segunda-feira, 13 de abril de 2015

As Linhagens Illuminati - A Dinastia Merovíngia - Parte 21

A partir dessa parte vou citar o Livro "O Templo e a Loja", infelizmente não dá para colocar citações diretas do livro, mais eu vou tentar resumir partes dele que fazem referência a figuras descendentes da dinastia merovíngia ou que estejam diretamente ligadas a ela. O primeiro individuo citado no livro que descendia dessa dinastia é o nobre escocês Robert Bruce ( Conhecido por aqui como Rei Roberto I ) que foi o rei da escócia durante um longo periodo de tempo. Na epoca em que os templários passaram a sofrer perseguição por intermédio da conspiração do rei Felipe da França que colocou um papa marionete no poder para derrubar essa ordem, devido a uma divida que ele contraiu com a ordem, ao mesmo tempo Robert Bruce havia sido excomungado da igreja, e por isso a ordem papal estabelecendo a supressão dos templários não tinha poder em seu país, tornando ele um abrigo perfeito para cavaleiros templários refugiados ( Na verdade em alguns paises como Portugal por exemplo, a ordem sofria supressão, e a ramificação de determinado pais simplesmente mudava seu nome. Em outros paises no entanto os templários seriam acusados, interrogados, torturados e mortos como ocorreu de forma tão intensa na frança que continha uma base importante da ordem ). De qualquer forma lendas e tradições antigas conectam Robert Bruce e os Templários, e já foram achadas evidências de tal ligação em sepulturas de argila que datam do tempo dessas ocorrências ( se não me engano com imagens e inscrições associadas aos templários ). Bruce é conhecido como um nobre que lutou pela independência da escócia, no entanto os autores desse livro citam que ele também almejava restaurar o antigo império Celta ( Os celtas foram o primeiro povo conhecido que eu saiba a viver nessa região mais conhecida hoje como reino unido, esse povo é aquele mesmo que sob instruções dos sacerdotes druidas realizavam diversos rituais de sacrificio humano em feriados pagãos que se baseavam em doutrinas da  antiga escola de mistérios do egito, na verdade eu cheguei a citar em uma matéria sobre a dinastia merovíngia um autor que afirma que os Druidas são oriundos originalmente do Egito ). Bruce que possuia descendência da nobreza celta da região e de sua descendência se originaria a dinastia Stuart que teria posteriormente relações estreitadas com membros da dinastia Merovíngia ( essa relação incluiria casamentos de membros das 2 dinastias e um grão mestre do Priorado seria descendente depois da Dinastia Stuart, de certa forma a Dinastia Stuart virou um tipo de agente da Dinastia Merovíngia, e mesmo antes dela ser formada, Robert Bruce que talvez possa ser considerado algo como um patriarca dela, aparentemente ajudava Templários na Escócia a se reerguer depois da supressão dessa ordem que era o braço militar do Priorado antes desse processo ocorrer, estranhamente no entanto havia templários ( alguns sendo altos dignatários ) lutando contra a Rebelião escocesa liderada por Robert Bruce antes da ordem sofrer acusações de heresia que levaria a ordem a ser suprimida pela Igreja Católica, ainda que na epoca Robert Bruce ainda não tivesse cortado vinculos com a igreja os Templários ajudavam os Ingleses, talvez a futura excomungação dele tenha colaborado na criação dessa aliança que ao que tudo indica foi feita depois, essa ação templária na Inglaterra anterior a supressão da ordem, pode demonstrar como eles tinham objetivos e uma agenda própria separada dos interesses da Igreja que estava sendo usada por eles, apesar da aparente separação da ordem militar dos Templários do Priorado que lhe criou mencionada anteriormente em outras matérias sobre a dinastia merovíngia, o fato de a Dinastia Stuart apoiar causar associadas ao Priorado pode indicar que tanto Templários como Priorado sempre mantiveram uma certa relação, mesmo que menos estreita que antes, alias curiosamente um descendente da Dinastia Stuart chamado Charles Radclyffe figura na lista dos supostos grão mestres do Priorado, ele também foi um dos criadores do Rito Escocês da Maçonaria, e deu declarações em que falava desse rito maçônico como uma continuação da Ordem dos Cavaleiros Templários. R. Bruce também é conhecido por um episódio infame que ocorreu durante sua luta para libertar a escócia da influência inglesa ( Para aumentar seu próprio poder na região ), para estabelecer em seguida um reino Escocês Celta aonde ele seria rei, nesse episódio ele mataria com uma adaga em um altar de uma igreja um desafeto e rival ao trono chamado John Comyn, o tio dele que tentou intervir para salvar seu sobrinho foi morto pelo cunhado de Bruce, Robert Seton. Escrevendo 69 anos depois do incidente, o unico cronista da epoca e primeiro biografo da vida de Bruce John Barbour fala de diversas razões que poderiam acarretar tal ato, uma seria a traição de um pacto que supostamente ambos Bruce e Comyn teriam feito contra os Ingleses que Comyn teria quebrado ( Ao fazer um acordo com os ingleses ), poderia ter sido uma reação temperamental de Bruce contra o seu desafeto, ou existe até a possibilidade que a principal razão pelo menos é de que ele foi morto em um assassinato ritualistico de forma premeditada, essa hipotese ganha força quando se fica sabendo que ele foi ao encontro de bruce na Igreja acompanhado de uma comitiva de soldados que nada fizeram quando viram Bruce atacando seu suposto chefe, na verdade Comyn tomaria uma facada e ainda continuaria vivo, então Bruce saberia disso, voltaria a Igreja, e esfaquearia ele no altar dela terminando o que havia começado, sem reação nenhuma dessa comitiva. O Papa reagiria a esse ato excomungando Bruce da Igreja, lideranças do Clérigo Escocês como o Bispo Lamberton que era aliado de Bruce no entanto não criticou o ato e ao que tudo indica apoiaram ele. Outra razão obvia para cometer esse assassinato seria porque ele ficaria sem rivais fortes na briga pelo trono Escocês, seis semanas após o assassinato ele seria corado como rei da Escócia, ele passaria por 2 simbolicas coroações, se tem pouca informação da primeira que pareceu ser uma cerimônia mais convencional com a presença do Bispo Lamberton e outros cléricos notaveis do pais, a segunda coroação teria sido feita de acordo com a tradição celta. No passado historiadores observaram a campanha de Bruce buscando independência da escócia como uma iniciativa somente politica, porém depois veio a tona aspectos culturais e etnicos que ele também almejava impor, baseados na cultura céltica, seu objetivo final seria a restauração do império celta. Inglaterra e Roma reagiriam rapidamente no entanto a coroação de Bruce, a Inglaterra via um reino celta escocês independente como uma ameaça, Roma via nesse reino uma ameaça ainda maior, a criação de uma igreja celta herege, existia ainda a possibilidade do povo celta voltar a suas origens religiosas, pagãs e macabras, quando sob orientação dos sacerdotes Druidas, eles realizavam sacrificios humanos e rituais sexuais em feriados pagãos ( A igreja devia se preocupar com isso mais por perda de poder na região do que qualquer outra coisa, a Igreja Catolica como se bem sabe cometeu muitas atrocidades nesse periodo ). Com grande apoio da Nobreza escocesa, incluindo familias proeminentes como os Frasers, Montgomeries, Hays, Campbells, Lindsays e Setons. Robert se estabelece como rei e ignora a excomungação da Igreja. O Rei Edward da Inglaterra atacaria em 1306 impondo uma derrota esmagadora ao reino recém formado, matando muitos nobres, incluindo mulheres da nobreza que costumavam ter status de profetizas, sacerdotisas, receptaculos e canais para linhagens reais. Bruce foi forçado a se refugiar, e reapareceu somente quando havia conseguido apoio de nobres Irlandeses no seu esforço de guerra. Em 1309 Bruce é reconhecido como rei de toda escócia por toda a europa exceto o Rei Edward II da Inglaterra, sucessor e filho do finado rei Edward que queria como seu pai reanexar a Escócia como parte do Império Inglês, e a Igreja Católica que havia lhe excomungado. Em 1310 a guerra continuava a resistência escosesa lutava se utilizando da tatica de atacar com arqueiros e com cavalos leves, correndo em seguida para evitar confronto direto com as forças inglesas que eram superiores. ( Essa tática antigamente era empregada pelos Sarracenos na terra Santa também, e existe indicios de um contato dos Templários com a Ordem Islâmica dos Assassinos fundada por Hassan ibn Sabbah, eu falei disso em uma das primeiras partes das matérias sobre a Dinastia Merovíngia, especialmente uma que falava mais detalhadamente dos templários ) Os escoceses a partir desse ano passaram a tornar sua resistência cada vez mais dificil de lidar, demonstraram maior habilidade em questões militares, e uma disciplina mais rigorosa, além disso alguém por meio da Irlanda estava lhes fornecendo armas, materiais e equipamentos por meio de embarcações, isso deixou o rei Edward muito irritado, e ele ordenou a pena mais alta para quem fosse pego envolvido nesse contrabando para favorecer o esforço de guerra escocês. ( Possivelmente há dedo templário tanto na melhora da qualidade do exército escocês que possivelmente estava sendo treinado por eles que eram conhecidos como a força militar mais capacitada da europa até sua ordem cessar de existir na maior parte da europa, como no suprimento de armas, material e equipamentos para o esforço de guerra escocês ). A batalha que definiria o conflito conhecida como batalha de Bannockburn teria seu apice supostamente no dia 24 de Junho de 1314, que era um dia significativo para os Templários, o dia de são joão ( Data que alias coincide com o feriado pagão Druida do Litha que ocorre somente 2 dias antes disso ), os Escoceses venceriam com um ataque surpresa de reforços inesperados ( ao menos pelos ingleses ), historiadores costumam cogitar que esse reforço surpresa seriam civis sem experiência em batalha, mais os autores desse livro acreditam que se tratava de templários, pois o ataque desses reforços teria de acordo com os relatos da causado grande temor nas tropas inglesas, eles creem que nos registros historicos essa ajuda templária não foi mencionada pelos escoceses por causa do interesse de Bruce em reatar relações com o Vaticano, para obter seu apoio , refugiar templários escomungados não ajudaria sua causa, já para os ingleses era vergonhoso demais falar dessa derrota em batalha, uma familia aliada importante de Bruce era a familia Macdonald, que eu não sei se é relacionada a uma familia de mesmo nome da atualidade que é uma das familias mais poderosas dentre as que não são incluidas nas 13 linhagens principais dos Illuminatis. Com o fim da guerra, a Escócia ficaria independente da Inglaterra por 289 anos, sendo reanexada de forma pacifica posteriormente a isso. Depois da vitória, R. Bruce não deixa descendentes o que lhe força a designar como sucessor seu irmão Edward Bruce que pouco tempo depois viajaria para Irlanda e seria eleito rei desse pais, sua intenção possivelmente seria reunir escocia e Irlanda em uma tentativa de criar um reino Celta, porém ele morre antes de poder realizar isso, dessa forma R. volta ao poder e foi decidido que seu trono seria passado a seu neto que também se chamava Robert que era filho de Marjorie Bruce com Walter the Stewart. R. Bruce seria reconhecido posteriormente em um documento de 1320 conhecido como "Declaração de Arbroath" assinado por diversos nobres de familias como Seton, Sinclair ( que são descendentes Merovingios ) e Graham como um libertador desse povo, que era comparavel ao profeta biblico Josué, e aos Macabeus que libertaram os Judeus do Império Selêucida. É muito interessante que o documento cite que os escoceses são oriundos do antigo reino da Citia, o povo Cita é um povo ariano ( esse povo não tem nada haver com o conceito maluco do Hitler de raça Ariana que derivou de ensinamentos Teosóficos ) que vivia na Asia Central e em uma região que seria hoje em dia conhecida como o pais da Russia, esse povo nômade era conhecido na antiguidade como os descendentes dos personagens biblicos Gogue e Magogue ( Os 2 são conhecidos por terem seus nomes associados a profecia de Ezequiel 38, que fala da invasão final do anticristo a terra de Israel, me parece que da região aonde os descendentes desses 2 costumavam viver é de onde provavelmente se originaria esse ataque final contra a nação de Israel na tribulação ), de acordo com o documento eles teriam se convertido graças a Santo André. O documento também proclama a independência da Escócia e torna mais sofisticada a relação entre o Rei e seu povo, de acordo com odocumento Bruce seria o rei de direito somente enquanto cumprisse suas obrigações como tal ( uma enfase é dada em manter a escocia independente da Inglaterra ), esse era um conceito moderno para uma epoca aonde reis supostamente seriam escolhidos por Deus e não podiam por isso ser questionados em suas decisões. Em 1322 Edward II voltaria a atacar a Escócia sem sucesso, depois disso seria estabelecida uma trégua de 13 anos ( Que duraria 4 ), Edward II buscava prejudicar bispos nacionalistas poderosos da igreja escocesa também, um deles inclusive era possivelmente um descendente da dinastia merovingia, William Sinclair de Dunkeld. Para conseguir que bispos poderosos nascidos nesse pais não recebessem a benção oficial de Papas, eles muitas vezes importunou algum deles, angariando para sua causa a simpatia do papa João XXII. Bruce que havia reatado relações com a Igreja ficou do lado dos seus Bispos e em 1318 foi excomungado de novo, os Bispos de St. Andrews, Dunkeld, Aberdeen e Moray desobedeceriam um chamado da Igreja para dar explicações ao Papa e também seriam igualmente excomungados. Em 1324 no entanto R. Bruce finalmente seria reconhecido pelo Papa como Rei da Escócia. Em 1329 R. Bruce morre e seu filho Robert II que seria conhecido como o primeiro membro da Dinastia Stuart ( Dinastia intima do Priorado e de descendentes da Dinastia Merovíngia, alias um possivel descendente dos Stuarts chamado Charles Radclyffe foi supostamente um grão mestre dessa ordem e também foi muito influente na criação do Rito Escocês da Maçonaria ), que colocaria posteriormente membros no trono inglês , lhe sucede no poder. Antes da sua morte Robert faria o pedido bizarro de ter seu coração guardado em uma Urna ( O que lembra bastante o que era feito com o cadaver de faraós que tinham seus orgãos internos guardados em urnas se lembro bem, antes do resto do corpo ser mumificado ), para depois ser levado para Jerusálem, aonde seria enterrado na Igreja do Sagrado Sepulcro. Em 1330 respeitando esse pedido os cavaleiros Sir William Sinclair , Sir James Douglas, Sir William Keith e ao menos mais 2 cavaleiros embarcaram para a Terra Santa com Douglas carregando o coração de R. Bruce em uma urna de prata, que estava amarrada em seu pescoço, antes eles deram uma parada na espanha aonde se encontraram com o rei Alfonso XI de Castille e Léon, lhe acompanhando em sua guerra contra os Mouros ( expressão relacionados aos Arabes ) que residiam em Granada na Espanha. Supostamente em 1330 esses cavaleiros escoceses estavam na vanguarda do exército desse rei em uma batalha e foram cercados pelo inimigo, um registro histórico do século 14 diz que perante essa situação Douglas arremessa a urna com o coração de R. Bruce no inimigo e cita uma estranha poesia, citando o que parece ser uma referência ao "Coração valente" do rei ( Sim, isso me lembrou o filme, na verdade William Wallace foi um cavaleiro importante de R. Bruce de acordo com os registros históricos, que foi morto brutalmente pelos ingleses, de forma muito mais brutal alias do que da forma em que ele é morto no filme de Mel Gibson que tenta dar um tom muito mais nobre a luta dos escoceses, que me parece ter sido uma luta por poder desse nobre escocês ), os cavaleiros todos viriam a morrer, exceto Sir William Keith que não foi a batalha por ter quebrado o braço anteriormente a essa batalha e supostamente foi ao campo de batalha aonde achou a urna intacta ( O que definitivamente deve ser mentira, talvez tenham incluido isso no relato para tentar passar um ar de santo a figura do finado Rei Escocês, e pode muito bem haver alguma alegoria simbolica nessa história que tenha um significado secreto, melhor compreendido em circulos ocultistas ) que foi trazida de volta a Escócia e enterrada por lá. No século 19 o tumulo de R. Bruce foi aberto e de acordo com tradições populares os ossos da sua perna estavam cruzando seu esqueleto, ficando logo abaixo do seu crânio, de acordo com os autores desse livro isso é uma referência maçônica, e eu pensei na hora na ordem da caveira e ossos quando li sobre essa estranha forma que alguém supostamente teria organizado seus ossos após sua morte se essas tradições forem verdadeiras, é interessante mencionar que muitos ritos maçônicos desde muito tempo se consideram um tipo de continuação dessa da ordem dos templários ( O rito escocês chegou a ser mencionado dessa forma em suas origens ) e hoje existe diversas ordens neo templárias que clamam terem um tipo de descendência dessa ordem também. Se sabe ao menos de um importante membro da ordem chamado Hughes de Payen e um outro membro que visitaram a região para estreitar relações na inglaterra e Escocia com os Templários, nos primeiros anos em que a ordem foi oficialmente fundada, nobres Ingleses em seguida a isso doaram terras para sedes da Ordem no país, existia representantes da ordem na Escócia e Irlanda também, nesse tempo a Ordem tinha uma relação intima com a monarquia Inglesa, a estava envolvida em assuntos internos de diversas nações da europa, usufruia também de muitas regalias e poder dentro dessas nações, na inglaterra por exemplo eles eram isentos de impostos, o grão mestre regional tinha um cargo dentro do parlamento inglês, e eles possuiam até tribunais pessoais em sedes no pais ( e eles tinham dezenas dessas no minimo ) aonde julgavam crimes locais, eles também lucravam muito com a exportação de lã produzida pela ordem. Na Irlanda os Templários também possuiam muitas sedes e patrimônios e na Escocia havia ao menos 2 sedes conhecidas e provavelmente de acordo com os autores do livro havia mais sedes e patrimônios no pais do que isso que não são muito conhecidos hoje em dia, devido a situação de tumulto no pais e talvez em uma decisão de ocultar o poder da ordem na região para um objetivo especifico, possivelmente na suposta fuga deles para a escocia depois da dissolução da ordem, informação e dados a respeito disso poderiam ser ocultados para os Templários poderem se refugiar com mais segurança no pais. Além das 2 sedes mais conhecidas devido a uma confissão de um templário chamado William de Middleton ( Uma seria proxima de Aberdeen e a outra proxima de Edinburg ), existe registros históricos de propriedades templárias em Berwick que na epoca era parte da escócia, e em Liston proximo a Falkirk, na verdade além disso existe segundo os autores do livro evidência de propriedades templárias em mais 10 lugares no pais, apesar de ser dificil de estabelecer hoje a natureza e qual era o uso delas na epoca.
Os templários também foram precursores em muitos sentidos nas atividades mercantis e nos consórcios, antes dos Italianos ficarem conhecidos por causa delas, além de terem sido precursores das atividade bancárias antes de Judeus que se envolveram nesse negócio ficarem conhecidos por seu sucesso na atividade bancária, os templários montaram o primeiro sistema bancário complexo conhecido no mundo do qual derivou muitas das praticas bancárias contemporâneas, eles também emprestavam dinheiro a juros altissimos, mesmo usura sendo uma pratica proibida pela igreja. Se sabe bem da divida que o rei Felipe IV da França tinha com eles, o que lhe levou a conspirar para colocar um papa controlado por ele no poder para derrubar a ordem, mais outros monarcas, como alguns da coroa inglesa também deviam muito dinheiro a essa ordem, a ponto de eles terem se tornado muito influentes nas decisões econômicas do pais, se tornando também um dos tesoureiros do reino, eles também são precursores na atividade de estabelecimento de fundos fiduciarios, tão comum entre familias oligarcas Illuminatis como os Rockefellers atualmente. Na Inglaterra, como em portugal, espanha e alemanha a perseguição a ordem não foi tão rigorosa, o Rei Edward II do pais que era parente de Felipe não levou as ordens a sério porque achava que as acusações feitas por ele duvidosas porque duvidava até de sua palavra como ele veio a declarar em uma carta que enviou aos reis de Portugal, Aragon, Castile e Sicilia ( provavelmente agiu assim por causa da ligação que tinha com os templários Ingleses que eram muito influentes em seu reino ). No entanto 10 dias depois chegou uma ordem papal que lhe forçou a agir, ainda assim somente 3 semanas ele envia cartas a oficiais do reino pedindo para eles pegaram alguns homens de confiança para colocar os templários em custódia, no entanto eles não ficavam em cadeias, mais em torres e castelos do pais, o grão mestre inglês da Ordem William de la More por exemplo foi preso em um castelo com possessões pessoais que lhe garantiam seu conforto, 2 meses depois ele seria liberado, somente meses depois depois de pressão renovada ele volta a ser preso, sendo então submetido a uma disciplina mais rigorosa. A maneira com a qual Edward II ligou com a ordem papal deu oportunidade para muitos templários Ingleses se refugiar em outras ordens, se esconderem ou de deixarem o pais. Em Setembro de 1309 logo apos a segunda prisão do Grão Mestre Inglês dos Templários que me parece que foi usado como bode expiatório para justificar que Edward estava seguindo a risca as ordens da Igreja uma vez que a pressão sob ele aumentou, chega os inquisidores da igreja no pais, somente após isso Edward II envia uma carta ordenando que os templários na Escócia e Irlanda que ainda não tivessem sido presos fossem agora colocados em custódia, fica bem evidente que ele tentava proteger ao maximo que podia membros da ordem, ao qual a coroa Inglesa inclusive devia muito dinheiro, na Inglaterra por exemplo Edward somente permitiu uma especie limitada de tortura para se obter confissão daqueles templários que estavam sendo interrogados e já haviam se recusado a cooperar com as autoridades da Igreja, o metodo de tortura limitado ( um tipo de tortura mais branda do que a que eles realizaram nos templários franceses por exemplo ) não foi capaz de obter confissões dos disciplinados e bem treinados membros da ordem, eles não poderiam condenar eles dessa forma eu assumo. 2 anos após esses incidentes, fingindo um interesse legitimo na prisão deles, ele mandou mais cartas a xerifes locais do pais pedindo para prender ex templários que agora viviam como civis no pais, o que não foi muito levado em considerado por seus subordinados ( talvez até por ordem dele, as cartas podiam muito bem ser uma forma de fingir a igreja que o rei Felipe da França controlava na epoca que ele estava agindo contra os templários de seu pais ), o Papa na epoca que era um papa marionete do Rei Felipe reclamou ao bispo de Canterbury e outros prelados influentes que por meio de casamento muitos templários se integraram a sociedade inglesa, o que so podia ser feito com cooperação de autoridades do país. Somente em 1311 a Igreja tem algum sucesso na sua inquisição na inglaterra ao capturar um templário que cooperou com eles ( já que não era permitido eles se utilizarem de tortura severa para obter confissões devido a um veto do Rei Inglês ) chamado Stephen de Stapelbrugge, ele confessou para diversas das acusações feitas a ordem, como a de cuspir na cruz e negar a Jesus, e disse que essas praticas dentro da ordem se originaram na região de Agen na França, essa região na França coincidemente foi uma região aonde a Heresia Cátara que criou uma forma pagã de pseudo cristianismo que vinha crescendo rapidamente na região floresceu grandemente, de acordo com os autores do livro existe evidências fortes de que os Templários foram influenciados pela doutrina dos Cataros, inclusive ajudando muitos deles a fugir da Inquisição que ocorreu em Languedoc na França, Bertrand de Blanchefort que é considerado o grão mestre mais importante da história da ordem, era descendente da Dinastia Merovingio e vinha de uma familia praticante dessa religião, na verdade essa Dinastia estava por trás ao que tudo indica tanto dessa heresia religiosa como também dos Templários e do Priorado, outro membro importante dos Templários ligados a religião Catara foi Roncelin de Fos que foi mestre de sedes da ordem tanto na França como na Inglaterra. Por sinal Um preceptor da provincia de Aquitaine e Poitou na frança chamado Geofrey de Gonneville testemunhou que soube por pessoas que ele não revelou quem eram que inovações depravadas nos estatutos da ordem foram introduzidas na inglaterra por um homem chamado Roncelin que havia sido mestre do templo, possivelmente ele se referia ao mesmo Roncelin de Fos que foi grão mestre em sedes na França e Inglaterra. Depois da confissão de Stapelbrugge, mais 2 templários Ingleses viriam a confessar pouco tempo depois, eles eram Thomas de Thoroldeby e John de Stoke. Thomas disse que Brian de Jay que foi um mestre antigo da ordem afirmou a ele que Cristo não era Deus, mais que era um mero homem. o testemunho de John de Stoke foi significativo porque ele era tesoureiro da ordem no pais, esse era o cargo não militar mais alto dela, ele era um depositário no templo de Londres, e seria provavelmente bem conhecido por membros da Coroa Inglesa, incluindo o rei vigente, ele a principio negou as acusações, vindo depois a mudar sua historia ( talvez por meio de um acordo, pois na inglaterra os templários não eram submetidos a torturas  severas, por isso demorou tanto a vir confissões de lá ), ele contou de um incidente aonde viu o grão mestre da ordem Jacques de Molay declarar que Jesus era um filho de uma mulher, que foi morto porque disse que era o filho de Deus ( Como se tivesse sido uma punição justificada por declarar isso, os Cataros também diminuiam se lembro bem a importância figura de Jesus ), Stoke ainda foi além e disse que foi instruido a negar Jesus, ele também revelou que não acreditava na crucificação mais somente no Deus criador do céu e da terra ( entendo que nao acreditava no que ela representa na doutrina cristã, o sacrificio de Messias e filho de Deus que redime os pecados do mundo e salva os servos de Deus que lhe aceitarem como salvador pessoal e buscarem comunhão com ele, seguindo seus ensinamentos ). Essa crença dele não era muito similar em si a da Catara que considerar o Deus criador do céu e da terra mal, se assemelha mais com a crença do Judaismo Ortodoxo, ou crenças do Islã, que acredita em uma versão diferente de Jesus que não tem base historica, que nunca foi crucificada e que ensinou a Sharia ( Lei Sagrada Islâmica ), de fato existe indicios de os templários absorveram muitos conceitos Islâmicos e Judaicos ortodoxos na sua estadia na terra santa, porém considerando as outras crenças e praticas que foi descoberto em que eles estavam envolvidos ( Não somente por meio de confissões, na epoca outros tipos de evidências de ao menos algumas praticas como a macabra adoração de cabeça de mortos que teria supostamente algum tipo de poder mistico foram achadas por meio de investigações, e antes dessa condenação que foi feita por um papa marionete de Felipe um papa favoravel aos templários porque eles enriqueciam a igreja falou contra o envolvimento deles com necromancia que é uma forma de pratica magica aonde você se comunica supostamente com os mortos ), muito provavelmente no seu circulo interior eles estavam envolvidos em praticas ocultistas pesadas na verdade, nesse meio a figura de Jesus promovida no Cristianismo também é odiada, e na verdade o Judaismo Ortodoxo em si foi bastante contaminado com crenças heréticas do Talmude que ensina doutrinas racistas aos Judeus, Islã também apesar de ter sido disfarçado de religião abraãmica em si se origina a adoração de um Deus Pagão Lunar Arabe que é a versão Arabe do Deus Cananeu da Colheita e Fertilidade, Baal. Explorando as confissões desses 3 templários que colocava possivelmente outros Templários em posição pior negando as acusações, diversos outros templários resolveram confessar, provavelmente depois de um acordo ter sido proposto, eles confessavam crimes especificos repudiando a pratica que cometeram, ou admitindo a uma culpabilidade por fazer parte de algum ato herético em grupo, aceitando receber um castigo por isso, por terem cooperado eles foram tratado de uma forma muito mais branda, diferente dos templários franceses que confessaram a crimes parecidos sob torturas brutais, sendo queimados vivos em seguida. A Inglaterra aonde teve muita dessas confissões possuia muitos templários veteranos ou doentes, era utilizada quase como um local para eles passarem os ultimos anos da ordem, sem exigências como as das sedes de outros paises e no tempo em que os julgamentos começaram muitos deles estavam muito velhos, o que tornou até conveniente a eles confessar os crimes, pois já sabiam que lhe restava pouco tempo de vida e eles fechavam acordos aonde pagavam penas brandas, ao menos muito mais brandas do que templários na França pagaram. Os templários Ingleses mais jovens em sua maior parte não foram presos simplesmente porque tiveram muito tempo para tomar ações para evitar isso, por causa da pouca consideração inicial que o rei Edward II deu as ordens Papais em relação a prisão de Templários, os mais velhos se tivessem uma condição fisica melhor também poderiam fazer o mesmo. Na Escócia e Irlanda esse história se repetiu, na Irlanda por exemplo apreensões de templários começaram somente quase 4 meses depois delas terem começado na França, 1/3 dos templários da região foram presos e levados a Dublin, não houve execuções, tortura ao que se sabe. O Mestre da ordem do pais foi libertado por fiança e se acredita que o mesmo tratamento foi dado a seus subordinados, não se existe registro de nenhuma pena que algum templário tivesse que cumprir, por causa do longo periodo entre a ordem para prender templários, e o começo do processo no país, templários irlandeses tiveram tempo para fazer provisões antes de fugir, as propriedades templárias que foram tomadas e inspecionadas não possuiam nenhuma arma por exemplo, o que é incomum para uma ordem de cunho militar, somente na principal base dos templários no país algumas poucas armas foram achadas. 2 anos após as primeiras prisões na frança, Edward II ordena as prisões dos templários escoceses, somente 2 deles foram presos, um deles era o grão mestre local Walter de Clifton. No mesmo ano de 1309 no entanto Bruce controlava a maior parte do país e as ordens de Edward já não tinham poder dentro dele, Bruce havia sido excomungado e não tinha nenhum bom motivo para obedecer a ordens papais, quem conduziu o julgamento dos templários na escócia foi o Bispo Lamberton de St. Andrews que se aliou a Bruce, os 2 templários que foram presos no país ao que tudo indica foram soltos, os 2 templários presos testemunhariam sobre templários fugindo por meio de navegações para outros paises, mais é bem possivel até por evidências encontradas no país e pelas circustâncias históricas que muitos desses templários da escócia como da Irlanda e até Inglaterra de onde muitos foram forçados a fugir, no fim tenham se juntado ao esforço de guerra de Bruce contra os Ingleses em troca do refugio que a Escócia proporcionava a eles, existe também a possibilidade de que fugitivos de outras regiões da europa tenham se juntado a Bruce, na frança por exemplo, há indicações que muitos templários foram avisados de antemão e puderam fugir da primeira apreensão do Rei Felipe no país, Demolay que era o grão mestre da ordem parece ter aceitado sua prisão com a esperança de restaurar a ordem, defendendo ela das acusações que seriam feitas contra elas, somente 5 anos depois de sua prisão a ordem seria dissolvida e somente depois de 7 anos ele seria executado, uma indicação clara de que os Templários tinham uma certa noção do que estava por vir é que o tesouro da ordem na França havia sumido quando as autoridades Francesas chegaram para confiscar ele, na verdade o mesmo ocorreu com muitos altos dignatarios franceses da ordem que haviam fugido por meio de navegações, que era uma area em que os templários eram especialmente excepcionais na epoca, possuiam muitos navios que podiam ser usados para fins comerciais, de viagem ou até para guerras. Se estima que a ordem tivesse algo em torno de 3200 homens no pais ( Hoje em dia isso seria considerado um número pequeno, mais proporcionalmente a população mundial da epoca esse era um número alto para aquele tempo ), 1280 deles ao menos sendo soldados, os registros de prisão de templários somente falam de 620 homens presos, e não se sabe quanto deles eram soldados e quantos soldados da ordem no país conseguiram fugir, alguns se refugiando em esconderijos na frança ( Existe o registro de um lugar desse tipo em um local no pais chamado Lyons ) e outros possivelmente fugindo para outros locais da europa como Portugal, Alemanha e Espanha eram bem mais receptivos a ordem, os templários de lá muitas vezes simplesmente adentraram a outras ordens, ou criaram ordens baseadas na sua antiga ordem que foi dissolvida, existia portanto algumas opções para onde eles poderiam fugir no continente europeu, se sabe de um Templário francês chamado Imbert Blanke que fugiu para a Inglaterra e aconselhou outros templários a como se portarem diante da situação, ele foi preso, mais como se sabe templários na Inglaterra sofreram um tratamento muito mais brando do que na França, de qualquer forma o local mais propicio para fuga por ser um país aonde o rei havia sido excomungado, sendo assim um país aonde as ordens papais não tinham poder algum e aonde os Templários não teriam sua ordem dissolvida e aonde o rei precisava de ajuda militar que era a especialidade dos templários era na Escócia, alguns historiadores cogitam que os templários se refugiaram no mundo muçulmano, mais esses fariam muito propaganda em prol de promover sua religião em cima do fato de muitos Templários aceitando se converter ao Islã, o que de fato fizeram com os pouquissimos casos conhecidos disso, além disso na epoca da fuga deles a ordem ainda tentava se defender das acusações perpetradas a ela para não ser dissolvida e ter muitos refugiados no mundo islâmico acabaria com qualquer chance de se obter isso, o processo de dissolução dela so começou 5 anos apos anos de julgamentos e negociações, historiadores também sugerem a escandinavia, mais ela não trazia as vantagens proporcionadas da Escócia, além disso era uma area muito pouco habitada aonde não seria tão facil passar desapercebido. O refugio dos Templários na Escócia, chegou a ser citado por alguns historiadores do século 19, os autores do livro citam um que afirmam que os Templários se refugiaram na Escócia, Irlanda e no atual pais de Gales, citam outro que sugere como possivel que eles tenham se refugiado dentro do exército do Rei Bruce, citam também um historiador moderno que acredita na mesma possibilidade e escritores maçons que falam do que lhes foi ensinado sobre o assunto, um deles falando exatamente dos templários terem buscado refugio no exército de R. Bruce, isso é interessante considerando que os criadores do Rito Escocês consideravam esse Rito Maçônico um tipo de continuação dessa ordem de cavaleiros como já abordei em partes anteriores da matéria, na verdade o Rito de York também faz muitas menções a ordem de cavaleiros. Uma das primeiras se não a primeira associação entre maçonaria e Templários feita por um maçom possivelmente foi a de um maçom alemão do século 18 chamado Barão Karl Von Hund, criador do rito maçônico da estrita observância, que ele considerava uma restauração da ordem do Templo. De acordo com esse rito, Pierre D'Aumont que foi o preceptor da ordem em Auvergne na França, junto a sete cavaleiros e mais 2 preceptores, foram embora da frança em 1310, escapando para a Irlanda e 2 anos depois chegaram na Escócia, especificamente na Ilha de Mull aonde se juntaria com outros refugiados templários que eram liderados por um preceptor chamado George Harris, uma vez lá Pierre e George assinariam uma resolução visando perpetuar a Ordem mesmo após sua dissolução em boa parte da europa. O Barão Karl Von Hund fez uma lista de grão mestres templários em que está escrito que Pierre D'Aumont sucedeu Jacques Demolay depois desse ter sido queimado vivo, o que implicaria que supostamente a ordem continuou suas atividades secretamente depois de sua dissolução oficial, não sei de evidências que comprovem essa possibilidade, mais de fato tem muitas ordens maçônicas e neo templárias que falam de se originar da ordem do templo. De qualquer forma se há alguma verdade na historia do Barão ( assumindo que a historia seja literal e não uma alegoria que esconda algo, o que ordens ocultistas adoram fazer para esconder conhecimento do publico ), alguns detalhes pelo menos não batem, o preceptor na epoca em Auvergne era um homem chamado Imbert Blanke que foi preso em 1306 e a ilha de Mull na epoca era controlada por um dos maiores inimigos de R. Bruce na região que era aliado do Rei da Inglaterra, esse não seria um lugar propicio para refugiados templários como outras regiões da Escócia, existia no entanto 2 locais chamados Mull de Oa e Mull de Kyntire no Pais que diferente dessa ilha eram locais propicios para se refugiar, pertencentes a aliados de Bruce. O Barão afirma ter ouvido essa historia de informantes escoceses que podem ter se equivocado em alguns pontos especificos, apesar de ter talvez um fundo de verdade na historia que lhe foi passada. Em 1804 outra suposta lenda conhecida sobre os Templários surgiria, primeiramente na França, durante o regime de Napoleão. Um homem chamado Bernard-Raymond-Fabrépalaprat produziu uma escritura supostamente datada de 1324, 10 anos após a morte de Demolay, o ultimo mestre conhecido da ordem do templo, de acordo com a escritura, antes de morrer Demolay deixa instruções visando a perpetuação da ordem, e escolhe como sucessor dele um cristão palestino chamado John Mark Larmenius, usando essa escritura como base, foi criada uma ordem chamada de "Antiga e Soberana Ordem do Templo de Jerusálem". Que até o lançamento desse livro que foi lançado a alguns anos atrás, ainda existia oficialmente, de acordo com supostos comentários de membros da ordem, a tal escritura conhecida publicamente em 1804 já era conhecida por algumas pessoas e circulava pela europa um século antes praticamente, curiosamente uma mensagem da escritura critica os templários escoceses que teriam desertado a ordem, como se os templários refugiados da escócia tivessem se separado da ordem dos templários ( fundando de acordo com o Barão Hund outra ramificação templária da qual sua ordem maçônica descendia supostamente ) que de acordo com a escritura havia continuado. Na escócia alias existe indicios de que o país ao menos no tempo de R. Bruce seria o unico local aonde antigas propriedades templárias não foram repassadas a Ordem dos Cavaleiros de Malta ( Talvez porque ainda eram ocupadas por templários mesmo que oficialmente não houvesse registro disso para proteger refugiados da ordem ? ), o que ocorreu em toda europa, é até dificil achar documentos oficiais citando tais propriedades, mesmo atualmente se sabendo de propriedades que eram dos templários no país, existe até negociações não registradas nos arquivos da ordem de Malta como a venda de um membro dessa ordem de um antigo território templário, nessa região em si os cavaleiros de malta tiveram dificuldades maiores de obter as terras que pertenciam aos templários mesmo no século 14, em 1338 eles passam a adquirir terras templárias, mais estranhamente não utilizam as propriedades, e não assimilam elas para sua ordem, simplesmente somente detendo tais propriedades  , que de acordo com seus registros eram do número de 519 locais no país, os autores do livro quem que os templários escoceses na verdade foram integrados a própria ordem de malta posteriormente que é conhecida como ordem dos cavaleiros hospitalares de são joão também, e veem as referências da epoca a uma ordem chamada de "Ordem dos Cavaleiros de São João e do Templo" como possivel evidência disso, devido a essa situação estranha em relação as terras templárias escocesas que não foram assimiladas para uso dos cavaleiros de malta, os autores do livro acreditam que pode ter havido um acordo antecipando a volta dos templários aonde eles guardariam a terra para eles por algo em troca, ou então os templários do pais trabalhavam e administravam as terras para eles, mais é dificil saber devido a escassez de documentos a respeito o que realmente ocorreu, um escrito citado no livro falou que o século 14 foi o periodo histórico mais obscuro em relação a ordens militares nesse pais, muitas perguntas até hoje não tem resposta, em 1346 Alexander de Seton que foi um mestre da ordem de malta presidiu em uma sseção da ordem em um antigo preceptório templário, apesar que ele em si continuava a ser administrado separadamente da ordem de malta, um status em comum com outras propriedades templárias na escócia, 2 escrituras a respeito dessa ocorrência sobreviveram aos dias atuais e segundo os autores do livro elas indicam que 34 anos depois da supressão oficial da ordem, ainda havia cortes da ordem do templo ocorrendo nesse local, eles também falam de evidência desse tipo de corte 2 séculos após isso. Na Escócia alias, uma familia nobre que era envolvida com Bruce, com os Templários e com a Dinastia Merovíngia, foi a familia Seton, um membro conhecido foi Christopher Seton que era o cunhado de Bruce que matou o tio de John Comyn quando esse tentou impedir que seu sobrinho fosse morto por Bruce, ambos Bruce e Comyn eram nobres e candidatos sérios a coroa, e nutriam antipatia um pelo o outro, Seton havia acompanhado Bruce, e matou o tio do concorrente do seu cunhado para impedir que ele ajudasse seu sobrinho, alias eu já falei desse assunto com mais detalhes no começo dessa matéria, Christopher esteve presente na coroação de Bruce em 1306 e morreu junto com ele na guerra contra os Ingleses, um irmão dele sofreria o mesmo destino. Seu filho chamado Alexandre junto com representantes de outras familias nobres como os Sinclairs que descendem dos Merovíngios assinaram a declaração de Arbroath da qual já falei nessa matéria também, outro membro conhecido da familia chamado George escreveu uma crônica a respeito dela, outro chamado David Seton era conhecido como uma liderança templária na Escócia, o detalhe curioso é que um poema do século 16 citado nessa livro dá a entender que os templários até essa epoca continuavam suas atividades nesse país, David Seton é uma figura misteriosa da qual pouco se sabe, uma das unicas evidências conhecidas sobre sua existência é esse poema, ele é citado também na obra de George Seton aonde ele é mencionado como neto de um lorde do século 16 que tinha o mesmo nome do autor dessa crônica que foi feita no fim do século 19. Esse Lorde George tinha relações intimas com membros da dinastia merovíngia, sua segunda esposa havia vindo junto com Marie de Guise da nobre familia merovíngia para esse país, Marie era a esposa do rei James V da Escócia, e esse casamento colocou os Setons como uma dinastia muito próxima dessa coroa escocesa. Outro texto que cita ele são escritos de um historiador do século 19 chamado Whitworth Porter, que tinha acesso a arquivos da ordem dos cavaleiros de malta, aonde ele é citado como ultimo chefe dos templários da escócia, informação curiosa considerando que ele é um homem do século 16, e supostamente 2 séculos antes a ordem seria dissolvida, a suposta data da sua morte varia em relação a cronica e o que esse historiador cita que é uma data de 10 anos depois da dada pela cronica ( de acordo com o historiador ele morre em 1591 ), mais continua sendo algo proximo do fim do século.


Imagem da arvore genealógica de Robert Bruce, antigo rei escocês. Apesar de no filme Coração Valente ele ser retratado como um nobre patriota, sua luta teve muito mais haver com luta por poder e para criar um império celta do que com um ideal nobre de libertar seu povo. Desse homem que ao que tudo indica refugiou templários no seu país que lutaram ao lado dele na guerra contra os ingleses, se originou a Dinastia Stuart que teve reis na Inglaterra e era intima de Dinastias que descendiam dos Merovíngios, Charles Radclyffe que é uma figura fundamental na criação do rito escocês da maçonaria, que também é citado como um dos supostos antigos grão mestres do Priorado de Sião, era membro dessa dinastia derivada de Robert Bruce.

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