Trecho do Livro "A Herança Messiânica" de M. Baigent, H. Lincoln e R. Leigh - Parte 3 do livro "A Cabala", trecho do capitulo 17 "Fragmentos no correio", Sub capitulo "Um copidosque invisivel": "Como dissemos, muitas das cartas que recebemos continham elementos verdadeiramente importantes. Nossa investigação de alguns deles nos conduziu, por vezes, a um território intrigante, ainda que de natureza extremamente especializada. Contudo, como não é de espantar, o conjunto mais intrigante de novos materiais veio do próprio Prieuré de Sion, ou de fontes direta ou indiretamente ligadas a essa ordem.
No final de 1981, por exemplo, recebemos vários pacotes de documentos do marquês de Chérisey, amigo íntimo e colaborador do grãomestre do Prieuré de Sion. Parte do material de Chérisey tinha interesse puramente histórico, referindo-se a eventos ou personagens específicos citados no livro que acabáramos de concluir. Outros itens, porém, tinham caráter mais contemporâneo e relevância mais imediata. Um deles se referia especificamente aos pergaminhos supostamente encontrados por Bérenger Sauniere na igreja de Rennes-leChâteau em 1891. Tínhamos ouvido histórias conflitantes sobre o que fora feito desses documentos, mas todas eram vagas demais para serem verificadas. Embora mais tarde tenha ficado claro que Chérisey não os vira pessoalmente, ele pelo menos apresentava pistas que pareciam ser tangíveis. Segundo Chérisey, as pistas em questão lhe haviam sido reveladas por um idoso aristocrata, Henri, conde de Lenoncourt. Segundo Chérisey, Lenoncourt teria dito, acerca da descoberta de Sauniere: Sauniere os encontrou - e nunca se separou deles. Sua sobrinha, a sra. James, de Montazels, herdou-os em fevereiro de 1917. Em 1965, ela os vendeu para a Liga Internacional de Livreiros Antiquários. Nunca ficou sabendo que um dos dois respeitáveis advogados era o capitão Ronald Stansmore, do Serviço de Informações britânico, e o outro era sir Thomas Frazer, a "eminência parda" de Buckingham {sic}. Os pergaminhos de Branca de Castela encontram-se atualmente num cofre do Lloyds Bank Europe Limited. Desde o artigo publicado no Dai/y Express, um jornal com tiragem de 3 milhões de exemplares, ninguém na Grã-Bretanha ignora o pedido de reconhecimento dos direitos merovíngios feito em 1955 e 1956 por sir Alexander Aikman, sir John Montague Brocklebank, major Hugh Murchison Clowes e dezenove outros homens no tabelionato de P. F. J. Freeman, notário por designação real. Com o desenrolar de nossa investigação, todos esses nomes viriam a assumir uma importância crescente. Mais tarde, ficou claro também que alguns dados obtidos por Chérisey (ou Lenoncourt), e pelo menos um nome, estavam embaralhados. Apesar disso, ele nos dera uma pista tangível a seguir, ainda que sua plena relevância não fosse imediatamente clara. Forneceu-nos também algo ainda mais intrigante e mais desconcertante.
Nosso primeiro encontro com Pierre Plantard de Saint-Clair ( Como citado anteriormente esse homem de descendência Merovíngia anos depois confessaria que documentos conhecidos como dossiers secrets vazados em bibliotecas na França se lembro bem seriam fraudes perpetradas supostamente por ele, porém os 3 autores desse livro como outros autores baseados nas informações fornecidas nos manuscritos supostamente por ele vazados além de fontes históricas da antiguidade, foram capazes de confirmar os relatos desse documento , descobririam evidências da existência do Priorado na antiguidade na epoca em que ele era uma organização pública ( Inicialmente chamada de Ordem de Sião ), fica parecendo que por alguma razão o Priorado ( Por causa de uma decisão do mestre anterior Jean Cocteau ) voltou a ser conhecido publicamente em tempos contemporâneos e para voltar a ficar oculto Pierre que de acordo com a pesquisa desses autores era uma das lideranças do Priorado publicamente fala que os documentos eram uma fraude para tentar dar alguma legitimidade a dinastia merovíngia para reinar, e para associar o Priorado contemporâneo conhecido pelo público a uma ordem que era muito mais antiga, creio eu que no futuro o Priorado voltará a ser conhecido publicamente, só que isso estará associado a um engano que até o filme de Dan Brown promoveu como os Dossiers supostamente vazados por Pierre ( Se é que foi ele mesmo que vazou todos esses documentos, segundo os autores desse livro teve alguns documentos que eram estranhamente de dificil acesso mesmo que supostamente servissem a um proposito de realmente serem vistos por pesquisadores e como abordado anteriormente incidentes e mortes estranhas aconteciam durante a pesquisa de autores sobre o assunto ) em que os merovíngios são retratados como a suposta descendência de Jesus Cristo, existe até uma mensagem subliminar no filme que associa a Dinastia Windsor a ele ) , em 1979, fora arranjado por Jania Macgillivray, uma jornalista que morava em Paris e fazia pesquisas para a BBC. Em nossa primeira conversa com os representantes do Prieuré de Sion, Jania estivera presente. Estivera presente também durante a filmagem do nosso programa para Chronicle, da BBC, transmitido no outono de 1979 sob o título The Shadow of the Templars. No final do verão de 1979, quando The Shadow of the Templars ainda estava sendo editado, Jania escreveu um artigo, segundo seu próprio ponto de vista. Mantendo um distanciamento jornalístico, cético mas intrigado, descreveu seu papel como intermediária e narrou as entrevistas que fizera por conta própria com representantes do Prieuré de Sion que se haviam disposto a recebê-la. Uma cópia desse artigo foi entregue a uma agência de notícias, que o passou a uma revista francesa, Bonne Soirée, para tradução em francês e possível publicação. Outra cópia da versão original em inglês foi enviada para nós, aos cuidados do nosso produtor na BBC - o qual, não sabemos por que, nunca o encaminhou para nós. Em conseqüência, ignorávamos o que Jania dissera, e mesmo que tinha escrito um artigo, até que, em 1981, o marquês de Chérisey nos enviou uma cópia da tradução francesa. O texto era espantoso. Entrando em contato com Jania, pudemos confirmar nossa suspeita - outras mãos haviam trabalhado nele.
Das doze páginas do texto francês, as onze primeiras correspondiam mais ou menos - embora incluíssem vários pequenos acréscimos - ao que Jania escrevera em inglês. A última, porém, absolutamente não era da jornalista. Segundo a página de rosto, a versão inglesa fora traduzida por um certo Robert Suffert - que até hoje não conseguimos encontrar, apesar de muito esforço. A revista Bonne Soirée e a agência de notícias, bem como a própria Jania, negaram conhecê-lo ou ter qualquer informação a seu respeito. Não está claro nem mesmo se Suffert realmente existe ou se não passa de um pseudônimo - talvez do próprio marquês de Chérisey. Também não está claro se as alterações no texto de Jania foram feitas por Suffert ou por outra pessoa. Seja como for, a última página do artigo era obra de uma mão inteiramente estranha. Nem nós nem Jania conseguimos descobrir em que momento um artigo inteiramente inocente oferecido a uma revista francesa teria podido sofrer tamanha adulteração. Um ponto de grande interesse no texto adulterado dizia respeito a uma questão que nos desnorteara durante algum tempo - a saber, a identidade do grão-mestre do Prieuré de Sion entre 1963 e 1981. De acordo com declarações e documentos do próprio Prieuré de Sion, Jean Cocteau havia presidido a ordem na posição de grão-mestre de 1918 até sua morte, em 1963. Em 1981, Pierre Plantard de Saint-Clair fora eleito para o cargo, e isso fora noticiado pela imprensa francesa na época. Mas quem tinha sido o grão-mestre nesse intervalo - isto é, durante o período crucial em que rumores sobre a existência do Prieuré e muitos de seus documentos tinham "vazado" pouco a pouco para o público? Em 1979, tínhamos sido informados de que o grão-mestre era um influente eclesiástico e beletrista francês, o padre François Ducaud-Bourget. Essa sugestão suscitava indagações e contradições de toda sorte, pois o próprio Ducaud-Bourget negara esse envolvimento, tanto para nós como para um entrevistador da Bonne Soirée. Por outro lado, o marquês de Chérisey, numa carta enviada a nós, afirmara que Ducaud-Bourget não fora eleito "por quorum pleno", tendo em seguida, de todo modo, se declarado incapacitado. ( Ele poderia ser a verdadeira fonte do vazamento desses documentos, apesar que eu tenho a impressão que esse suposto "vazamento serviu para o proposito de engano anteriormente citado, talvez ele tenha vazado mais informações do que deveria, umas inclusive denotando a natureza ocultista do Priorado o que não seria bom para sua reputação e por isso tenha perdido o cargo de grão mestre e o Priorado tenha voltado as sombras uma vez mais ) A última página introduzida no artigo de Jania respondia parcialmente à dúvida sobre a chefia suprema do Prieuré de Sion entre 1963 e 1981.
Não se sabe quem é o atual grão-mestre, embora se acredite que, desde a morte de Cocteau, o poder foi exercido por um triunvirato composto por Gaylord Freeman ( Já citei esse sujeito na matéria sobre a familia Freeman que é uma das 13 familias Oligarcas Illuminati, que possue vários membros notaveis em posições de poder além de participação relevante dentro do Priorado ), Pierre Plantard e Antonio Merzagora.
Segundo o elusivo tradutor e copidesque do artigo de Jania, portanto, não houvera de fato um grão-mestre único nos dezoito anos que tanto nos interessavam. Ao contrário, as funções do cargo haviam sido desempenhadas aparentemente por três pessoas. Nessa altura, os nomes Gaylord Freeman e Antonio Merzagora nada nos diziam. Merzagora até hoje não diz. Gaylord Freeman, no entanto, não tardou a ganhar uma importância fundamental.
O acréscimo mais importante feito ao texto de Jania era talvez uma citação de uma pessoa referida apenas como "lorde Blackford". Jania jamais o havia entrevistado, jamais estivera com ele, jamais ouvira falar dele. Segundo a versão alterada de seu texto, porém, havia feito as três coisas:
Alguns anos atrás, tive a oportunidade de entrevistar um dos 121 membros graduados do Prieuré de Sion, o Honourable lorde Blackford. Na declaração que se segue, atribuída a ele, Blackford se revela inusitadamente familiarizado com o Prieuré de Sion, bem como inusitadamente disposto a falar a respeito. Chega até a insinuar um cisma potencialmente grave no interior da Ordem, datado de 1955 ou 1956: Uma associação chamada Prieuré de Sion foi de fato constituída na França por volta de 1956, com objetivos específicos. Teve existência legal, foi registrada no Journal Officiel e dissolvida após os eventos de 1958 na França, quando Plantard de Saint-Clair foi secretário-geral dos Comitês de Salvação Pública. Essa nova organização de 1956 refletia uma crise interna do venerável Sionis Prioratus, fundado por volta de 1099 em Jerusalém. Foram as reformas introduzidas por Jean Cocteau em 1955, ao negar aos membros da ordem seu anonimato, que provocaram a criação [da nova organização]. Nessa ocasião, todos os membros foram compelidos a fornecer uma certidão de nascimento e uma assinatura registrada em cartório. Uma necessidade, talvez... mas uma violação da liberdade.
Quando lemos esta declaração pela primeira vez, em 1981, o nome Blackford, assim como Antonio Merzagora e Gaylord Freeman, nos eram inteiramente desconhecidos. Tanto Blackford quando as palavras a ele atribuídas, porém, logo se tomariam de fato extremamente importantes." Sub capítulo "Conversa com o senhor Plantard": "Enquanto trabalhávamos em nosso livro, não revelamos nada do seu conteúdo aos representantes do Prieuré de Sion com quem tivemos contato. Não podíamos antecipar a reação deles, mas tínhamos todas as razões para acreditar que não seria de todo simpática. Pelo que sabíamos, talvez fôssemos divulgar coisas que o Prieuré não queria ver divulgadas; talvez fôssemos até perturbar algum cronograma segundo o qual a Ordem estaria trabalhando.
Uma vez concluído o livro, porém, ficamos naturalmente bastante curiosos para conhecer a reação do Prieuré. Chegamos a aventar, de brincadeira, a possibilidade de o sr. Plantard, o sr. Chérisey ou algum dos outros citados como possíveis descendentes sangüíneos de Jesus, tentar nos processar de algum modo. Em que base? Difamação? Seria possível interpretar como difamante para uma pessoa a sugestão de que ela é descendente de Jesus? ( Esse é o engano sem fundamento histórico que eles querem transmitir e que até hoje ganhou notoriedade do qual já falei algumas vezes no decorrer dessas matérias sobre a Dinastia como esses 3 autores acreditaram nele, seus livros foram bem promovidos, especialmente o primeiro da série o Santo Graal e a Linhagem Sagrada ) Poderíamos criar um estranho precedente legal, para dizer o mínimo. E, de passagem, popularizar a palavra "merovíngio". As primeiras reações que nos chegaram do Prieuré foram não só ambíguas como surpreendentemente desencontradas. Em 1979, em nosso primeiro encontro com o sr. Plantard, o contato fora feito pelo escritor Jean-Luc Chaumeil- que não era, segundo ele próprio declarou, membro da Ordem. Na época em que nosso livro foi lançado, o sr. Chaumeil não estava mais em cena e o papel de embaixador do Prieuré estava a cargo agora de um outro escritor, Louis Vazart. O sr. Vazart visitou um amigo nosso em Paris e, afirmando estar transmitindo as idéias do sr. Plantard, declarou que este estava "satisfeito". Mas, ao mesmo tempo em que o sr. Vazart endossava assim o livro, recebemos uma carta bastante rude do sr. Chérisey e outra, altivamente irritada, do próprio sr. Plantard. Este se dizia particularmente aborrecido porque havíamos reproduzido o moto de seu brasão erroneamente. Ele aparecia como Et in Arcadia Ego, quando na verdade, insistia o sr. Plantard, essas palavras deveriam ter sido seguidas por reticências: Et in Arcadia Ego... É claro que, num nível, esta objeção podia ser interpretada como insignificante. Noutro, porém, ela nos fornecia uma pista intrigante. Seguida de reticências, as palavras enigmáticas se tornavam, como assinalou o sr. Plantard, o início de uma frase.
Evidentemente não estávamos nada dispostos a censurar, corrigir ou ajustar nosso livro de acordo com os ditames do Prieuré de Sion. Por outro lado, não tínhamos objeção a que o sr. Plantard chamasse nossa atenção para quaisquer erros que pudéssemos ter cometido com relação à Ordem, de tal modo que os pudéssemos corrigir em edições futuras ou em língua estrangeira. Além disso, no correr de nossos encontros anteriores, tínhamos nos afeiçoado ao sr. Plantard; não desejávamos em absoluto contrariá-lo gratuitamente. Finalmente, queríamos manter aberto nosso canal de comunicação com ele, em proveito de futuras investigações. Assim, resolvemos tentar consertar as coisas com diplomacia.
Numa noite de fevereiro de 1982, telefonamos de Londres para o sr. Plantard. Esperávamos uma resposta arrogante e ríspida, mais ou menos no diapasão da sua carta. Para nossa surpresa, ele se mostrou extremamente cordial e pareceu genuinamente satisfeito em falar conosco. Criticou os mesmos pontos que levantara na carta, mas de uma maneira amistosa, quase paternal. Sua carta, insinuou, fora um documento oficial, cópias haviam circulado entre outros membros da Ordem. Pessoalmente, estava disposto a ser bem menos frio. Em seguida, para nossa surpresa, queixou-se de que a fotografia dele mesmo e de seu filho publicadas no nosso livro não era muito boa. Concorda-mos, explicando que fora feita pelo nosso produtor da BBC durante um dos nossos encontros de 1979. O sr. Plantard prometeu nos enviar uma melhor, para edições subseqüentes. Ao que parecia, até grãomestres do Prieuré de Sion podem estar sujeitos à vaidade.
Nos dois meses que se seguiram, tivemos várias outras conversas por telefone com o sr. Plantard, enquanto Louis Vazart continuava a se encontrar com nosso colega em Paris. Finalmente, no final de março, uma vez que a poeira levantada pela publicidade que acompanhou o lançamento do livro começava a baixar e já não tínhamos de estar à disposição para entrevistas, combinamos ir a Paris para um encontro pessoal. Nesse ínterim, foi publicado na Newsweek um artigo sobre o livro com citações de Jean-Luc Chaumeil. Como este havia saído de cena, aquilo nos intrigou bastante. Que interesse tinha ele na questão? Em nome de quem ou com que autoridade falava? Louis Vazart declarou que as afirmações de Chaumeil não deviam ser levadas a sério: o sr. Chaumeil, afirmou enfaticamente, não falava mais pelo Prieuré de Sion.
Em meados de abril encontramo-nos com o sr. Plantard em Paris. Como de costume, apresentou-se com um séquito, constituído dessa vez por Louis Vazart e dois jornalistas, Jean-Pierre Deloux e Jacques Bretigny, que havia escrito Rennes-Ie-Château: capitale secrete de l'histoire de France. Evidentemente, Jean-Luc Chaumeil não estava presente. Quando perguntamos por ele, Plantard e Vazard foram vagos, lacônicos, evasivos, por vezes agressivos. Insinuaram ambiguamente que o sr. Chaumeil estaria de posse de documentos provenientes do Prieuré de Sion e talvez disposto a vendê-los por uma soma exorbitante ninguém esclareceu, porém, que documentos eram esses ou de que modo o sr. Chaumeil tivera acesso a eles ( Ou qual era a informação que eles continham e porque o Priorado não queria que ela vazasse a alguém ). O sr. Plantard acrescentou ainda que, na noite em que lhe havíamos telefonado para marcar aquele encontro, recebera um outro telefonema, de alguém que dissera ser um de nós e conseguira fazer uma boa imitação vocal. Dizendo que acabava de chegar a Paris, essa pessoa propusera ao sr. Plantard um encontro num hotel naquela mesma noite. Como acabara de receber nosso telefonema de Londres, o sr. Plantard não se deixou enganar. Movido pela curiosidade, contudo, enviou dois confrades para o encontro combinado. Mal estes haviam chegado, chegou também a polícia, atendendo a um chamado anônimo. Alguém telefonara, avisando sobre uma bomba nas vizinhanças.
Esse incidente nos deixou aturdidos. Havia de fato relação entre o falso telefonema ao sr. Plantard e a ameaça de bomba? ( Fica parecendo aqui que alguém quer silenciar ele ( Talvez isso tenha até impelido sua decisão de depois falar que era uma fraude os dossiers que haviam sido vazados anteriormente ), talvez alguém de outra ordem, ou talvez até alguém da mesma ordem, como as outras 2 lideranças que poderiam achar melhor ao Priorado sustentar sua discrição, ao menos por enquanto, existe a possibilidade que por alguma razão especifica o evento tenha sido armado por Pierre para causar uma reação especifica nos 3 autores ) Nesse caso, com que intenção? O sr. Plantard sugeriu que talvez alguém quisesse fotografá-lo no local do logro. Mas de que serviria isso? Aquele episódio, a menos que tivesse uma dimensão que ignorávamos por completo, nos parecia fora de propósito - uma provocação tola e infantil, que não causara nenhum dano real, só aborrecimento.
Nesse encontro de abril de 1982, o sr. Plantard adotou uma atitude ambivalente em relação ao nosso livro. Aprovou-o no conjunto e se dispôs a corrigir, para a edição francesa, algumas referências vagas ou imprecisas. Ao mesmo tempo, não quis confirmar nem refutar nossa tese de que a linhagem merovíngia era descendente de Jesus. Não havia provas em nenhum dos dois sentidos, disse evasivamente. Tudo ocorrera "num passado remoto demais", "demasiado tempo atrás". No entanto, reconheceu que os merovíngios tinham ascendência judaica, sendo originários da linhagem real de Davi.
O sr. Plantard contestou também nossas sugestões relativas ao envolvimento do Prieuré de Sion na política contemporânea. O Prieuré de Sion, declarou secamente, não tinha ambições políticas. Perguntamos então: não as tivera no passado?
- No passado, sim - admitiu -, mas não atualmente. Hoje os objetivos do Prieuré de Sion são filosóficos.
- Que significa isso? - perguntamos. - A política é determinada pela filosofia ou a filosofia pela política?
- A política pela filosofia, é claro - respondeu o sr. Plantard com um sorriso irônico.
Durante esse encontro, dois outros elementos de interesse vieram à tona. A certa altura, o sr. Plantard mencionou, quase casualmente, de passagem, que, durante a guerra, emissários de Heinrich Himmler lhe haviam oferecido o título de duque da Bretanha, caso prometesse lealdade ao Terceiro Reich e que declinara o oferecimento. Em vez disso, como veremos, havia editado uma curiosa publicação intitulada Vaincre, que foi qualificada como "revista da Resistência"; constava ainda que fora preso e torturado pela Gestapo. Mas por que lhe teria sido oferecido o ducado da Bretanha, se é que isso de fato ocorrera? A primeira vista, a própria idéia podia parecer absurda. Na verdade contudo, não era de todo implausível. É sabido que os membros da SS tinham como objetivo final criar para si um Estado cujo território seria o principado medieval da Borgonha, erguido em bases nominalmente feudais ou cavaleirosas e subdividido em unidades menores, segundo antigas fronteiras políticas e no regionalismo tradicional. O restante da França passaria ser chamado de "Gália" e um ducado da Bretanha poderia perfeitamente ter tido lugar nos projetos da SS. Por que razão fora oferecido ao sr. Plantard, no entanto, era um outro problema. ( Nem tanto assim, Hitler em si era associado a 2 ordens ocultistas poderosas, a Vrill e Thule, então deveria ter certa ciência nesse meio do poder e Influência do Priorado, e talvez dessa forma tenha tentado criar uma aliança com a organização, porém não era do interesse dela se aliar a ele, mesmo que o Nazismo tenha sido de fato financiado por oligarcas do ocidente, que eram membros de ordens ocultistas para certos propósitos, entre eles para provocar artificialmente e de forma manejada a criação do Estado de Israel e da ONU ) O último ponto de interesse suscitado pelo nosso encontro com o sr. Plantard em abril de 1982 foi ainda mais vago. Várias vezes, no curso de nossa discussão, o sr. Plantard comentou o "momento" em que nosso livro fora lançado. Ao que parecia, julgara-o inoportuno. Nós o tínhamos publicado "cedo demais", disse-nos. E, pelo menos três vezes, repetiu: "Ainda não era o momento." Havia uma ponta de censura e rancor nesses comentários, como se tivéssemos de fato alterado algum cronograma segundo o qual o Prieuré de Sion estivesse trabalhando. De todo modo, admitiu o sr. Plantard, como que tentando ver a questão pelo melhor dos lados, nosso trabalho se mostraria valioso "quando chegasse o momento certo". ( Acho que esse momento é associado a agenda de externalização da hierarquia estabelecida por Alice Bailey da Teosofia, uma ordem oculstista associado ao Plano da NOM e a ONU em si, Bailey falava em trazer a pratica do ocultismo hoje guardada em segredo por ordens ocultistas a luz, para ser praticada por todos, mais para esse processo funcionar é obvio que o Ocultismo como as ordens que o praticam devem ser promovidos positivamente e enganosamente aos poucos para que as pessoas um dia sejam convencidas a seguir suas práticas, esse processo vem sendo feito de várias formas, o Priorado em si na hora certa deve se revelar publicamente quando a maior parte do mundo tiver abraçado as praticas ocultistas com a qual eles estão envolvidos como também a mentira que eles promovem de que a Dinastia Merovíngia descende diretamente de Jesus )
Qual seria o momento certo? Não recebemos resposta concreta para esta pergunta, só generalidades nebulosas. Em várias ocasiões posteriores, contudo, em encontros e conversas pelo telefone com o sr. Plantard e outros, foi enfaticamente sugerido que 1984 seria um ano crucial nos planos do Prieuré de Sion. Diante disso, em 1984 dedicamos especial atenção ao que se passava na França. Nada aconteceu que parecesse ter alguma relevância para o Prieuré de Sion. Pelo menos no tocante às questões públicas. Em contrapartida, no tocante às próprias questões internas do Prieuré de Sion, 1984 se revelou de fato um ano muito conturbado. ( Um ex alto satanista Illuminati britânico chamado Doc Marquis disse uma vez que havia um plano para estabelecer a NOM em 1984 que não deu certo, isso porque as coisas so ocorrem no tempo que Deus definir, o livro 1984 que fala de um governo mundial tirânico na verdade se referiria a esse plano em si )" Sub capítulo "A conexão Britânica": "As pesquisas que culminaram com O santo graal e a linhgoem sagrada haviam começado a partir de um mistério aparentemente local no sul da França, na aldeia de Rennes-Ie-Château, nos contrafortes dos Pireneus. Ali, em 1891, Bérenger Sauniere, o pároco do lugar, descobrira uma coleção de pergaminhos antigos. Ao que tudo indica, em conseqüência dessa descoberta o padre se tomou extraordinariamente rico, ganhando e também gastando somas fabulosas de dinheiro. Podia-se suspeitar a princípio - como fizemos, juntamente com outros que escreveram sobre o assunto - que os pergaminhos em questão tinham permitido a Sauniere chegar a algum tipo de tesouro. Havia de fato algum fundamento para acreditar que ele talvez tivesse encontrado o tesouro do Templo de Jerusalém, pilhado pelos romanos em 70 d.C., levado para Roma e depois novamente pilhado pelos visigodos em 410 d.C. e levado para as vizinhanças de Rennes-le-Château. A medida que fomos examinando mais atentamente todo o assunto, no entanto, foi ficando cada vez mais evidente que, mesmo que houvesse um tesouro envolvido, a descoberta fundamental de Sauniere fora um segredo -um segredo que, como dissemos, irradiando-se a partir de um vilarejo atrasado, acabava por envolver toda a cultura ocidental e remontava no tempo, projetando-se por sobre 2 mil anos de história. ( O segredo da linhagem dos Merovíngios e sua importância na verdade já foi explicado nas primeiras partes das matérias sobre essa Dinastia, e é um segredo ao que tudo indica macabro, como também abordei antes essa associação de Jesus com a Dinastia só ocorre muito tempo depois e se baseia em lendas de origem pagã da antiguidade que posteriormente receberam uma versão cristianizada para disfarçar alegoricamente sua real natureza e significado, para que teoricamente somente altos iniciados pudessem compreender plenamente elas ) Ao mesmo tempo, várias perguntas intrigantes continuavam sem resposta. Algumas diziam respeito muito especificamente aos pergaminhos supostamente encontrados por Sauniere. Segundo todos os relatos da história que ouvimos ou lemos, tanto em documentos do Prieuré de Sion quanto em fontes externas, Sauniere havia descoberto quatro pergaminhos. Três deles eram, com muita precisão, caracterizados como: (1) uma genealogia datada de 1244, com o sinete da rainha Branca de Castela, mãe do rei Luís IX, que confirma a sobrevivência da linhagem sanguínea dos merovíngios; (2) uma genealogia atualizada, abrangendo o período de 1244 a 1644, e datada de 1644, da autoria de François-Pierre d'Hautpoul, na época senhor de Rennes-IeChâteau; e (3) o chamado "testamento" de Henri d'Hautpoul, datado de 1695, que ao que se diz conteria um "segredo de Estado" oficial, que contudo nunca foi revelado. A razão por que esses itens particulares teriam tamanha importância permanecia obscura. Quem sabe havia alguma coisa de grande interesse escrita no verso dos pergaminhos? Ou, quem sabe, eles conteriam outras informações explosivas além de duas simples genealogias e um "testamento"?
Fosse qual fosse a resposta a estas perguntas, os três documentos eram sempre e invariavelmente citados. Ao mesmo tempo, ainda em 1967, o Prieuré de Sion deixara "vazar" o que seria o conteúdo de dois dos pergaminhos supostamente descobertos por Sauniere. Tratava-se dos enigmáticos textos bíblicos contendo mensagens cifradas que foram reproduzidos em livros sobre o caso, em artigos de revista e em nossos próprios filmes para a televisão. Um deles é um extrato do Evangelho de João, consistindo do capítulo 12, versÍculos 1-12. O outro é uma combinação de Lucas 6:1-5, Mateus 12:18 e Marcos 2:23-28. Em ambos os textos, as palavras aparecem emendadas umas às outras, embora quebradas por vezes, de maneira aparentemente arbitrária, no final das linhas. Pontos misteriosos aparecem sob certas letras. Outras se elevam ligeiramente acima das vizinhas, ou são deliberadamente menores. Há letras supérfluas interpoladas. Quando decifrado, o texto do Evangelho de João transmite a seguinte mensagem:
A DAGOBERT II ROI ET A SION EST CE TRESOR ET IL EST LA MORT.(A DAGOBERTO II, REI, E A SIÃO PERTENCE ESTE TESOURO E ELE ALI JAZ MORTO.)
O texto composto de Lucas, Mateus e Marcos, cifrado de maneira muito mais intricada, revela por fim a seguinte mensagem:
BERGERE PAS DE TENTATION QUE POUSSIN TENIERS GARDENT LA CLEF PAX DCLXXXI PAR LA CROIX ET CE CHEVAL DE DIEU J'ACHEVE CE DAEMON DE GARDIEN A MIDI POMMES BLEUES. (PASTORA, NENHUMA TENTAÇÃO. QUE POUSSIN, TENIERS, GUARDAM A CHAVE. PAZ 681. PELA CRUZ E ESTE CAVALO DE DEUS EU ACABO [OU DESTRUO] ESTE DEMÔNIO GUARDIÃO AO MEIODIA. MAÇÃS AZUIS.)
Em 1979, no nosso primeiro encontro com o sr. Plantard, ele nos disse que os textos cifrados eram na verdade contrafações forjadas em 1956 pelo marquês de Chérisey para um curto programa de televisão. Contestamos essa afirmação. O assombroso esforço necessário para urdir as chaves do código parecia incongruente, certamente ridículo, para um objetivo como esse. O sr. Plantard admitiu então que as contrafações tinham sido baseadas muito estreitamente nos originais. Em outras palavras, não tinham sido completamente "forjadas" pelo sr. Chérisey. Tinham sido copiadas, tendo o sr. Chérisey feito apenas alguns acréscimos. Suprimidos esses acréscimos, o que restava eram os textos originais encontrados por Sauniere.
Mas se esses dois textos bíblicos eram autênticos ( Na verdade os textos não tem nada haver com a mensagem da biblia e de alguma forma teve capitulos dela usados para colocar uma mensagem codificada escondida por alguém ), e se havia três outros pergaminhos - duas genealogias e o "testamento" de Hautpoul -, isso perfazia um total de cinco. Cinco documentos diferentes, quando se afirmava que Sauniere descobrira apenas quatro. diferentes, quando se afirmava que Sauniere descobrira apenas quatro.Uma segunda questão, ainda mais decisiva, era o que fora feito desses pergaminhos. Segundo uma versão, teriam sido "extorquidos" e ido parar nas mãos da Liga dos Livreiros Antiquários - ou, de qualquer maneira, nas mãos de determinados indivíduos, em geral identificados como "Roland Stansmore"e "sir Thomas Frazer", que se tinham feito passar como representantes dessa entidade. Segundo outra versão, teriam sido roubados da biblioteca do padre Émile Hoffet, em Paris, pouco após sua morte em 1946. Dizia-se que depois teriam chegado aos arquivos dos Cavaleiros de Malta. ( Uma ramificação da ordem dos Jesuitas ) Em nossos primeiros encontros, o sr. Plantard confirmara uma afirmação repetida em várias fontes especificas do Prieuré de Sion: que àquela altura (1979) os documentos estavam em segurança numa caixa-forte do Lloyds International, em Londres. O sr. Plantard não explicou, porém, como tinham ido parar ali. Finalmente, outro misterioso acréscimo feito ao artigo de Jania Macgillivray afirmava que os pergaminhos tinham sido removidos de Londres para um cofre de segurança num banco parisiense, localizado na Place de México n° 4. Se isso fosse verdade, os pergaminhos, naquele final de 1979, estavam de novo na França. Não havia qualquer indicação, porém, de quem os transferira ou por que, de quem tivera acesso a eles, de quem fora responsável pelas nebulosas transações a eles associadas." Sub capítulo "Documentos Autenticados": "Em nosso encontro de 17 de maio de 1983, o sr. Plantard deu mais detalhes sobre duas questões fundamentais relativas aos pergaminhos de Sauniere - e, como era típico dele, aumentou com isso a nossa perplexidade. Os documentos descobertos por Sauniere, disse ele, eram de fato quatro. Três eram aqueles a que várias fontes aludiam repetidamente: uma genealogia datada de 1244, com o sinete de Branca de Castela, uma genealogia de Hautpoul, datada de 1644, e o "testamento" de Hautpoul, datado de 1695. O quarto pergaminho, disse ele, era o original a partir do qual o marquês de Chérisey forjara sua contrafação. Segundo o sr. Plantard, havia uma mensagem cifrada de cada lado da página. Ao que parecia, esses dois textos se relacionavam de algum modo entre si - isso, por exemplo, se a folha fosse dobrada e os textos olhados contra a luz, em superposição. Na verdade, ele insinuou que a principal "modificação" feita pelo marquês de Chérisey consistira simplesmente em reproduzir os dois lados da mesma página em páginas diferentes e sem respeitar a escala original.
Isso, é claro, fez ressurgir imediatamente uma questão com que nos entretêramos ocasionalmente no passado. Não seria possível que os três outros pergaminhos encontrados por Sauniere fossem importantes não por causa do seu conteúdo, mas por alguma outra razão alguma coisa relacionada com a realidade física das folhas em que estavam inscritos? Ou com algo que estivesse no verso, por exemplo? Uma genealogia da família Hautpoul, mesmo para quem os conhecesse e soubesse que tinham sido proprietários de Rennes-Ie-Château, dificilmente poderia justificar todo o alvoroço aparentemente gerado. Mas, e se houvesse outra coisa no verso do pergaminho? É verdade que há um documento sobre a genealogia Hautpoul de 1644 que sugere sua efetiva importância. É sabido que ele foi autenticado em 23 de novembro de 1644, por Captier, notário da cidade de Esperanza, perto de Rennes-le-Château. Após desaparecer durante algum tempo, esse documento foi novamente encontrado por JeanBaptiste Siau, notário de Esperanza, em 1780. Por alguma razão não explicitada, este o considerou tão importante que se recusou a devolvê-lo à família Hautpoul. Declarou tratar-se de um documento de "grande importância", que não poderia sair de suas mãos. Ofereceu-se para viajar com ele e mostrá-lo pessoalmente a qualquer autoridade competente, mas insistia em devolvê-lo depois à sua casa-forte.2 Vez por outra, a expressão "segredo de Estado" foi empregada em referência a esse documento. Algum tempo depois do ano 1780, ele voltou a desaparecer. Ou, o que é mais provável, foi escondido por causa da eclosão da Revolução Francesa. Há indícios de que, mais tarde, membros da família Hautpoul que sabiam da sua existência tentaram localizá-lo, ao que parece sem êxito. O sr. Plantard se recusou a comentar tanto os pergaminhos Hautpoul quanto a genealogia de 1244 com o sinete de Branca de Castela. Afirmou simplesmente que o quarto pergaminho encontrado por Sauniere consistia dos dois textos bíblicos cifrados, um de cada lado da página. Mas, ato contínuo, sem qualquer preâmbulo ou aviso, puxou subitamente de sua pasta e depositou sobre a mesa à nossa frente dois documentos que impressionavam pela profusão de fitas e sinetes. O texto, quando o lemos, pareceu arrancar abruptamente toda a questão dos pergaminhos do reino da hipótese e da especulação e ancorá-lo num território muito concreto, muito especificamente britânico. Os documentos que o sr. Plantard nos mostrou, e de que nos deu fotografias, tinham sido oficialmente autenticados em cartório. O primeiro, datado de 5 de outubro de 1955 e dirigido ao consulado da França em Londres, requeria autorização para a exportação de três pergaminhos: uma genealogia datada de 1244 com o sinete de Branca de Castela, uma genealogia datada de 1644, por François-Pierre d'Hautpoul e o "testamento" de Henri d'Hautpoul de 1695. O texto se iniciava assim:
Eu, Patrick Francis Jourdan Freeman, tabelião (...) atesto (...) que a assinatura R.S. Nutting que se encontra subposta à petição anexa é de fato a do capitão Ronald Stansmore Nutting (...).
O sr. Freeman declarava também ter verificado a autenticidade da certidão de nascimento, que dizia estar anexa - embora na fotografia a certidão de nascimento anexa seja não a do capitão Nutting, mas a de um certo visconde Frederick Leathers.
Àquela altura, o nome Leathers era desconhecido para nós. Parecia claro, no entanto, que o capitão Nutting era a pessoa cujo nome fora deturpado, aparecendo como "Roland" ou "Ronald Stansmore" em várias referências que tínhamos encontrado antes. Em 1981, por exemplo, o marquês de Chérisey, numa passagem citada acima, mencionara o "capitão Ronald Stansmore, do Serviço de Informações britânico", que, fazendo-se passar por um "respeitável advogado", comprara os pergaminhos de Sauniere, pretensamente em nome da Liga Internacional dos Livreiros Antiquários. Na mesma passagem, havia menção a:
( .. .) o pedido de reconhecimento dos direitos merovíngios feito em 1955 e 1956 por sir Alexander Aikman, sir John Montague Broclclebank, major Hugh Murchison Clowes e dezenove outros homens no tabelionato de P. F. J. Freeman, tabelião por designação real. A primeira página dos documentos que o sr. Plantard nos mostrou trazia o cabeçalho "Pedido de Autorização ao Consulado-Geral da França". No texto que se seguia, três ingleses eram citados: o Right Honourable visconde Leathers, CH, nascido em 21 de novembro de 1883 em Londres; o major Hugh Murchison Clowes, DSO, nascido em 27 de abril de 1885 em Londres; e o capitão Ronald Stansmore Nutting, OBE, MC, nascido em 3 de março de 1888 em Londres. Esses três cavalheiros solicitavam ao consulado-geral da França permissão para exportar daquele país: (...) três pergaminhos cujo valor não pode ser calculado, confiados a nós, para fins de investigação histórica, por Madame James, residente na França em Montazels (Aude). Ela entrou na posse legal desses itens em virtude de um legado de seu tio, o padre Sauniere, vigário de Rennes-leChâteau (Aude).
Segue-se a descrição específica dos três itens em questão - a genealogia de 1244, a genealogia de 1644 e o "testamento" de 1695. Depois disso, o texto prossegue declarando:
Essas genealogias contêm prova da descendência direta, através da linha masculina de Sigeberto IV, filho de Dagoberto II, rei da Austrásia, através da Casa de Plantard, condes de Rhédae, e não devem ser de modo algum reproduzidas.( Dagoberto foi um rei merovíngio )
O texto traz as assinaturas do visconde Leathers, do major Clowes e do capitão Nutting. No alto da página está o selo e a chancela, datada de 25 de outubro de 1955, de Olivier de Saint-Germain, o cônsul francês. Na verdade, contudo, o que Saint-Germain certifica é apenas que a assinatura e o timbre do tabelião, P. F. ]. Freeman, estão corretos. ( Apareceu uns nomes interessantes até aqui, não sei no entanto se esse tabelião de sobrenome Freeman tem alguma relação com a familia Oligarca Illuminati ou se esse Olivier de Saint Germain descende do Conde de Saint Germain que foi um dos maiores ocultistas da história, retratado até hoje como um mestre ascenso da Fraternidade Branca. ) O sr. Plantard mostrou ainda outros documentos, semelhantes ao primeiro mas datados de um ano depois. Estes introduziam um novo e, à sua maneira, augusto personagem, cuja certidão de nascimento estava em anexo. A certidão era de Roundell Cecil Palmer, conde de Selbome. No frontispício, Patrick Freeman, tabelião associado a John Newman and Sons, 27 Clements Lane, Lombard Street, Londres, confirmava que a assinatura subposta à petição anexa era realmente a de lorde Selbome, aposta na presença do próprio tabelião. O sr. Freeman confirmava ainda a autenticidade e validade da certidão de nascimento de lorde Selbome. O atestado era datado de 23 de julho de 1956. Sob a assinatura do sr. Freeman estavam o selo e a chancela do cônsul-geral francês em Londres, que agora, um ano mais tarde, não era mais Olivier de Saint-Germain e sim ]ean Guiraud. Sua assinatura e chancela eram datados de 19 de agosto de 1956. No verso desse atestado lia-se "Terceira cópia original" - o que implicava haver pelo menos outras duas. Abaixo lia-se: "Requerimento ao cônsul-geral da França em Londres para a retenção de pergaminhos franceses." No texto que se seguia, lorde Selborne, "nascido em 15 de abril de 1887, em Londres", declarava que, do tabelionato de Patrick Freeman, tabelião, estava encaminhando uma petição ao cônsul-geral da França para reter certos documentos franceses. Passava então a especificar, "sob palavra de honra", os documentos em questão. Lorde Selborne afirmava ainda que, em conformidade com os desejos de madame James, que os havia "doado", esses documentos reverteriam legalmente, passados 25 anos, ao sr. Plantard, conde de Rhédae e conde de Saint-Clair, nascido em 18 de março de 1920. Caso o sr. Plantard não os reclamasse, seriam entregues aos Arquivos Nacionais da França. No parágrafo seguinte, lorde Selborne declarava que os documentos em questão, depositados pelo capitão Nutting, o major Clowes e o visconde Leathers junto à Liga Internacional de Livreiros Antiquários, 39 Great Russell Street, Londres, seriam depositados "neste dia" num cofre-forte do Lloyds Bank Europe Limited. Não se faria qualquer divulgação deles. No pé da página havia a assinatura de lorde Selborne.
Com base nessas duas declarações autenticadas em cartório, é possível compor uma espécie de enredo. Ao que parece, em 1955, o visconde Leathers, o major Clowes e o capitão Nutting conseguiram três dos quatro pergaminhos encontrados por Sauniere em 1891. Afirmam ter obtido os pergaminhos da sobrinha de Sauniere ( seu tio era supostamente membro do Priorado ), madame James, então residente na aldeia de Montazels, onde o próprio Sauniere nascera, nas proximidades de Rennes-le-Château. Pediram e presumivelmente obtiveram permissão para exportar esses três pergaminhos para a Inglaterra. Em 5 de outubro de 1955, os três ingleses compareceram ao tabelionato de Patrick Freeman e autenticaram sua petição para exportar - ou, senão a própria petição, autenticaram algo relativo a ela, ainda que apenas certidões de nascimento e assinaturas. Em 1956, lorde Selborne pediu autorização para conservar os pergaminhos na Inglaterra. Sua petição ao que parece, foi novamente autenticada por Patrick Freeman, em 23 de julho, e assinada pelo cônsul-geral francês em 29 de agosto. Os pergaminhos, originalmente confiados à Liga Internacional de Livreiros Antiquários, foram então depositados no Lloyds Bank Europe. Dentro de 25 anos - isto é, em 1980 ou 1981 - eles deveriam reverter a Pierre Plantard de Saint-Clair e, caso este não os reclamasse, seriam destinados ao governo francês." Sub capítulo "Cavalheiros da City Londrina": Desde os nossos primeiros passos na investigação do mistério de Rennes-le-Château, tínhamos encontrado referências a dois ingleses que teriam supostamente se apoderado dos pergaminhos de Sauniere. Como foi dito anteriormente, seus nomes tinham sido citados anteriormente como sir Thomas Frazer e o capitão Roland ou Ronald Stansmore, que agora revelava ser o capitão Ronald Stansmore Nutting. A deturpação do nome de Nutting sugeria que as fontes responsáveis por seu "vazamento", anos antes, eram elas próprias pouco sólidas, baseando-se em informação imprecisa.Em 1981, na versão adulterada do artigo de Jania Macgillivray, havíamos encontrado outro nome inglês, o de um certo lorde Blackford. Além disso, também em 1981, o marquês de Chérisey havia suplementado a lista de figuras inglesas relacionadas com a trama. Através de elementos fornecidos pelo sr. Chérisey, havíamos chegado aos nomes de sir Alexander Aikman, sir John Montague Brocklebank e major Hugh Murchison Clowes, que, com outros dezenove homens, teriam "feito um pedido de reconhecimento dos direitos merovíngios", lavrado "no tabelionato de P. F. J. Freeman, tabelião".
Agora, em 1983, em face dos documentos autenticados que o sr. Plantard nos mostrava, o papel de pelo menos alguns desses homens se tornava mais palpável, mais identificável. Além disso, a confusão em torno do nome de Nutting fora esclarecida. E dois nomes haviam sido acrescentados: o visconde Frederick Leathers e o conde de Selborne. Assim, a partir de várias fontes, viamo-nos diante dos nomes de oito ingleses que estariam de algum modo ligados com os pergaminhos descobertos por Sauniere: Frazer, Nutting, Aikman, Brocklebank, Clowes, Blackford, Leathers e Selborne. Havia também o tabelião P.F.J. Freeman. E uma alusão a "dezenove outros". Quem eram essas pessoas? Qual poderia ter sido a natureza do seu interesse nos pergaminhos encontrados em Rennes-le-Château em 1891? Por que esses pergaminhos tinham tido tanta importância para esse grupo particular de ingleses? E que deveríamos nós fazer diante do indício de uma conexão com espionagem e a comunidade de informações? Convém lembrar que Nutting tinha sido qualificado como membro do Serviço de Informações britânico, enquanto Frazer fora chamado de "eminência parda de Buckingham". (A expressão, traduzida do francês, provavelmente pretende aludir ao palácio de Buckingham.) Frazer havia recebido o grau de OBE e fora nobilitado em 1947. Suas atividades, tanto quanto pudemos apurar, pareciam restringir-se essencialmente ao mundo dos negócios. Entre outros cargos ocupados por ele estava o de diretor da North British and Mercantil e Insurance. Ex-capitão da Guarda Irlandesa, Nutting se destacara também nos negócios, sobretudo no comércio marítimo e nas finanças. Tinha participado dos conselhos diretores de nada menos que catorze empresas, entre as quais a Arthur Guinness and Guardian Assurance. Fora presidente do conselho diretor da British and Irish Steam Packet Company. E até 1929 fora um dos diretores do Banco da Irlanda. Segundo um dos sócios, pessoalmente entrevistado por nós, Nutting trabalhara também para o MI5, antigo nome da National Security Division of Military Intelligence, da Grã-Bretanha. ( Tanto organizações de inteligência e espionagem como o MI5 como bancos centrais de nações são controladas por membros de Linhagens Illuminati notaveis, que costumam ter membros da familia com conexão ou até participação direta nesses tipos de organizações, corporações de grande proporção se enquadram na mesma categoria também ) Sir Alexander Aikman presidira o conselho diretor da EMI de 1946 a 1954 e participara da implantação da Independent Broadcasting Authority (ITV). Entre as empresas a cujos conselhos diretores pertencera estavam a Dunlop e, de novo, a Guardian Assurance. Como Nutting, sir John Brocklebank estivera envolvido em comércio marítimo e também em seguros. De fato, sua família era envolvida com navegação mercante havia dois séculos e ele próprio presidia o conselho diretor da Cunard. Tinha sido também presidente do conselho diretor da Liverpool Steamship Owners' Association e participara da direção de duas companhias de seguros, uma delas subsidiária da Guardian Assurance. O major Hugh Murchison Clowes trabalhara na firma impressora da família, William Clowes and Son, especializada na produção de Bíblias. Entre as empresas de que era diretor estava a Guardian Assurance.
Antes da Segunda Guerra Mundial, o visconde Frederick Leathers era considerado um especialista internacional em navegação mercante. Durante a guerra fora amigo Íntimo de Wiston Churchill e servira como ministro do Transporte de Guerra, cargo para o qual sua competência em comércio marítimo o qualificava particularmente. Trabalhara no planejamento logístico da invasão da Normandia. Entre as empresas a cujo conselho diretor pertencera estavam P & O, National Westminster Bank e Guardian Assurance. Durante a Primeira Guerra Mundial, Glyn Mason, barão Blackford, exercera um posto de comando sob o general Allenby, na Palestina. De 1922 a 1940, representara o Partido Conservador no Parlamento. Durante a Segunda Guerra Mundial, comandara um setor da Guarda Nacional. Mais tarde, fora vice-presidente da Câmara dos Lordes. O barão Blackford era presidente do conselho diretor da Guardian Assurance. O conde de Selborne era amigo íntimo de Churchill, assim como o visconde Leathers, e certamente deve ter trabalhado com este último. De 1942 a 1945, foi ministro da Economia de Guerra e, nessa condição, também colaborador íntimo de sir William Stephenson, o "homem chamado Intrépido". A função primordial do ministério de Selborne era recusar ao inimigo todo e qualquer material que pudesse ser útil no esforço de guerra. Além disso, como ministro da Economia de Guerra, Selborne fora o chefe geral da SOE - a Special Operations Executive -, que infiltrava agentes em territórios ocupados, colaborava com grupos locais de resistência, plantava alvos para ataques aéreos, empreendia ações de sabotagem e desarticulação por trás das linhas do inimigo. A SOE atuava em íntima colaboração com o OSS norte-americano, precursor da CIA. Além disso, a uma esquina do quartel-general da SOE, no n° 64 da Baker Street, ficava o quartelgeneral secreto de todos os agentes especiais da "França livre", também sob a autoridade de Selborne.
Muitos membros da SOE provinham das áreas de finanças, navegação, jornalismo... e seguros. O cargo que lorde Selborne ocupou durante a guerra obrigava-o necessariamente a manter contato íntimo com companhias seguradoras. Segundo sir William Stephenson: Quando se tem acesso aos fichários das companhias de seguros, dispõe-se de estudos detalhados sobre o ponto fraco de cada processo de manufatura ou mineração. As seguradoras podem perder fortunas em conseqüência de um acidente e por isso empregam especialistas para avaliar todos os modos possíveis de as coisas darem errado. Seus relatórios servem de guias para sabotadores. E o sr. Colin Gubbins, o último diretor executivo da SOE, fez questão de reunir à sua volta liquidantes de seguros: "Em tempo de paz, eles lidam com pedidos de indenização por danos, feitos por fábricas. Portanto, sabem o que pode fazer uma máquina parar de funcionar. .. rapidamente." .Depois da guerra, lorde Selborne passou a se interessar cada vez mais por assuntos religiosos, pelas relações entre a Igreja e o Estado e os procedimentos adotados pela Igreja da Inglaterra na designação de bispos. Chefiou o Comitê do Laicato Eclesiástico na Câmara dos Lordes. No final da década de 1950, começou a se mostrar cada vez mais conservador - por vezes a um grau que se poderia classificar de assustador, excêntrico, ou ambos. Em 1956, por exemplo, apresentou um projeto de lei para o controle da imprensa, que visava submeter todos os jornais britânicos aos padrões refletidos por The Times em maio daquele ano. Segundo sua filha, que entrevistamos, ele pensava estar "travando um combate de retaguarda pelo império". Ao que parece, sua luta se ampliou a ponto de abarcar todos os movimentos monarquistas no continente. A filha de lorde Selborne declarou ainda que ele tinha profundo interesse por genealogias e várias vezes passara férias na região dos Pireneus. Entre suas atividades empresariais, lorde Selborne foi diretor da North British and Mercantile Insurance Company - a companhia de que sir Thomas Frazer era também diretor. ( Para uma pessoa ser eleita a cargos politicos na inglaterra, ela tem que ter em si titulo de nobreza se não me engano, creio que era os interesses dessa classe que ele visava proteger ( Especialmente o da Dinastia Merovíngia Windsor que é a principal familia Nobre do País, considerando isso não surpreende ver nomes em altas posição de poder, chefes de corporações, politicos e até pessoas envolvidas em agência de inteligência interessado nesses documentos referentes a dinastia Merovíngia ) Afinal, dizia-se que o sr. Plantard e o Prieuré de Sion tinham participado na Resistência e ajudado De Gaulle de uma maneira ou outra. Se isso fosse verdade, Selborne sem dúvida os teria conhecido, e a SOE teria certamente tido algum grau de contato com eles. Esse contato podia perfeitamente ter-se dado através de André Malraux, que desempenhou papel decisivo nas operações da Resistência, que estava em contato com os serviços de informações e as redes de sabotagem britânicos durante a guerra, cujo irmão integrava a SOE, e que várias vezes fora apontado como membro graduado do Prieuré de Sion. Mas por que lorde Selborne se teria enredado nos assuntos do Prieuré de Sion mais de dez anos depois? ( Essa informação parece denotar uma ligação intima de Selborne com o Priorado também, do qual possivelmente ele foi membro, como outros nomes citados na matéria ) Fosse como fosse, parecia haver uma espécie de padrão orientando o envolvimento dos ingleses cujos nomes havíamos encontrado. Havia conexões documentadas entre vários deles e conexões muito prováveis entre os outros. Vários tinham estado engajados não só em planejamento de alto nível durante a guerra como também em operações clandestinas de um ou outro tipo. Todos os oito atuavam na esfera da navegação comercial e/ou dos seguros. Dois deles - Selborne e Frazer - tinham sido diretores na North British and Mercantile Insurance. Os outros seis estavam ligados à Guardian Assurance (hoje Guardian Royal Exchange Assurance) - quatro como diretores, um como presidente do conselho diretor, e um como diretor de uma companhia subsidiária. ( E no tempo da segunda guerra descendentes da Dinastia Merovíngia estavam no trono, a Dinastia Windsor, anteriormente conhecida como Dinastia Saxe-Coburgo-Gota que chegaram no poder do pais com auxilio da familia Rothschild ) Mas esse padrão, assim configurado, só suscitava novas questões. O que estivera fazendo, por exemplo, a Guardian Assurance nos idos de 1955 e 1956? Teria servido de fachada a algo clandestino? Ou teria sido usada como fachada por certos membros do seu conselho diretor? Como situar Frazer e Selborne, que não estavam ligados à Guardian Assurance? ( Continuavam associados a posições importantes de poder no governo inglês, ou até eram associados a serviço de inteligência britânico como o caso de alguns, posições controladas por familias Illuminatis que residem no pais, como a Dinastia Windsor e Casa Rothschild da Inglaterra ) De qualquer modo, por que oito homens, todos diretores de companhias seguradoras, se teriam interessado, como parecia, por obter genealogias que estabeleciam a legitimidade da pretensão merovíngia ao trono francês? Seria possível encontrar uma explicação nos assuntos franceses, ou anglo-franceses, da época? ( Para começo de conversa não existia trono na frança a muito tempo na epoca ( Desde 1789 depois da revolução francesa ), muitos anos atrás ela havia virado uma republica e ao meu ver era ridiculo sugerir que por causa de alguém descender da dinastia Merovíngia mesmo afirmando sem provas descender de Jesus ( O que na epoca não seria uma ideia tão bem aceita como já é por alguns hoje devido a muita propaganda enganosa midiatica ), o povo iria querer por isso voltar a epoca da monarquia colocando descendentes dessa dinastia que havia governado a frança oficialmente a séculos atrás de volta ao poder naquele tempo ao menos, o interesse nos documentos portanto era muito provavelmente outro e não tinha nada haver com a suposta confissão de Pierre de Plantard de que os documentos eram uma fraude que serviria a esse proposito, e os agentes interessados nele eram subordinados ao trono Inglês, que possuia descendentes dos Merovíngios, não sei a natureza dos documentos mais podem ter alguma importância significativa a eles, inclusive ao engano que eles querem promover, usando informação que prove a descendência deles da tribo de Judá e Benjamin para tentar ( E existe evidências disso ) clamar a si uma suposta descendência de Jesus Cristo, o messias Judeu ( Já isso é um mito sem baseamento histórico como já foi explicado anteriormente, mais que pode dar suposta legitimidade messiânica ao governo que eles querem exercer durante o periodo da Nova Ordem Mundial junto as outras linhagens Illuminatis, e muito processo de condicionamento ainda será feito para que ocorra essa aceitação, na midia no dia a dia e com mais desastres fabricados, também já falei disso com detalhes anteriormente ) ) Aquele foi sem dúvida um período turbulento. Um ano antes, em maio de 1954, o exército francês fora derrotado em Dien Bien Phu, na Indochina. Internamente, a França estava convulsionada, com ameaças de queda do govemo, golpes de Estado e talvez até de guerra civil avolumando-se agourentamente no horizonte. No início de 1955, já tinham sido enviados para a Argélia 20 mil soldados franceses, e estava se tomando difícil manter a situação sob controle. Ondas de choque gera-das pela escalada da crise na África do Norte começavam a reverberar na França. Nesse ínterim, a Grã-Bretanha mergulhava cada vez mais na situação de Chipre, que foi declarada de emergência em 1955. No mesmo ano, Churchill renunciou e Anthony Eden tomou-se primeiro-ministro. Em julho de 1956, Nasser anexou o canal de Suez. Em outubro a Hungria se sublevou e foi esmagada pela invasão soviética. Menos de um mês depois, irrompeu a crise do canal de Suez e tropas britânicas e francesas, juntamente com as de Israel, invadiram o Egito. A época foi marcada por outros eventos que só se tomaram públicos mais tarde mas que já se armavam nos bastidores durante os anos de 1955 e 1956. Em janeiro de 1957, por exemplo, foi descoberto um complô do exército francês para tomar parte da Argélia. Estavam sendo traçados os planos para a Comunidade Econômica Européia, que levariam ao Tratado de Roma em 1957. Finalmente, é digno de nota que 1956 parece ter sido um ano decisivo para os assuntos internos do Prieuré de Sion. Em 1956, a existência da ordem "veio a público" pela primeira vez e ela se registrou no Journal Officiel. No mesmo ano, material pertencente à ordem começou a ser depositado na Bibliotheque Nationale. Poderia a transação que trouxera os pergaminhos de Sauniere para a Inglaterra ter tido relação com certos acontecimentos da época particularmente com desdobramentos dos assuntos franceses e/ou do Prieuré de Sion? Nesse caso, porém, de que modo? Para que fim? Os pergaminhos de Sauniere teriam sido levados para a Inglaterra para que ficassem fora do alcance de alguém? Nesse caso, quem? Para serem usados para algum fim? Nesse caso, qual? Ou, ao contrário, para assegurar que não fossem usados para algum fim? Nesse caso, mais uma vez, qual? E no interesse de quem estavam trabalhando Selbome, Nutting, Leathers e seus colegas? Eram movidos por interesses estritamente pessoais - o interesse de estudiosos de antiguidades, desejosos de obter os pergaminhos por razões puramente acadêmicas? Ou havia algum envolvimento oficial, relacionado com a política internacional de alto nível? ( O material dando legitimidade as afirmações de que a Dinastia Merovíngia tinha descendência de tribo israelitas podia ser usado em um engano para promover eles como descendentes diretos de Jesus também, que no meio ocultista é retratado de uma forma diferente do Jesus conhecido historicamente e retratado nesse meio ( Além de é claro promover positivamente o Priorado como um mero protetor dessa linhagem supostamente sagrada ), até existe o Jesus falso deles no culto nova era o Sananda que terá participação na Nova Ordem Mundial como servo do Maitreya, esperado como o suposto messias e avatar dessa era nesse meio e promovido por agentes da Nova Ordem Mundial, sua ultima suposta aparição foi na reunião Bilderberg na Suiça que se lembro bem ocorreu em 2011. Mesmo que hoje na mente das pessoas a ordem do Priorado em si que existiu desde 1099 depois de cristo ser uma fraude ( apesar de provas históricas que existiu apresentadas por esses autores em suas obras ) você vê essa versão diferente de Jesus que supostamente teve relações com Madalena sendo muito promovida, até mesmo em filmes famosos recentes, como o Código da Vinci aonde existe até uma mensagem subliminar que acena a Dinastia Windsor, alias seria para quem esses homens trabalham, já que ocupavam cargos politicos o que na Inglaterra geralmente so é possivel se você for uma pessoa derivada da nobreza do pais, que é comandada pela Monarquia Inglesa que não governa publicamente mais reina e também comanda por trás das cenas esse País, todos esses além da própria Dinastia devem ser ao menos ligados intimamente ao Priorado que sempre foi controlado por membros da Dinastia Merovíngia ) Prieuré de Sion? Nesse caso, porém, de que modo? Para que fim? Os pergaminhos de Sauniere teriam sido levados para a Inglaterra para que ficassem fora do alcance de alguém? Nesse caso, quem? Para serem usados para algum fim? Nesse caso, qual? Ou, ao contrário, para assegurar que não fossem usados para algum fim? Nesse caso, mais uma vez, qual? E no interesse de quem estavam trabalhando Selbome, Nutting, Leathers e seus colegas? Eram movidos por interesses estritamente pessoais - o interesse de estudiosos de antiguidades, desejosos de obter os pergaminhos por razões puramente acadêmicas? Ou havia algum envolvimento oficial, relacionado com a política internacional de alto nível? Dadas as suas atividades durante a guerra, não seria de espantar que, dez anos depois, Selborne, Nutting e Leathers e associados ainda mantivessem relações com, digamos, a comunidade de informações e continuassem a se ocupar, mesmo que apenas ocasionalmente, com questões de governo. É possível também que seu trabalho se encaixasse em alguma estrutura formal, à margem da comunidade de informações oficial. No fim da guerra, Colin Gubbins, da SOE, formou uma Associação de Membros para ex-agentes desse serviço. Era mais do que uma organização convencional de veteranos. Seu objetivo era assegurar que, numa emergência futura, pessoas com especial talento e perícia pudessem ser rapidamente contactadas e reunidas. André Malraux - cujo irmão, Roland, fora agente da SOE - criou uma unidade similar na França. Na verdade, em 1947 ele já mobilizara um verdadeiro exército privado - o RPF, ou Rassemblement du Peuple Français - para assegurar a posição de De Gaulle e neutralizar as tentativas comunistas de tomar o poder na França. O RPF, que era integrado basicamente por ex-combatentes da Resistência, transformou-se em 1958 na Associação de Apoio ao General De Gaulle, e procurou impedir que o retomo de De Gaulle ao poder naquele ano gerasse qualquer perturbação. Consta que a associação de Malraux trabalhou em estreita colaboração com os Comitês de Salvação Pública na França metropolitana, organização que também desempenhou importante papel no retomo de De Gaulle ao poder e da qual Pierre Plantard dizia ter sido secretário-geral. Em 1962, a organização de exmilitantes da Resistência criada por Malraux foi rebatizada de Associação pela Quinta República. Se Malraux era de fato, como se afirmava, membro do Prieuré de Sion, ele e suas associações teriam sido com toda probabilidade os canais para os interesses do Prieuré de Sion na Inglaterra. E, é claro, podia ter havido ligações entre Malraux e a organização de ex-agentes da SOE criada por Colin Gubbins. A partir de Gubbins, bastava dar um passo para chegar a Selborne. De todo modo, logo iríamos descobrir, em nossa investigação, indícios convincentes de que forças misteriosas trabalhavam nos bastidores. Essas forças não se reduziam às do Prieuré de Sion. Tomou-se cada vez mais dificil para nós não suspeitar do envolvimento de um ou outro serviço secreto - da Grã-Bretanha, da França, ou até talvez dos Estados Unidos."
Simbolo da S.O.E. ( Em português conhecida como Executiva de Operações Especiais ) orgão de inteligência e espionagem que foi criado e existiu oficialmente durante a segunda guerra mundial na Grã Bretanha para ajudar o pais e seus aliados no esforço de guerra contra as potências do eixo ( Alemanha, Japão e Italia ). A pesquisa dos autores do livro "A Herança Messiânica" levou eles a descobrir um interesse de pessoas ligadas direta ou indiretamente a essa organização, que também tinham posições importantes de poder na Inglaterra com manuscritos referentes a Dinastia Merovingia, também foi notada uma ligação deles possivelmente com o Priorado de Sião muito interessado em tudo que se refere a esse assunto, valendo lembrar que politicos e militares ingleses são subordinados a Monarquia Britânica que descende dessa mesma dinastia.,
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