segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 16

"Apêndice: Os supostos grão mestres do Monastério de Sinai" :

JEAN DE GISORS. Segundo os Documentos do Monastério, Jean de Gisors ( Gisors como citado anteriormente é uma familia Merovíngia" foi o primeiro grão-mestre independente de Sinai, tendo assumido sua posição em 1188, após o corte do olmo e a separação dos templários. Nasceu em 1133 e morreu em 1220. Foi, pelo menos nominalmente, senhor da fortaleza de Gisors na Normandia, onde tradicionalmente se realizavam reuniões entre reis franceses e ingleses e onde, em 1188, ocorreu a desavença que envolveu o corte do olmo. Jean foi vassalo do rei da Inglaterra - Henrique II e depois Ricardo I - até 1193. Possuía propriedades também na Inglaterra, em
Sussex, e a mansão de Titchfield, em Hampshire. Segundo os Documentos do Monastério, ele encontrou Thomas Becket em 1169. Nenhum registro independente dessa reunião sobreviveu, mas Becket estava em Gisors em 1169 e deve ter mantido algum contato com o senhor da fortaleza.

MARIE DE SAINT-CLAIR. As informações sobre Marie de Saint-Clair são ainda mais escassas do que as sobre Jean de Gisors. Ela nasceu por volta de 1192 e era descendente de Henry de Saint-Clair, barão de Rosslyn, na Escócia, que acompanhou Godfroi de Bouillon na Primeira Cruzada. Rosslyn se situava não muito longe da preceptoria mais
importante dos templários na Escócia, e a capela Rosslyn, construída no século XV, foi envolvida em lendas rosacruzes e maçônicas. A avó de Marie de Saint-Clair casou-se com um membro da família francesa Chaumont, como Jean de Gisors. Assim, as genealogias das famílias Chaumont, Gisors e Saint-Clair se entrecruzaram estreitamente ( a familia Saint Clair é uma linhagem merovingia, que se lembro bem, conhecida em outras regiões como Sinclair, e a familia Chaumont veio a carregar sangue merovíngio também ). Existem evidências de que Marie de Saint-Clair foi na verdade a
segunda esposa de Jean de Gisors, mas não pudemos confirmar esta afirmação. Segundo as genealogias contidas nos Documentos do Monastério, a mãe de Marie foi Isabel Levis. Este sobrenome, que parece de origem judaica, ocorre freqüentemente no Languedoc, onde existiram comunidades judaicas desde a época pré-cristã.

GUILLAUME DE GISORS. Neto de Jean de Gisors, Guillaume nasceu em 1219. Nós já havíamos encontrado seu nome em conexão com a misteriosa cabeça encontrada na preceptoria dos templários em Paris após as prisões de 1307. Além dessas informações, só encontramos uma menção externa a ele, em um documento datado de 1244, que o
trata como um cavaleiro. Segundo as genealogias dos Documentos do Monastério, sua irmã se casou com Jean de Plantard. Os Documentos do Monastério declaram também que Guillaume foi aceito na Ordem do Navio e do Duplo Crescente em 1269. Esta Ordem foi criada por Luís IX (São Luís) para nobres que o acompanharam na fatídica Sexta Cruzada. Se Guillaume de Gisors era membro desta ordem, ele deve ter acompanhado São Luís durante a campanha no Egito.

EDOUARD DE BAR. Nascido em 1302, Edouard, conde de Bar, era neto de Eduardo I da Inglaterra e sobrinho de Eduardo II. Descendia de uma família que havia sido influente nas Ardenas desde os tempos merovíngios e era quase certamente relacionada à dinastia merovíngia. A filha de Edouard casou-se com um membro da casa Lorraine, interligando a partir de então as genealogias de Bar e de Lorraine. Em 1308, com a idade de seis anos (!), Edouard acompanhou o duque de Lorraine em uma batalha, foi capturado e só veio a ser resgatado em 1314. Ao atingir a maioridade ele adquiriu os direitos feudais de Stenay de um de seus tios, Jean de Bar. Em 1324, se aliou a Ferry de Lorraine e Jean de Luxembourg em operações
militares. A casa de Luxembourg, como a de Lorraine, parece ter sido de sangue merovíngio. Em 1336, Edouard morreu em um naufrágio na costa de Chipre. Nenhuma fonte independente nos forneceu qualquer ligação entre
Edouard de Bar e Guillaume de Gisors. Entretanto, segundo as genealogias dos Documentos do Monastério, Edouard era sobrinho da esposa de Guillaume, lolande de Bar. Não pudemos nem confirmar nem contradizer esta afiliação. Se, como afirmam os Documentos do Monastério, Edouard assumiu como grão-mestre em 1307, ele o teria feito com a idade de cinco anos. Isto não é necessariamente improvável, se ele foi capturado em campo de batalha aos seis. O condado de Bar foi governado pelo tio de Edouard, Jean de Bar, que agiu como regente, até que ele atingiu a maioridade. É possível que Jean tenha atuado na condição de "grão-mestre regente". Mas a escolha de um garoto de seis anos de idade como grão-mestre parece sem sentido, a menos que o título de grão-mestre esteja ligado a hereditariedade ou linhagem sanguínea.

JEANNE DE BAR. Nasceu em 1295, sendo a irmã mais velha de Edouard. Assim, ela era neta de Eduardo I da Inglaterra e sobrinha de Eduardo II. Em 1310, com a idade de quinze anos, casou-se com o duque de Warren, Surrey, Sussex e Strathem, divorciando-se cerca de cinco anos mais tarde, depois dele ter sido excomungado por adultério. Jeanne continuou a viver na Inglaterra. Embora não tenhamos podido encontrar registros detalhados de suas atividades, ela parece ter mantido relações extremamente cordiais com o trono inglês. E parece ter mantido relações similares com o rei da França, que a convidou a voltar ao continente em 1345, onde ela se tornou regente do condado de Bar. Em 1353 - apesar da Guerra dos Cem
Anos e da conseqüente hostilidade entre Inglaterra e França - Jeanne retornou à Inglaterra. Quando o monarca francês foi capturado na batalha de Poitiers em 1356 e aprisionado em Londres, Jeanne recebeu permissão para "confortá-lo". Durante seu encarceramento prolongado, Jeanne teria sido sua amante, embora ambos fossem idosos na época. Ela morreu em Londres em 1361. Segundo os Documentos do Monastério, Jeanne de Bar presidiu o Monastério do Sinai até 1351, dez anos antes de sua morte. Parece ter sido o único personagem da lista dos grão-mestres a renunciar, abdicar ou ser deposto de sua posição.

JEAN DE SAINT-CLAIR. Nossas investigações produziram virtualmente nada sobre Jean de Saint-Clair, que parece ter sido uma
figura menor. Nasceu por volta de 1329 e era descendente das casas francesas de Chaumont, Gisors e Saint-Clair-sur-Epte. De acordo com as genealogias contidas nos Documentos do Monastério, seu avô era casado com a tia de Jeanne de Bar. Esta relação é certamente tênue. Entretanto, ela parece sugerir que a posição de grão-mestre do Sinai ainda circulava exclusivamente no interior de uma rede de famílias interligadas.

BLANCHE D'EVREUX. Na realidade, tratava-se de Blanche de Navarre, filha do rei de Navarre, nascida em 1332. Ela herdou de seu
pai os condados de Longueville e Evreux, ambos imediatamente adjacentes a Gisors, e tornou-se também condessa de Gisors em
1359. Dez anos antes, casara-se com Philippe VI, rei da França, através de quem ela quase certamente conheceu Jeanne de Bar.
Passou a maior parte de sua vida no castelo de Neuphle, próximo a Gisors, e lá morreu em 1398. Segundo várias lendas, Blanche era dedicada a estudos de alquimia e experimentação. A tradição fala de laboratórios em seu castelo. Ela teria possuído um trabalho de alquimia precioso, produzido no Languedoc durante o século XIV mas baseado em um manuscrito datado dos últimos dias da dinastia merovíngia, setecentos anos antes. Rumores dizem que ela era patrona de Nicolas Flamel.

NICOLAS FLAMEL. O nome de Flamel é o primeiro da lista de grão-mestres a não ser filiado pelo sangue às genealogias dos Documentos do Monastério ( Ao menos aparentemente ). Com ele, a posição de grão-mestre parece haver
deixado de ser privilégio exclusivo de uma família. Flamel nasceu ao redor de 1330 e trabalhou durante algum tempo como escrivão, ou copista, em Paris. Em virtude de sua ocupação, muitos livros raros passaram por sua mão, e ele adquiriu proficiência em pintura, poesia, matemática e arquitetura. Também desenvolveu um grande interesse
pela alquimia e pelo pensamento cabalístico e hermético. Por volta de 1361, segundo sua própria narrativa, Flamel tomou
conhecimento do texto de alquimia que transformou sua vida. Seu título completo é intrigante: O livro sagrado de Abraão o judeu, príncipe, padre, levita, astrólogo e filósofo da tribo de judeus que pela
ira de Deus se dispersou entre os gauleses ( Sim ele é aquele citado anteriormente como autor dessa obra herética e desprovida de qualquer base biblica, ele também chegou a ser grão mestre do Priorado ). Este trabalho se tornou
depois um dos mais famosos da tradição esotérica ocidental. O original teria sido depositado na Livraria Arsenal, em Paris. Suas reproduções têm sido assídua, religiosa e, parece, inutilmente estudadas por sucessivas gerações de aspirantes a adeptos. De acordo com sua própria narrativa, Flamel mergulhou no livro durante vinte anos, mas sem êxito. Finalmente, durante uma estadia na Espanha, em 1382, ele teria encontrado em León um judeu convertido que lhe elucidou o texto. Ao retornar a Paris ele aplicou o que havia aprendido, tendo realizado sua primeira transmutação ao meio-dia de 17 de janeiro - a data que surge de forma tão persistente em conexão com Saunière e Rennes-Ie-Château. Seja a narrativa de
Flamel acurada ou não, permanece o fato de que ele se tornou absurdamente rico. No final de sua vida ele possuía mais de trinta casas e lotes de terras só em Paris. Ao mesmo tempo, teria sido um homem modesto, que não se regozijava de seu poder e empregava grande parte de sua fortuna em trabalhos piedosos. Por volta de 1413 ele havia fundado e doado quatorze hospitais, sete igrejas e três Capelas em Paris, e um número comparável em Bolonha - o antigo condado do pai de Godfroi de Bouillon. Este altruísmo, talvez mais do que seu sucesso brilhante; tornou-o prezado para a posteridade. No
século XVIII ele ainda era reverenciado por homens como Isaac Newton, que leu seus trabalhos com interesse, anotou-os de forma abundante e até copiou um deles a mão. ( Pelo interesse exclusivo do Priorado em aumentar o poder da Dinastia Merovíngia, essa atividade podia muito bem ser uma fachada para outras atividades que ele exercia em segredo, como Grão mestre do Priorado, o que pode estar por trás de sua grande prosperidade ( tanto o auxilio da ordem como o conhecimento ocultista que ele aprendeu nela )

RENÉ D'ANJOU. Não descobrimos qualquer contato registrado entre Flamel e René d'Anjou. Contudo, o próprio René nos forneceu material suficiente para ponderações. Embora seja pouco conhecido hoje, ele foi uma das figuras mais importantes nas anos que precederam imediatamente a Renascença. Nascida em 1408, chegou a reunir uma grande quantidade de títulos ao longo de sua vida. Os mais importantes foram os de conde de Bar, conde de Provence, conde de Piemonte, conde de Guise, duque de Calabria, duque de Anjou, duque de Lorraine, rei da Hungria, rei de Nápoles e Sicília, rei de Aragon, Valência, Majorca e Sardenha, e - talvez a mais imponente de todas - rei de Jerusalém. Esta última condição talvez tenha sido apenas simbólica. Entretanto, ela invocava uma continuidade que retrocedia a Godfroi de Bouillon e era reconhecida por outros potentados
europeus. Uma das filhas de René se casou, em 1445, com Henrique VI da Inglaterra e se tornou uma figura importante na Guerra das Rosas. De acordo com os Documentos do Monastério, René se tornou grão-mestre de Sinai em 1418, com a idade de dez anos. Seu tio, Louis, cardeal de Bar, teria exercido a "regência do cargo de grão-mestre" até 1428. Nossa pesquisa revelou que René foi introduzido em uma ordem de algum tipo em 1418 - l'Ordre du Lévrier Blanc ["Ordem do Galgo Branco"] - mas não descobrimos qualquer informação. importante sobre ela. Pode ter sido Sinai sob outro nome. Em algum momento entre 1420 e 1422 o cardeal de Lorraine criou uma outra ordem - l'Ordre de Ia Fidelité ["Ordem da Fidelidade"] - e René foi admitido como um dos membros originais. Em 1448, René estabeleceu uma ordem sua, a Ordem do Crescente. O próprio René descreve esta ordem como uma versão revivida da antiga Ordem do Navio e do Duplo Crescente, da qual Guillaume de Gisors havia sido. membro um século e meio antes. Os cavaleiros originais do Crescente incluíam Francesco Sforza, duque de Milão e pai do patrono de
Leonardo da Vinci, o conde de Lénoncourt, cujo descendente, segundo os Documentos do Monastério, compilou as genealogias dos
Dossiers secrets, e um certo Ferri, senhor do importante feudo na Lorraine que datava dos tempos merovíngios e se chamava Sinai- Vaudémont. René aspirava a que essas pessoas constituíssem sua resposta, digamos, à Ordem da Jarreteira, na Inglaterra, e à Ordem do Tosão de Ouro, em Burgundy. Mas, por razões que permanecem ( A ordem da Jarreteira particulamente é bastante poderosa, é a ordem de cavaleiros mais antiga da inglaterra, pesquisadores do tema conspiração Illuminati já encontraram uma ligação forte dela com um grupo importante dos Illuminati conhecido como o comitê dos 300 que é muito influente no mundo inteiro, se lembro bem o que fez a pesquisa mais detalhada sobre isso foi John Coleman )
obscuras, a Ordem do Crescente foi suprimida pela papa. ( Deve ter sido um motivo parecido com a queda da heresia cátara, ou da dinastia Merovíngia em si quando estava no auge do seu poder ) É de René d'Anjou que deriva a moderna Cruz de Lorraine, símbolo das forças francesas livres durante a Segunda Guerra Mundial. Quando ele se tornou duque de Lorraine, a cruz hoje familiar, com suas duas barras horizontais, tornou-se seu emblema pessoal.

IOLANDE DE BAR. Nascida por volta de 1428, era filha de René d'Anjou. Em 1445, casou-se com Ferri, senhor de Sinai-Vaudémont e um dos cavaleiros originais da Ordem do Crescente, de René. Após a morte de Ferri, Iolande passou a maior parte de sua vida em Sinai-Vaudémont, que, sob sua égide, se transformou de centro de peregrinação local em um local sagrado para toda Lorraine. O local já havia gozado dessa posição num passado pagão distante, e uma estátua de Rosemerthe, uma antiga deusa-mãe galo-teutônica, foi depois encontrada lá. ( Um local interessante a ser escolhido e estabelecido como localidade sagrada, não é nenhuma surpresa no entanto o local ter sido um local de adoração de uma Deusa Pagã, considerando que os primeiros membros da dinastia Merovíngia eram sabidamente associados a praticas ocultistas ) Mesmo durante o início dos tempos cristãos o
local era considerado sagrado, embora seu nome então fosse monte Semita, implicando algo mais judaico que cristão. ( Depois o local é associado para efeito de fachada a uma referência importante da cultura Judaica, também pode ter relação com processo de sintese religiosa em que os Merovíngios criam versões cristianizadas em cima de conceitos pagãos ou nesse caso um local originalmente de adoração de uma Deusa Pagã ) Durante a época  merovíngia, uma estátua da Virgem fora erigida lá ( Creio que fosse uma versão teutônica de Ishtar/Isis que depois ganhou 2 versões supostamente Cristãs para culto disfarçado da Deusa do principio Feminino da religião de mistérios ( M. Madalena e Maria mãe de Jesus tiveram seus nomes associados a conceitos pagãos para esse proposito ) ), e em 1070 o conde de Vaudémont se proclamara publicamente "vassalo da Rainha do
Paraíso" ( Astarte que foi um dos nomes que essa Deusa recebeu em outras nações na antiguidade era chamada de Rainha dos Céus, titulo que depois passou a Maria mãe de Jesus por intermédio do Catolicismo Romano, as próprias imagens de Maria carregando seu filho são muito similares a imagens dessas antigas deusas pagãs carregando seus filhos, na verdade na tradição judaica adoração de imagem de idolos é uma heresia, e isso não existia no cristianismo primitivo também, que sustentou tradições religiosas do Judaismo ). A Virgem de Sinai foi oficialmente declarada "soberana do
condado de Vaudémont", festivais eram organizados em sua homenagem no mês de maio e ela era considerada protetora de toda
Lorraine. Nossas pesquisas produziram um mapa, datado de 1396, que pertence a uma confraria de cavaleiros baseada em uma
montanha, a Confraria dos Cavaleiros de Sinai - que supostamente traçava suas origens até a antiga abadia no monte Sinai, nas
cercanias de Jerusalém. Entretanto, Sinai parece haver perdido parte de sua importância por volta do século XV. Iolande de Bar restaurou algo da glória anterior do local. O filho de Iolande, René, tornou-se duque de Lorraine. Seguindo
instruções de seus pais, foi educado em Florença, tornando-se versado em tradição esotérica. Seu mentor foi Georges Antoine
Vespucci, um dos principais patronos e patrocinadores de Botticelli.

SANDRO FILIPEPI. Mais conhecido como Botticelli, Sandro Filipepi nasceu em 1444. Com exceção de Nicolas Flamel, o seu é o primeiro nome na lista dos supostos grão-mestres de Sinai a não ser diretamente filiado às famílias cujas genealogias figuram nos Documentos do Monastério. Ao mesmo tempo, ele parece ter gozado de uma relação extremamente forte com algumas daquelas famílias. Os Medici, os Este, os Gonzaga e os Vespucci estavam entre seus patronos - o último deles tendo providenciado o mentor para o filho de Iolande de Bar, o futuro duque de Lorraine. Botticelli estudou sob Filippo Lippi e Mantegna, ambos tendo sido patrocinados por René d'Anjou. Também estudou sob Verrocchio, um alquimista e expoente do pensamento hermético, cujos outros pupilos incluíram Leonardo da Vinci. Assim como a maioria das pessoas, no início nós não considerávamos
Botticelli em termos esotéricos ou do "oculto". Mas estudiosos recentes do Renascimento - Edgar Wind, por exemplo, e Frances
Yates - têm efetivamente visto nele uma predisposição esotérica, e nós nos inclinamos diante da persuasão de suas conclusões. Botticelli parece ter sido "esotérico", e a maior parte de seu trabalho reflete uma incorporação de princípios esotéricos. Um dos mais antigos jogos de cartas de Tarô conhecidos é atribuído a Botticelli ou a seu mentor,
Mantegna ( Como foi explorado antes as cartas de Tarô segundo diversos ocultistas celébres deriva da escola de mistérios do Egito ). E o famoso quadro Primavera é, entre outras coisas, uma elaboração do tema de Arcádia e da "corrente subterrânea" esotérica.

LEONARDO DA VINCI. Nascido em 1452, Leonardo mantinha boas relações com Botticelli, em grande parte através de seu aprendizado conjunto com Verrocchio. Assim como Botticelli, ele teve os Medici, os Este e os Gonzaga como patronos, além de Ludovico Sforza, filho de Francesco Sforza, um dos mais íntimos amigos de René d'Anjou e
membro original da Ordem do Crescente. ( Não sei se isso é referência a lua crescente, que é parte do simbolo do Islã que possilvemente se origina da adoração do Deus Lunar Alá, principal Deus da Caaba, as fases da lua também são significativas dentro da bruxaria e xamanismo, e cada uma é propicia a um tipo de ritual especifico, a lua também pode representar de certa forma a Deusa do principio feminino Ishtar da religião babilônica que era associada a esse astro também, enquanto Nimrode ao sol, originalmente o simbolo antes do advento do Islã era comum na Mesopotâmia e era usado por povos turcos também ) Os interesses e a orientação esotéricos de Leonardo, como os de Botticelli, são hoje bem estabelecidos. Frances Yates, em conversas com um de nossos pesquisadores, o descreveu como um antigo "rosacruz". Mas no caso de Leonardo o esoterismo parece se estender além daquele de Botticelli. Até mesmo Vasari, seu biógrafo e contemporâneo, o descreve como "uma mente herética", sem contudo esclarecer em que constituía precisamente essa heresia. Durante os últimos anos, contudo, algumas autoridades têm atribuído a ele uma antiga crença herética de que Jesus possuía um gêmeo. Há indicações disso em uma história em quadrinhos chamada A Virgem com São João Batista e Santa Ana, e na famosa Última Ceia, onde de fato existem dois Cristos praticamente idênticos. Mas não há indicações de que a doutrina do gêmeo de Jesus deva ser tomada literalmente. Entre 1515 e 1517, como engenheiro militar, Leonardo foi ligado ao exército de Charles de Montpensier e de Bourbon, Oficial de França,
vice-rei do Languedoc e Milão. Em 1518 ele se estabeleceu no castelo de Amboise, e novamente parece ter se aproximado de Oficial, que vivia nas proximidades, em Amboise.

OFICIAL DE BOURBON. Charles de Montpensier e de Bourbon, duque de Châtellerault, Oficial de França, era provavelmente o mais
importante senhor na França do início do século XVI. Nascido em 1490, era filho de Claire de Gonzaga. ( Gonzaga é uma familia merovíngia também ) Sua irmã se casou com o duque de Lorraine, neto de Iolande de Bar e bisneto de René d'Anjou. Fazia
parte da comitiva de Charles um certo Jean de Joyeuse que, através do casamento, tornou-se senhor de Couiza, Rennes-Le-Château e Arques, próximo do local onde se situa o túmulo idêntico ao do quadro
de Poussin. Como vice-rei de Milão, Charles estava em contato com Leonardo da Vinci, e seu contato parece haver continuado mais tarde, perto de Amboise. Entretanto, em 1521, Charles, alvo do descontentamento de François I da França, foi forçado a abandonar seu território, partindo incógnito do país. Encontrou refúgio junto a Charles V, imperador do
Sacro Império Romano, e tornou-se comandante do exército imperial. Nessa posição, venceu e capturou o rei francês na batalha de Pavia, em 1525. Morreu dois anos mais tarde, fazendo um cerco a Roma.

FERDINAND DE GONZAGA. Ferrante de Gonzaga, como é mais comumente conhecido, nasceu em 1507, filho do duque de Mântua -
um dos mais assíduos patronos de Leonardo - e de Isabelle d'Este. Seu título original era o de conde de Guastalla. Em 1527 ele serviu a seu primo, Charles de Montpensier e de Bourbon em operações militares. Alguns anos mais tarde, parece haver se ligado secretamente a François de Lorraine, duque de Guise, que chegou muito perto de tomar o trono francês. Assim como praticamente todos os Gonzaga de Mântua, Ferrante era um fiel seguidor do pensamento esotérico.
Ao mesmo tempo, ele também nos confrontou com o único fragmento de informação ostensivamente errada nos Documentos do Monastério. De acordo com a lista dos grão-mestres de Sinai contida nos Dossiers secrets, Ferrante presidiu a ordem até sua morte em 1575. Entretanto, segundo fontes independentes, ele teria morrido próximo a Bruxelas em 1557. As circunstâncias que envolveram sua morte são extremamente vagas e é possível, é claro, que ele não tenha morrido
nesse último ano ( Talvez tenha forjado sua morte por alguma razão especifica e continuado a presidir o Priorado em segredo ?, talvez até mesmo depois de 75 considerando que 1575 seria a data da morte de seu filho ? ). Mas a data apresentada nos Dossiers secrets pode ser um autêntico erro. Além disso, Ferrante tinha um filho, César, que morreu em 1575, e que pode de algum modo ter sido confundido com o pai, deliberadamente ou não. A questão é que nós não encontramos
nenhuma outra imprecisão aparente nos Documentos do Monastério, mesmo quando os assuntos eram muito mais obscuros e menos
suscetíveis de contradição por fontes independentes. Parecia quase inconcebível para nós que um erro neste ponto pudesse ocorrer por mero descuido ou negligência. Pelo contrário, era quase como se o erro tivesse sido cometido na intenção de transmitir algo. ( Que só um alto iniciado no ocultismo compreenderia o que significa )

LOUIS DE NEVERS. Duque de Nevers, era na realidade Louis de Gonzaga. Nascido em 1539, era sobrinho de Ferrante de Gonzaga,
seu predescessor na lista dos grão-mestres de Sinai. Seu irmão se casou com um membro da família Habsburgo, e sua filha se casou com o duque de Longueville, um título que pertencia anteriormente a Blanche d'Evreux; sua sobrinha-neta se casou com o duque de Lorraine e devotou um interesse considerável ao local sagrado de Sinai-Vaudémont. Em 1622 ela fez instalar lá uma cruz especial, e em 1627 foram fundadas uma casa religiosa e uma escola. Durante as Guerras de Religião, Louis de Nevers se aliou à casa Lorraine e ao seu ramo principal, a casa de Guise, que exterminou a antiga dinastia Valois da França e quase obteve o trono. Em 1584, por exemplo, Louis assinou um tratado com o duque de Guise e o cardeal de Lorraine, pregando mútua oposição a Henri III da França. Contudo,  assim como seus colegas, ele se reconciliou com Henri IV e serviu ao
novo monarca como superintendente de finanças. Enquanto exercia sua função, ele teria trabalhado em combinação com o pai de Robert Fludd. Sir Thomas Fludd era tesoureiro do contingente militar enviado por Elizabeth I da Inglaterra para apoiar o rei francês. Louis de Nevers, assim como todos os Gonzaga, era profundamente versado em tradição esotérica e teria sido associado a Giordano Bruno - que, segundo Frances Yates, esteve envolvido com algumas sociedades secretas herméticas que anteciparam os rosacruzes. Em 1582, por exemplo, Louis estava na Inglaterra, confabulando com sir Philip Sidney (autor de Arcádia) e John Dee, o mais importante esoterista de sua época. Um ano mais tarde Bruno visitou Oxford e confabulou com as mesmas pessoas e, afirma Frances Yates, levou adiante as atividades de sua organização clandestina.

ROBERT FLUDD. Nascido em 1574, Fludd herdou o manto de John Dee como expoente e líder do pensamento esotérico na Inglaterra.
Escreveu e publicou intensamente sobre um amplo espectro deassuntos e desenvolveu uma das mais completas formulações da
filosofia hermética jamais escritas. Frances Yates sugere que parte de seu trabalho pode ser O selo ou código secreto de uma seita ou sociedade secreta. Embora o próprio Fludd nunca tenha se declarado rosacruz, causando assim sensação no continente, ele os endossou calorosamente, declarando que o "mais alto bem" era "a Magia, a Cabala e a Alquimia dos Irmãos da Cruz Rosa". Ao mesmo tempo, Fludd atingiu uma posição respeitável no Colégio de Médicos de Londres. Entre seus amigos estava William Harvey, que descobriu a circulação sanguínea. Fludd gozava também da proteção de James I e Charles I, que lhe concederam o aluguel de terras em SuffoIk. Ele estava no conclave de intelectuais que presidiram a tradução da Bíblia
do rei James. O pai de Fludd havia sido associado a Louis de Nevers. O próprio Fludd foi educado em Oxford, onde John Dee e sir Philip Sidney teriam estabelecido, alguns anos antes, um grupo com interesses esotéricos. Entre 1596 e 1602 Fludd viajou muito na Europa, encontrando muitas pessoas depois envolvidas no movimento rosacruz. Entre essas pessoas estava Janus Gruter, amigo pessoal de Johann Valentin Andrea. Em 1602 Fludd recebeu uma missão interessante e importante: foi
chamado a Marselha para atuar como preceptor dos filhos do duque de Guise ( Guise também é uma familia de descendência merovíngia ), particularmente Charles, o jovem duque. Sua associação com Charles parece haver continuado até 1620. Em 1610, Charles, duque de Guise, casou-se com Henriette-Catherine de Joyeuse, cujas possessões incluíam Couiza, ao pé da montanha sobre a qual se situa Rennes-le-Château. E incluíam também Arques, local da tumba idêntica àquela do quadro de Poussin. Cerca de vinte anos mais tarde, em 1631, o duque de Guise, após conspirar contra o trono francês, exilou-se voluntariamente na Itália. Logo depois sua esposa se juntou a ele. Morreu em 1640, mas sua esposa não recebeu permissão para
retornar à França enquanto não consentiu em vender Couiza e Arques à coroa.

JOHANN VALENTIN ANDREA. Andrea, filho de um pastor luterano e teólogo, nasceu em 1586 em Württemburg, que fazia fronteira com
Lorraine e com o Palatinado do Reno. Em 1610 ele já viajava pela Europa e havia rumores de que era membro de uma sociedade
secreta de iniciados esotéricos e herméticos. Em 1614 foi ordenado diácono de uma pequena cidade próxima de Stuttgart e parece ter lá permanecido, placidamente, durante a agitação da Guerra dos Trinta Anos (1618-48) que se seguiu.

ROBERT BOYLE. Nasceu em 1627, filho mais novo do duque de Cork. Mais tarde recebeu a oferta de um pariato próprio e dela
declinou. Foi educado em Eton, cujo diretor, sir Henry Wotton, era intimamente associado com o grupo rosacruz de Frederick do
Palatinado. ( Frederick como abordado antes se lembro bem era descendente da dinastia Merovíngia, e se casou com um membro da dinastia britânica Stuart, a ordem Rosa Cruz que é uma ordem ocultista baseada nos ensinamentos da infame escola de mistérios do egito também é intimamente ligada a Dinastia Merovíngia como também já foi abordado em partes anteriores da matéria ) Em 1639 Boyle iniciou uma prolongada viagem pela Europa. Passou algum tempo em Florença, onde os Medici, resistindo às pressões do papa, continuavam a apoiar esotéricos e cientistas, inclusive Galileu. Depois, passou 21 meses em Genebra, onde adquiriu vários interesses esotéricos, inclusive em demonologia. Durante sua permanência em Genebra, obteve um trabalho, O demônio de
Mascon, que um certo Pierre Du Moulin traduziu para ele. Du Moulin se tornaria depois amigo de Boyle por toda sua vida. O pai de Du Moulin foi capelão pessoal de Catherine de Bar, esposa de Henri de Lorraine, duque de Bar. Depois, o Du Moulin mais velho obteve o patronato assíduo de Henri de Ia Tour d'Auvergne, visconde de Turenne e duque de Bouillon. Ao retornar à Inglaterra em 1645, Boyle estabeleceu contato imediatamente com o círculo de Samuel Hartlib, amigo íntimo e
correspondente de Andrea. Em cartas datadas de 1646 e 1647, ele fala repetidamente no Colégio Invisível. Ele declara, por exemplo, que "as esquinas do Invisível", ou - como eles se denominam - o Colégio Filosofal, "honram-me de vez em quando com sua companhia". Por volta de 1654, Boyle estava em Oxford, onde confabulou com lobo Wilkin, antigo capelão de Frederick do Palatinado. Em 1660, estava entre as primeiras figuras públicas a oferecer lealdade aos Stuart recém-restaurados. Em 1668, estabeleceu-se em Londres, onde viveu com sua irmã, relacionada através de casamento a lobo Dury, outro
amigo e correspondente de Andrea. Boyle recebia em sua residência de Londres vários visitantes ilustres, incluindo Cosimo III de Medici, depois governante de Florença e grão-duque da Toscana.  Durante esses anos os dois mais íntimos amigos de Boyle eram Isaac Newton e John Locke. ( Interessante que ambos os amigos de Boyle que foram citados estavam envolvidos com o pensamento filosófico Iluminista que atiçou a revolução francesa que foi sanguinaria e já era planejada de acordo com os estatutos encontrados pela policia da Baviera da ordem dos Illuminatis ( Inclusive Newton em si é citado como um dos antigos grão mestres dessa ordem ), a policia não foi capaz de prender todos os membros porque muitos já haviam se infiltrado dentro de ritos maçônicos não se podendo estabelecer entre eles quem estava envolvido anteriormente ou não com essa ordem, inclusive o pesquisador do tema F. Springmeier associa o principe William de Hesse-Cassel descendente da dinastia Merovíngia com os Illuminatis, ele possuia relações extremamente estreitas com a familia Rothschild que pelo o que tudo indica controlou desde o principio essa ordem ( Da para ir além e dizer que sem o apoio financeiro desse homem os Rothschilds não alcançariam o poder que lhes permitiu colaborar no financiamento da criação dessa Ordem e nem ao poder financeiro que já alcançaram naquele tempo ), nessa matéria se vê menções de supostos mestres do priorado, uma ordem criada predominantemente pela Dinastia Merovíngia, alegando envolvimento também com a revolução francesa, isso me parece um sinal claro de conluio entre ambas ordens, na verdade a relação entre esses 2 Clãs continou estreitada, e segue assim até os dias atuais, um exemplo claro disso é que a dinastia Saxe-Gotha-Coburg de ascendência Merovíngia que hoje tomou o nome de Dinastia Windsor teve ajuda dos Rothschilds para chegar ao trono da Inglaterra ) Ele teria ensinado a Newton os segredos da alquimia. Em todo caso, os dois se encontravam regularmente para  discutir o assunto e estudar trabalhos de alquimia. Enquanto isso,
Locke, logo depois de conhecer Boyle, partiu para uma longa estadia no sul da França. Ele teria feito visitas especiais aos túmulos de Nostradamus e de René d'Anjou, perambulando pelas vizinhanças de Toulouse, Carcassonne, Narbonne e talvez Rennes-Ie-Château. Ele se teria associado à duquesa de Guise. Teria estudado os registros da
Inquisição sobre os cátaros, bem como a história das lendas segundo as quais Madalena trouxera o cálice sagrado para Marselha. Em 1676 ele visitou a suposta residência de Madalena em Saint Baume. ( Interessante ver o interesse dessas figuras em assuntos ocultistas, o que é pouco explorado na história convencional, possivelmente Locke era ligado também a alguma ordem ocultista, e seus pensamentos filosóficos não possuiam intenções tão nobres como pode parecer a primeira vista ) Enquanto Locke explorava o Languedoc, Boyle mantinha uma volumosa correspondência com o continente. Entre seus artigos
encontram-se cartas que compreendem a metade de um intercâmbio mantido com uma pessoa na França que é de outro modo
desconhecida um certo Georges Pierre, possivelmente um pseudônimo. As cartas tratam extensivamente de alquimia e de
experimentos em alquimia. O mais importante, contudo, é que elas falam da filiação de Boyle a uma sociedade secreta hermética que também incluía o duque de Savóia e du Moulin. Entre 1675 e 1677 Boyle publicou dois ambiciosos tratados de
alquimia - Coalescência de mercúrio com ouro e Uma narrativa histórica da degradação do ouro. Em 1689 ele publicou uma afirmação oficial, declarando não poder receber visitantes em alguns dias que havia reservado para experimentação em alquimia. Esta experimentação, escreveu ele, era para "cumprir com meu propósito anterior de deixar uma espécie de legado para os discípulos estudiosos da arte e fornecer no artigo anexo alguns processos, químicos e médicos, que são mais complexos do que aqueles meramente satânicos que eu costumo tratar e de um tipo mais difícil e elaborado do que aqueles que eu tenho publicado e mais do tipo dos mais nobres segredos herméticos ou, como Helmont os identifica, arcana majora". Ele acrescenta que pretende falar da forma mais  simples possível, "embora os usos totais e completos não sejam
mencionados, em parte porque, apesar de minha filantropia, eu estou  comprometido com o segredo".
O "artigo anexo" ao qual Boyle se refere nunca foi encontrado; ele pode muito bem ter passado para as mãos de Locke ou, mais
provavelmente, Newton. Ao morrer, em 1691, Boyle confiou todos os seus outros artigos àqueles dois confidentes, bem como amostras de um misterioso "pó vermelho" que figurava com destaque na maior parte de sua correspondência e em seus experimentos.

ISAAC NEWTON. Nasceu em Lincolnshire em 1642. Ele próprio insistia em dizer que era descendente de uma "antiga nobreza da
Escócia", mas ninguém parecia levar isto muito a sério. Foi educado em Cambridge e eleito para a Royal Society em 1672, tendo
encontrado Boyle pela primeira vez no ano seguinte. Em 1689-90, tornou-se associado de John Locke e de um homem enigmático
chamado Nichola Fatio de Duillier. Como descendente da aristocracia de Genebra, Fatio de Duillier parece ter perambulado sem
preocupações pela Europa de sua época. Ele parece ter trabalhado algumas vezes como espião, usualmente contra Luis XIV da França. Parece também ter mantido boas relações com todos os cientistas importantes de sua época. Era o amigo mais intimo de Newton desde sua chegada na Inglaterra, e os nomes de ambos foram ligados intimamente durante pelo menos uma década a partir de então. Em 1696 Newton se tornou guardião da royal mint ["Casa da Moeda Real”] e foi fundamental na fixação do padrão ouro. Em 1703 foi eleito presidente da Royal Society. Nessa época tornou-se também amigo do jovem protestante refugiado chamado Desaguliers, que foi um dos dois curadores de experimentos da Royal Society. Nos anos que se seguiram, Desaguliers se tornou uma das figuras principais na surpreendente proliferação da maçonaria em toda a Europa. Ele era ligado a lideres maçônicos como James Anderson, o Cavaleiro Ramsay e Charles Radclyffe. E em 1731, como mestre da Loja Maçônica em Hague, ele presidiu à iniciação do primeiro príncipe  europeu a se tornar um membro da "arte". Esse príncipe foi François,
duque de Lorraine que, após seu casamento com Maria Theresa da Áustria, tornou-se chefe do Sacro Império Romano.
Não existem registros de que Newton tenha sido maçom. Contudo, ele era membro de uma instituição semi-maçônica, o Gentleman's Club of Spalding, que incluía notáveis como Alexander Pope. Além disso, alguns de seus trabalhos e atitudes refletem interesses partilhados por figuras maçônicas do período. Assim como muitos autores maçônicos,
por exemplo, ele considerava Noé, mais que Moisés, a fonte máxima de sabedoria esotérica. ( Maçonaria como outras ordens ocultistas gostam de associar personagens e conceitos biblicos a suas heresias, estudam inclusive a sabedoria e segredos contidos nas escrituras para aplicar de forma negativa o que aprendem com ela no meio ocultista ) Já em 1689 ele havia iniciado o que considerava um de seus mais importantes trabalhos, um estudo das monarquias antigas, denominado A cronologia corrigida dos antigos  reinos. Tentou estabelecer nesse texto as origens da instituição monárquica, bem como a supremacia de Israel sobre outras culturas da Antiguidade. Segundo Newton, o judaísmo antigo foi um repositório de conhecimento divino, depois diluído, corrompido e em grande parte perdido. Entretanto, ele acreditava que uma parte desse
conhecimento havia sido filtrada até Pitágoras , cuja "música das esferas" ele considerava uma metáfora para a lei da gravidade. Em sua tentativa de formular uma metodologia científica precisa para datar os eventos das Escrituras e da mitologia clássica, empregou a busca do Tosão de Ouro, de Jason, como evento-pivô; e do mesmo
modo que outros escritores maçônicos e esotéricos, interpretou aquela busca como uma metáfora da alquimia. Também se empenhou em discernir "correspondências" herméticas, ou correlações, entre música e arquitetura. E, como muitos maçons, atribuiu grande importância à configuração e às dimensões do Templo de Salomão. Acreditava que as dimensões e a configuração do Templo ocultavam fórmulas de alquimia, e que as cerimônias antigas no Templo também envolviam
processos alquímicos. ( Creio eu que no maximo poderia ser aplicado dessa forma com más intenções no meio ocultista algum conhecimento baseado das dimensões do templo e dos seus rituais religiosos, alquimia é uma forma de magia o que era expressamente proibido dentro da lei judaica , e isso se sustentou no Cristianismo que preserva as leis da tradição judaica, claro que muitos ocultistas são levados a se iludirem que existe algum tipo de ligação entre a tradição judaica/cristã com justamente a tradição da escola de mistérios, condenada diversas vezes por Deus na biblia )
Tais preocupações por parte de Newton foram uma revelação para nós. Elas certamente não coadunavam com sua imagem como ela foi promulgada em nosso século, a imagem do cientista que estabeleceu, de uma vez por todas, a separação entre a filosofia natural e a teologia. Entretanto, Newton, mais que qualquer outro cientista de sua época, mergulhou em textos herméticos e refletiu a tradição hermética em suas próprias atitudes. ( O Hermetismo é um tipo de magia baseada no macabro livro dos mortos egipcio, do qual eu fiz uma matéria e postei nesse blog, na verdade muito dos rituais satânicos mais nojentos são citados nesse livro, e eram praticados na religião de mistérios egipcia, como na babilônica e em suas outras ramificações ao redor do mundo, hoje isso é feito em segredo por uma elite de ocultistas devido a condenação pública que viria se viesse a luz que essas práticas ainda são praticadas em ordens ocultistas, até por membros de baixo grau dessas ordens que não tem noção de onde se origina esses conceitos religiosos sem entender seu real sentido, pois são iludidos pelos altos iniciados dessas ordens ) Como uma pessoa profundamente religiosa, ele era obcecado pela procura de uma unidade divina e uma
rede de correspondências inerentes na natureza. Esta procura o levou a uma exploração da geometria e da numerologia sagradas, num estudo das propriedades intrínsecas da forma e do número. ( Essas ordens também ao que parece guardam diversos segredos cientificos, muitos possivelmente adquiridos através de práticas ocultistas que lhe levam a ter contato com espiritos demoniacos e de anjos caidos que revelam isso a seus alto iniciados, outros possivelmente são guardados em documentos secretos que foram preservados por eles e que não são revelados ao público, dando um grande poder a essas ordens que manipulam como desejarem tais segredos, isso não quer dizer que todos cientistas adquiriram conhecimento cientifico dessa forma, mais alguns envolvidos nesse meio possivelmente podem ter conseguido ele assim, é so lembrar que antigamente somente os maçons praticamente eram capazes de realizar construções arquitetônicas de grande porte, e isso lhes gerava grande poder devido a eles possuirem o monopólio das informações acerca desse tema, podendo cobrar preços altos para realizar tais construções ) Em virtude de sua associação com Boyle, ele foi também um alquimista praticante, atribuindo grande importância ao trabalho na alquimia. Além de cópias pessoalmente anotadas dos manifestos rosacruzes, sua biblioteca incluía mais de cem trabalhos de alquimia. Um destes, um volume de Nicolas Flamel, havia sido laboriosamente copiado a
mão por ele. A preocupação de Newton com a alquimia continuou durante toda a sua vida. Mantinha uma correspondência volumosa e enigmática sobre o assunto com Boyle, Locke, Fatio de Duillier e outros. Uma de suas cartas tinha até algumas palavras-chaves suprimidas. Se os interesses científicos de Newton foram menos ortodoxos do que
imaginávamos inicialmente, também o foram suas opiniões religiosas. Embora silenciosamente, ele era hostil à idéia da Trindade. Também repudiava o deísmo de sua época, que reduzia o cosmo a uma vasta máquina mecânica construída por um engenheiro celestial. Questionava a divindade de Jesus e colecionava avidamente todos os manuscritos sobre o assunto. Duvidava da autenticidade completa do Novo Testamento, acreditando que algumas passagens fossem
distorções datadas do século V ( O que é uma fuleiragem, pois já foram achados milhares de manuscritos do cristianismo primitivo, muitos datando de menos de 100 anos depois do nascimento de Cristo, isso mesmo que na epoca houvesse perseguição e queima de muitos deles do império romano, que já serviram de comparação com variadas traduções atuais da biblia, lembrando que o Concilio de Nicéia so ocorreria uns 300 anos depois de Cristo, claro que é conveniente no entanto para um ocultista ou new age acreditar nas mentiras da Gnose, que segundo ocultistas celébres foi um tipo de guardiã da religião de mistérios de sua epoca, como a Maçonaria é hoje ). Profundamente intrigado com algumas das antigas heresias gnósticas, escreveu um estudo sobre elas. Incentivado por Fatio de Duillier, Newton também demonstrou uma simpatia surpreendente pelos camisardos, ou profetas de Cévennes, que começaram a aparecer em Londres um pouco antes de 1705. Assim chamados por causa de suas túnicas, os camisardos, assim como os cátaros antes deles, tinham surgido no sul da França. Como os cátaros, se opunham veementemente a Roma e enfatizavam a supremacia da gnose, ou conhecimento direto, sobre a fé. Como os cátaros, também questionavam a divindade de Jesus. E, como os  cátaros, haviam sido brutalmente suprimidos pela força militar - ou seja, pela Cruzada Albigense. Expulsos do Languedoc, os hereges encontraram refúgio em Genebra e em Londres. ( Como mencionei antes, a própria igreja em si é envolvida com diversos dogmas heréticos, derivados do pagânismo também como o movimento Cátaro, o motivo da destruição da Heresia Cátara que foi financiada predominantemente pela Dinastia Merovíngia, era o temor de que ela continuasse crescendo e suprimisse o poder da ICAR na epoca, que era o maior do mundo ) Algumas semanas antes de sua morte, Newton, ajudado por amigos íntimos, queimou sistematicamente várias caixas contendo manuscritos e papéis pessoais. Seus contemporâneos observaram com surpresa que ele não solicitou os últimos rituais religiosos quando se encontrava em seu leito de morte.

CHARLES RADCLYFFE. Os Radclyffe haviam sido uma influente família de Northumberland a partir do século XVI. Em 1688, logo antes de ser deposto, James II os havia feito duques de Derwentwater. Charles Radclyffe nasceu em 1693. Sua mãe era uma filha ilegítima de Charles II com sua amante, Moll Davis. Portanto, Radclyffe era, por parte de sua mãe, de sangue real - um neto de Charles II. Era primo do príncipe Bonnie Charlie e de George Lee, duque de Lichfield, outro neto ilegítimo do rei Stuart. Não é de se surpreender, portanto, que Radclyffe tenha devotado a maior parte de sua vida à causa
Stuart. ( Os Stuart's vieram a casar membros de sua linhagem com membros da Dinastia Merovíngia se lembro bem ( no minimo um casamento entre membro das 2 dinastias ), Radclyffe também teve envolvimento se lembro bem com o movimento maçônico jacobino, que provavelmente deriva da Ordem dos Illuminatis para atiçar a revolução francesa, e além disso foi muito influente na criação do famoso Rito Escocês da Maçonaria como mencionado anteriormente, que era retratado como uma continuação da Ordem dos Templários, lembrando que os templários na escócia não tiveram sua ramificação local da ordem fechada, o próprio Rito de York também tem diversas menções a essa ordem )

CHARLES DE LORRAINE. Nascido em 1744, Charles de Lorraine era irmão de François e quatro anos mais jovem. É provável que ambos tenham sido expostos a uma influência jacobita durante a infância, pois seu pai havia oferecido proteção e refúgio aos Stuart exilados em BarleDuc. Em 1735, quando François se casou com Maria Theresa, Charles se tornou cunhado da imperatriz austríaca ( Da dinastia Habsburgo ). Onze anos mais tarde, em 1744, ele consolidou sua relação, casando-se com a irmã de Maria Theresa, Marie Anne. No mesmo ano ele foi nomeado governante-geral da atual Bélgica e comandante-em-chefe do exército austríaco. Ao se casar, François renunciou formalmente a qualquer pretensão em relação a Lorraine, que foi confiada a uma marionete francesa. Em troca, recebeu o arquiducado da Toscana. Entretanto, Charles se recusou obstinadamente a reconhecer essa transação e a renunciar às suas ambições em relação a Lorraine. Por causa da abdicação de François, ele era então, de fato, duque titular de Lorraine. Em 1742, avançou com um exército de 70 mil homens para recapturar sua terra
natal. Ele o teria provavelmente conseguido, se não tivesse sido obrigado a desviar seu exército para a Boêmia a fim de impedir a invasão francesa. Durante as operações militares que se seguiram, Charles se revelou um hábil comandante. Hoje ele seria sem dúvida considerado um dos melhores generais de seu tempo, se não tivesse tido a desgraça de se bater repetidamente contra Frederico, o Grande. Foi contra Charles que Frederico conquistou uma de suas mais brilhantes e decisivas vitórias, a batalha de Leuthen, em 1757. Ainda assim, Frederico considerava Charles um adversário digno e redoutable, e só falava dele em termos gloriosos. Após a derrota em Leuthen, Charles foi dispensado do comando por  Maria Theresa e se recolheu a Bruxelas. Lá se estabeleceu como patrono das artes e reuniu uma corte glamourosa ao seu redor - uma corte elegante, graciosa e altamente cultivada, que se tornou um centro de teatro, pintura, música e literatura. Essa corte se assemelhava em muitos aspectos àquela do ancestral de Charles, René d'Anjou. A semelhança pode muito bem ter sido deliberada. Em 1761, Charles se tornou grão-mestre da Ordem Teutônica, um vestígio dos antigos Cavaleiros Teutônicos, os protégés germânicos
dos templários, que haviam sido um importante poder militar até o século XVI. Mais tarde, em 1770, um novo coadjuteur da Ordem Teutônica foi nomeado: o sobrinho favorito de Charles, Maximilian. Durante os anos que se seguiram, a ligação entre tio e sobrinho foi extremamente forte; em 1775, quando uma estátua eqüestre de Charles foi erigida em Bruxelas, Maximilian estava novamente a seu serviço. A inauguração oficial da estátua, que foi muito precisamente planejada, aconteceu em 17 de janeiro - a data da primeira transmutação de alquimia realizada por Flamel, da lápide de Marie de Blanchefort, do derrame fatal de Saunière.

MAXIMILIAN DE LORRAINE. Nascido em 1756, Maximilian de Lorraine - ou Maximilian Von Habsburgo - era o sobrinho favorito de
Charles de Lorraine e o filho mais novo de Maria Theresa. Quando jovem, parecia destinado a uma carreira militar, mas uma queda de cavalo o deixou aleijado de uma perna. Como conseqüência, ele voltou suas energias para a Igreja, tornando-se, em 1784, bispo de Münster, bem como arcebispo e elector imperial de Colônia. Com a morte de seu tio Charles, em 1780, ele se tornou também grão-mestre da Ordem Teutônica. Maximilian seguiu os passos de seu tio também em outros aspectos.
Assim como Charles, ele se tornou um patrono assíduo das artes. Entre seus protegidos estavam Haydn, Mozart e o jovem Beethoven. Este último tencionava até mesmo dedicar-lhe a Primeira Sinfonia, mas quando terminou o trabalho Maximilian já havia morrido. Maximilian foi um governante inteligente, tolerante e agradável, amado por seus súditos e estimado por seus pares. Parece haver realizado o ideal do potentado iluminado do século XVIII, tendo sido provavelmente um dos homens mais cultos de sua época. Particularmente lúcido em matéria de política, procurou prevenir urgentemente sua irmã, Maria Antonieta, sobre a tempestade que começava a se formar na França. Quando a tempestade irrompeu, Maximilian não foi tomado pelo pânico. Na realidade, ele parece ter sido simpatizante dos objetivos originais da Revolução, enquanto ao
mesmo tempo providenciava abrigo para os aristocratas refugiados. ( Nesse caso sua reputação de bom governante seria uma fachada e ele teria ligação com a ordem dos Illuminatis que esteve por trás dessa sanguinária revolução que levou muitas pessoas a perderem a cabeça na Guilhotina, o próprio Priorado ao que tudo indica esteve envolvido nesse golpe de estado )
Embora o próprio Maximilian tenha declarado ser maçom, sua afirmação tem sido freqüentemente questionada. Ele é suspeito de
haver pertencido a uma ou outra sociedade secreta, apesar de sua posição na Igreja e da vigorosa proibição de tais atividades por parte de Roma. Em todo caso, sabe-se que ele mantinha relações abertas com membros da "arte", incluindo Mozart. Assim como Boyle, Charles Radclyffe e Charles de Lorraine, Maximilian parece refletir um certo padrão na lista dos supostos grãomestres do Sinai - um padrão que na realidade se estende até a Idade Média. Assim como Boyle, Radclyffe e seu próprio tio, Maximilian era um filho caçula. A lista dos supostos grão-mestres inclui vários filhos
mais jovens ou caçulas, muitos dos quais aparecem no lugar de irmãos mais velhos famosos.
Assim como Radclyffe e Charles de Lorraine, Maximilian manteve um perfil relativamente baixo, trabalhando discretamente por trás da cena e agindo - supondo que os grão-mestres de fato agissem através de intermediários e porta-vozes. Radclyffe, por exemplo, parece ter agido através do cavaleiro Ramsay, depois através de Hund. Charles de
Lorraine teria agido através de seu irmão, François. E Maximilian teria agido através de personagens culturais, bem como de seus numerosos irmãos - Marie-Caroline, por exemplo, que como rainha de Nápoles e Sicília, foi responsável pela disseminação da maçonaria naqueles domínios.

CHARLES NODIER. Nascido em 1780, Nodier parece ter inaugurado um padrão que se mantém em todos os supostos grão-mestres após a Revolução Francesa. Ao contrário de seus predecessores, ele não possuía sangue real e tampouco tinha qualquer contato direto com as famílias cujas genealogias figuram nos Documentos do Monastério. Nossa pesquisa nos levou a concluir que depois da Revolução Francesa o Monastério do Sinai - ou, pelo menos, seus grão-mestres - se divorciou da velha aristocracia e também dos corredores do poder político. A mãe de Nodier era Suzanne Paris, que não teria conhecido os pais.
Seu pai era um advogado em Besançon e, antes da Revolução, membro do clube jacobino local. Com a revolução, Nodier pai se
tomou Mayor de Besançon e presidente do tribunal revolucionário da cidade. Ele também era um estimado mestre maçom, tendo atuado na linha de frente da atividade maçônica e política da época. ( Em certo ponto talvez houvesse mais flexibilidade em termos de requisitos para se assumir o posto de grão mestre do Priorado, no entanto como se vê até hoje pelo o que eles promovem discretamente, o foco da ordem ainda é relacionado intimamente a dinastia Merovíngia, e mesmo que ele não carregasse sangue dessa linhagem, ele podia muito bem carregar sangue de outras linhagens significativas no ocultismo, outra citação interessante é sobre a ligação de Nodier com uma loja jacobina, os jacobinos possuiam uma loja maçom própria que levou adiante o plano estabelecido dos Illuminatis de promover uma revolução naquele pais ) Charles Nodier demonstrou uma precocidade extraordinária; com a idade de dez anos (!) teria se envolvido, entre outras coisas, em assuntos culturais e políticos. Com dezoito anos havia estabelecido uma reputação literária. Continuou a publicar intensamente pelo resto da vida, em média, um livro por ano. Seutrabalho cobre um espectro impressionantemente diverso - diários de  viagem, ensaios de literatura e pintura, estudos em prosa e verso, um estudo das antenas dos insetos, uma investigação sobre a natureza
do suicídio, reminiscências autobiográficas, incursões em arqueologia,lingüística, questões legais e esoterismo, para não mencionar um corpo volumoso de obras de ficção. Atualmente, Nodier é negligenciado como uma curiosidade literária.
Embora fosse simpatizante da Revolução, Nodier se voltou rapidamente contra ela. Essa volta atrás voltou a ocorrer em sua
atitude em relação a Napoleão e, em 1802, vociferava sua oposição ao imperador ( A atitude dele variava de acordo com o que fosse conveniente a ele a agenda do Priorado o qual ele presidia creio eu ). Ele publicou naquele ano, em Londres, um poema
satírico, The Napoléone. Tendo produzido o sedicioso trabalho, ele,estranhamente, começou a alardear o fato de tê-lo feito. No início as autoridades não lhe deram atenção, e Nodier parece ter feito o
possível para ser preso. ( É bem possivel que as maiores autoridades policiais tivessem o rabo preso com o Priorado ou mesmo com ordens ocultistas menores como a maçonaria que são subordinadas ao Priorado, no entanto parece assim mesmo que Nodier fazia questão de ser preso como será mostrado a seguir ) Finalmente, após haver escrito uma carta
pessoal a Napoleão na qual confessava sua culpa, foi aprisionado durante um mês e depois enviado a Besançon, onde foi mantido sob vigilância velada. ( Aqui fica parecendo que queria ser preso mesmo, a razão especifica é um mistério para mim, mais ao que parece ele era um homem genial, então haveria de ter algum motivo oculto para seu interesse em ser preso, o resultado dessa prisão seria uma fama de um heroi da revolução preso por se opor a Napoleão, mais não se isso abriria alguma grande porta a ele de algum jeito, poderia ao menos chamar atenção do público e dar notoriedade de tabela a seus trabalhos no campo artistico, esotérico e intelectual, mais talvez haja outra razão oculta ) Entretanto, Nodier afirmou mais tarde que havia
continuado a se opor ao regime, envolvendo-se em duas conspirações contra Napoleão, em 1804 e 1812. Embora fosse dado a bravatas, sua afirmação pode ter algum fundamento. Era amigo de juventude dos participantes das duas conspirações.

VICTOR HUGO. A família de Hugo - de descendência aristocrática, dizia - era originalmente de Lorraine, mas ele nasceu em Besançon, aquele centro de atividade subversiva subterrânea em 1802. Seu pai era general de Napoleão, mas mantinha relações muito cordiais com os conspiradores envolvidos no golpe contra o imperador ( O chefe da casa francesa da familia Rothschild na epoca esteve envolvido na sua queda também ). Um desses conspiradores era, na realidade, amante da senhora Hugo; morava
com ela na mesma casa e desempenhou um papel importante na educação de seu filho, sendo padrinho e mentor do jovem Victor.
Assim, Hugo havia sido exposto ao mundo de intrigas, conspirações e sociedades secretas desde os sete anos.
Com a idade de dezessete ele já era discípulo fervoroso deCharles Nodier. E foi com Nodier que ele adquiriu seu conhecimento
erudito em arquitetura gótica, que aparece de forma tão saliente no Corcunda de Notre Qame. Em 1819, Hugo e seu irmão estabeleceram uma editora em associação com Nodier, e essa editora produzia uma revista sob a direção editorial de Nodier. Em 1822, Hugo se casou em uma cerimônia especial em Saint Sulpice. Três anos mais tarde, ele e Nodier, juntamente com suas esposas, iniciaram uma longa jornada à Suíça. No mesmo ano, 1825, os dois amigos viajaram juntos para
assistir à coroação de Charles X. Nos anos que se seguiram, Hugo formou seu próprio salão, inspirado naquele de Nodier e patrocinado em grande parte pelas mesmas celebridades. Quando Nodier morreu, em 1845, Hugo foi um dos que carregaram seu caixão durante o funeral. Da mesma forma que Newton, Hugo foi um homem profundamente religioso, mas suas opiniões religiosas eram bastante heterodoxas. Como Newton, ele era militantemente contra o princípio da Trindade e repudiava a divindade de Jesus. Como resultado da influência de Nodier, ele mergulhou durante toda sua vida em esoterismo, gnose,
cabala e hermetismo, uma preocupação que aparece em sua poesia e prosa. Além disso, sabe-se que era ligado à chamada Ordem
Rosacruz, que também incluía Éliphas Lévi e o jovem Maurice Barres ( Seu envolvimento profundo no ocultismo explica seu repudio pela noção de que Cristo era uma figura divina, até porque nesse meio eles promovem um tipo diferente de Jesus falso do qual eu já falei diversas vezes na matéria sobre essa dinastia, desses amigos dele chama atenção é claro Eliphas Levi, um dos maiores ocultistas da história, do qual já falei antes em matérias sobre essa dinastia quando seu nome surgiu nesse livro ). As atitudes políticas de Hugo têm sido sempre uma fonte de perplexidade para críticos e historiadores. São muito complexas, muito inconsistentes, muito dependentes de outros fatores, para que possam ser discutidas aqui. Mas achamos importante que, apesar de sua  admiração pessoal por Napoleão, Hugo tenha sido um monarquista
obstinado, que acolhia bem a restauração da antiga dinastia Bourbon. Todavia, ele teria ao mesmo tempo considerado os Bourbon desejáveis de maneira apenas provisória, como uma medida de contenção ( Os merovíngios chegaram a casar membros de sua linhagem com essa Dinastia se me recordo bem ). No geral, ele parece tê-los desprezado, e era particularmente orgulhoso da condenação de Luís XVI. O governante que Hugo endossava mais entusiasticamente - na verdade, os dois eram muito amigos - era Luís Filipe, o "rei cidadão", eleito para presidir a monarquia popular ( Não sei se porque sua linhagem na visão dele, ou capacidade fosse considerada por ele superior a dos candidatos da Dinastia Bourbon, outra hipotese é que ele estaria mais compromissado com a agenda da importante dinastia Habsburgo de sangue merovíngio e o fator amizade pode ter falado alto nessa preferência também, ele simplesmente poderia ser um desafeto de membros da Dinastia Bourbon e brigas internas de descendentes da Dinastia Merovíngia por poder podem acarretar isso ). E Luís Filipe era aliado, através do seu casamento, à casa Habsburgo-Lorraine . Sua esposa era sobrinha de Maximilian de Lorraine.

CLAUDE DEBUSSY. Debussy nasceu em 1862. Embora sua família fosse pobre, ele rapidamente estabeleceu contatos com detentores de fortuna e poder. Ao redor dos dez anos de idade ele já se apresentava como pianista no castelo da amante do presidente, e parece ter se relacionado também com o chefe de Estado. Em 1880, foi adotado por uma dama nobre russa, que patrocinou Tchaikovsky, e viajou com ela pela Suíça, Itália e Rússia. Em 1884, após ganhar um ambicionado
prêmio de música, estudou durante algum tempo em Roma. Entre 1887 e 1906, viveu a maior parte do tempo em Paris, mas os anos em torno desse período foram devotados a muitas viagens. Estas viagens o teriam colocado em contato com várias pessoas eminentes. Tentamos determinar se alguma delas era relacionada com as famílias cujas genealogias aparecem nos Documentos do Monastério, mas nossos esforços se mostraram em sua maior parte inúteis. Debussy, segundo o que transpirou, era curiosamente misterioso sobre seus associados aristocratas e políticos. Muitas de suas cartas foram suprimidas e, naquelas que foram publicadas, nomes e sentenças inteiras foram escrupulosamente retiradas. Debussy parece ter conhecido Hugo através do poeta simbolista Paul Verlaine. Mais tarde, musicou vários trabalhos de Hugo. Durante o tempo em que esteve em Paris, mergulhou nos círculos simbolistas que dominavam a vida cultural da capital francesa. Esses círculos eram em alguns casos ilustres, em outros estranhos, ou ambos. Elesincluíam o jovem clérigo Émile Hoffet, através de quem Debussy conheceu Bérenger Saunière; Emma Calvé, a diva esotérica; o mago enigmático da poesia simbolista francesa, Stéphane Mallarmé, cuja
obra-prima, "L'Aprés Midi d'un Faun", Debussy musicou; o escritor teatral Maurice Maeterlinck, cujo drama, Pelléas et Méllisande, Debussy transformou numa ópera mundialmente famosa; e o glamouroso conde Philippe Auguste Viliers de Isle-Adam, que escreveu a peça rosacruz Axel. Embora sua morte em 1918 o tenha impedido de terminá-lo, Debussy começou a compor um libreto para o drama misterioso de Villiers, pensando transformá-lo também em ópera. Entre seus associados encontravam-se também os iluminados que freqüentavam as famosas soirées de terças-feiras de Mallarmé: Oscar Wilde, W.B. Yeats, Paul Valéry, André Gide, MarceI Proust. Os círculos de Debussy e de Mallarmé estavam mergulhados em esoterismo. Ao mesmo tempo, eles se imbricavam com outros círculos ainda mais esotéricos. Assim, Debussy tinha relações com praticamente todos os nomes mais importantes do chamado "ressurgimento do oculto na França".

JEAN COCTEAU. Nascido em 1889, Cocteau nos pareceu um candidato dos mais improváveis a grão-mestre de uma sociedade
secreta influente. Mas havíamos pensado a mesma coisa de alguns outros nomes antes de encontrá-los pela primeira vez. Algumas
conexões relevantes se tornaram gradualmente claras para quase todos os outros nomes. Isto não aconteceu no caso de Cocteau.
Vale a pena salientar, contudo, que Cocteau cresceu em um meio próximo aos corredores do poder: sua família atuava na política com destaque, e seu tio era um diplomata importante. Apesar de sua existência boêmia, ele nunca se divorciou completamente das esferas influentes. Por mais ultrajante que pudesse ser seu comportamento,
mantinha contatos estreitos com pessoas altamente posicionadas em círculos aristocráticos e políticos. Assim como a maioria dos supostos grão-mestres do Sinai - Boyle, Newton, Debussy, por exemplo - ele parecia permanecer afastado da política. Durante a ocupação alemã, não tomou parte ativa na Resistência, mas tornou clara sua antipatia
ao regime de Pétain. E depois da guerra ele parece ter gozado da estima de De Gaulle, cujo irmão solicitou a ele um importante discurso sobre o governo da França. Para nós, o testemunho mais convincente da filiação de Cocteau ao Monastério do Sinai reside em seu trabalho - no filme Orphée, por exemplo, em peças como A águia tem duas cabeças (baseada na imperatriz Habsburgo, Elisabeth da Áustria) ( A dinastia Habsburgo posteriomente passou a carregar sangue merovíngio ao se unir a dinastia Lorraine ) e na decoração de igrejas como a de Notre Dame de France, em Londres. O mais convincente de tudo, entretanto, é sua assinatura nos estatutos do Monastério do Sinai.


Antiga lista de supostos mestres do Priorado, segundo o pesquisador do tema F. Springmeier, existe indicios da Ordem ainda existir em segredo, e o ultimo grão mestre conhecido da ordem teria sido Gaylord Freeman da familia oligarca Illuminati da qual falei em outra matéria ( Familia Freeman ).






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.