quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 11

" Sub capitulo "A companhia do santo sacramento": "Segundo os Documentos, o Monastério do Sinai, durante os meados
do século XVII, "dedicou-se a depor Mazarin", no que parece ter sido claramente mal sucedido. A Fronda fracassou, Luís XIV subiu ao trono da França e Mazarin, embora brevemente removido, foi logo nomeado primeiro-ministro, cargo que exerceu até sua morte em 1660. Mas se Sinai realmente se dedicara a fazer oposição a Mazarin, isto nos dava um vetor para sua identificação, meios para localizá-la e identificá-la. Dadas as famílias envolvidas na Fronda - famílias cujas genealogias
também figuravam nos Documentos do Monastério - parecia razoável associar Sinai com os instigadores daquele redemoinho.
Os Documentos do Monastério afirmavam que Sinai se havia oposto ativamente a Mazarin. Também afirmavam que algumas famílias e
títulos - Lorraine, por exemplo, Gonzaga, Nevers, Guise, Longueville e Bouillon - tinham não só íntimas conexões com a ordem como também lhe forneciam alguns grão-mestres. E a história confirmou que esses nomes e títulos emergiram na linha de frente da resistência ao cardeal. Parecia então que havíamos localizado o Monastério do Sinai e identificado pelo menos alguns de seus membros. Se estávamos certos, Sinai - durante o período em questão, pelo menos - era simplesmente um outro nome para um movimento e uma conspiração que historiadores reconhecem e identificam já há bastante tempo. Mas se os frondeurs constituíram uma ilha de oposição a Mazarin, eles não foram os únicos. Houve outros movimentos superpostos, que funcionaram não só durante a Fronda, mas por muito tempo depois. Os próprios Documentos do Monastério se referem repetida e insistentemente à Companhia do Santo Sacramento, sugerindo claramente que a companhia era de fato Sinai, ou uma fachada dele, operando sob outro nome ( Outra fachada de nome judaico/cristão para a ordem ocultista ). E a companhia - em sua estrutura, organização, atividades e modos de operação - correspondia ao quadro que havíamos começado a formar de Sinai. A Companhia do Santo Sacramento era uma sociedade secreta eficiente e altamente organizada. Não há como considerá-la fictícia. Pelo contrário, sua existência tem sido reconhecida tanto por historiadores da época quanto posteriores. Exaustivamente documentada, inúmeros livros e
artigos têm sido dedicados a ela. Seu nome é bastante familiar na França, e ainda hoje ela continua gozando de uma certa aura de misticismo. Algumas de suas publicações têm sido divulgadas. A companhia teria sido fundada entre 1627 e 1629, por um
nobre associado a Gaston d'Orléans. As pessoas que guiaram e deram forma às suas políticas permaneceram escrupulosamente
anônimas, e ainda o são. Os únicos nomes associados definitivamente a ela são os de intermediários ou de membros de
posição inferior em sua hierarquia - os homens da frente, digamos, que agiam sob instruções vindas de cima. Um deles era o irmão da duquesa de Longueville. Outro era Charles Fouchet, irmão do superintendente de finanças de Luís XIV. E havia o tio do filósofo Fénelon que, meio século mais tarde, exerceria profunda influência na maçonaria através do Cavalheiro Ramsay. Entre os mais eminentes associados da companhia estavam a figura misteriosa hoje conhecida como São Vicente de Paula e Nicolas Pavillon, bispo de Alet, a cidade a poucos quilômetros de Rennes-Ie-Château, além de Jean-Jacques Olier, fundador do Seminário Saint Sulpice. Hoje se sabe que Saint Sulpice foi o centro de operações da companhia. Em suas atividades e organização, a companhia lembrava a Ordem do Templo e prefigurava a posterior maçonaria. Trabalhando de Saint
Sulpice, estabelecia uma intricada rede de ramos, ou capítulos, nas províncias. Os membros provincianos permaneciam ignorantes da identidade de seus diretores. Eram freqüentemente manipulados em nome de objetivos que eles mesmos não conheciam. ( Procedimento parecido com o procedimento padrão da Maçonaria mencionado por Albert Pike, Manly P. Hall, Albert Mackey e outros maçons famosos de alto grau. Por essa a razão maioria esmagadora dos maçons dos graus mais baixos pensa que está em uma ordem fraternal filantrópica, e não em uma continuação da infame religião de mistérios da Babilônia envolvida em uma conspiração que visa estabelecimento de uma nova ordem mundial Luciferiana ) Eram até proibidos de contatar-se uns aos outros, exceto via Paris, o que assegurava um controle altamente centralizado. Mesmo em Paris os
arquitetos da sociedade permaneciam desconhecidos daqueles que os serviam. Em suma, a companhia compreendia uma organização de cabeça de hidra com um coração invisível. Até hoje não se sabe quem era o coração. Nem o que era o coração. Mas sabe-se que o coração batia de acordo com algum grave e velado segredo. Narrativas contemporâneas se referiam explicitamente ao "segredo que é o centro da companhia". Segundo um dos estatutos da sociedade, descoberto muito tempo depois, "o canal primeiro que dá forma ao espírito da companhia, e que é essencial a ela, é o segredo". ( Isso de fato é um fator fundamental dentro de ordens esotéricas ) Até onde estavam presentes membros noviços, a companhia era ostensivamente dedicada a trabalhos de caridade, especialmente em regiões devastadas pelas guerras de religião e depois pela Fronda - ( Uma boa fachada para esses tipos de instituições, para lhe dar uma boa reputação e esconder melhor sua verdadeira natureza em seus circulos mais altos, até mesmo dos seus membros menos graduados ) na Picardia, por exemplo, Champagne e Lorraine. Hoje se aceita,
contudo, que esse trabalho caridoso era apenas uma fachada conveniente e genial, que pouco tinha a ver com a verdadeira raison d'être da companhia. Seu verdadeiro objetivo era duplo: engajar-se no que era chamado "espionagem piedosa", reunindo informação de inteligência, e infiltrar as repartições mais importantes no território, incluindo círculos diretamente próximos ao trono. Em ambos os objetivos a companhia parece ter obtido sucesso. Por exemplo, Vicente de Paula, como membro do Real Conselho de Consciência, tornou-se confessor de Luís XIII. Ele foi também um conselheiro íntimo de Luís XIV, até que sua oposição a Mazarin o forçou a renunciar. E a rainha-mãe, Ana da Áustria, era, em muitos aspectos, um peão indefeso da companhia que - por algum tempo, pelo menos - conseguiu colocá-la contra Mazarin. Mas a companhia não se confinou exclusivamente ao trono. Em meados do século XVII, ela podia gerar poder através da aristocracia, do parlement, do
judiciário e da polícia - tanto que, em várias ocasiões, estas corporações ousaram desafiar o rei. ( Basicamente o objetivo seria subverter o poder vigente para tomar ele, infiltrando agentes da ordem para colaborarem na realização desse objetivo, dessa forma o Priorado seguia um procedimento padrão parecido ao da ordem dos Jesuitas, e ao da posterior Ordem dos Illuminatis criada por um padre Jesuita, de acordo com pesquisadores com financiamento de Mayer Amschel Rothschild. Provavelmente até pela relação intima dos Rothschilds que controlavam os Illuminatis ao que tudo indica, com familias Merovíngias que estiveram por trás da criação do Priorado, ambas ordens deviam andar de mãos dadas desde a criação posterior dos Illuminatis ). Em nossas pesquisas, não encontramos nenhum historiador que, escrevendo na época ou mais recentemente, explicasse adequadamente a Companhia do Santo Sacramento. A maior parte das autoridades a pinta como uma organização militante arquicatólica, um bastião de ortodoxia, rigidamente fortificada e fanática. As mesmas autoridades afirmam que ela se dedicava a reunir hereges. Mas por que, em um país católico devoto, deveria tal organização funcionar em tão restrito segredo? E o que significava ser herege naquele tempo? Eram protestantes? Jansenistas? Na realidade,
houve inúmeros protestantes e jansenistas nas fileiras da companhia. Se a companhia fosse piedosamente católica, ela deveria,
teoricamente, ter apoiado o cardeal Mazarin; afinal, ele representava os interesses católicos na época. Mas a companhia opôs-se militantemente a Mazarin. Tanto que o cardeal, ao perder a paciência, jurou que iria usar de todos os meios ao seu alcance para destruí-Ia. Além disso, a companhia provocou uma hostilidade vigorosa em outras instâncias. Os jesuítas, por exemplo, fizeram campanhas assíduas contra ela ( A ordem dos Jesuitas naquele tempo também já tinha histórico associado ao ocultismo, um exemplo disso é que o próprio criador da ordem chamado Inacio de Loyola passou por julgamento da Igreja por ter supostamente se envolvido em uma ordem ocultista chamada "Los Allumbrados" que significa o mesmo que Illuminati em português, os Iluminados ( Allumbrados no espanhol e Illuminati no Latim ), isso talvez pode explicar a escolha do nome para a ordem que Weishaupt que era um padre Jesuita, certamente envolvido nos circulos mais altos dos Jesuitas que se envolviam com ocultismo, o que ficou bem claro quando vazaram os documentos da ordem e do seu plano. Assim como o Priorado apesar de uma agenda diferente ( De destruição de reformas protestantes como na epoca as apoiadas pelo Priorado, sob ordem não do papa, mais do seu general e lider da ordem que é chamado de papa negro que para eles é uma autoridade superior a autoridade do Papa Branco/da luz ) ) os Jesuitas infiltravam agentes para subverter governos e tomar eles para si, chegaram a ser expostos de forma pública por isso o que causou muitos escandâlos ( Tem várias declarações de figuras da epoca falando isso, algumas até famosas ) e posteriormente um papa tomou a atitude corajosa de acabar oficialmente na epoca com essa ordem ( não muito tempo depois como ele mesmo havia previsto, ele morre envenenado ), o que fez os membros do alto circulo dela se virarem contra a Igreja, como o próprio Weishaupt que era um jovem padre genial com grande conhecimento na area do ocultismo que formulou o plano para criação de uma nova ordem mundial que está vigente até hoje e perto de se cumprir a risca com o financiamento de terceiros com os recursos financeiros necessários para bancar o plano, essa situação em si colocou tanto o Priorado que já era contra a ICAR devido a briga dela por poder com os Merovíngios como a Ordem dos Jesuitas contra a Igreja, e um dos objetivos dos documentos do plano dos Illuminatis era de interesse comum, mesmo que até hoje Jesuitas e Priorado tenham suas diferenças ( É possivel que tenham, alias até hoje não é surpreendente nessas ordens ocultistas, algumas com crenças e politicas diferentes haver brigas internas por poder, no ocultismo alias se ensina que tem 2 caminhos diferentes na bruxaria, e tem ordens mais orientadas a um lado e outras ao outro, apesar de no fim tudo ser somente formas diferentes de satanismo derivada da religião de mistérios da babilônia, ambas são nocivas e levam a perdição ), esse objetivo era infiltrar a ICAR para controlar ela, um indicio forte de que isso já ocorreu é a restauração da Ordem dos Jesuitas mesmo com os escandâlos recentes naquela epoca poucas decadas depois de ela ser suprimida em 1773,  hoje em dia um indicio mais forte é que de forma inédita a ordem colocou um papa pertencente a suas fileiras na posição do papa branco/papa da luz, se ele é também ao mesmo tempo o general jesuita chamado de papa negro que governa das sombras a ordem, ou se é um subordinado desse papa negro eu já não sei afirmar ). Outras autoridades católicas acusaram a companhia de heresia - exatamente o que a própria companhia pretendia atacar. Em 1651, o bispo de Tolouse acusou a companhia de "práticas pecaminosas" e insinuou a existência de alguma coisa altamente irregular em suas cerimônias de indução - um curioso eco das acusações levantadas contra os templários. Ele chegou a ameaçar membros da sociedade de excomunhão. A maioria deles desafiou arrogantemente essa ameaça, numa resposta muito singular por parte de "católicos piedosos". A companhia tinha sido formada quando o furor rosacruz ainda estava
no auge. A confraria invisível era tida como onipresente, o que gerou não somente pânico e paranóia, mas também a inevitável caça às bruxas. Entretanto, nunca foi encontrado qualquer traço de um rosacruz identificado como tal - em nenhum lugar, e muito menos na França católica. Para a França, os rosacruzes permanecem como invenção de uma imaginação popular alarmista. Será? Se existissem realmente rosacrucianos determinados a estabelecer um espaço na França, haveria melhor fachada que uma organização dedicada a caçar rosacruzes? Os rosacruzes podem ter levado adiante seus objetivos e ganhado seguidores na França posando de arqui-inimigos de si mesmos. A companhia desafiou com sucesso tanto Mazarin quanto Luís XIV.
Em 1660, menos de um ano antes da morte de Mazarin, o rei se pronunciou oficialmente contra a companhia e ordenou sua
dissolução. Durante os cinco anos seguintes, a companhia ignorou o decreto real. Finalmente, em 1665, ela concluiu que não podia continuar a operar da mesma forma. Todos os documentos referentes à sociedade foram coletados e guardados em um depósito secreto em Paris. Este depósito nunca foi localizado, embora se acredite ter sido Saint Sulpice. Se foi, então os arquivos da companhia estariam disponíveis, mais de dois séculos depois, a homens como o abade Émile Hoffet.
Embora a companhia tivesse cessado de existir em sua forma tradicional, ela continuou a operar pelo menos até o início do século seguinte, sempre como um calo nas botas de Luís XIV. Segundo tradições não confirmadas, ela sobreviveu até o século XX. Sendo esta afirmação verdadeira ou não, não há dúvidas de que a companhia sobreviveu ao seu suposto fim em 1665. Molière, um seguidor fiel de Luís XIV, atacou a companhia em 1667 através de algumas alusões veladas, mas agudas, em Le Tartuffe. Apesar de sua aparente extinção, a companhia retaliou, suprimindo a peça e mantendo-a censurada por dois anos, a despeito do patrocínio real de que gozava Molière. E a companhia parece ter empregado também seus próprios porta-vozes literários. Houve rumores, por exemplo, de que teria incluído La Rochefoucauld, que foi certamente ativo na Fronda. Segundo Gérard De Sède, La Fontaine foi também um membro da companhia, e suas charmosas e superficialmente inócuas fábulas eram de fato ataques alegóricos ao trono. Isto não é inconcebível. Luís XIV detestava La Fontaine e opôs-se ativamente à sua admissão na Academia Francesa. E os patrocinadores e patronos de La Fontaine incluíam o duque de Guise, o duque de Bouillon, o
visconde de Turenne e a viúva de Gaston d'Orléans. Na Companhia do Santo Sacramento nós encontramos uma
verdadeira sociedade secreta, cuja história está, em sua maior parte, documentada. Ela era ostensivamente católica mas, apesar disto, ligada a atividades nada católicas. Era intimamente associada a certas famílias aristocráticas importantes, que tinham sido ativas na Fronda e cujas genealogias figuravam nos Documentos do Monastério ( Genealogias predominantemente Merovíngias ). Era estreitamente ligada a Saint Sulpice. Funcionava baseada na infiltração e chegou a exercer enorme influência. E se opunha ativamente ao cardeal Mazarin. Em todos estes aspectos, ela se identifica quase perfeitamente com a imagem do Monastério do Sinai, tal como esta é apresentada nos Documentos do Monastério. Se ela estava realmente ativa durante o século XVII, nós podíamos razoavelmente assumir que ela era um sinônimo da companhia. Ou
talvez o poder por trás da companhia." Sub capitulo "Château Barberie": "Segundo os Documentos do Monastério, a oposição de Sinai a Mazarin provocou uma retaliação amarga do cardeal. Entre as principais vítimas dessa retaliação estaria a família Plantard, ou seja, os descendentes de Dagobert II e da dinastia merovíngia. Em 1548, afirmam os Documentos do Monastério, Jean des Plantard casou-se com Marie de Saint-Clair, forjando assim outra ligação entre sua família e aquela de Saint-Clair / Gisors. Naquela época, também, a família Plantard estaria estabelecida em um certo Château Barberie, próximo de Nevers, na região Nivernais da França. Este Château seria a residência oficial da família Plantard durante o século seguinte.
Em 11 de julho de 1659, segundo os Documentos do Monastério, Mazarin ordenou a destruição total do Château. Na conflagração que se seguiu, a família Plantard teria perdido todas as suas possessões. Nenhum livro de história, nenhuma biografia de Mazarin confirma estas afirmações. Nossas pesquisas não produziram menção alguma à família Plantard na região de Nivernais ou a qualquer Château Barberie. Ainda assim, Mazarin, por alguma razão não especificada, ambicionou a região de Nivernais e o ducado de Nevers. Finalmente, conseguiu comprá-los. O contrato foi assinado em 11 de julho de 1659, o dia em que o Château de Barberie teria sido destruído. Isto nos impulsionou a pesquisar mais o assunto. Finalmente, exumamos uns poucos fragmentos de evidência, insuficientes para explicar coisas, mas suficientes para atestar a veracidade dos Documentos do Monastério. Em uma compilação de territórios e propriedades em Nivernais, datada de 1506, Barberie era realmente mencionado. Um mapa de 1575 menciona um povoado em Nivernais chamado Les Plantards. E, o que era mais convincente, eles transpiravam a existência do
Château Barberie como definitivamente estabelecida. Durante os anos de 1874-75, membros da Sociedade de Letras, Ciências e Artes de Nevers realizaram uma escavação exploratória num local em ruínas. Foi um trabalho difícil. As ruínas estavam quase
irreconhecíveis, as pedras tinham sido vitrificadas pelo fogo e árvores tinham crescido espessamente, recobrindo o local. Finalmente, descobriram-se remanescentes de uma muralha e de um Château num local hoje reconhecido como tendo sido Barberie. Antes de sua destruição, ele consistia aparentemente de uma pequena cidade fortificada e de um castelo. E está a uma pequena distância do velho povoado de Les Plantards. Agora podíamos dizer que o Château Barberie indiscutivelmente existiu, tendo sido destruído pelo fogo. E, considerando o povoado de Les Plantards, não há razão para duvidar de que ele tenha sido
propriedade de uma família com aquele nome. Fato curioso é não existir registro de quando o Châteu foi destruído, nem de quem o destruiu. Se Mazarin foi responsável, ele parece ter tomado cuidados extraordinários para erradicar todos os traços de sua ação. Realmente, parece ter havido uma tentativa metódica e sistemática de apagar o Château Barberie do mapa e da história. Não haveria razão para embarcar em tal processo de obliteração, a menos que houvesse algo a esconder." Sub capitulo "Nicolas Fouquet": "Mazarin tinha outros inimigos além dos frondeurs e da Companhia do Santo Sacramento. Entre os mais poderosos deles estava Nicolas Fouquet que, em 1653, tinha se tornado Superintendente de Finanças de Luís XIV. Homem brilhante, precoce e ambicioso, Fouquet, nos anos que se seguiram, se tornou a pessoa mais rica e poderosa do reino, a ponto de às vezes ser chamado "o verdadeiro rei da França". E não era desprovido de aspirações políticas. Havia rumores de que
ele pretendia fazer da Bretanha um ducado independente, que ele próprio governaria, na condição de duque.
A mãe de Fouquet era um membro eminente da Companhia do Santo Sacramento, assim como seu irmão Charles, arcebispo de Narbonne no Languedoc. Seu irmão mais jovem, Luís, era também um eclesiástico. Em 1656, Nicolas Fouquet despachou Luís para Roma,
por razões que - embora não necessariamente misteriosas - nunca foram explicadas. De Roma, Luís escreveu a carta enigmática citada no capítulo 1, a carta que fala de uma reunião com Poussin e de um segredo "que mesmo reis teriam grande dificuldade em obter dele". E realmente, se Luís era indiscreto em correspondência, Poussin nada fornecia. Seu selo pessoal continha o mote Tenet Confidentiam. Em 1661, Luís XIV ordenou a prisão de Nicolas Fouquet. As acusações eram extremamente gerais e nebulosas. Havia vagas acusações de má gestão de fundos, e outras, ainda mais vagas, de sedição. Com base nelas, todos os bens e propriedades de Fouquet foram colocados sob seqüestro real. Mas o rei proibiu seus oficiais detocar nos papéis e na correspondência do superintendente. Insistiu em vasculhar pessoalmente tais documentos. O julgamento que se seguiu se arrastou durante quatro anos e tornou-se a sensação da França na época, dividindo e polarizando a opinião
pública. Louis Fouquet - que havia encontrado Poussin e escrito a carta de Roma - tinha morrido. Mas a mãe do superintendente e o irmão sobrevivente mobilizaram a Companhia do Santo Sacramento, cujos membros incluíam também um dos juÍzes. A companhia deu todo apoio ao superintendente, trabalhando ativamente através das cortes e da mentalidade popular. Luís XIV - que não era normalmente ávido por sangue - pediu nada menos que a sentença de morte. Recusando a intimidação, a corte decretou uma sentença de exílio perpétuo. O rei encolerizado, ainda pedindo morte, removeu os juízes recalcitrantes e os substituiu por outros mais obedientes. Mas a companhia, ainda assim, o teria desafiado. Finalmente, em 1665, Fouquet foi condenado a prisão perpétua. Por ordem do rei, foi mantido em isolamento rigoroso. Todos os instrumentos de escrita lhe
foram proibidos, assim como todos os meios pelos quais pudesse se comunicar com qualquer pessoa. Todos os soldados que falaram com ele foram enviados a navios-prisões ou, em alguns casos, enforcados. Em 1665, ano da prisão de Fouquet, Poussin morreu em Roma. Durante os anos que se seguiram, Luís XIV tentou com insistência, através de seus agentes, obter um único quadro - Les Bergers d'Arcadie -, que finalmente conseguiu em 1685. Mas o quadro não foi colocado em exposição, nem mesmo na residência real. Ao contrário, permaneceu seqüestrado nos apartamentos privados do rei, onde ninguém podia vê-lo sem a autorização pessoal do monarca. Existe uma observação a fazer sobre a história de Fouquet, pois sua desgraça, qualquer que tenha sido a causa e a magnitude, não foi estendida aos seus filhos. ( Possivelmente estava envolvido na conspiração que o Priorado com sua Fachada da Companhia perpetrava para tentar tomar para a Dinastia Merovíngia o trono da frança, Fouquet tinha familiares participando na Companhia e talvez ele mesmo fosse membro da mesma, talvez a fortuna dos seus descendentes estivesse relacionada a algum sacrificio que ele fez em nome dessa ordem, aceitando ficar preso para o resto da vida ) Em meados do século seguinte, o neto de Fouquet, o marquês de Belle-Isle, tinha se tornado o homem mais importante na França. Em 1718 o marquês cedeu Belle-Isle - uma ilha fortificada na costa da Bretanha - à Coroa e obteve em troca alguns territórios interessantes. Um deles foi Longueville, cujos duques e duquesas anteriores tinham figurado recorrentemente em nossa
investigação. Outro foi Gisors. Em 1718 o marquês de Belle-lsle tornou-se conde de Gisors. Em 1742, tornou-se duque de Gisors. Em 1748 Gisors foi elevada à exaltada condição de primeiro ducado." Sub capitulo "Nicolas Poussin": "Poussin nasceu em 1594, em uma pequena cidade chamada Les Andelys, a poucos quilômetros de Gisors. Deixou a França ainda
jovem e estabeleceu residência em Roma, onde passou toda a sua vida. Retornou somente uma vez ao seu país natal, no início dos anos 1640, a pedido do cardeal Richelieu, que o havia convidado a realizar uma tarefa específica. Embora não estivesse ativamente envolvido em política - poucos historiadores tocaram em seus interesses políticos - Poussin era, na
realidade, associado à Fronda. Não deixou seu refúgio em Roma, mas sua correspondência do período o revela como profundamente
comprometido com o movimento anti-Mazarin e surpreendentemente amigo de vários frondeurs influentes - tanto que, ao falar deles, usa repetidamente a palavra "nós", envolvendo claramente a si próprio. Nós já tínhamos traçado os motivos da corrente subterrânea AIpheus, de Arcádia e dos pastores de Arcádia até René d'Anjou. Agora procuramos encontrar um antecedente para a frase específica no quadro de Poussin, Et in Arcadia Ego. Ela aparecia em um quadro anterior do mesmo Poussin, no qual a tumba, coberta por um crânio ( simbolos no ocultismo associados a morte ), não constitui uma edificação em si, mas é instalada na encosta de um rochedo. No primeiro plano desse quadro, uma deidade aquática
barbada - o deus do rio, Alpheus, senhor da corrente subterrânea - repousa numa atitude de morosidade sonhadora. O trabalho data de 1630 ou 1635, cinco ou dez anos antes da versão mais familiar de Les
Bergers d'Arcadie. ( Novamente deidades pagãs aquaticas envolvidas nessa história ( agua que dependendo do contexto pode representar o abismo, lembrando da segunda besta que vem do mar em apocalipse ), Alpheus é filho do Deus Titã Oceano, os gregos sustentaram com nomes distintos aos Deuses as tradições das escolas de mistérios, como no caso da adoração da Deusa Diana aonde ocorria prostituição cultual, e adoração a uma pedra negra que supostamente veio do céu se lembro bem, já li sobre haver uma pedra negra associada ao culto solar ao imperador romano, e que sacrificios humanos eram feitos nesse culto também, na verdade isso era comum ao pagânismo arabe e mesmo no Islã que é uma pseudo religião abraãmica existe culto a pedra negra da Caaba que caiu do céu  ) A frase Et in Arcadia Ego surgiu entre 1618 e 1623 em um quadro de
Giovanni Francesco Guercino, que constitui a base real para o trabalho de Poussin. No quadro de Guercino, dois pastores,
entrando na clareira de uma floresta, encontram um sepulcro de pedra. Ele porta a inscrição agora famosa, e existe um grande crânio repousando no topo da tumba. ( Em algumas ordens ocultistas, especialmente ordens associadas ao caminho da mão esquerda da bruxaria, costuma se fazer rituais imitando e blasfemando ao mesmo tempo contra a noção cristã de ser nascido de novo, na Caveira e Ossos por exemplo que é uma ordem da morte, já vazou informação e já foi feita até filmagens de baixa qualidade por um jornalista de um ritual aonde as pessoas são colocadas em caixões representando sua morte, e tiradas para representar que nasciam de novo ( só que como filhos do Diabo evidentemente ), não é incomum pessoas que tiveram no meio satanista falarem de rituais similares em outras ordens desse ramo do ocultismo ) Qualquer que seja o significado
simbólico desse trabalho, o próprio Guercino levantava uma série de perguntas. Além de versado em tradição esotérica, ele parece ter sido um profundo conhecedor de sociedades secretas. Alguns de seus outros quadros lidam com temas de características especificamente maçônicas uns bons vinte anos antes das lojas começarem a proliferar na Inglaterra e na Escócia. Um quadro, A subida do mestre, pertence explicitamente à lenda maçônica de Hiram Abiff, arquiteto e
construtor do Templo de Salomão, executado quase um século antes da absorção da lenda de Hiram pela maçonaria. ( Na iniciação da maçonaria existe um ritual de encenação de vida e morte aonde você ao passar por ele faz um juramento de lealdade a ordem maçônica, até aceitando ser morto se revelar segredos da ordem, o que alias é explicitamente proibido na biblia no novo testamento ( fazer juramentos ) ) Está registrado nos Documentos do Monastério que Et in Arcadia Ego
é o emblema da família Plantard desde pelo menos o século XII, quando Jean de Plantard esposou Idoine de Gisors. Segundo uma
fonte citada nos Documentos do Monastério, ele é citado já em 1210 por um tal Robert, abade do Monte Saint-Michel. ( Plantard como foi citado anteriormente é uma familia de ascendência Merovíngia ) Nós não conseguimos obter acesso aos arquivos do Monte Saint-Michel, e portanto não pudemos verificar esta afirmação. Todavia, nossa pesquisa nos convenceu de que a data de 1210 estava errada. Na verdade, no Monte Saint-Michel não houve um abade chamado Robert em 1210. Por outro lado, um Robert de Torigny foi de fato abade do Monte Saint-Michel entre 1154 e 1186. E Robert de Torigny é geralmente reconhecido como tendo sido um prolífico e assíduo historiador, cujos passatempos incluíam colecionar motes, emblemas,
brasões e escudos de famílias nobres através da cristandade. Qualquer que tenha sido a origem da frase, Et in Arcadia Ego parece ter sido, tanto para Guercino quanto para Poussin, algo mais do que uma linha de poesia elegíaca. Parece ter tido algum importante significado secreto, reconhecível e identificável por certas pessoas - o equivalente, em suma, a um sinal ou senha maçônica. E é precisamente em tais termos que uma afirmação nos Documentos do Monastério define o caráter da arte simbólica ou alegórica: Os trabalhos alegóricos têm esta vantagem: uma única palavra é suficiente para iluminar conexões que inúmeras não podem conter. Tais trabalhos ficam disponíveis a qualquer um, mas seu significado
se dirige a uma elite. Acima e além das massas, remetente e destinatário se entendem. O inexplicável sucesso de certos trabalhos deriva de sua qualidade de alegoria, que constitui não uma mera moda, mas uma forma de comunicação esotérica.
Esta afirmação foi feita em referência a Poussin. Todavia, como demonstrou Frances Yates, ela pode ter-se aplicado igualmente aos trabalhos de Leonardo, Botticelli e outros artistas renascentistas. Também pode ser aplicada a figuras posteriores, como Nodier, Hugo, Debussy, Cocteau e seus respectivos círculos. " Sub capitulo "A Capela Rosslyn e a Mansão Shugborough": "Em nossa pesquisa anterior, tínhamos encontrado várias ligações importantes entre os supostos grão-mestres do Sinai nos séculos XVII  e XVIII e a maçonaria européia. No transcorrer de nosso estudo sobre a maçonaria, descobrimos outras ligações. Elas não se relacionavam com os supostos grão-mestres como tais, mas com outros aspectos de nossa investigação.
Por exemplo, encontramos referências repetidas à família Sinclair - ramo escocês da família Norman Saint-Clair-Gisors. ( Novamente aparece o nome dessa importante ramificação Merovíngia na história ) Seu domínio em Rosslyn ficava a poucos quilômetros do antigo quartel-general escocês dos templários, e a capela em Rosslyn - construída entre 1446 e 1486 - tinha sido desde muito tempo associada à maçonaria e à Rosacruz. Além disso, em um documento que se acredita datado de
1601, os Sinclair são reconhecidos como "grão-mestres hereditários da maçonaria escocesa". ( Rito maçom que foi criado provavelmente por um merovíngio ligado ao Priorado como foi citado antes, e era considerado uma continuação da ordem dos Templários ) Este é o mais antigo documento especificamente maçônico registrado. De acordo com fontes maçônicas, contudo, a função hereditária de grão-mestre foi conferida aos Sinclair por James II, que reinou entre 1437 e 1460, a época de
René d'Anjou. Outra e mais misteriosa peça de nosso quebra-cabeça também se situava na Grã-Bretanha - desta vez em Staffordshire, que havia sido um local importante de atividade maçônica no início e em meados do século XVII. Quando Charles Radclyfe ( Possivelmente de descencência Merovíngia, por meio do casamento de membros dessa Dinastia com membros da antiga Dinastia Britânica Stuart ), suposto grão-mestre do Sinai, escapou da prisão de Newgate em 1714, ele foi ajudado por seu
primo, o conde de Lichfield. Mais tarde, no mesmo século, a linhagem do conde de Lichfield se extinguiu e seu título entrou em declínio. Ele foi comprado no início do século XIX por descendentes da família Anson, cujos membros são atualmente condes de Lichfield. O domicílio dos atuais condes de Lichfield é a mansão Shugborough, em Staffordshire, anteriormente uma residência bispal, comprada pela família Anson em 1697. Durante o século seguinte ela foi a residência do irmão de George Anson, o famoso almirante que circunavegou o globo. Quando George Anson morreu, em 1762, um poema elegíaco
foi lido no Parlamento. Um trecho desse poema diz:

Sobre aquele histórico mármore lança teu olho. A cena comanda um suspiro moralizador. Nos abençoados vales elísios da Arcádia, Entre sorridentes ninfas e cisnes esportivos, Veja evanescer o gozo festivo, com liqüescente graça,
E a piedade visita a face esboçando um sorriso; Onde agora a dança, a luta, a festa nupcial, A paixão pulsando no peito do amante, Emblema da vida aqui, juventude e primavera, Mas o dedo da razão apontando para a tumba!

( Ninfas são associadas as lendas dos Deuses aquaticos gregos, que são importantes inclusive na lenda da origem da Dinastia Merovíngia citada anteriormente, Arcádia na antiga Grécia como foi mencionado antes foi um local aonde provavelmente residiu descendentes da tribo de Benjamin que migraram para lá de quem os Merovíngios descendem, i isso foi citado anteriormente em outras partes das matérias sobre essa Dinastia, Elisio é o suposto paraiso Grego governado pelo Deus Hades do mundo dos mortos ( Forma Grega de Nimrode/Osiris, novamente outra ligação a religião de mistérios aqui )
A menção a primavera eu creio que possa ser referência ao equinócio de primavera aonde existe um ritual simbólico associado a esses deus pagãos no meio ocultista, e novamente se vê uma menção a tumba, associada a morte mesmo ) Parece uma alusão explícita ao quadro de Poussin e à inscrição Et in Arcadia Ego - até o "dedo apontando para a tumba". E em
Shugborough existe um imponente mármore em baixo relevo, executado a pedido da família Anson entre 1761 e 1767. Esse baixo
relevo traz uma reprodução - invertida, como num espelho - do quadro Les Bergers d'Arcadie. Imediatamente abaixo dela, há uma inscrição enigmática que ninguém jamais decifrou:

 O.U.O.S.V.A.V.V.
D               M"

Sub capitulo "A carta secreta do papa": "Em 1738, o papa Clemente XII publicou uma encíclica condenando e
excomungando todos os maçons, que declarava "inimigos da Igreja Romana". Nunca ficou muito claro por que eles deveriam ser
considerados como tal, especialmente quando muitos, como os jacobitas da época, eram patentemente católicos. ( Para quem sabe da verdadeira origem e natureza da Maçonaria é obvio porque ela é totalmente oposta ao Cristianismo, apesar que eu considero o Catolicismo Romano em si uma doutrina anti cristã em muitos pontos, no caso especifico da Igreja essa decisão deve ter relação com a briga por séculos por poder com a Dinastia Merovíngia que estava por trás de ritos importantes da maçonaria, da ordem rosa cruz e do Priorado ) Talvez o papa soubesse da conexão, que nós descobrimos existir, entre os maçons
e os anti-romanos rosacruzes do século XVII. Em todo caso, alguma luz pode ser lançada sobre o assunto por uma carta liberada e publicada pela primeira vez em 1962. Esta carta havia sido escrita pelo papa Clemente XII a um destinatário desconhecido. Nela, o papa declara que o pensamento maçônico repousa numa heresia que nós já havíamos encontrado repetidamente: a negação da divindade de Jesus. ( Isso é verdade, de acordo com Albert Pike na obra "Morais e Dogmas", Jesus foi somente um professor sábio espiritualmente como Krishna, Maomé e tantos outros foram, sem possuir nenhuma natureza divina diferenciada que lhe torne o unico mestre e caminho para Deus. o Jesus maçônico lembra bastante aquele descrito no culto nova era contemporâneo, um movimento com origens ocultistas também, derivado da Teosofia ). E ele afirma ainda que, por trás da maçonaria, os espíritos guias, os "mestres mentais", são os mesmos que provocaram a Reforma Luterana ( Teve nobres de diversas regiões apoiando ela, claro que sem boas intenções mesmo que tenha saido algo bom dessas reformas, mais porque queriam se libertar da influência e poder que a Igreja exercia sobre eles ). O papa pode muito bem ter sido paranóico; mas é
importante observar que ele não está falando de correntes nebulosas de pensamento ou de vagas tradições. Pelo contrário, está falando de um grupo altamente organizado de indivíduos - uma seita, uma ordem, uma sociedade secreta - que através do tempo tem se dedicado a subverter o edifício do cristianismo católico." Sub capitulo "A Rocha de Sinai": "No final do século XVIII, quando diferentes sistemas maçônicos proliferavam selvagemente, apareceu o chamado Ritual Oriental de
Memphis. O nome Ormus - supostamente adotado pelo Monastério do Sinai entre 1188 e 1307 - reapareceu ali, até onde soubemos, pela primeira vez. De acordo com o Ritual Oriental de Memphis, Ormus era um sábio egípcio que, por volta de 46 d.C., amalgamou mistérios pagãos e cristãos e, ao fazê-lo, fundou a Rosacruz. ( O rito de Memphis é um rito egipcio da maçonaria, mais pesado de acordo ao menos com o relato do ex satanista Bill Schnoebelen do que a maioria dos outros ritos maçÔnicos ( Como o rito Mizraim também ), posteriormente ele se fundiu com o rito egipcio Mizraim com os 2 formando somente um rito Maçônico ), normalmente você tem que passar por ritos mais comuns como o Escocês por exemplo para depois chegar nesse rito em si. Em outros rituais maçônicos do século XVIII existem repetidas referências à rocha de Sinai - a mesma rocha que, como citam os Documentos do Monastério, produziu a "tradição real" estabelecida
por Godfroi e Baudouin de Bouillon ( Ambos de descendência Merovíngia, que é uma descendência que descende de membros da tribo de Judá ), "equivalente" àquela de outras dinastias reinantes na Europa. Nós tínhamos suposto anteriormente
que a rocha de Sinai era simplesmente o monte Sion, a "alta montanha" ao sul de Jerusalém, sobre a qual Godfroi construiu uma
abadia para abrigar a ordem que veio a se tornar o Monastério de Sion. Mas fontes maçônicas atribuem um significado adicional à rocha de Sinai. Dada a sua preocupação com o Templo de Jerusalém, é de se esperar que eles se refiram a passagens específicas da Bíblia. Nelas, a rocha é algo mais que uma alta montanha. É uma pedra singular que foi subestimada ou injustificadamente negligenciada durante a construção do Templo, que deve ter sido depois reclamada
e incorporada como a pedra-chave da estrutura. De acordo com o salmo 118, por exemplo: "A pedra que os construtores recusaram
tornou-se a pedra principal do canto.” Em Mateus (21:42), Jesus refere-se especificamente a este salmo:
Nunca lestes nas Escrituras? A pedra que fora rejeitada pelos que edificavam, esta tornou-se o vértice do ângulo."
Em Romanos (9:33) há outra referência, ainda mais ambígua: "Eis aí ponho eu em Sinai o que é a pedra do tropeço, e a pedra de
escândalo, e todo aquele que crê nele não será confundido." Em Atos (4:10 e 11), a rocha de Sinai pode ser interpretada
como uma metáfora do próprio Jesus: "Que em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo Nazareno (...) esta é a pedra, que foi reprovada por vós que a edificastes, e que se tornou como o vértice do ângulo". Em Efésios (2:20) a equiparação de Jesus com a rocha de Sinai torna-se mais aparente: "(.. .) edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o mesmo Jesus Cristo a principal pedra angular." Em Pedro (2:3-8) esta equiparação se faz ainda mais explícita: "Se é que haveis gostado quão doce é o Senhor. Chegai-vos para ele, como para a pedra viva, que os homens tinham sim rejeitado, mas que Deus escolheu e honrou: também sobre ela vós mesmos, como pedras vivas, sede edificados em casa espiritual, em sacerdócio
santo, para oferecer sacrifícios espirituais, que sejam aceitos a Deus por Jesus Cristo. Por cuja causa se acha na Escritura: "Eis aí ponho eu em Sinai a principal pedra do ângulo, escolhida, preciosa: e o que crer nela não será confundido." Ela é pois honra para vós, que credes: mas para os incrédulos a pedra, que os edificantes rejeitaram, esta foi
posta por cabeça do ângulo. E pedra de tropeço, e pedra de escândalo para os que tropeçam na palavra, e não crêem em quem
igualmente foram postos. No versículo seguinte, o texto enfatiza temas cuja importância só se
tornou clara para nós muito mais tarde. Ele fala de uma linhagem eleita de líderes tanto espirituais quanto seculares, uma linhagem de sacerdotes- reis: "Mas vós sois a geração escolhida, o sacerdócio real, a gente santa, o povo eleito (...)"
( Existe aqui é claro uma interpretação tendenciosa ou ao menos de alguém que precisa ler mais a biblia para entender o contexto em que isso é dito, Jesus é considerado simbolicamente a pedra angular do templo em referência ao templo espiritual de Deus aonde ele é o alto sacerdote ( E quando ele viesse ele receberia um reinado eterno, não haveria nenhum rei de Israel ungido por Deus após ele, hoje de acordo com a doutrina ele reina do céu e virá para reinar e julgar em Nome de Deus aqui no tempo estabelecido por Deus quando tiver perto o tempo do julgamento da humanidade, aonde todos arcarão com a consequência dos seus atos ), por meio da aceitação dele como salvador é que os homens podem chegar a Deus sendo abençoados eternamente no dia do julgamento, de fato o monte sião muitas vezes representa algo como uma ligação entre céu e terra na biblia, a referência dessa ultima passagem citada pelos autores de "Santo Graal e a Linhagem Sagrada" é em relação ao povo de israel no geral, isso fica claro lendo o capitulo 2 inteiro da primeira carta de pedro que é citado, são dadas até instruções e ensinamentos ao Judeus ( os que na epoca seguiam cristo ) a quem Pedro se dirige sobre diversas coisas ( os 12 apostolos so pregavam para judeus enquanto Paulo pregava com outras pessoas aos não judeus a palavra de Deus ), é prometido a eles na biblia em outras passagens que os descendentes das 12 tribos que serão reunidas de novo em Israel um dia segundo profecias para nunca mais serem retirados de lá ( hoje em dia a maioria das pessoas em Israel descende so de 3 tribos das 12, com o resto dos descendentes de outras tribos mais espalhados ) mesmo boa parte dos Judeus tendo negado ele na epoca ( negado a pedra angular do templo, era a isso que Jesus se referia, e citou esse salmo a liderança religiosa judaica da epoca ) se voltarão a ele no fim ( Segundo paulo em romanos toda Israel será salva no fim, ele fala isso aos Gentios, apesar que Judeus que estão envolvidos em práticas heréticas como essas religiões ocultistas eu creio que não são considerados mais parte do povo de Israel, quando Judeus faziam isso antigamente em epocas que Israel estava caminhando de acordo com a lei de Deus, eles eram expulsos do meio do povo, apesar que se esses mesmos Judeus se arrependerem a tempo podem voltar a fazer parte da nação de Israel ), Deus fará isso ocorrer por amor e pela promessa aos antepassados do povo Judeu que ele ama que foram fiéis a ele naquele tempo ( As promessas a Noé, Abraão e etc, repetidas a outros patriarcas do povo judeu ), então eles viverão juntos com seu Messias no Milênio na Jerusálem Espiritual citada em apocalipse ( na verdade os gentios que aceitam cristo como salvador serão adotados também como filhos dessa nação, mesmo que não descendam das 12 tribos, Paulo também fala disso em sua carta aos romanos ), sempre obviamente abaixo dele que é o rei dos reis e o ultimo rei da nação de Israel, que quando viesse teria um reino eterno e que habita no corpo dos servos dele que viram simbolicamente um templo e casa de sacerdócio para ele ( Por isso que diz no versiculo 5 que eles são edificados casa espiritual e sacerdócio santo, chamar de sacerdócio real é porque Jesus é o rei dos reis, que vive em comunhão com os Judeus que aceitaram ele, com seu corpo se tornando templos de Deus, Paulo por exemplo cita claramente que nosso corpo é o templo de Deus, isso porque ele habita e tem comunhão com alguém que seja um servo fiel e obediente ), reino eterno alias no qual nós já estamos. Em relação a tribo de Levi ele poderá talvez escolher servos para trabalhar na função de sacerdote, pois essa tribo foi escolhida por Deus para exercer essa função, e Yeshua no caso é o alto sacerdote além de Rei dos Reis a quem eles serviriam. Com pouco conhecimento biblico e distorção de passagens isoladas é claro que dá para se baseando em alguma ou outra acreditar na mentira propagada por essa dinastia praticante de ocultismo que tenta associar a si uma suposta descendência de Jesus o que lhe daria direito de reinar sobre os outros quando na verdade só descendem de antigos membros das tribos de Judá e Benjamin que em algum ponto se desgarram da fé assim não sendo sequer mais parte do povo de Israel, Satanás no entanto se aproveita disso ao meu ver para tentar criar algo como uma linhagem opositora e imitadora da descendência da Tribo de Judá que ainda segue a Deus, ou que a menos não tem o sangue contaminado com sangue demoniaco  ( O que aparentemente por tudo que foi discutido e citado nas matérias sobre essa dinastia, eles possivelmente teriam mesmo ) . ( analisando os evangelhos gnósticos que falam de um Jesus que possa ter deixado descendência e de aspecto humano e não divino, que ensina doutrinas ocultistas, se vê que eles na verdade não tem coerência com relatos com relatos de historiadores do tempo que retratavam uma historia similar aos dos evangelhos tradicionais, não existe em relação a eles como em relação aos livros do novo testamento menções historicas que atestem que eles eram considerados inspirados pelos cristãos daquela epoca  ( eu já soube de um pesquisador que achou 80.000 menções em relação a esses livros do novo testamento que formam a biblia como considerados inspirados, em tempos que antecederam a perseguição a cristãos e o concilio de niceia aonde eles foram compilados juntos a Tanach e assim a primeira biblia foi formada,, o que derruba esse mito de alteração das escrituras, até porque até hoje tem milhares de manuscritos que antecedem esse mesmo concilio que foram utilizados em outras traduções biblicas, de outras instituições cristãs, o arqueológo Rodrigo Silva fala desse assunto no seu programa evidências, é facil achar episódios do programa no youtube ), além disso esses evangelhos que são de uma fonte que na verdade deriva outras ordens ocultistas atuais como a maçonaria ( Isso a antiga lider da Teosofia Alice Bailey fala a respeito na sua obra externalizações da hierarquia ) geralmente foi escrita um bom tempo depois dos milhares de manuscritos achados dos primeiros evangelhos, que apesar da perseguição romana para destruir manuscritos dos judeus seguidores de cristo e dos primeiros cristãos, ainda existe milhares que foram copiados dos provaveis originais que se estima que teriam sido escritos por alguns até mesmo naquele tempo da vida de cristo, ou ao menos muito pouco tempo após a sua vida. ) O que poderíamos inferir dessas espantosas passagens? O que poderíamos inferir da rocha de Sinai - a pedra-chave do Templo, que parece ter um lugar de grande importância entre os segredos íntimos da maçonaria? O que poderíamos inferir da identificação explícita dessa pedra-chave com o próprio Jesus? E o que poderíamos inferir da tradição real que - por ter sido fundada na rocha de Sinai ou no próprio Jesus ( Na verdade foi fundada ao que tudo indica por descendentes da tribo de Judá que se desgarraram de sua fé e passaram a praticar ocultismo, e tentam reidinvicar aparentemente por causa de descenderem dessa tribo o trono de Israel, também se achariam no direito de reinar sobre os outros provavelmente por causa da estranha lenda da origem dessa dinastia que associa sua linhagem a uma criatura demoniaca aquatica chamada quinotauro, o que renderia a linhagem possivelmente grande poder ocultista , no primeiro ou segundo capitulo das matérias que fiz sobre essa dinastia ( se não nesses em outro dos primeiros ) fica bem claro alias o envolvimento público deles naquele tempo com práticas ocultistas, e também é mencionada essa lenda da origem dessa Dinastia com mais detalhes ) - era equivalente às dinastias reinantes na Europa durante as Cruzadas?


Pintura associada ao simbolo da Companhia do Santo Sacramento que apesar de publicamente Católica, conspirava contra a Igreja e sofreu dissolução dela, ao que tudo indica ela não passava de uma ramificação do Priorado de Sião.

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