sinai. Em nossa pesquisa, encontramos provas conclusivas de que o Monastério do Sinai continuou a existir por pelo menos três séculos após as Cruzadas e a dissolução dos templários. Entre o início do século XIV e o início do século XVII, por exemplo, documentos relativos a Orléans e à base do Sinai em Saint-Samson fazem menções esporádicas à ordem. Assim, está registrado que, no início do século XVI, membros do Monastério do Sinai em Orléans - rompendo a "norma" e "recusando viver em comum" incorreram no desagrado do papa e do rei da França. No final do século XVII a ordem foi também acusada de várias ofensas, como não observar as normas, viver "individualmente" em vez de "comunalmente", ser licenciosa, residir fora das muralhas de Saint-Samson, boicotar os serviços divinos e negligenciar a reconstrução das muralhas do edifício, seriamente danificadas em 1562. Em 1619 as autoridades teriam perdido a
paciência. Segundo registros, o Monastério do Sinai foi expulso de Saint-Samson naquele ano, e o edifício foi reformado para abrigar os jesuítas. Não conseguimos encontrar nenhuma referência ao Monastério do Sinai a partir de 1619 - não com este nome. Mas, pelo menos, pudemos provar sua existência até o século XVII. Ainda assim, a prova mesmo, tal como se apresentou, levantava dúvidas cruciais. Em primeiro lugar, as referências que encontramos não lançam nenhuma luz sobre as reais atividades, objetivos, interesses ou possível influência do Sinai. Em segundo lugar, elas aparentemente testemunhavam alguma coisa mais ou menos trivial, uma confraria curiosamente indefinível de monges ou religiosos devotados, cujo comportamento, embora não ortodoxo e talvez clandestino, era relativamente pouco importante. Não conseguíamos reconciliar os
ocupantes aparentemente negligentes de Saint-Samson com os celebrados e lendários rosacruzes, ou um bando de monges
extraviados com uma instituição cujos grão-mestres teriam incluído alguns dos nomes mais ilustres da história e cultura ocidentais. Segundo os Documentos do Monastério, Sinai era uma organização de considerável poder e influência, responsável por criar os templários e manipular o curso de assuntos internacionais. As referências que encontramos não sugeriam nada de tal magnitude. Uma explicação possível, certamente, era que Saint-Samson em Orléans era apenas uma base isolada, e provavelmente de importância menor, das atividades do Sinai. E, realmente, a lista dos comandos importantes do Sinai nos Dossiers secrets nem mesmo inclui Orléans. Se o Sinai era mesmo uma força considerável, Orléans só pode ter sido um pequeno fragmento de um molde maior. E se este fosse o caso, teríamos que procurar traços da ordem em outro lugar." Sub capitulo "Os Duques de Guise e Lorraine": "Durante o século XVI, a casa Lorraine e seu ramo afiliado, a casaGuise ( Casas Merovíngias ), tentaram conjuntamente derrubar a dinastia Valois da França, para exterminar a linhagem Valois e reivindicar o trono francês.
Estiveram muito próximas do sucesso em várias ocasiões. Ao longo de cerca de trinta anos todos os chefes Valois, herdeiros e príncipes, foram exterminados, e a linhagem foi levada à extinção. ( Comportamento comum dessa Dinastia, que sempre foi sedenta por poder, em alguns casos eles se matam entre si nessa busca ) Estendendo-se através de três gerações das famílias Guise e Lorraine, a tentativa de tomar o trono francês esteve mais próxima de atingir seu objetivo nos idos de 1550 e de 1560, sob os auspícios de Charles, cardeal de Lorraine, e de François, duque de Guise. Ambos eram parentes da família Gonzaga de Mantua e de Charles de Montpensier, governador de Bourbon, listado nos Dossiers secrets como grão-mestre do Sinai até 1527. Além disso, François, duque de Guise, era casado com Anna d'Este, duquesa de Gisors. Em suas maquinações para obter o trono ele teria recebido ajuda de Ferrante de Gonzaga, supostamente grão-mestre do Sinai de 1527 a 1575. ( Gisors, Bourbon e Gonzaga também são ramificações dessa Dinastia ) Tanto François quanto seu irmão, o cardeal de Lorraine, foram
estigmatizados por historiadores recentes como católicos intolerantes e fanáticos, brutais e ávidos de sangue. Entretanto, evidências substanciais sugerem que esta reputação é em parte injustificada, pelo menos no que concerne à aderência ao catolicismo. François e seu irmão aparecem, patentemente, como oportunistas que cortejavam tanto católicos quanto protestantes em nome de seu próprio projeto ( Eufemismo para ambição ). Em 1562, por exemplo, no Concilio de Trento, o
cardeal de Lorraine lançou uma tentativa de descentralizar o papado, para conferir autonomia aos bispos locais e restaurar a hierarquia eclesiástica dos tempos merovíngios.Por volta de 1563, François de Guise era praticamente rei quando foi
assassinado. Seu irmão, o cardeal de Lorraine, morreu doze anos mais tarde, em 1575. Mas a vendetta contra a linhagem real francesa não cessou. Em 1584, o novo duque de Guise e o novo cardeal de Lorraine embarcaram em outro ataque ao trono. Seu principal aliado nessa empreitada era Louis de Gonzaga, duque de Nevers - que, segundo os Documentos do Monastério, tinha se tornado grão mestre do Sinai nove anos antes. A bandeira dos conspiradores era a Cruz de Lorraine, o antigo emblema de René d' Anjou. A rixa continuou. No final do século os Valois foram finalmente extintos. Mas a casa Guise, tendo sangrado até a morte nesse processo, não conseguiu apresentar um candidato elegível ao trono que finalmente tinha nas mãos.
Simplesmente não se sabe se houve uma sociedade secreta, ou uma ordem, apoiando as casas Guise e Lorraine. ( Ao que tudo indica sim, até por figuras envolvidas com a liderança do Priorado lhe dando assistência ) Sem dúvida eles foram
ajudados por uma rede internacional de emissários, embaixadores,assassinos, agentes provocadores, espiões e agentes, que bem
podiam incluir tal instituição clandestina. Segundo Gérard De Sède, um desses agentes era Nostradamus; e outros Documentos do
Monastério fazem eco à afirmação do senhor De Sède. Em todo caso, evidências abundantes sugerem que Nostradamus era na verdade um agente secreto trabalhando para François de Guise e Charles, cardeal de Lorraine. ( Nostradamus era um ocultista que chegou a ter contato intimo com a corte real francesa, supostamente era capaz de prever o futuro e deixou vários escritos supostamente proféticos, sinceramente nunca estudei eles a fundo, se ele era um espião também para essas 2 casas Merovíngias dentro da corte real, ele podia muito bem ser envolvido em si com o Priorado, ou outra ordem ocultista ) Se Nostradamus era um agente das casas Guise e Lorraine, ele seria responsável não somente por fornecer-lhes informações importantes
sobre as atividades e planos de seus adversários, mas também - por suas qualidades de astrólogo da corte francesa - seria conhecedor de toda sorte de segredos íntimos, bem como de caprichos e fraquezas de personalidade. Ao jogar com as vulnerabilidades que conhecia, ele teria manipulado psicologicamente os Valois de modo a colocá-los
nas mãos de seus inimigos. E, em virtude de sua familiaridade com os horóscopos, teria aconselhado seus inimigos sobre, por exemplo, um momento aparentemente propício para o assassinato. Muitas das profecias de Nostradamus podem não ter sido profecias, afinal, mas mensagens crípticas, códigos, esquemas, horários, instruções, padrões para ações.
Pelo menos algumas das profecias de Nostradamus não eram profecias, mas referências explícitas ao passado: aos templários, à
dinastia merovíngia, à história da casa Lorraine. E um número surpreendente delas se refere a Razès, justamente o velho condado de Rennes-Ie-Château. Os inúmeros versos que se referem ao advento do Grande Monarca indicam que essa soberania derivará em última instância do Languedoc. Nossa pesquisa revelou um fragmento adicional que ligava Nostradamus ainda mais diretamente à nossa investigação. Segundo Gérard De Sède, e segundo a lenda, Nostradamus passou um tempo considerável em Lorraine antes de embarcar em sua carreira de profeta. Isto teria parecido algum tipo de noviciado, ou período
probatório, após o qual ele se tornaria iniciado em algum tipo de segredo poderoso. Mais especificamente, um livro antigo e misterioso lhe teria sido mostrado, no qual ele se baseou durante seu trabalho posterior. Este livro lhe foi apresentado em um local importante, a misteriosa Abadia de Orval, doada pela madrasta de Godfroi de Bouillon, local onde, segundo nossa pesquisa, o Monastério do Sinai pode ter começado. Em todo caso, Orval continuou a ser associada ao nome de Nostradamus por mais dois séculos. Até a época da Revolução Francesa e a de Napoleão, livros de profecias, supostamente de Nostradamus, eram originários de Orval. ( Se lembro bem a suposta sede Inicial do Priorado que foi citada em capitulos anteriores, lembrando que Bouillon é outra ramificação da Dinastia Merovíngia )." Sub capitulo "O Páreo para o trono da França": "Em meados de 1620, o trono da França era ocupado por Luís XIII. Mas o poder por trás do trono e o verdadeiro arquiteto da política
francesa era o primeiro-ministro do rei, cardeal Richelieu, geralmente conhecido como um arqui-Maquiavel, o maquinador supremo de sua época. Ele pode também ter sido algo mais. Enquanto Richelieu criava uma estabilidade sem precedentes na
França, o resto da Europa - e especialmente a Alemanha - inflamava-se nos horrores da Guerra dos Trinta Anos. Esta não era, em sua origem, uma guerra essencialmente religiosa, mas logo se polarizou nesses termos. De um lado estavam as forças ferventemente católicas da Espanha e da Áustria; do outro, os exércitos protestantes da Suécia e dos pequenos principados alemães, incluindo o Palatinato do Reno, cujos chefes, Elector Frederick e sua esposa Elizabeth Stuart, estavam exilados em Hague. Tanto no continente quanto na Inglaterra, Frederick e seus aliados eram apoiados e sustentados por pensadores e escritores rosacruzes. ( E suas familias ramificações da dinastia Merovíngia, os Stuart posteriormente por meio de casamento passaram a carregar sangue Merovíngio também em parte pelo menos, esse episódio mostra sinais de uma continuação do conflito de poder da Igreja com essa Dinastia, ligada intimamente também a Ordem Rosacruz, que possivelmente como citado anteriormente, foi fundada por um Merovíngio em si )  Em 1633, o cardeal Richelieu iniciou uma política audaciosa e incrível:
levou a França à Guerra dos Trinta Anos - mas não do lado que se poderia esperar. Para Richelieu, várias considerações tiveram precedência sobre suas obrigações religiosas como cardeal. Ele procurou estabelecer a supremacia da França na Europa. Procurou neutralizar a tradicional e perpétua ameaça à segurança da França, representada pela Áustria e a Espanha. E procurou derrubar a hegemonia espanhola de mais de um século, especialmente nas velhas terras merovíngias dos Países Baixos e em partes da Lorraine moderna. Como resultado destes fatores, a Europa foi tomada de assalto pela ação inesperada de um cardeal católico, de um país católico, despachando tropas católicas para lutar do lado dos protestantes - contra outros católicos. Nenhum historiador sugeriu jamais que Richelieu fosse um rosacruz. Mas ele não poderia ter feito nada mais compatível com as atitudes rosacruzes, ou mais passível de ganhar os favores dos rosacruzes. Enquanto isso, a casa Lorraine voltava a aspirar, embora obliquamente, ao trono da França. Agora o requisitante era Gaston d'Orléans, irmão mais jovem de Luís XIII. Gaston não era da casa Lorraine. Em 1632, contudo, ele se casou com a irmã do duque de Lorraine. Seu herdeiro iria carregar o sangue Lorraine pelo lado materno; e se Gaston ascendesse ao trono de Lorraine, ele iria presidir a França dentro de uma geração. Esta perspectiva era suficiente para mobilizar apoios. Entre as pessoas que acreditavam no direito de Gaston ao trono havia uma que nós havíamos encontrado antes: Charles, duque de Guise. Antigo discípulo do jovem Robert Fudd, Charles se havia casado com Henriette-Catherine de Joyeuse, proprietária de Couiza e Arques, onde se localizava o túmulo
idêntico ao do quadro de Poussin. As tentativas de depor Luís em favor de Gaston fracassaram, mas o
tempo parecia estar ao lado deste último. Pelo menos ao lado de seus herdeiros, pois Luís XIII e sua esposa, Ana da Áustria, não tiveram filhos. Circulavam rumores de que o rei era homossexual ou sexualmente incapaz; e realmente, segundo alguns relatórios de sua autópsia posterior, ele era infértil. Mas, em 1638, após 23 anos de casamento estéril, Ana da Áustria subitamente gerou um filho. Na época, poucas pessoas acreditaram na legitimidade do menino, e ainda existem dúvidas sobre o assunto. Segundo escritores contemporâneos e posteriores, o verdadeiro pai da criança era o cardeal Richelieu, ou talvez um "reprodutor" empregado por Richelieu, possivelmente seu protegido e sucessor, o cardeal Mazarin. Afirma-se
mesmo que, após a morte de Luís XIII, Mazarin e Ana se casaram em segredo. Em todo caso, o nascimento de um herdeiro de Luís XIII representou um entrave às ambições de Gaston d'Orléans e da casa Lorraine. Quando Luís e Richelieu morreram, ambos em 1642, foi feita a primeira de uma série de tentativas de afastar Mazarin e manter o jovem Luís XIV longe do trono. Elas começaram como rebeliões populares e culminaram numa guerra civil, que se arrastou durante dez anos e entrou para a história com o nome de Fronda. Além de Gaston d'Orléans, seus instigadores principais incluíam vários nomes, famílias e títulos já familiares para nós. Havia Fréderick-Maurice da Tour d' Auvergne, duque de Bouillon. Havia o visconde de Turenne.
Havia o duque de Longueville, neto de Louis de Gonzaga, duque de Nevers e suposto grão-mestre do Sinai meio século antes. E,
sintomaticamente, o quartel-general e capital dos frondeurs era a antiga cidade de Stenay, nas Ardenas."

Para aumentar a imagem que contém uma arvore genealógica dos Duques de Guise e Lorraine é só clicar nela:


Imagem de genealogias merovíngias do livro o Santo Graal e a Linhagem Sagrada, no livro pode ser vista com mais qualidade e em tamanho maior.

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