Sub capítulo "A Política do Monastério do Sinai": "Em 1973, foi publicado um livro intitulado Les Dessous d'une ambition
politique ["Por baixo de uma ambição política"], escrito por um jornalista suíço chamado Mathieu Paoli. Ele conta as exaustivas tentativas do autor de investigar o Monastério do Sinai. Como aconteceu conosco, Paoli finalmente estabeleceu contato com um representante da ordem, cujo nome não revela. Mas Paoli não tinha atrás de si o prestígio da BBC, e - segundo sua própria narrativa - o representante que ele encontrou seria de uma condição hierárquica
inferior à de Plantard. Além disso, esse representante não tinha sido tão comunicativo como Plantard fora conosco. Ao mesmo tempo, sendo Paoli do continente e possuindo uma mobilidade maior do que a nossa, ele pôde seguir algumas pistas e desenvolver sua pesquisa in situ de um modo que nós não pudemos fazer. Como resultado, seu livro foi extremamente valioso, trazendo muita informação nova. Na realidade, ele parecia merecer um segundo volume, e nós nos
perguntamos por que razão Paoli não tinha continuado a escrever. Quando perguntamos por ele, fomos informados de que, em 1977 ou 1978, ele havia sido morto como espião pelo governo de Israel, por tentar vender alguns segredos aos árabes. ( Talvez ele tivesse em mãos informações que os Merovíngios não queriam que fossem reveladas, e em uma viagem a Israel foi morto e a morte foi justificada com esse pretexto, lembrando que o Estado contemporâneo de Israel é controlado pela familia Rothschild, que possue relações intimas com os Merovíngios, até no que concerne casamentos entre as 2 linhagens ) A abordagem de Paoli, como ele a descreve em seu livro, era em muitos aspectos similar à nossa. Ele também contatou a filha de Leo
Schidlof em Londres; e também foi informado por Miss Schidlof de que ela não conhecia qualquer conexão de seu pai com sociedades secretas, maçonaria ou genealogias merovíngias. Como aconteceu com nossa pesquisadora, Paoli também contatou a Grande Loja Alpina e encontrou-se com o chanceler da loja, recebendo uma resposta ambígua. De acordo com Paoli, o chanceler negou conhecer alguém chamado Lobineau ou Schidlof. Quanto aos vários trabalhos contendo o selo da Alpina, o chanceler afirmou categoricamente que eles não existiam. Ainda assim, um amigo pessoal de Paoli, que era membro da Alpina, disse ter visto os trabalhos na biblioteca da loja. A conclusão de Paoli é a seguinte: Existem duas possibilidades. Dado o caráter específico dos trabalhos de Henri Lobineau, a Grande Loja Alpina - que proíbe toda atividade política tanto na Suíça quanto fora - não deseja que seu envolvimento no assunto seja conhecido. Ou outro movimento se aproveitou do
nome da Grande Loja para camuflar suas próprias atividades. ( Eu creio que a grande loja Maçônica Alpina seja controlada e usada como fachada pelo Priorado ) No anexo da Biblioteca Nacional de Versailles, Paoli descobriu quatro exemplares de Circuit, a revista mencionada nos estatutos do Monastério do Sinai. O primeiro era datado de 1º. de julho de 1959,
tendo Pierre Plantard como seu diretor. Mas a revista em si não pretendia ser relacionada com o Monastério do Sinai. Pelo contrário, ela se declarava órgão oficial de algo chamado Federação das Forças Francesas. Havia até mesmo um selo, que Paoli reproduz em seu livro, e os seguintes dados: Publication périodique culturelle de Ia Fédération des Forces Françaises - Rue Pierre Jouhet, 116 - Aulnaysous-Bois - (Seine-et-Oise) - Tél: 929-72-49. Paoli verificou o endereço. Nenhuma revista tinha sido publicada lá, e o número do telefone era falso. Além disso, revelaram-se inúteis todas as tentativas de encontrar a tal Federação das Forças Francesas. Até hoje nenhuma informação sobre tal organização surgiu. Mas não seria
coincidência que o quartel-general francês dos Comitês de Segurança Pública fosse também em Aulnay-sur-Bois. A Federação das Forças Francesas apareceria assim relacionada aos comitês. Bases consideráveis para esta suposição pareciam existir. Paoli narra que o volume dois de Circuit se refere a uma carta de De Gaulle a Pierre Plantard, agradecendo o serviço deste. O serviço em questão seria o trabalho dos Comitês de Segurança Pública. Segundo Paoli, a maioria dos artigos em Circuit lidava com assuntos esotéricos. Eles eram assinados por Pierre Plantard - com seu próprio nome ou sob o pseudônimo Chyren -, por Anne Lea Hisler e por outros com os quais já estávamos familiarizados. Ao mesmo tempo, havia outros artigos de teor diferente, Alguns deles, por exemplo, falavam de uma ciência secreta de vinhos e vinicultura - o enxerto de vinhas -
que, aparentemente, tinha algo a ver com política. Isto não pareci fazer sentido, a menos que assumíssemos que vinhos e vinicultura devessem ser entendidos alegoricamente, talvez como uma metáfora para genealogias, árvores genealógicas e alianças entre dinastias. ( Linhagens Illuminati e suas sub ramificações criadas por elas misturadas a outras linhagens, que lhes servem ? ) Quando os artigos de Circuit não eram antigos ou obscuros, No anexo da Biblioteca Nacional de Versailles, Paoli descobriu quatro exemplares de Circuit, a revista mencionada nos estatutos do Monastério do Sinai. O primeiro era datado de 1º. de julho de 1959, tendo Pierre Plantard como seu diretor. Mas a revista em si não pretendia ser relacionada com o Monastério do Sinai. Pelo contrário, ela se declarava órgão oficial de algo chamado Federação das Forças Francesas. Havia até mesmo um selo, que Paoli reproduz em seu livro, e os seguintes dados: Publication périodique culturelle de Ia
Fédération des Forces Françaises - Rue Pierre Jouhet, 116 - Aulnaysous- Bois - (Seine-et-Oise) - Tél: 929-72-49.
Paoli verificou o endereço. Nenhuma revista tinha sido publicada lá, e o número do telefone era falso. Além disso, revelaram-se inúteis todas as tentativas de encontrar a tal Federação das Forças Francesas. Até
hoje nenhuma informação sobre tal organização surgiu. Mas não seria coincidência que o quartel-general francês dos Comitês de Segurança Pública fosse também em Aulnay-sur-Bois. A Federação das Forças Francesas apareceria assim relacionada aos comitês. Bases consideráveis para esta suposição pareciam existir. Paoli narra que o volume dois de Circuit se refere a uma carta de De Gaulle a Pierre Plantard, agradecendo o serviço deste. O serviço em questão seria o trabalho dos Comitês de Segurança Pública. Segundo Paoli, a maioria dos artigos em Circuit lidava com assuntos esotéricos. Eles eram assinados por Pierre Plantard - com seu próprio nome ou sob o pseudônimo Chyren -, por Anne Lea Hisler e por outros com os quais já estávamos familiarizados. Ao mesmo tempo, havia outros artigos de teor diferente, Alguns deles, por exemplo, falavam de uma ciência secreta de vinhos e vinicultura - o enxerto de vinhas - que, aparentemente, tinha algo a ver com política. Isto não parecia
fazer sentido, a menos que assumíssemos que vinhos e vinicultura devessem ser entendidos alegoricamente, talvez como uma metáfora para genealogias, árvores genealógicas e alianças entre dinastias. Quando os artigos de Circuit não eram antigos ou obscuros, eles eram, segundo Paoli, fervorosamente nacionalistas. Em um que desejamos reclamar e promulgar. A província deve ter seu próprio aparelho de defesa e administração, adaptado às suas necessidades específicas, com a unidade nacional.
Paoli cita então oito páginas que se seguem. O material que elas contêm é organizado sob os seguintes subtítulos: Conselho das Províncias, Conselho de Estado, Conselho Parlamentar, Taxas, Trabalho e Produção, Medicina, Educação Nacional, Idade da
Maioridade e Habitação e Escolas. O plano de governo proposto sob estes subtítulos não é desordenado ou controvertido. Provavelmente poderia ser instituído com um mínimo de revolta. Sequer poderia ser rotulado politicamente como de esquerda ou de direita, liberal ou conservador, radical ou reacionário. No geral, parece bem inócuo; e o leitor se perde ao tentar ver como ele iria necessariamente restaurar qualquer lustro perdido para a França. Como diz Paoli, "as proposições (. . .) não são revolucionárias. Contudo, elas repousam em uma análise realista das estruturas atuais do Estado francês e são
impregnadas de um sólido bom senso". Mas o plano de governo delineado em Circuit não menciona explicitamente as bases reais
sobre as quais ele repousaria caso fosse implementado: a restauração de uma monarquia popular governada pela linhagem merovíngia. Não haveria necessidade de estabelecer isto em Circuit, pois trata-se de um dado sublinhado, uma premissa em torno da qual girava tudo o que era publicado na revista. Para os leitores-alvo da revista, a restauração da linhagem merovíngia era um objetivo óbvio e claramente aceito, que não necessitava de explicitação. Nesta passagem, Paoli coloca uma questão que nos intrigava: Por um lado, temos um descendente oculto da linhagem merovíngia e por outro um movimento secreto, o Monastério de Sion, cujo objetivo é facilitar a restauração de uma monarquia popular da linhagem merovíngia. (...) Mas é preciso saber se esse movimento se contenta com especulações político-esotéricas (cujo fim não declarado é ganhar dinheiro através da exploração da ingenuidade do mundo) ou se ele é genuinamente ativo. Paoli então considera esta questão, revisando as evidências à sua disposição. Sua conclusão é a seguinte: O Monastério de Sion parece possuir conexões poderosas.
Atualmente, a criação de qualquer associação é submetida a uma consulta preliminar ao Ministério do Interior. Isto se aplica também a revistas e a editoras. Apesar disto, essas pessoas são capazes de publicar, sob pseudônimos, com endereços falsos, por meio de editoras não existentes, trabalhos que não podem ser encontrados em circulação nem na Suíça nem na França. ( Sendo esses trabalhos que instigam revolução em um país abertamente ) Existem duas possibilidades. Ou as autoridades governamentais não estão fazendo seu trabalho, ou... Paoli não diz qual é a alternativa. Mas fica claro que ele considera a
alternativa não explicitada a mais provável das duas. Em suma, a conclusão de Paoli é que funcionários governamentais, e também um grande número de outras pessoas poderosas, são membros do Monastério do Sinai ou obedientes a ela. Se isto é verdade, Sinai deve ser uma organização realmente poderosa. ( Alguns membros da ordem, outros subornados, outros chantageados, ameaçados de morte e outras hipoteses podem ser levantadas ) Tendo conduzido uma pesquisa pessoal intensa, Paoli se satisfaz com a pretensão merovíngia à legitimidade. Neste ponto, admite, ele consegue encontrar sentido nos objetivos de Sinai. Além deste ponto, todavia, ele se confessa profundamente intrigado. Para que, pergunta,
restaurar a linhagem merovíngia hoje, 1.300 anos após sua deposição? Seria um regime merovíngio moderno diferente de
qualquer outro regime atual? Se a resposta é sim, como e por quê? O que existe de tão especial nos merovíngios? Sua pretensão pode ser legítima, mas parece irrelevante. Por que tantas pessoas poderosas e inteligentes, tanto hoje quanto no passado, lhe dedicam não somente atenção como fidelidade? ( Eu creio que seja por causa do poder ocultista que essa linhagem carrega, por alguma razão especifica, possivelmente associado tanto a estranha lenda da origem da Dinastia como com a descendência dela ao mesmo tempo da tribo de Judá e Benjamin ) Nós estávamos formulando precisamente as mesmas perguntas.
Assim como Paoli, estávamos prontos a considerar a pretensão dos merovíngios à legitimidade. Mas que significado teria esta pretensão atualmente? A legitimidade técnica de uma monarquia seria um argumento tão persuasivo e convincente? Por que, no final do século XX, uma monarquia, legítima ou não, iria receber o tipo de apoio que os merovíngios pareciam receber?
Se estivéssemos lidando apenas com um grupo de fanáticos idiossincrásicos, descartaríamos o assunto. Mas não era o caso. Pelo
contrário, parecíamos estar lidando com uma organização extremamente influente, que incluía em suas fileiras alguns dos
homens mais distintos, mais aclamados e mais responsáveis de nossa época. E esses homens, em muitos casos, pareciam considerar a restauração da dinastia merovíngia um fim suficientemente válido para transcender suas diferenças políticas, sociais e religiosas. Isto - a restauração de uma linhagem de 1.300 anos constituir uma cause celébre tão vital para tantas pessoas públicas e altamente consideradas - parecia não fazer sentido. A menos, é claro, que estivéssemos deixando de ver algo mais, de imensa conseqüência, que diferenciasse os merovíngios de outras dinastias. Em suma, a menos que houvesse algo muito especial sobre o sangue real merovíngio." Creio seja propicio falar um pouco da origem pagã da lenda do cálice que é associada a Dinastia Merovíngia e a uma suposta descendência dela de Jesus para se compreender que conceitos pagãos foram associados a principal figura do Cristianismo por ocultistas com o propósito de proclamar suposto direito de governar dessa linhagem ( Sendo que no meio do alto satanismo em suas ordens da epoca se sabia provavelmente que a Alegoria de Jesus era mera referência a uma descendência da Dinastia de membros da tribo de Judá, o que faria eles carregarem o sangue da mesma tribo que Jesus carregou, o que em si não dá direito de coisa alguma a essa Dinastia, o mais significativo nessa linhagem pode estar mesmo associado a lenda de sua origem que citei antes, como na lenda associada a origem da Dinastia Lusignon, o que da mesma forma não lhes dá direito de governar sobre ninguém ( exceto na cabeça distorcida de ocultistas daria ) ao mesmo tempo que começava ai um principio de associação de conceitos do pagânismo com os do Cristianismo, o que deve aumentar nos dias atuais com os diversos movimentos ecumênicos que querem estabelecer que o Deuses de todas religiões são somente um, criando uma mescla de suas crenças, uma sintese dos valores judaicos/cristãos com os valores pagãos/ocultistas. Por essa razão agora vou citar trechos do capitulo do livro o Santo Graal e a Linhagem Sagrada que falam desse assunto. Parte 3 do Livro "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada", Capítulo 11 "O Cálice Sagrado": "O que estaríamos deixando de ver? Ou o que estaríamos procurando no lugar errado? Por uma razão ou por outra, haveria talvez, desde o início, algum fragmento diante de nossos olhos que não percebíamos? Até onde pudemos determinar, não tínhamos desprezado nenhuma informação, nenhuma data dos arquivos históricos. Haveria algo mais, que repousasse além dos limites da racionalidade da história documentada, dos fatos concretos aos quais havíamos decidido nos ater? Havia um detalhe fabuloso que aparecia em nossa investigação de
forma recorrente, com uma consistência insistente e intrigante. Tratava-se do misterioso objeto conhecido como cálice sagrado. Os cátaros eram considerados por seus contemporâneos possuidores do cálice; os templários também foram freqüentemente considerados seus guardiães; e os romances sobre o cálice surgiram pela primeira vez na corte do conde de Champagne, intimamente relacionado com a fundação dessa ordem. ( os 3 relacionados intimamente a Dinastia Merovíngia, falei disso em partes anteriores) Além disso, segundo os relatórios da Inquisição, feitos na época em que os templários foram suprimidos, as cabeças bizarras, que eles supostamente adoravam, gozavam de muitos dos atributos tradicionalmente atribuídos ao cálice. Por exemplo, proviam alimentação e davam fertilidade à terra. ( Aqui já se vê uma associação do Cálice com o ocultismo, os Druidas tinham esse habito de utilizar cabeça de inimigos como talismãs mágicos, utilizados para proteção para eles, no caso do templário era destinada a outras coisas, até a uma forma igualmente doentia de culto de adoração ) No transcorrer de nossa investigação, nos deparamos com o cálice em diferentes contextos. Alguns eram relativamente recentes, como os círculos ocultos de Joséphin Péladan e Claude Debussy, no final do século XIX. ( Debussy foi mestre do Priorado de Sião, que também é intimamente ligado a Dinastia Merovíngia, muito dos seus grão mestres em si eram Merovíngios ) Outros eram consideravelmente mais velhos. Godfroi de Bouillon, ( Outra figura Merovíngia ) por exemplo, segundo a lenda medieval e o folclore, descendia de Lohengrin, o Cavaleiro do Cisne; e Lohengrin, nos romances, era filho de Perceval, ou Parsifal, protagonista das primeiras histórias sobre o cálice. Guillem de Gellone, ( Se não me engano merovíngio também ) governante do
principado medieval no sul da França durante o reino de Carlos Magno, era o herói de um poema escrito por Wolfram Von
Eschenbach, o mais importante cronista do cálice. Realmente, o Guillem do poema de Wolfram era associado de algum modo à
misteriosa família do cálice. Seriam essas intrusões do cálice em nossa pesquisa devidas meramente ao acaso e a coincidências? Ou haveria uma continuidade entre elas, uma continuidade que, de alguma maneira inimaginável,
ligava nossa pesquisa ao cálice, o que quer que ele fosse? Fomos confrontados com uma pergunta intrigante. Poderia o cálice ser algo mais que pura fantasia? Teria existido uma coisa chamada cálice sagrado? Ou então uma coisa da qual o cálice fosse um símbolo? A pergunta era excitante e provocante, para dizer o mínimo. Ao mesmo tempo, ela ameaçava nos levar para muito longe, em direção a especulações espúrias. Serviu, no entanto, para dirigir nossa atenção mais diretamente para os romances sobre o cálice, que continham vários enigmas relevantes. O cálice é geralmente relacionado a Jesus. De acordo com algumas
tradições, foi o copo utilizado por Jesus e seus discípulos durante a última ceia. De acordo com outras, foi o copo no qual José de Arimatéia colheu o sangue de Jesus quando este estava na cruz. As vezes, o cálice aparece como ambas as coisas. Mas se estava tão intimamente relacionado a Jesus, e se realmente existiu, por que não houve nenhuma referência a ele por mais de mil anos? Onde estaria durante todo esse tempo? Por que não aparece na literatura, no folclore e na tradição mais antigos? Por que algo de tal relevância para a cristandade permaneceria enterrado por tanto tempo? ( Porque de fato não se origina no Cristianismo o conceito, ele foi associado depois em grupos ocultistas a relatos e personagens cristãos, inicialmente isso é feito pela Gnose por meio de evangelhos falsos criados nesse meio, muitos bem posteriores aos evangelhos originais associados historicamente ao cristianismo que estão na biblia hoje, a Gnose segundo ocultistas famosos como Alice Bailey foi uma antiga detentora dos mistérios ( religiões de mistérios ) seria um tipo de antecessora de várias ordens contemporâneas, incluindo a maçonaria, considerada a detentora atual principal dos segredos dessa religião profana praticada na antiga babilônia e que de lá se espalha pelo mundo inteiro em diversas formas, supostamente antes disso havia sido praticada no perdido continente da Atlântida do qual Platão falou a respeito em seus escritos ) Ainda mais intrigante: por que deveria a "família do cálice" emergir quando o fez, ou seja, no auge das Cruzadas? Esse objeto, inexistente para o público durante dez séculos, teria surgido e assumido a condição que assumiu por coincidência, exatamente quando o reino franco de Jerusalém estava no auge de sua glória, quando os templários estavam no auge de seu poder, quando a heresia cátara ganhava um momentum que ameaçava deslocar o credo de Roma? Seria essa convergência de circunstâncias verdadeiramente uma coincidência? Ou existiria uma ligação entre elas? ( Isso poderia ter relação com algum conhecimento ou artefato ocultista achado nas escavações perto das ruinas do templo em Jerusálem, ou que ao menos apesar de ser associado ao templo e ser considerado sagrado podia ser destinado também para um fim mal no meio ocultista, que caiu nas mãos dessa dinastia e podia ser utilizado no seu maximo potencial por ela por causa de algo especial em sua linhagem que lhe dava o poder ocultista necessário, ocultistas consideram esse tipo de conhecimento um tesouro porque ele lhes proporciona muito poder, e considerariam linhagens sanguineas muito importantes, elas são decisivas no que concerne o montante de poder ocultista que você pode ter, por isso os Merovíngios e outras 12 linhagens segundo ex satanistas, até alguns que eram membros dessas linhagens falam que eles dominam o alto satanismo no mundo, e analisando as posições de poder de membros dessas linhagens em ordens ocultistas e em funções politicas demonstra que eles realmente tem grande poder e influência no mundo inteiro ) Inundados - de certo modo, assombrados - por perguntas dessa ordem, voltamos nossa atenção para os romances sobre o cálice. Somente examinando essas fantasias de perto poderíamos ter esperanças de descobrir se sua recorrência em nossa investigação era de fato incidental ou se era a manifestação de um padrão. Um padrão que, de algum modo, poderia revelar-se importante." Sub capítulo "A lenda do cálice Sagrado": "A maioria dos intelectuais do século XX concorda com a crença de que os romances sobre o cálice repousam sobre uma fundação pagã, um ritual relacionado com o ciclo das estações, com a morte e o
renascimento do ano. ( Isso remonta aos feriados pagãos da religião de mistérios, aonde ocorria rituais de orgias sexuais e sacrificios humanos, hoje em dia ocorrem em segredo no alto satanismo tais rituais, e por meio de enganos como a Wicca contemporânea eles são retratados de uma forma muito mais positiva escondendo suas origens macabras e o que esses feriados realmente representam ) Em suas origens mais primordiais ele envolveria um culto à vegetação, estreitamente relacionado, em forma, àqueles de Tammuz ( Tammuz é de onde se origina a figura de Hórus que é sua forma egipcia, seria a reencarnação de Nimrode ), Attis, Adônis e Osíris ( Forma egipcia de Nimrode, Deus do mundo dos mortos, da fertilidade e do principio masculino no Egito ) no Oriente Médio. Tanto na mitologia irlandesa quanto na gaulesa existem referências repetidas à
morte, ao renascimento e à renovação, bem como a um processo regenerativo da terra - esterilidade e fertilidade. ( Povos da bretanha assimilaram essas tradições possivelmente devido a migração dos Druidas, que segundo um autor citado anteriormente acho que na primeira parte das matérias sobre a Dinastia migraram do egito, o que explicaria porque a religião que os Celtas seguiam sob seu comando se baseava na mesma religião de mistérios do antigo Egito ) O tema é central no
poema inglês anônimo do século XIV, Sir Gwain e o cavaleiro verde. No Mabinogion, uma compilação de lendas gaulesas mais ou menos contemporâneas aos romances sobre o cálice, embora baseada em material mais antigo, existe um misterioso caldeirão do renascimento; guerreiros mortos, jogados dentro dele quando a noite cai, ressuscitam na manhã seguinte. Este caldeirão é freqüentemente associado a um herói gigante chamado Bran, que possuía um prato no qual "qualquer comida que se desejasse podia ser instantaneamente obtida" - uma propriedade às vezes atribuída ao cálice. No final de sua
vida, entretanto, Bran teria sido decapitado. Como um tipo de talismã, sua cabeça teria sido colocada em Londres, onde teria tido várias funções mágicas, assegurando a fertilidade da terra e repelindo invasores, através de algum poder oculto. Muitos destes detalhes foram depois incorporados aos romances sobre o cálice. Não existem dúvidas de que Bran, com o caldeirão e o
prato, contribuiu para as concepções posteriores do cálice. A cabeça de Bran compartilha atributos não somente com o cálice, mas também com as cabeças supostamente adoradas pelos templários. ( Também deve ser uma pratica associada ao que os Druidas em si faziam segundo pesquisadores que estudaram sua história e os achados arqueológicos associados a eles ) A base pagã dos romances sobre o cálice tem sido exaustivamente explorada por intelectuais, desde sir James Frazer em O ramo
dourado até o presente. Mas, durante a segunda metade do século XII ( Somente quase 12 séculos depois de Cristo ter nascido ), a base originalmente pagã dos romances sobre o tema sofreu uma transformação curiosa e extremamente importante. O cálice se tornou ligado, de forma singular e específica, a um cristianismo nada ortodoxo ( Uma forma de pagânismo que associava figuras cristãs a ele, em um tipo de sintese profana e herética ), de um modo tão obscuro que escapou à investigação de
pesquisadores. Através de uma fusão imponderável, o cálice se tornou intrinsecamente ligado a Jesus. Algo mais que um simples enxerto de tradições pagãs e cristãs parece estar envolvido. ( Obvio que existia um objetivo por trás disso, talvez para tentar dar legitimidade e um suposto direito aos Merovíngios de governar ao olho de ocultistas que eram iludidos por eles nessas ordens ( Muitos desses creem que a biblia é uma fraude adulterada por exemplo e que Jesus não foi do jeito ela relata, afinal se no satanismo fosse ensinado que a biblia é verdadeira, e que os servos do Diabo serão realmente condenados no dia do Julgamento, você veria muitos satanistas se convertendo com grande rapidez, então é necessário enganar eles e dar a eles uma ilusão de que a história e profecias da biblia são uma fabula, talvez os próprios membros dessa Dinastia pensem que descendem mesmo de Jesus, vai saber ), hoje em dia esse engano está sendo externalizado ao mundo inteiro ) O cálice, na forma de uma relíquia ligada de modo místico a Jesus, gerou grande quantidade de romances e longas narrativas
poéticas que até hoje pasmam a imaginação. A despeito da desaprovação clerical, esses romances floresceram por quase um
século, criando em torno de si um culto próprio, independente, um culto cuja duração, curiosamente, acompanhou aquela da Ordem do Templo depois de sua separação do Monastério do Sinai em 1188. ( O que indica que a Dinastia Merovíngia esteve por trás desse culto o tempo inteiro, que cessa ao mesmo tempo que os Templários são suprimidos na maior parte da europa. )
Com a queda da Terra Santa em 1291 e a dissolução dos templários entre 1307 e 1314, os romances sobre o cálice também
desapareceram da história por mais ou menos dois séculos. Então, em 1470, o tema foi retomado por sir Thomas Malory em seu famoso La Mort d'Arthur, tendo permanecido mais ou menos proeminente desde então. Seu contexto não tem sido sempre totalmente literário. Existem evidências abundantes, documentadas, de que alguns membros da hierarquia nacional-socialista da Alemanha acreditavam na existência física do cálice. Durante a guerra, escavações foram
realizadas no sul da França com o intuito de encontrá-lo. ( Nazistas seguiam um tipo de culto pagão germânico, que dava muita enfase a importância da pureza do sangue da raça ariana, esse conceito de raça ariana deriva da Teosofia, e foi criado por Helena Petrovna Blavatisky, a criadora do movimento, foi por meio dela que Hitler conheceu em si o conceito e se referia a uma raça superior oriunda do lendário continente da Atlântida segundo seu relato, que se basearia em manuscritos secretos de Lamas do tibete ( Por isso expedições Nazis por lá também ), Hitler no seu tempo no poder acabou com feriados cristãos e estabeleceu feriados pagãos nos mesmos ciclos de estações aonde ocorria rituais da antiga religião de mistérios, restaurando uma antiga forma germânica desses feriados, baseados em deuses nórdicos, chegou a fazer declarações em que criticava o Cristianismo como a figura principal dele, que ele considerava um homem fraco, obvio então que esse Cálice que ele procurava apesar da alegoria nas lendas, não tinha de fato nada haver com a figura de Jesus. Ao menos não do verdadeiro Jesus do cristianismo, talvez tenha algo haver com a versão falsa de mestre ascenso chamada Sananda que clama ser Jesus promovida pelos cultos new age contemporãneos derivados da fraternidade branca e teosofia, alias muitas das crenças de ambos os movimentos se pesquisando são iguais e isso já foi atestado até por pesquisadores e soube até de uma pesquisa de um historiador secular que constatou isso ) Na época de Malory, o objeto misterioso conhecido como cálice tinha
assumido mais ou menos a mesma identidade a ele atribuída hoje. Afirmava-se que ele era a taça da última ceia, na qual José de Arimatéia mais tarde colheu o sangue de Jesus ( Essa história não tem muito nexo, Arimatéia na biblia é o unico lider judaico que é contra a morte de Jesus que na epoca lhe seguia em segredo, segundo registros históricos foi preso anos depois por pregar seu evangelho se lembro bem, na mente dele seria uma heresia então ele buscar contato com o sangue do messias para utilizar ele para algum proposito ( O Sangue de Jesus só seria um prato cheio para rituais para um ocultista ), não havia razão por exemplo para ele levar esse sangue ao templo, o sacrificio de Jesus era diferente e infinitamente mais significativo do que aqueles arquetipos de seu futuro sacrificio feito somente com animais no templo, que Deus nem aprovava, mais não repreendia por causa da intenção dos Judeus em relação a eles, mais que foram abolidos com o verdadeiro sacrificio que redime os pecados, no caso o do Messias, nenhuma fonte histórica da epoca fora da biblia fala de algo assim também, e ao que tudo indica essa lenda é oriunda de alegorias criadas por ocultistas ). Segundo algumas narrativas, o cálice foi levado à Inglaterra - mais especificamente a Glastonbury - por José de Arimatéia. Segundo outras narrativas, ele
foi levado por Madalena à França. No século IV, lendas descreviam Madalena partindo da Terra Santa e atracando em Marselha, onde suas supostas relíquias são ainda veneradas. Por volta do século XV, a lenda de que Madalena levara o cálice para Marselha tinha assumido imensa importância para pessoas como o rei René d'Anjou,
que chegou a colecionar taças. ( Membro da Dinastia Merovíngia ) Entretanto, lendas mais antigas dizem que Madalena ( Que é uma figura do cristianismo usada para representar disfarçadamente Isis no ocultismo como foi mostrado anteriormente ) trouxe o graal, e não uma taça, para a França ( O povo franco que é um povo germânico de onde se originou a Dinastia Merovíngia migrou para frança, aonde existe indicios históricos de descendentes da tribo de Judá vivendo por lá na idade média, talvez seja com isso que a lenda seja relacionada na verdade ) . Em outras palavras, o desenvolvimento
de uma associação entre cálice e taça é recente. Malory perpetuou esta associação fácil, e ela tem sido desde então um truísmo. Mas Malory, na realidade, tomou liberdades consideráveis com suas fontes originais. Nessas fontes, o cálice é algo mais que uma taça, e seus aspectos místicos são muito mais importantes do que a galanteria exaltada por Malory. Na opinião da maioria dos estudiosos, o primeiro romance genuíno sobre o cálice data de aproximadamente 1188, o ano crucial que
testemunhou a queda de Jerusalém e a suposta ruptura entre a Ordem do Templo e o Monastério do Sinai. ( Indicativo que talvez um plano de promover uma agenda associada a divulgação desses romances naquela epoca de alguma forma pode ter sido a razão da ruptura ) O romance em questão é intitulado Le Roman de Perceval ou Le Conte del Graal. Ele foi composto por Chrétien de Troyes, que seria ligado, de maneira indeterminada, à corte do conde de Champagne. Pouco se conhece da biografia de Chrétien. Sua associação com a corte de Champagne é clara, por força de numerosos trabalhos compostos antes de seu romance sobre o cálice e dedicados a Marie, condessa de Champagne. Através desse corpus de romances - incluindo um sobre Lancelot, que não menciona nada parecido com o cálice Chrétien estabeleceu, na década de 1180, uma reputação imponente. Seria de se esperar que ele continuasse nesta linha. Entretanto, ao final de sua vida, ele voltou sua atenção para um tema completamente diferente, e o cálice sagrado, na forma como nos chega hoje, fez sua inauguração oficial na cultura e consciência ocidentais. O romance de Chrétien sobre o cálice não foi dedicado a Marie de Champagne, mas a Philippe d'Alsace, conde de Flandres. No início do
poema, Chrétien declara que o trabalho foi composto especificamente sob encomenda de Philippe, de quem ouvira a história pela primeira vez. O trabalho em si fornece um padrão geral e constitui o protótipo de narrativas posteriores. Seu protagonista é chamado Parsifal, descrito como "o filho da dama viúva". ( Tamuz era filho de Ishtar, viuva de Nimrode que era também seu filho além de amante, talvez Parsifal represente isso alegoricamente ) Esta denominação é, em si,
significativa e intrigante. Havia sido empregada durante muito tempo por certas heresias dualistas e gnósticas, às vezes por seus próprios profetas, à vezes pelo próprio Jesus. ( Não sei de que Jesus o livro fala, só se for o Jesus falso de evangelhos apócrifos que cita algo em relação a essa expressão ) Posteriormente, ela se tornou
uma designação cara à maçonaria. Deixando a mãe, viúva, Parsifal se lança ao mundo para conquistar
sua posição de cavaleiro. Durante as viagens, encontra um enigmático pescador - o famoso "rei pescador" ( Alegoria para a descendência dos Merovíngios da Tribo de Judá, que achavam e acham tem o direito de reinar sobre os outros povos também por causa disso, talvez também porque acreditem mesmo que descendem de Jesus, o encontro dele com Parsifal também pode representar uma ligação da religião de mistérios com a descendência de Judá de onde viria o Messias Judeu por meio dessa Dinastia ) -, Na realidade, o leitor aprende muito pouco sobre ele. O romance sequer explica o que é o cálice. Mas o que quer que seja, ele - dourado e decorado com gemas - é carregado por uma donzela. ( A primeira vista pode parecer uma referência a versão cristianizada de Isis adorada disfarçadamente como Madalena, mais isso também pode ser referência a Matriarca da Dinastia Merovíngia que segundo a lenda dela própria teve relações com um Quinotauro, uma criatura demoniaca do mar que podia tomar forma humana, o que supostamente originou a Dinastia, essa história de Parsifal depois causaria muita fascinação a Hitler se lembro bem ) Parsifal não sabe que deve fazer uma pergunta sobre este misterioso
objeto; deve perguntar "a quem se serve com ele". A questão é obviamente ambígua. Se o cálice é um vaso ou um prato de algum
tipo, a pergunta pode significar "quem comerá nele". Alternativamente, a questão pode ser "a quem se serve (em um sentido cavaleiresco) ao se servir ao cálice". Qualquer que seja o significado da pergunta, Parsifal não a faz; na manhã seguinte, quando acorda, o castelo está vazio. Ele fica sabendo mais tarde que sua omissão causa uma praga
desastrosa na terra. ( Como se a dinastia não pudesse se omitir de seu direito de governar talvez ) Mais tarde, descobre que ele próprio pertence à "família do cálice"; o misterioso "rei pescador", "mantido" pelo cálice,
era na realidade seu tio. Nesse momento, Parsifal faz uma confissão curiosa. Desde sua infeliz experiência com o cálice, deixou de amar ou acreditar em Deus. ( Representação talvez para o fato da Dinastia Merovíngia constituir descendentes de Judá que se desgarraram da fé no Deus de Israel e abraçaram justamente a ramificação religiosa satânica que Deus abomina ) O poema de Chrétien se torna ainda mais espantoso pelo fato de ser incompleto. O próprio Chrétien morreu por volta de 1188,
possivelmente antes de poder terminar o trabalho; se terminou, nenhuma cópia completa sobreviveu. Se ela existiu, pode ter sido destruída em um incêndio que ocorreu em Troyes em 1188. Este ponto não precisa ser detalhado, mas alguns intelectuais acham esse incêndio, que coincidiu com a morte do poeta, vagamente suspeito. ( Talvez a continuação do poema mesmo de forma alegórica pudesse ser muito reveladora sobre a verdadeira natureza do Cálice, o que desagradou a elite desse meio que resolveu lhe matar e destruir qualquer registro existente dessa continuação da obra, se é que ela chegou a existir ) Em todo caso, a história do cálice na versão de Chrétien é mais importante por seu papel de precursora do que por sua precisão.
Durante a metade do século seguinte, o tema que ele introduzira na corte de Troyes se espalharia pela Europa ocidental como fogo de palha. Ao mesmo tempo, contudo, especialistas modernos concordam em que os romances posteriores sobre o cálice não parecem derivar totalmente de Chrétien. Parecem provir de pelo menos mais uma fonte, provavelmente anterior. Proliferando-se, a história do cálice se tomou mais estreitamente ligada ao rei Arthur - na versão de Chrétien,
um personagem periférico - e também a Jesus. Entre os inúmeros romances sobre o cálice que se seguiram à versão
de Chrétien, três se revelaram especialmente relevantes. Um deles, o Roman de l’estoire dou saint graal, foi composto por Robert de Boron entre 1190 e 1199. De forma justificada ou não, Robert é tido como o responsável pela transformação do cálice em um símbolo especificamente cristão. ( O que originalmente não era e depois foi associado por ocultistas, assim como figuras cristãs também foram associadas a alegorias derivadas do pagânismo, em um tipo de sintese herética ) Ele mesmo afirma ter se baseado em uma fonte anterior a Chrétien, diferente deste. Ao falar de seu poema, e
particularmente do caráter cristão do cálice, ele se refere a um "grande livro", cujos segredos lhe haviam sido revelados. Assim, não se sabe se o próprio Robert "cristianizou" o cálice ou se alguém o fez antes dele. A maior parte dos especialistas atuais se inclina à segunda possibilidade. Entretanto, não há dúvida de que a narrativa de Robert de Boron é a primeira a fornecer uma história do cálice, que aparece como a taça da última ceia. Ela passou depois para as mãos de José de Arimatéia que, quando Jesus foi removido da cruz, encheu-o com o sangue do Salvador - e é este sangue sagrado que confere ao cálice uma qualidade mágica. Após a crucificação, continua Robert, a família de José se tornou guardiã do cálice. Para Robert, os romances sobre o cálice envolvem as aventuras e vicissitudes dessa família particular. Galahad é tido como
o filho de José de Arimatéia. E o cálice passa para o cunhado de José, Brons, que o leva para a Inglaterra e se torna o "rei pescador". Assim como no poema de Chrétien, Parsifal é o "filho da dama viúva", mas é também neto do rei pescador. A versão de Robert para a história do cálice se desvia, em vários e importantes aspectos, daquela de Chrétien. Em ambas Parsifal é o “filho da dama viúva", mas na versão de Robert ele é neto, não sobrinho, do "rei pescador" - é, portanto, mais diretamente
relacionado à família do cálice. Enquanto a narrativa de Chrétien é vaga em sua cronologia, situada na época de Arthur, a de Robert é bastante precisa. Para este último, a história do cálice se passa na Inglaterra e não é contemporânea de Arthur, mas de José de Arimatéia. ( Inglaterra até hoje é uma base importante dessa Dinastia, eles se casaram com membros da Dinastia Stuart, e posteriormente uma Dinastia Germânica descendente deles chamada Saxe-Gotha-Coburg que hoje se chama Windsor, chegou ao trono da Inglaterra e ao trono na Bélgica também na epoca se lembro bem ( Com auxilio da familia Rothschild ), até hoje eles são a realeza Britânica, a mais famosa familia aristocrata do mundo, na Inglaterra também supostamente reside o espirito do Maitreya segundo Benjamin Creme que é o principal anunciante dessa suposta figura messiânica dos movimentos new age no mundo, que virá supostamente para governar ele, eu creio que o Maitreya seja a primeira besta do apocalipse que diferente da segunda besta ( que eu acho que é o anticristo ) governa somente por 3 anos e meio dos 7 anos da tribulação, o mesmo rei do Egito/Sul de Daniel 11 ( Talvez Inglaterra até pela migração dos Druidas possivelmente do Egito aonde sustentaram a religião de mistérios desse pais lá possa ser representado como o Egito hoje, além do mais a Teosofia que promove o Maitreya é extremamente ligada a antiga escola de mistérios do Egito ) Outro romance sobre o cálice apresenta mais pontos em comum com
o de Robert. Parece ter colhido informações das mesmas fontes, mas sua utilização dessas fontes é muito diferente e decididamente mais interessante. O romance em questão, conhecido como Perlesvaus, foi composto aproximadamente na mesma época do poema de Robert, entre 1190 e 1212, por um autor que, contrariando as convenções da época, escolheu o anonimato. É estranho que ele o fizesse, dada a posição privilegiada de que gozavam os poetas. A menos que estivesse envolvido em alguma organização - uma ordem monástica ou militar, por exemplo - que tornasse inconveniente a composição de tais romances. E o peso de evidências textuais relacionadas com Perlesvaus sugere, de fato, que este era o caso. De acordo com pelo
menos um especialista moderno, Perlesvaus pode ter sido escrito por um templário. Existem evidências que suportam tal conjectura. Sabe-se, por exemplo, que os cavaleiros teutônicos encorajavam e patrocinavam poetas anônimos em suas fileiras, ( Como mencionado antes os Cavaleiros Teutônicos eram em si uma ramificação da própria Ordem dos Cavaleiros Templários ) e tal precedente poderia ter sido estabelecido pelos templários. Além disto, o autor de Perlesvaus revela, ao longo de seu poema, um conhecimento quase extraordinariamente detalhado das realidades de lutas - de armaduras
e equipamentos, estratégia e tática, armamentos e seus efeitos na carne humana. A descrição gráfica de ferimentos, por exemplo, atesta uma experiência própria no campo de batalha - uma experiência realista, não romântica, não característica dos outros romances sobre o cálice. Se Perlesvaus não foi composto por um templário, ele fornece, de
qualquer modo, uma base sólida para ligar os templários ao cálice. Embora a ordem não seja mencionada por seu nome, sua presença no poema é evidente. Parsifal, em suas viagens, chega a um castelo que não abriga o cálice, mas sim um conclave de iniciados obviamente familiarizados com o cálice. É recebido por dois mestres, que batem palmas e são seguidos por outros 33 homens ( Número importante na maçonaria, multiplo de 11, também é o importante número no ocultismo 3 repetido o que aumenta seu efeito, supostamente seria a idade com a qual Jesus morreu também o que talvez explique a significância do número para ocultistas que desprezam sua figura, na iniciação maçônica se costuma bater palma e tirar a venda de um novo iniciado quando ele diz que pede para luz ( no contexto ocultista é no sentido de conhecimento e não de algo espiritualmente positivo, associado a Deus ), se lembro bem esse ritual ocorre quando se passa ao quarto grau da maçonaria ). "Eles
portavam vestimentas brancas, e todos sem exceção continham uma cruz vermelha no meio do peito, e eles pareciam ser todos da mesma idade”. Um desses misteriosos mestres afirma ter visto pessoalmente o cálice, experiência só concedida a uns poucos eleitos. Afirma também conhecer a linhagem de Parsifal. Assim como os poemas de Chrétien e de Robert, Perlesvaus
apresenta uma ênfase enorme na linhagem. Em vários momentos Parsifal é descrito como "o mais sagrado". Em outro momento afirma-se explicitamente que Parsifal era da linhagem de José de Arimatéia, e que este José era "tio de sua [de Parsifal] mãe, e havia sido um soldado de Pilatos durante sete anos". ( José de Arimatéia era da liderança Judaica, não tinha nada haver com Roma ou Pilatos ) Entretanto, Perlesvaus não se situa no tempo de José de Arimatéia. Pelo contrário, ele se situa, assim como a versão de Chrétien, na época de Arthur. A cronologia é ainda mais confusa pelo fato de que
a Terra Santa já está nas mãos dos infiéis, o que só aconteceu cerca de dois séculos depois de Arthur. E pelo fato de que a Terra Santa é aparentemente identificada como Camelot. Perlesvaus é muito mais mágico do que os poemas de Chrétien e de
Robert. Além de seu conhecimento do campo de batalha, o autor anônimo demonstra um conhecimento bastante surpreendente, para a época, de encantamentos e invocações. Existem também muitas referências à alquimia - a dois homens, por exemplo, "feitos de cobre pela arte da necromancia". ( Magia associada a comunicação e interação supostamente com o espirito dos mortos ( Na verdade espiritos demoniacos, já alquimia seria uma manipulação por meio de magia de determinado material, para transformar ele por esse meio em outro tipo de material, por exemplo transformar chumbo em ouro ) E algumas das referências a magia e
alquimia ressoam ecos do mistério que rodeia os templários. Assim, um dos mestres da companhia, vestido de branco ao modo dos
templários, diz a Parsifal: "Existem as cabeças seladas em prata e as cabeças seladas em chumbo, e os corpos aos quais as cabeças pertencem; eu lhe digo que você deve providenciar a cabeça do rei e a cabeça da rainha”. Se Perlesvaus é abundante em alusões mágicas, ele o é também em outras alusões, heréticas e/ ou pagãs. ( Tudo isso eufemismo para satanismo ) Novamente, Parsifal é designado de forma dualista como "filho da dama viúva". Existem referências à sanção de um ritual incongruente de rei-sacrifício, em um poema supostamente cristão. ( Ao meu ver parece mais uma sátira a crucificação ) Existem referências a crianças assadas e comidas, um crime do qual os templários eram freqüentemente acusados. E em uma passagem existe um ritual singular que, novamente, evoca memórias dos julgamentos dos templários. Em uma cruz vermelha erigida na floresta, uma bela fera branca, de natureza indeterminada, é despedaçada por lobos. Enquanto Parsifal assiste, um cavaleiro e uma donzela aparecem com vasos dourados, colhem os fragmentos da carne mutilada e, após
beijarem a cruz, desaparecem entre as árvores. Parsifal então se ajoelha em frente à cruz e a beija: ( Colhem os pedaços do mesmo jeito que Arimatéia colheria o sangue de Jesus, seria essa uma sátira e representação blasfema da crucificação, sendo os lobos uma representação a liderança Judaica decisiva nessa situação ? Jesus ser representado como uma fera no meio ocultista não seria também tão surpreendente, ele é repudiado nesse meio, somente sua falsa versão new age é bem vista na ramificação do caminho da mão direita da bruxaria, no caminho da mão esquerda segundo o ex alto satanista Bill Schnoebelen existe outra versão falsa considerada o primeiro vampiro, possivelmente a feta crucificada na verdade representasse não o Jesus biblico, mais exatamente essa versão falsa criada no meio ocultista que a Dinastia Merovíngia promove, e que os escritos gnósticos promoviam ) E um odor tão doce chega até ele, vindo da cruz e do local, de tal doçura que a nada pode ser comparado. Ele olhou e viu surgirem da floresta dois padres, e o primeiro gritou para ele: "Senhor cavaleiro,
afaste-se da cruz, pois nenhum direito possui de aproximar-se dela." Parsifal se afastou, e o padre ajoelhou-se em frente à cruz e a adorou e se inclinou e a beijou muitas vezes, e manifestou o maior gozo do mundo. E o outro padre veio depois, e trouxe uma grande corda, e afastou o primeiro padre à força, e bateu na cruz com a corda em
todas as suas partes, e a chicoteou até ferir. ( Talvez uma representação do ataque a igreja a Dinastia Merovíngia como aos Templarios, a cruz era vermelha ) Parsifal observou-o com grande surpresa e lhe disse: "O senhor não parece ser um padre! Por que comete tão grande vergonha?" "Senhor", disse o padre, "o que fazemos não lhe concerne, nem deve
o senhor saber de nós!" Se ele não fosse padre, Parsifal o teria atacado, mas não tinha vontade de fazer-lhe mal. Tal abuso da cruz evoca ecos das acusações levantadas contra os templários. Mas não somente eles. Pode também refletir um resquício
de pensamento dualista - o pensamento dos cátaros, por exemplo, que também repudiavam a cruz. ( Realmente lembrei disso também, apesar que nesse caso eu acho que não seja referência a isso, o personagem associado a Dinastia Merovíngia é contra o que está ocorrendo ) Em Perlesvaus este resquício de pensamento dualista, ou gnóstico, se estende de algum modo ao próprio cálice. Para Chrétien o cálice era algo indeterminado, feito de ouro e incrustado de gemas. Para Robert
de Boron ele era identificado como o copo utilizado na última ceia e depois para coletar o sangue de Jesus. Em Perlesvaus, o cálice assume uma dimensão mais curiosa e significativa. Em um dado momento, sir Gawain é avisado por um padre, "pois evite descobrir os segredos do Salvador, e aqueles a quem eles estão comprometidos mantenha-os guardados". O cálice, então, envolve um segredo relacionado de alguma forma a Jesus ( De segredo legitimo seria só a descendência Merovíngia da tribo de Judá, apesar que existe a possibilidade que alguns deles pelo menos acreditem nessa mentira e associem Jesus com o Sananda dos cultos new age, mais os Merovíngios nos circulos mais alto do ocultismo não devem pois estão envolvidos no mais pesado alto satanismo aonde sua figura é repudiada, devem ter noção inclusive da verdadeira origem e natureza de sua linhagem, que segundo o pesquisador Fritz Springmeier, lhe foi informado que pessoas de dentro dos Illuminatis que eles são conhecidos como a descendência de Lúcifer nesse círculo ). A natureza desse segredo é confiada a uma seleta companhia. Quando Gawain finalmente viu o cálice, pareceu-lhe ver nas brumas do cálice a figura de uma criança (...) ele olhou e pareceu-lhe ser o cálice todo em carne, e ele viu acima, enquanto pensava, um rei coroado, pregado numa corda. Algum tempo depois, o cálice apareceu na sagração da missa, de cinco diferentes maneiras que ninguém deve contar, pois as coisas sagradas do sacramento não devem ser ditas abertamente, exceto por aquele a quem Deus lhes deu ( Isso combina mais com a conduta ocultista, mesmo que haja mistérios em relação a Deus e a criação na doutrina cristã, não existe segredos na doutrina que leva o homem a salvação por meio da aceitação de Jesus e isso é aberto a qualquer um que quiser buscar a sua palavra, diferentemente no ocultismo seus ensinamentos espirituais são reservados somente a um alto circulo de alto iniciados, uma elite que manipula até os iniciados de grau mais baixo na religião de mistérios ). O rei Arthur viu todas as transformações, a última era em um cálice. Em suma, o cálice, em Perlesvaus, consiste em uma seqüência mutante de imagens ou visões. A primeira delas é o rei coroado, crucificado; a segunda, uma criança; a terceira, um homem usando uma coroa de espinhos, sangrando na fronte, nas palmas e no peito. A quarta manifestação não é especificada. A quinta é um cálice. Em cada ocasião a manifestação é acompanhada de uma fragrância e de uma grande luz. ( Parece outra representação de uma linhagem associada a Jesus, que pode alegoricamente simplesmente representar que os Merovíngios descendem de Judá, mesmo que para o leigo possa parecer que representa literalmente uma descendência associada diretamente a Jesus, o que não possue baseamento histórico, se Madalena representa Ishtar como foi mostrado anteriormente em outras partes de forma disfarçada nesses circulos, então Jesus nessa alegoria pode representar na verdade para eles Osiris/Nimrode ( Pois na lenda deles Madalena é a esposa dele com quem ele teve um filho ), e o menino seria a reencarnação dele ( Hórus/Tamuz ), isso pode denotar talvez uma associação dos Merovíngios com a linhagem de Nimrode também, ou então eles associaram essas figuras simplesmente a crença religiosa deles ao mesmo tempo que usam eles para representar em alegoria que são uma linhagem diferenciada no ocultismo por carregar o sangue da mesma tribo do Messias Judeu misturado é claro ao sangue da criatura marinha que teve relações com a Matriarca dos Merovíngios de acordo com a lenda da origem da Dinastia ) O cálice, a partir dessa narrativa em Perlesvaus, parecia ser diferente coisas ao mesmo tempo, ou alguma coisa que podia ser interpretada em diferentes níveis. Em um nível mundano, poderia ser um objeto, como um copo, uma terrina ou uma taça. Poderia ser também, em um sentido metafórico, uma linhagem, ou talvez algumas pessoas dessa linhagem ( Definitivamente pela alegoria na lenda envolvendo José de Arimatéia, representa uma descendência sanguinea, até pela enfase dadas nas lendas da familia do Calice ( que tem ligação com sangue contido nele ), além da citação de personagens baseados na figura de Jesus como o tal rei pescador, aparentado a Parsifal, que era dessa suposta familia do Calice ). E obviamente o cálice poderia também ser uma experiência de algum tipo, provavelmente uma iluminação gnóstica, como aquela preconizada pelos cátaros e outras seitas dualistas da época. ( No contexto dessas histórias ao menos eu acho que é mais relacionado a linhagem sanguinea merovíngia mesmo , no caso do tesouro cátaro, ai eu já acho que isso tem relação também com iluminação baseada em conhecimento ocultista, tratado por eles como algo muito mais valioso do que qualquer riqueza terrena, até porque por meio disso principalmente é que eles obtem poder no mundo ) "
As lendas do Santo Graal, apesar de posteriormente terem sido associadas a figura de Jesus, originalmente elas não tinham relação alguma com o Cristianismo e eram de natureza puramente pagã.
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